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segunda-feira, junho 07, 2021

AGROEFETIVA: Os mitos envolvendo a pulverização eletrostática



AGROEFETIVA

SUGESTÃO DE ARTIGO - Os mitos envolvendo a pulverização eletrostática

Texto é assinado pelos pesquisadores Fernando K. Carvalho, Vitor Romani, Ulisses R. Antuniassi, Rodolfo G. Chechetto e Alisson A. B. Mota

Fernando K. Carvalho1, Vitor Romani2, Ulisses R. Antuniassi3, Rodolfo G. Chechetto1; Alisson A. B. Mota1

1Engenheiro Agrônomo, Pesquisador, AgroEfetiva, Botucatu/SP. fernando@agroefetiva.com.br

2Engenheiro Agrônomo, Botucatu/SP

3Engenheiro Agrônomo, Professor Titular, FCA/UNESP, Botucatu/SP, Brasil. ulisses.antuniassi@unesp.br

A pulverização eletrostática é uma "velha conhecida" da agricultura. O início dessa história se deu na década de 1960. De lá para cá são mais de 60 anos, mas ainda ouvimos muitas perguntas sobre o funcionamento da técnica e sua eficácia. Um dos pesquisadores mais conhecidos da área de tecnologia de aplicação, o Dr. Graham Matthews, da Universidade de Oxford, UK, trabalhou com aplicação eletrostática no Brasil em 1987, na cultura do algodão, fazendo demonstrações com um equipamento chamado Eletrodin (muito conhecido na época), que havia sido desenvolvido poucos anos antes nos Estados Unidos. Aliás, naquela época o bicudo do algodoeiro ainda era uma novidade no Brasil.

Voltando à questão da transferência de carga elétrica às gotas da pulverização (pulverização eletrostática), as dúvidas que ainda existem se devem provavelmente pelas particularidades de utilização da tecnologia. Não se pode generalizar e achar que toda pulverização eletrostática é igual. Ou que todo equipamento de pulverização eletrostática é igual. Afinal, nem todos os sistemas são iguais (aliás, isso faz toda a diferença). Por exemplo, há aqueles que unem a transferência de carga com assistência de ar (e há particularidades entre os sistemas também), a voltagem pode mudar, bem como a velocidade e uniformidade de distribuição do ar, dentre outras características. Portanto, é importante saber utilizar e conhecer cada sistema e suas particularidades.

Também deve-se entender sobre o índice de área foliar da cultura, as características da copa (ou dossel da cultura), o volume e a velocidade do ar, entre outros fatores. Além do potencial de aumentar a deposição, quando usados da maneira correta, o carregamento eletrostático mais a assistência de ar pode reduzir também o potencial de deriva comparado a uma aplicação convencional equivalente.

Em uma pesquisa feita pela AgroEfetiva em 2019, utilizando um pulverizador Uniport 3030 Eletrovortex, da Jacto, que une assistência de ar mais transferência de carga elétrica às gotas da pulverização, foram obtidos resultados positivos na deposição de calda com fungicidas na cultura do algodão. O trabalho foi feito em Campo Novo do Parecis, MT, utilizando a taxa de aplicação de 60 L/ha. Foi utilizada a ponta ATR 80-2,0 (Jacto), a 5,7 bar de pressão produzindo gotas muito finas (MF), com a máquina se deslocando a 22 km h-1. A integração das tecnologias (assistência de ar + transferência de carga) aumentou a deposição em todos os extratos da cultura (superior, médio e inferior) comparado ao sistema deligado (sem carregamento ou ar

O maior ganho em deposição, comparando a utilização da assistência de ar mais transferência de carga com uma aplicação convencional, foi no terço médio, local que possui a maior área foliar nas plantas de algodão. Esse ganho foi equivalente a 116% de aumento, seguido do terço superior e inferior, com 18,7% e 22,2%, respectivamente.

Para o bom uso da ferramenta e uma correta compreensão sobre sua real utilidade e eficácia, é importante haver um bom serviço de assistência técnica por parte dos fabricantes e técnicos e, evidentemente, nunca se deve "generalizar" a pulverização eletrostática. Cada projeto de máquina possui suas particularidades. As dúvidas existentes podem ser causadas por esses motivos. Por isso, a pesquisa e a difusão do conhecimento são tão importantes.

O artigo completo (com a descrição da pesquisa) sobre esse tema pode ser visto em:

https://www.agroefetiva.com.br/revista-plantio-direto-assistencia-de-ar-em-conjunto-com-a-transferencia-de-carga-eletrica-na-deposicao-de-fungicidas-na-cultura-do-algodao.



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: Pulverizador (Uniport 3030 Eletrovortex, Jacto) que une assistência de ar mais transferência de carga elétrica.
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Imagem de pesquisadores na cultura do algodão
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Visão interna de um pulverizador na cultura do algodão
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EMBRAPA: Ninho artificial substitui ninho queimado e é adotado por antigos inquilinos, o casal de Tuiuiús da BR-262

Foto: Walfrido Tomás

aWalfrido Tomás - O casal de tuiuiús voltou a encantar quem passa pelo local

O casal de tuiuiús voltou a encantar quem passa pelo local

Um dos cartões postais do Pantanal, localizado às margens da BR-262, no município de Corumbá, Mato Grosso do Sul, pode se tornar um monumento vivo ao ser adotado pelo casal de tuiuiús que anualmente se reproduzia no ninho original, que foi totalmente destruído pelas queimadas ocorridas em 2020. O casal de tuiuiús voltou a encantar quem passa pelo local, e têm sido visto já trazendo material para o novo ninho, como galhos e fibras vegetais mais finas. O ninho artificial foi construído para oferecer uma alternativa ao casal dessas aves símbolo do Pantanal, já que o ninho era um referencial turístico muito apreciado, que era tombado por lei do municipal. O fogo destruiu, além do ninho original, a estrutura de galhos que davam suporte a ele na piúva (nome pantaneiro do ipê) que ainda se mantém ao lado.

O ninho artificial vinha sendo monitorado desde a sua construção, em 23 de outubro de 2020. Em janeiro de 2021, os tuiuiús foram vistos nas proximidades do ninho artificial e até pousados na árvore do antigo ninho. Já em 16 de maio deste ano, houve o primeiro registro do casal pousado no ninho artificial. Além disso, Walfrido Tomás, pesquisador da Embrapa Pantanal  idealizador do projeto do ninho artificial, registrou o fato dos tuiuiús estarem trazendo material para o ninho, numa clara indicação que estão preparando o local para procriação. Isso confirma a adoção do novo ninho pelo casal, confirmando a esperança dos pesquisadores.

Construção do novo ninho

Walfrido conta que, durante o trabalho de levantamento de animais mortos pelas queimadas, realizado no ano passado, ele observou diversas vezes tuiuiús pousados em árvores próximas ao ninho que foi queimado cerca de um mês antes, e então teve a ideia de instalar uma estrutura alternativa para a um novo ninho. "Assim os tuiuiús poderiam retornar, pois essas aves são fiéis ao local de nidificação", detalhou Walfrido.

A proposta foi apresentada à Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, que prontamente adotou a ideia, e estabeleceu uma parceria com a Energisa para a instalação de uma estrutura próxima  ao local do ninho original. O Instituto Arara Azul foi também convidado a assinar o projeto, já que tem experiência com ninhos artificiais para araras azuis, na forma de caixas-ninho. Segundo o pesquisador, essa é a primeira experiência de ninho artificial com espécie: "Me inspirei nos ninhos artificiais de cegonhas, comuns na Europa, já que o tuiuiú pertence à mesma família destas aves, sendo tecnicamente uma cegonha".

O ninho construído possui estrutura que consiste de um poste de concreto de 12 metros, com uma plataforma hexagonal de metal de 2m de diâmetro no topo, em formato de taça, de forma a comportar o volumoso material que os tuiuiús utilizam na construção de ninhos. "A estrutura foi adaptada e melhorada pelos técnicos da Energisa, utilizando material disponível, que são utilizados na construção de torres de redes de energia.  Sobre a plataforma, depositamos galhos e material fino para representar um ninho, na esperança de que o local fosse reconhecido pelos tuiuiús e utilizados como base para construção do novo ninho", explica Walfrido.

Walfrido defende que o ninho artificial não tem o papel de salvar a população de tuiuiús do Pantanal, já que não representa nada em uma população que já teve mais de 20 mil ninhos ativos na planície pantaneira nos anos 1990. Para o pesquisador, o fato de ser um ninho artificial utilizado pela ave-símbolo do Pantanal, num local bastante visível às margens de uma movimentada rodovia, ele representa uma constante lembrança de que ações humanas equivocadas podem causar impactos profundos na fauna pantaneira e, por extensão, em toda a biodiversidade na região. "Assim, este verdadeiro monumento vivo deve cumprir um papel relevante na conscientização da população sobre os cuidados a serem tomados nessa relação entre homem e natureza", completa o pesquisador.

A ave

Os tuiuiús se reproduzem após o período das cheias, quando o nível da água está baixando e os peixes e pequenos invertebrados – base da alimentação dessas aves - ficam mais disponíveis nas baías e alagados, servindo de alimento para a espécie. Segundo os pesquisadores da Embrapa, geralmente os ninhos têm ovos ou filhotes entre julho e novembro e as cheias determinam a quantidade de ninhos ativos no Pantanal a cada ano.

Uma vez construídos os ninhos, os tuiuiús permanecem fiéis ao local de reprodução, o qual usam por muitos anos, sempre fazendo reparos e melhorias com a adição de galhos, capim e fibras de plantas aquáticas. Esses ninhos podem ter mais de 2m de diâmetro, e são sempre colocados em grandes árvores com galhos abertos, para facilitar que as aves cheguem ao ninho com suas asas abertas, as quais podem ter 3m de uma ponta a outra.

Ninho tombado pelo Patrimônio Histórico Natural

O ipê é uma das árvores símbolo do Pantanal, onde é mais conhecido como piúva. É uma das árvores mais altas da região e, pela sua copa aberta, é adequada para pousos e decolagens do tuiuiú, o que explica a alta frequência de ninhos nesta espécie.  A piúva onde o ninho da BR-262 estava construído fica a uns 15 m do asfalto, e era uma referência turística nos períodos de reprodução. Assim, a prefeitura de Corumbá criou, em 2011, o decreto municipal 964/2011 que tombou o ninho de tuiuiú como patrimônio. Sua perda em função dos incêndios catastróficos que atingiram 30% do Bioma Pantanal causou comoção, e o ninho artificial ora monitorado resgata essa referência para a região

Raquel Brunelli d´Avila (DRT 113/MS)
Embrapa Pantanal

Pirataria de flores: mais uma modalidade de comércio ilegal no país

Pirataria de flores: mais uma modalidade de comércio ilegal no país

Flores falsificadas, multiplicadas de maneira ilegal, são comercializadas em floriculturas e atacados, oferecendo riscos de contaminação e baixa qualidade
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Você sabe se a flor que adquiriu recentemente é original? Há um golpe no mercado que tem crescido no Brasil, que consiste na multiplicação e venda ilegal de mudas de flores falsificadas. Variedades desenvolvidas por empresas idôneas são reproduzidas ilegalmente, sem a utilização das matrizes originais e desconsiderando as medidas fitossanitárias exigidas pelos órgãos de fiscalização do país, comercializadas como se fossem originais.
 
"Este é um problema grave, que vem acontecendo exponencialmente no território nacional, e que precisa ser de conhecimento público, uma vez que se trata de um crime de pirataria, com punição prevista em lei", alerta Marcelo Pacotte, Diretor Executivo da Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM).d4645489-dd25-f408-ca60-e8701ba2626b.png
 
Ele destaca ainda que as mudas piratas carregam consigo problemas significativos em termos de segurança, durabilidade das plantas e de facilidade de manejo para mantê-las floridas e saudáveis. "Os riscos e prejuízos ao se adquirir uma muda falsificada são muitos, não compensando o seu ônus", afirma Pacotte.
 
Para alertar toda a cadeia produtiva e de comercialização, a ABCSEM está promovendo ações para o combate à pirataria no mercado de flores, em especial relacionadas à variedade SunPatiens®, uma flor que passou a ser recentemente o principal alvo de falsificadores, cujo registro pertence à empresa de sementes Sakata.  b0adc8ed-c565-bf63-a4aa-29efd6581095.png
 
De acordo com Carlos Amano, Coordenador de Flores da Sakata, companhia que detém a patente da SunPatiens®, dentre as principais ações que estão sendo realizadas para conter a pirataria da flor, estão materiais que tratam dos riscos que a prática oferece para produtores e consumidores, com divulgação tanto nos meios online (mídias sociais e website), quanto offline (por meio de flyers e faixas em locais estratégicos, como nas Centrais de Abastecimento e no Mercado de Flores Ceaflor). "Uma das ações mais importantes foi a criação de um selo de originalidade que é fixado em todo vaso de SunPatiens® original. O selo possui uma marca d'água, que só é vista com luz especial, o que facilita a identificação em caso de suspeita de pirataria", explica o profissional.
 
582de6e2-7d37-3b9a-9f68-68fa0a4e09c2.jpegVale ressaltar que dentre os principais riscos ao se adquirir mudas falsificadas estão contaminação e proliferação de fungos, bactérias e vírus, pois as mudas falsificadas servem como transporte destes micro-organismos ao jardim; plantas menos duráveis, que não possuem resistência ao sol pleno; grande porcentagem de flores defeituosas e menor quantidade de flores por planta; além de desuniformidade no florescimento e crescimento das plantas, causando sua mortalidade.
 
A produção e a aquisição de material pirata é crime, sendo necessário que o comprador fique sempre atento e exija do ponto de venda a planta original, para ter mais segurança, durabilidade e beleza em sua casa e/ou jardim.
 
Saiba mais sobre a SunPatiens® na página do Facebook (SunPatiens Brasil), Instagram (@sunpatiens_br) ou no website www.sunpatiens.com.br
 
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

MyPress & Co.

Jornalistas Responsáveis:
Isabella Monteiro
Daniela Mattiaso

 








Fundação Agrisus - Abertura do 2º Edital para Solicitação de Financiamento

A Fundação Agrisus informa que, de 07 de junho a 02 de julho de 2021, estará com inscrições abertas para recebimento das solicitações de financiamento voltadas às modalidades de bolsa de graduação, pesquisa agronômica, eventos técnicos e demonstrações a campo. 

O cronograma de prazos estabelecidos para o processo segue abaixo:

Inscrições: de 07 de Junho a 02 de Julho


Avaliações: de 05 de Julho a 31 de julho


Devolução sobre as solicitações: de 01 a 15 de Agosto


Prazo para utilização dos recursos aprovados: a partir de 01 de Setembro

 

Informamos que apenas serão analisadas as solicitações de apoio a eventos técnicos e demonstrações a campo a serem realizados entre 01 de Setembro/21 a 28 de Fevereiro/22.

 

As solicitações deverão ser encaminhadas para o email: agrisus@fealq.com.br

 

 

Atenciosamente,

 

 

Diretoria Executiva

CNC encaminha demandas da cafeicultura à Ministra Tereza Cristina


Balanço Semanal

- Junho 2021 -

 

DEMANDAS CAFEICULTURA

 

O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, reuniu-se com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, na última sexta-feira (28), para tratar de assuntos de interesse da cafeicultura brasileira e apresentar a nova governança da entidade.

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LIBERAÇÕES FUNCAFÉ

 

Os repasses do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) aos agentes financeiros na safra 2020 subiram para R$ 4,32 bilhões até o último dia 27 de maio, montante que corresponde a 78,7% do total de R$ 5,49 bilhões contratados. A informação é do CNC, que apurou os números junto ao Mapa.

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INDICAÇÃO OIC

 

 

Na última quarta-feira (02), o CNC recebeu o documento da Representação Permanente do Brasil junto às Organizações Internacionais em Londres referente ao processo de eleição do próximo Diretor-Executivo da OIC. O governo brasileiro indicou Vanusia Nogueira para o cargo.  

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CNC debate aprimoramento das estatísticas da cafeicultura com a Conab


Balanço Semanal

- Maio 2021 -

 

Reunião Conab

 

Na última quinta-feira (27), o Comitê de Estatísticas do Conselho Nacional do Café (CNC) se reuniu com a Diretoria de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Dipai/Conab) para discutir a metodologia empregada nos levantamentos das safras brasileiras de café e dos custos de produção regionais.

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Comitê de Comunicação

 

Na última terça-feira (25), o CNC instalou o Comitê de Comunicação, finalizando assim a primeira fase de implantação do planejamento estratégico da entidade, que inovou a governança institucional com o estabelecimento de comitês técnicos. A nova governança do CNC inclui quatro comitês: Sustentabilidade, Pesquisa & Tecnologias, Estatísticas e Comunicação.

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Mercado Café

 

O mercado registra desempenho invejável nesses primeiros cinco meses de 2021: alta de cerca de 10% este mês, até o momento; elevação de 40,5% nos últimos 12 meses e avanço de 18,4% desde o início do ano.

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