Café: Mercado futuro termina a semana com desvalorização na Bolsa de Nova York
Notícias Agrícolas - O andamento da safra brasileira e o índice dólar pesaram sobre as negociações do café arábica na sessão desta sexta-feira (26). Na Bolsa de Nova York (Ice Futures US), os contratos futuros finalizaram o dia com quedas de 110 a 115 pontos. Já em Londres, as cotações do café conilon terminaram o pregão com ganhos.
O vencimento Julho/23 terminou com recuo de 110 pontos e está cotado em 181,60 cents/lbp, enquanto o contrato Setembro/23 finalizou com perda de 110 pontos e está precificado em 179,55 cents/lbp. No caso do Dezembro/23 encerrou com desvalorização de 115 pontos e cotado em 177,65 cents/lbp e Março/24 está cotado em 177,50 cents/lbp e teve uma perda de 115 pontos.
De acordo com as informações do Barchart, os preços futuros recuaram para a mínima de um mês e meio na Bolsa de Nova York. "O andamento da colheita no Brasil está pressionando as cotações do café arábica, uma vez que as condições de seca permitem o bom ritmo dos trabalhos de campo", informou o Barchart.
Outro fator que impactou as negociações para o arábica, foi o alta no valor do índice do dólar que registrou ganho de 2 meses e meio.
O site Barchart ainda reportou que os estoques de café arábica da ICE diminuíram constantemente nos últimos três meses e recuaram para a mínima de 5 a 4 meses nesta sexta-feira, na qual estão em 598.493 sacas.
Já em Londres, o contrato Julho/23 registrou avanço de US$ 21 por tonelada, negociado por US$ 2574. O Setembro/23 encerrou com ganho de US$ 20 por tonelada e valendo US$ 2528. O Novembro/23 também teve valorização de US$ 12 e cotado por US$ 2469 e o Janeiro/24 está precificado em US$ 2421 e teve incremento de US$ 6 por tonelada.
Segundo as informações da Barchart, os preços do café robusta subiram após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportar que os exportadores estão lutando para obter grãos do Vietnã, já que os produtores estão segurando na esperança de obter preços mais altos.
O USDA ainda projetou na última segunda-feira que a produção de café robusta da Indonésia em 2023/24 cairia 20% no comparativo anual e ficaria em 8,4 milhões de sacas depois que chuvas excessivas impediram a polinização.
No mercado interno, as cotações do café registraram desvalorizações nas principais praças produtoras acompanhadas pelo Notícias Agrícolas. https://l1nq.com/QghSx
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China busca maior consumo de café, oportunidade para mercado brasileiro
Revista Cafeicultura - No 9º Coffee Dinner & Summit, promovido pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) em São Paulo, o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), enfatizou o crescente interesse da China no consumo de café, abrindo oportunidades para o mercado brasileiro. Segundo o deputado, que visitou a China recentemente, o país asiático está disposto a receber mais café brasileiro.
Lupion observou que, diferentemente do que acontecia com a tradição do chá, atualmente é fácil encontrar cafeterias na China. Márcio Ferreira, presidente do Cecafé, também destacou o potencial de crescimento do mercado chinês e mencionou que as exportações do Brasil para a China aumentaram de 100 mil para 500 mil sacas de 60 kg de café por ano. Ele reforçou o compromisso do Cecafé em promover o café brasileiro globalmente, inclusive na China, e defendeu o uso de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para ampliar a divulgação do produto.
Durante o evento, Pedro Lupion abordou os desafios que o setor agropecuário enfrenta, desde questões ideológicas e políticas até aspectos econômicos. Ele mencionou importantes votações no Congresso relacionadas ao agronegócio, como o Projeto de Lei 490/07, que estabelece o marco temporal na demarcação de terras indígenas, e o novo marco legal dos defensivos agrícolas (PL 1459/2022), já aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado e aguardando votação no plenário.
O deputado também ressaltou a importância do debate sobre a Reforma Tributária e defendeu a necessidade de alíquotas diferenciadas, isenção tributária nas exportações e valorização do ato cooperativo para evitar a bi-tributação. Além disso, Lupion mencionou que os recursos para o Plano Safra 2023/24 serão apresentados em breve, destacando que a FPA e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estimam a necessidade de R$ 25 bilhões para equalizar taxas de juros, enquanto o Ministério da Agricultura sugere R$ 17 bilhões. Ele argumentou pela busca de um valor ao menos de R$ 20 bilhões. https://encr.pw/CnaPZ
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Café especial impulsiona lucratividade e exportação do Brasil
Canal Rural - Um dos principais fóruns globais do setor cafeeiro, o Coffee Dinner & Summit realizou nesta sexta-feira (26) em São Paulo, a sua 9ª edição. Promovido pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o evento reúne a cada dois anos cerca de mil pessoas para promover negócios e aproximar empresários, produtores e pessoas apaixonadas pelo grão.
Foram quase 10 horas de evento e seis painéis que abordaram os principais temas relevantes para o setor cafeeiro. Um deles mostrou como anda o consumo mundial, inclusive do café especial, que vem crescendo a cada ano. Hoje, esse tipo de bebida já representa 8 milhões de sacas da produção nacional, 7 milhões delas destinadas à exportação, garantindo ao produtor uma rentabilidade maior.
O diretor-executivo da Brazil Specialty Coffee Association (ABSA), Vinicius Estrela, afirma que o café especial necessita de um manejo muito delicado. O grau oferece maior rentabilidade, mas tem custo maior. "Há cafés sendo premiados em leilões internacionais alcançando valores de R$ 60 mil a saca", diz.
O Brasil deve produzir nesta safra 54 milhões de sacas de café, entre arábica e conilon, segundo os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se esse número se confirmar, será a maior produção da história em bienalidade negativa. Por um lado, o setor comemora; por outro, com o aumento da oferta, há um receio de que os preços sejam pressionados.
Por essa razão, é importante ampliar a exportação, que foi um dos temas do simpósio. O Brasil já exporta 90% da sua produção para 122 países. No ano passado, o país acumulou uma receita de US$ 9 bilhões. Mesmo assim, é preciso ampliar nosso mercado internacional, principalmente em momentos como esse, de aumento da oferta.
O presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, lembra que a China avançou bastante em volumes adquiridos no Brasil. "A gente entende que existe, principalmente por parte do consumidor jovem chinês, a tendência de buscar muito mais o café, trocando, como foi no Japão, a cultura do chá pela do café", diz.
Neste momento, a colheita vai avançando nas principais regiões produtoras. A queda no preço registrada nos últimos meses reduziu a margem de rentabilidade do produtor.
"Infelizmente não está muito boa a nossa rentabilidade. Esse café foi produzido por um custo bem alto, nós tivemos insumos bastante caros, como adubos e defensivos, Então, está bem estreita a margem. Mas é importante para o nosso produtor perceber oportunidades para que ele se restabeleça com uma lucratividade maior. Na próxima safra, ele sentindo as oportunidades da lavoura, vai poder fazer algumas travas e a relação de troca hoje está muito boa, com adubo baixando bastante o preço", afirma o presidente da Minas Sul, José Marcos Magalhães. https://encr.pw/lPpzb
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Produtor de café do Brasil aguarda colheita e ajuste no mercado para negócios andarem
Notícias Agrícolas - O produtor de café arábica do Brasil espera que, com o andamento da colheita brasileira, as vendas possam fluir melhor, assim como as exportações, possivelmente gerando um ajuste no mercado futuro de Nova York que hoje paga mais pelo produto no contrato spot.
"No segundo semestre, após todo esse fluxo reduzido, acho que vai melhorar, vai ficar melhor se tiver o mercado pagando carrego (de estoque)", disse o superintendente de Torrefação e Novos Negócios da cooperativa Cooxupé, Mário Panhotta da Silva.
"Com a safra brasileira chegando, o mercado pode se ajustar", acrescentou ele à Reuters, durante evento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em referência ao mercado invertido atual em Nova York.
Baixos estoques no maior produtor e exportador global, após safras inferiores ao potencial em 2021 e 2022, ajudaram a deixar o primeiro contrato em Nova York mais valorizado do que os mais distantes.
Francisco Sérgio de Assis, integrante do Conselho Nacional do Café (CNC), entidade que representa o setor produtivo no Brasil, disse que essa inversão no mercado futuro, que paga mais pelo produto no "spot", deve-se aos baixos estoques, após a geada de 2021 gerar uma colheita ruim no ano passado.
"Com essa inversão de mercado, com 'spreads' negativos numa magnitude que nunca vi, o exportador não pode carregar estoques e não tem fluxos", disse Assis.
As exportações de café do Brasil acumulam queda de 20% de janeiro a abril ante o mesmo período do ano passado, para cerca de 11 milhões de sacas de 60 kg.
Enquanto o primeiro contrato era cotado em torno de 25 centavos de dólar por libra-peso na bolsa ICE, o segundo contrato era negociado um pouco abaixo disso, nesta manhã de sexta-feira.
Com maiores volumes da safra nova brasileira começando a chegar ao mercado, à medida que a colheita avance, a expectativa é de que os fluxos melhorem no segundo semestre, permitindo que as exportações do país possam subir, após acumularem queda.
A safra deverá crescer, salientou Assis, estimando a produção do Cerrado mineiro entre 6 milhões e 6,5 milhões de sacas, ainda abaixo do recorde de cerca de 7 milhões de sacas no passado.
"O Cerrado está voltando ao normal", disse ele, lembrando que os estoques da região estão nos níveis mais baixos da história.
Com baixos estoques, o produtor do Cerrado fixou menos vendas antecipadas, que estão atualmente em 25%, enquanto o normal para esta época gira em torno de 30% a 40%.
Ele disse que as lentas vendas dos produtores também estão associadas a muitas entregas da safra passada que só poderão ser cumpridas em 2023. Com a quebra de colheita em 2022, muitos produtores tiveram de renegociar as entregas.
"Como ele fez essa rolagem, ele vai ter de honrar compromissos do passado", disse Assis.
Ele comentou também que o produtor que viu preço do arábica a cerca de 1.500 reais a saca de 60 kg agora, com cerca de 1.000 reais, segura vendas. "Isso dificulta", comentou.
Panhotta, da Cooxupé, maior cooperativa de café do Brasil, que trabalha apenas com arábica, avaliou que a colheita está apenas começando, em 6,5% do total, "um pouco acima" do ano passado.
Ele avalia que em mais 20 dias a colheita ganhará ritmo e começará a entrar mais café na cooperativa, que atua no sul de Minas Gerais, Cerrado e uma parte de São Paulo.
Sobre o tamanho da safra, ele confirmou que a expectativa é de uma safra maior, após a decepção que foi o ano passado.
Ele concordou que, após um primeiro semestre de exportações mais "escassas", as exportações devem ganhar ritmo. https://encr.pw/tS9ax
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Cafeicultores fixam poucas vendas apesar de preços altos do robusta, diz Cooabriel
Notícias Agrícolas - A Cooabriel, maior cooperativa de café conilon do Brasil, já recebeu mais de 400 mil sacas de 60 kg das cerca de 2 milhões de sacas que espera de cooperados em 2023, mas os produtores têm fixado poucas vendas, aguardando um melhor momento para fazer negócios, disse o presidente da instituição, Luiz Carlos Bastianello, à Reuters.
As vendas estão lentas apesar da escalada recente dos preços do café robusta (conilon) para máximas de 15 anos no mercado internacional, refletindo uma quebra de safra no Vietnã (maior produtor de robusta), enquanto a nova colheita do Brasil não chega em maiores volumes.
Em evento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Bastianello disse acreditar que os preços altos dos cafés canéforas (robusta ou conilon) abrem oportunidade para exportações do Brasil, mas ponderou que as vendas de produtores precisam avançar antes disso.
"O Vietnã teve quebra, e isso pode abrir espaço. A minha expectativa é que vai aumentar a exportação do conilon", disse ele, lembrando que o Brasil já vende para vários mercados, como Colômbia, Estados Unidos e países da Europa.
Conforme Bastianello, o produtor precisaria ter maior gestão para entender que o momento poderia ser bom para vender, considerando os custos. Mas ele disse que a maioria prefere esperar mais para fixar as vendas.
Segundo o dirigente da cooperativa com sede em São Gabriel da Palha, município do Espírito Santo, maior produtor de conilon do Brasil, as lentas vendas também estão associadas a uma quebra de safra neste ano, após um recorde colhido em 2022.
Ele disse que os cafezais que produziram bem em 2022 vão ter queda de cerca de 30% na produtividade, que será parcialmente compensada por uma possível alta de 10% na safra das lavouras novas. Ele evitou comentar quanto seria a redução total da colheita.
Embora digam que o café conilon não tem bianualidade como o arábica, o presidente da cooperativa comentou que a quebra deste ano é sinal de que isso efetivamente ocorre.
Além da quebra de safra, a colheita deste ano atrasou cerca de dez dias, disse o presidente da Cooabriel, citando que "o grão demorou a madurar". https://l1nq.com/qORTu
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El Niño representa risco maior para café robusta, menor para o arábica
Revista Cafeicultura - O padrão climático El Niño, que grande parte dos meteorologistas espera que se desenvolva globalmente na segunda metade do ano, representa um risco maior para a produção de café robusta do que para a variedade arábica, disseram analistas e especialistas em clima.
O fenômeno climático, que altera os padrões de chuva e temperatura, pode restringir ainda mais a oferta e elevar os preços do robusta, que tem um teor de cafeína mais alto que o arábica e é amplamente utilizado para fazer café instantâneo.
Os dois maiores países produtores de robusta do mundo, Vietnã e Brasil, podem sofrer perdas de rendimento se um forte El Niño se desenvolver, disseram analistas e especialistas em clima.
Os preços dos robustas subiram esta semana para um pico de 15 anos devido à oferta apertada e às preocupações com a produção futura devido ao El Niño.
O analista de café Fernando Maximiliano, da corretora StoneX, disse que houve uma queda de quase 40% na produção de café robusta no Brasil na última vez que um forte El Niño se desenvolveu e causou seca no Espírito Santo entre 2015 e 2016.
Maximiliano disse que hoje a área está melhor preparada com investimentos em reservatórios e sistemas de irrigação, mas o potencial da cultura vai depender da intensidade da seca esperada em razão do El Niño.
O Centro Nacional de Previsão Hidrometeorológica do Vietnã prevê uma chance de 70% a 80% de El Niño se desenvolver em meados de 2023 e se estender até 2024. A instituição espera temperaturas recordes no país durante esse período.
Para o café arábica - a variedade mais suave preferida por cafeterias sofisticadas - os riscos parecem menores. Produtores da América Central e do Sul que sofreram com o excesso de chuvas durante os últimos três anos de La Niña estão com clima mais normal.
No Brasil, maior produtor mundial de arábica, o El Niño pode reduzir as chances de geadas, disse Natalia Gandolphi, analista de café da corretora HedgePoint Global Markets.
Ela disse, no entanto, que a safra pode ser prejudicada se as temperaturas permanecerem muito altas durante a fase de floração da safra 2024/25, por volta de setembro, fazendo com que as árvores percam muitas flores. https://encr.pw/RcBNH
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Produtores estão otimistas com safra de café
g1 Sorocaba e Jundiaí - Cafeicultores do interior de São Paulo esperam uma safra de café marcada por uma produtividade maior neste ano. Os cafezais estão com galhos cheios e grãos maiores, refletindo uma qualidade ainda maior.
Em uma propriedade localizada em Garça, interior de São Paulo, a produção é totalmente mecanizada, o que traz benefícios significativos para a qualidade dos grãos. Ao evitar o contato com o chão, a mecanização agiliza a colheita e reduz o desperdício. Nesta safra, a produtividade aumentou em média 25% em comparação ao ano anterior.
A fazenda também possui uma área destinada à produção de mudas, que substituirão as plantas que cessaram a produção. O cafezal ocupa uma extensão de 90 hectares, equivalente a aproximadamente 450 mil pés de café plantados.
Após a colheita, todos os grãos são levados a um terreiro para secagem, permanecendo até atingirem uma umidade média de 12%. Somente então o café é encaminhado para a tulha, seguindo para o processo de beneficiamento.
O crescimento na produtividade não é exclusivo de São Paulo, mas é observado em todo o país. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a estimativa é de que sejam colhidas quase 55 milhões de sacas de café beneficiado nesta safra no Brasil, cerca de 4 milhões a mais do que no ano anterior.
No estado de São Paulo, a previsão é de uma safra de pouco mais de 4,7 milhões de sacas, representando um crescimento de 7,7% em relação a 2022.
Esse aumento é significativo considerando que este é um ano de baixa bienalidade, no qual tradicionalmente a produção é menor. O ganho de produtividade é apontado como o motivo desse avanço, já que no passado foi prejudicado pelas condições climáticas. https://l1nk.dev/XjEXc
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Agricultores aumentam produção de arábica mesmo com impacto da bienalidade na colheita
g1 Espírito Santo - Em ano de safra menor devido aos impactos da bienalidade do café, uma família de agricultores de Marechal Floriano, na Região Serrana do Espírito Santo, está com 26 mil pés de café arábica em plena produção na contramão dos efeitos normalmente esperados em época de baixa produtividade das lavouras.
É comum uma safra de café passar pela alternância na produção. Geralmente, em um ano a produção é maior e, no ano seguinte, há uma redução. Isso é a bienalidade.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 2023 será um ano de safra menor do café, com previsão de colheita de 3 milhões e 75 mil sacas no Espírito Santo. No ano passado, foram mais de 4,3 milhões de sacas colhidas no estado.
A expectativa é que o Espírito Santo registre queda na produção na ordem de 30%. Porém, com medidas como adubação, poda corretas e plantio de variedades mais resistentes associados a outras técnicas, a família Velten espera um aumento de cerca de 40% na produtividade.
Boa parte da produção José Carlos Velten e seu filho, Jean Velten, é de cafés especiais. Os primeiros grãos começaram a amadurecer em maio e muitos pés já estão prontos para a colheita. Mas ainda há muitos com café verde. Pai e filho estão confiantes de que a safra vai ser boa.
"Este ano está bem melhor que o ano passado. Nesse eu vou ter um aumento, eu acho que de uns 40% na produtividade, e as lavouras estão bonitas, vigorosas. Aqui a gente teve um clima bom. Da colheita passada para esta teve uma chuva regular, e choveu certinho, deu pra fazer a adubação, a gente não teve perda com isso, e o clima até agora foi bem favorável", disse José Carlos.
Os produtores também são orientados pelo Instituto de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper). De acordo com o pesquisador Ubaldino Saraiva, a chuva bem distribuída facilitou a absorção do adubo. Essa adubação, segundo o especialista, deve ser feita de acordo com a análise do solo.
O pesquisador explica ainda que cálcio, magnésio, nitrogênio, fósforo, potássio e calcário são nutrientes importantes para um crescimento saudável da planta e o combate a doenças e pragas - controle fitossanitário. Isso também colabora para manter a produtividade.
Em Marechal Floriano, a produção de café arábica deve crescer de 20 a 30%. Para o pesquisador do Incaper, a lavoura da família Velten é um dos melhores exemplos de manejo adequado que pode garantir bons resultados também até na safra do próximo ano. Ou seja, sentir menos o impacto causado pela bienalidade. https://l1nk.dev/cvsJW
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Cooxupé lança protocolo próprio de sustentabilidade para comunidade cafeeira mundial
Notícias Agrícolas - A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé apresentou para o mercado e consumidores de café o seu Protocolo próprio de sustentabilidade chamado "Gerações". O lançamento foi realizado pelo presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, no dia 25 de maio, durante o fórum global Coffee Dinner & Summit, em São Paulo.
Além de lançar o Protocolo Gerações, a Cooxupé foi homenageada pelo evento organizado pelo Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), em reconhecimento à liderança nas exportações de café pelo desempenho de 2022, quando a cooperativa exportou 5,6 milhões de sacas de café verde tipo arábica para 50 países.
A adoção de práticas sustentáveis e a agenda ESG já fazem parte da realidade da Cooxupé para garantir melhor futuro aos mais de 18 mil cooperados e ter a qualidade e procedência do café produzido cada vez mais reconhecidas diante das exigências do mercado e do consumidor. Todo este trabalho resultou na implantação do Protocolo Gerações, que define diretrizes e níveis para que a cooperativa e seus cooperados estejam integrados à nova realidade: de que a longevidade e a qualidade do grão estão profundamente ligadas a um sistema de produção economicamente sustentável, em harmonia com o meio ambiente e com os produtores, suas famílias e seus funcionários.
Por meio do protocolo, a Cooxupé e seus cooperados vêm adotando as melhores práticas para garantir resiliência, além de aprimorar as condições de trabalho nas propriedades e, assim, produzir um café sustentável do ponto de vista social, ético e ambiental.
O protocolo inclui as diferentes realidades e variações de cada produtor como tamanho de produção, recursos, entre outros fatores. Para garantir transparência nos processos, o Gerações traz quatro níveis diferentes de sustentabilidade.
O Protocolo Gerações foi desenvolvido em parceria com a SCS Global Service, órgão com 40 anos de experiência em certificação ambiental, de sustentabilidade e de qualidade de alimentos.
Outro objetivo da Cooxupé ao adotar e lançar o protocolo de sustentabilidade é a busca por preços justos e agregação de valor aos seus produtos. A sustentabilidade e agenda ESG são os desafios do momento e que a cooperativa deve comprovar ao mercado a qualidade do café comercializado. https://encr.pw/SmqE4
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Apucarana (PR) apresenta projeto de Indicação Geográfica para cafés
CaféPoint - A Indicação Geográfica (IG) é o reconhecimento de que uma região produz um produto diferenciado, sendo considerada uma porta aberta para o mercado externo. Apucarana (PR) deu o primeiro passo rumo a este objetivo, com uma reunião de apresentação do projeto que ocorreu nesta semana na sede da Cooperativa dos Cafeicultores do Pirapó (Coocapi).
Estiveram presentes André Maller, engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura de Apucarana; Marco Casini Sanches, representando o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR); e Nilton Fornaciari, presidente da Coocapi. Também estiveram presentes Norberto Pena dos Santos, secretário de Agricultura do Município de Cambira, e Cleber Torres, vereador de Cambira.
O prefeito Junior da Femac avalia que Apucarana reúne todos os requisitos necessários para a obtenção da certificação. "Temos tradição na produção cafeeira, que está intimamente ligada à história de colonização do Município. A cultura está fortemente atrelada ao associativismo e ao cooperativismo, com entidades organizadas e estruturadas. Além disso, existe o mérito da qualidade do café, alcançado pelos cuidados no cultivo e por condições favoráveis de clima e solo", frisa.
Conforme André Maller, a IG é uma patente concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), dentro de um processo que conta com a participação do Sebrae. "O objetivo é que o café de Apucarana seja oficialmente reconhecido como um produto diferenciado, o que abrirá as portas para o comércio exterior, trazendo reflexos positivos também para o turismo no Município", pontua.
O engenheiro agrônomo cita como exemplos de IG o da erva mate, em São Mateus do Sul (PR), e o do socol (embutido de carne suína), de Venda Nova do Imigrante (ES). "Na área da cafeicultura, temos a IG do sul de Minas Gerais e do Cerrado Mineiro", completa, acrescentando que a IG não ficará restrita aos limites de Apucarana e poderá abranger também municípios próximos.
Após a apresentação do projeto, os próximos passos são a instalação de uma governança e a celebração de um convênio com o Sebrae. "As etapas do processo, que é auditado pelo INPI, buscarão esse reconhecimento da qualidade do café de Apucarana, dando visibilidade ao produto, trazendo oportunidades a serem trabalhadas e atraindo os olhares dos compradores internacionais e também de turistas", projeta Maller. https://l1nq.com/SjuMx
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Além do campo: Café é forte ferramenta de mudança social e ajuda mudar vida de jovens pelo país
Notícias Agrícolas – O Brasil é o maior produtor de café do mundo e apesar de estar na rotina do brasileiro tomar pelo menos uma xícara de café por dia. Neste sentido, os projetos sociais ganham ainda mais peso com foco em apresentar para outras pessoas a realidade de produção e potência da bebida.
O projeto Ubuntu Café está sendo lançado oficialmente neste mês de maio e tem então como principal objetivo apresentar essa realidade e empregar novos profissionais do café, que é de fato um mercado que está em ascensão no Brasil. Na produção, os cafeicultores nas mais de 30 regiões produtoras do país, estão virando a chave para a qualidade e na cidade, os jovens vêm impulsionando o consumo da bebida dentro e fora do lar. Para saber sobre o Ubuntu Café basta acessar o Instagram do projeto. https://l1nq.com/Qorcv
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Publicação da Epamig apresenta recomendação de cultivares de café para o Sul de Minas
CaféPoint - A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) acaba de lançar o Boletim Técnico "Recomendação de Cultivares de Café Arábica para a Região Sul de Minas Gerais". A publicação, já disponível na Livraria da Epamig, apresenta os resultados do Projeto Unidades Demonstrativas de Café no Sul de Minas, realizado por meio de Cooperação Técnica entre a Epamig e a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), no quadriênio 2019-2022.
O projeto consistiu na avaliação de dez cultivares de café, sendo oito do Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro, coordenado pela Epamig, e duas de referência (catuaí vermelho IAC 99, padrão de produtividade, e bourbon amarelo IAC J10, referência de qualidade), em Unidades Demonstrativas instaladas em dez municípios do Sul de Minas. O objetivo principal foi avaliar a produtividade dos grãos e a qualidade sensorial da bebida, adaptadas às condições de manejo de cada produtor e às características de diferentes microrregiões.
As Unidades Demonstrativas foram instaladas entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, nos municípios de Alpinópolis, Botelhos, Cabo Verde, Campestre, Campos Gerais, Conceição da Aparecida, Monte Belo, Muzambinho, Nova Rezende e São Pedro da União. Durante as colheitas de 2019, 2020, 2021 e 2022, foram avaliadas as produtividades em sacas de 60 kg de café beneficiado. Nas safras de 2021 e 2022, foram realizadas as avaliações física e sensorial dos grãos das cinco cultivares mais produtivas do primeiro biênio em municípios.
O projeto, que contou com o apoio financeiro do Consórcio de Pesquisa Café, da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), segue o mesmo modelo do projeto de validação das cultivares no Cerrado Mineiro, que também avaliou as safras entre 2019 e 2022, e de um projeto estadual com o apoio financeiro da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, por meio da Fapemig, e do Consórcio Pesquisa Café, implantado entre o fim de 2021 e o início de 2022, 42 unidades demonstrativas, em 41 municípios das regiões Sul, Sudoeste, Oeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Vale do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha, Norte, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Essas áreas devem iniciar a produção na safra de 2024.
A engenheira agrônoma Vanessa Figueiredo apresentou um resumo dos resultados alcançados em trabalhos realizados no Sul de Minas e no Cerrado Mineiro, durante palestra no 12º Simpósio de Mecanização da Lavoura, realizado em Três Pontas (MG), com parte da programação técnica da Expocafé 2023. Os resultados comprovaram que para a escolha da cultivar é preciso considerar as características químicas e físicas do solo, relevo e clima no local, além do manejo na propriedade.
"No Sul de Minas, as cultivares MGS Catucaí Pioneira (entre as três melhores em sete dos dez municípios avaliados), MGS Ametista (entre as três melhores em seis dos dez municípios avaliados) e MGS Paraíso 2 (entre as três melhores em cinco dos dez municípios avaliados) foram as que mais se destacaram em produtividade, (confira a tabela). Na análise sensorial, a MGS Paraíso 2 foi a que obteve maiores pontuações pela estabilidade de comportamento", informou. https://encr.pw/wxEfy
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Cooabriel confirma realização do Concurso Conilon de Excelência – edição 2023
Campo Vivo - A Cooabriel confirma a realização da edição 2023 do Concurso Conilon de Excelência, que neste ano alcança um marco importante: sua vigésima edição. A iniciativa, que visa enaltecer o conilon como bebida de qualidade, teve sua primeira edição realizada em 2003. Naquela época, há duas décadas, muitas barreiras precisaram ser superadas para que a ideia pudesse ser implantada.
O especialista em qualidade do café, Vanildo Págio, participou das provas do concurso desde a segunda edição e relembra os desafios enfrentados e os avanços vistos ao longo dos anos.
O presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, ressalta que a soma de esforços contribuiu para que os resultados alcançados fossem significativos.
Na edição 2022 do concurso, foram inscritas 94 amostras e o café campeão alcançou 89,5 pontos. https://l1nq.com/5Vc2S
Expocafé marca o início da colheita no Sul de Minas
TV Alterosa Sul de Minas - A maior feira de cafeicultura do Brasil começou junto com a colheita de café na região. A edição desse ano também trouxe capacitação e bons negócios para o produtor rural. Confira https://l1nq.com/u0VWV
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Fundação Procafé apresenta novas tecnologias de café em Dias de Campo, em Varginha (MG)
CCCMG - Cafeicultores, técnicos, agrônomos, pesquisadores, consultores e estudantes da área são esperados para participarem de mais uma edição do Dias de Campo da Fundação Procafé. O evento será realizado nos dias 31 de maio e 1º de junho, na Fazenda Experimental de Varginha (MG) e a expectativa é reunir mais de 2,5 mil pessoas.
O Dia de Campo contará com oito estações de campo, sendo parte desenvolvidas pela Procafé e a outra metade por empresas e instituições parceiras, entre elas o Sebrae/MG. O evento terá ainda a presença de 40 expositores com produtos e serviços voltados aos cafeicultores. Interessados devem se inscrever on-line pelo link https://www.hbatools.com.br/__1324. Leia mais https://encr.pw/9kyj1