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terça-feira, julho 20, 2021

ABICS: A escalada qualitativa dos cafés solúveis


A escalada qualitativa dos cafés solúveis
 
Indústrias investem em novas plantas fabris e em produtos cada vez mais voltados à qualidade, otimizando características sensoriais ao consumidor; consumo interno cresce

 
O segmento de cafés solúveis vem intensificando trabalhos para elevar a qualidade do produto, visando à ampliação de mercados com a conquista de novos consumidores. No exterior, empresas que surfam a crista da onda em popularidade anunciam novos produtos com o solúvel, como a illycaffè, a Blue Bottle e a Intelligentsia.
 
No Brasil, as fábricas do setor, concentradas na Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), realizam investimento em novas plantas fabris e em produtos cada vez mais voltados à qualidade, otimizando as características sensoriais para o consumidor final.
 
Em processo de conclusão, uma metodologia global para avaliação sensorial do café solúvel vem sendo estruturada pela Abics, com o objetivo de apresentar a diversidade do produto, para evidenciar suas diferenças e permitir que o consumidor encontre o que mais se adeque a seu gosto.
 
Os estudos realizados até agora permitiram um maior conhecimento dos vários atributos dos diversos tipos de solúvel existentes, o que possibilitará a disponibilidade de uma categorização de qualidade, métodos de preparo e nuances. A intenção final é, assim como ocorre com os cafés in natura e torrados e moídos, gerar classificações para o café instantâneo.
 
A cafeóloga, especialista em avaliação sensorial e consultora da Abics, Eliana Relvas, aponta que o segmento de solúvel vem passando por uma revolução no mundo e também no mercado interno. Hoje, muitas empresas voltam suas aquisições para os cafés canéforas especiais e ao arábica, otimizando o processo qualitativo desde os primeiros passos do processo fabril.
 
"Há sinalização positiva de investimentos em qualidade das indústrias associadas à Abics e isso é excelente, pois, com a implantação da nova metodologia de classificação que desenvolvemos, poderemos romper a 'barreira invisível' de que o solúvel é um produto de qualidade inferior e o colocar em um patamar sensorial semelhante ao dos cafés torrados e moídos", destaca Eliana.
 
Aliado a esse fato, ela informa que várias empresas ampliam seus portfólios, inserindo o produto industrial de alta qualidade como uma opção a mais para a degustação da bebida, o que aumenta a sua aplicabilidade e momentos de consumo, uma vez que o café solúvel é base para muitos outros produtos, portanto a sua amplitude sensorial é um fator determinante.
 
"Muitas cafeterias consideradas de 'terceira onda' têm inserido sua marca no solúvel, investindo em embalagens modernas, de alto padrão e que permitem que o produto seja levado para viagem e lazer e também para o consumo em casa, através de take out ou delivery, otimizando o tempo da agitada vida, em tempos de pandemia, de quem precisa adequar seu trabalho à rotina diária do lar", revela.
 
CONSUMO INTERNO EM ASCENÇÃO
Como resultado desses esforços, o consumo de café solúvel no Brasil vem em constante crescimento nos últimos anos e o desempenho se repetiu no primeiro semestre de 2021. Segundo dados da Abics, no acumulado de janeiro ao fim de junho, os brasileiros consumiram o equivalente a 478.182 sacas de 60 kg, apresentando alta de 2,2% na comparação com as 468.083 sacas em idêntico intervalo de 2020.
 

 
"Destaca-se, nesse cenário, uma redução de aproximadamente 45% no consumo de café instantâneo importado, o que implica que o avanço no mercado interno se deu, principalmente, com o consumo do produto brasileiro, à medida que otimizamos as ações para a escalada qualitativa dos nossos solúveis", analisa Aguinaldo Lima, diretor de Relações Institucionais da Abics.
 
 
É com base nesse novo perfil de venda e consumo que a Abics intensifica os trabalhos para a conclusão da metodologia de avaliação sensorial, que elevará o padrão de qualidade do café solúvel, com o produto mergulhando em um mar de descobertas, de aromas e sabores, tão complexo quanto ao dos vinhos, caminho já percorrido pelos torrados e moídos de origens e com incríveis descrições sensoriais.
 
"Essa é a certeza que surge com a degustação nas sessões de cupping que realizamos, quando provadores das indústrias cafeeiras, da academia e de entidades do setor se surpreendem com a qualidade apresentada pelos cafés instantâneos, que apresentam notas mais delicadas, pouco amargor, boa acidez, caramelização agradável, bom equilíbrio e after taste agradável, elegante e saboroso", conclui Eliana.
 
Com esse trabalho de otimização da qualidade, as indústrias brasileiras de café solúvel esperam gerar o mesmo efeito positivo e surpreendente nos consumidores finais, trazendo-os para o versátil mundo do produto, que já oferece ampla gama de possibilidades de preparo e, agora, traz a diversidade diretamente em sua forma de consumo mais tradicional, a bebida preparada apenas com água.

Mais informações para a imprensa
Agência P1
Paulo André C. Kawasaki



Livro sobre Tecnologia de Aplicação Aérea atualiza conhecimentos sobre uso de aeronaves e drones de pulverização


AGROEFETIVA

LANÇAMENTO - Livro sobre Tecnologia de Aplicação Aérea atualiza conhecimentos sobre uso de aeronaves e drones de pulverização

Escrita por pesquisadores da empresa AgroEfetiva, a publicação estará à venda a partir do dia 20 de julho

O uso da tecnologia de aplicação aérea por meio de aviões e helicópteros agrícolas, bem como drones de pulverização, tem crescido de maneira significativa durante os últimos anos no Brasil e ajudado a alavancar o crescimento do agronegócio, mesmo em tempos desafiadores. No país, segundo dados do SINDAG - Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola, em 2020 a frota total era de 2352 aeronaves.

Para auxiliar agrônomos, técnicos, pilotos agrícolas e demais pessoas envolvidas com tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, será lançado o livro "Entendendo a tecnologia de aplicação: aviões, helicópteros e drones de pulverização".  A publicação é assinada pelos pesquisadores Fernando Kassis Carvalho, Rodolfo Glauber Chechetto, Alisson Augusto Barbieri Mota e Ulisses Rocha Antuniassi, todos da empresa AgroEfetiva e impresso com apoio da FEPAF - Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais

A obra, que estará à venda a partir do dia 20 de julho, tem por objetivo trazer uma panorama do segmento e utilização de aplicações aéreas, além da definição dos parâmetros para a sua otimização. A obra conceitua essa tecnologia apresentando uma descrição dos fatores que interferem no processo de pulverização. O texto inclui, ainda, uma análise do mercado aeroagrícola no Brasil e a evolução recente desta tecnologia, com destaque para o potencial de uso dos drones no contexto do tratamento fitossanitário.

"Temos trabalhado há vários anos no desenvolvimento desse material sobre aviões, helicópteros e drones de pulverização. Identificamos a necessidade de um livro atualizado, com embasamento técnico e científico sobre qualidade e segurança em aplicações aéreas e, por isso, decidimos preparar esse material", esclarece o pesquisador Fernando Kassis Carvalho, da AgroEfetiva.

Ao longo dos capítulos o leitor encontrará os princípios básicos, a teoria da cobertura dos alvos, o espectro de gotas, as classes de tamanho de gotas, a seleção de pontas e atomizadores, a taxa de aplicação, as condições meteorológicas, a deriva  e os parâmetros para auxiliar no ajuste correto da faixa efetiva de deposição das aplicações, visando mais qualidade e segurança. Também são apresentadas as estratégias para a otimização da tecnologia de aplicação, incluindo uma discussão sobre a maneira correta de se analisar a relação do espectro de gotas com as características dos alvos nas aplicações.

"Nas aplicações aéreas, a escolha correta das pontas hidráulicas ou dos atomizadores rotativos (espectro de gotas) deve ser compatível com a altura adequada da aplicação, além das condições meteorológicas ideais, para haver uma aplicação com qualidade e segurança. A manutenção do sistema de pulverização também é imprescindível", acrescenta Fernando.

Para Rodolfo Glauber Chechetto, também pesquisador da AgroEfetiva e co-autor do livro, em qualquer aplicação aérea, deve-se, sempre, levar em consideração não apenas a técnica de aplicação (volume de calda e tamanho das gotas), mas também as condições meteorológicas, os riscos de deriva e o entorno das aplicações e as faixas de segurança. "As boas práticas devem ser sempre respeitadas", destaca.

Sobre a AgroEfetiva

É uma empresa de prestação de serviços especializados, atuante no mercado agrícola brasileiro e em outros países da América Latina, atendendo a demanda pelo desenvolvimento de soluções em pesquisa, capacitação e consultoria.

Seus trabalhos se concentram na área de tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas abrangendo aplicações terrestres, aéreas, equipamentos, adjuvantes e formulações, na indústria de máquinas agrícolas (principalmente pulverizadores), no mercado aeroagrícola (aviação agrícola), assim como nos diversos segmentos do agronegócio (agroindústrias, produtores rurais, canais de comercialização e cooperativas).

A AgroEfetiva conta com uma equipe de doutores pós-graduados pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), de Botucatu-SP, sob orientação do Prof. Dr. Ulisses Rocha Antuniassi, do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu/SP. Seu corpo técnico possui experiência em pesquisas de campo e laboratório, bem como no desenvolvimento de atividades de capacitação, treinamento, eventos e consultorias.

Elaboram pesquisas com alto nível técnico no tema tecnologia de aplicação. É reconhecida internacionalmente por trabalhar com métodos robustos e escrevem materiais técnicos, como livros e artigos. Além disso, são reconhecidos pelos métodos didáticos e inovadores (com interação teórico-prática) utilizados nos treinamentos de capacitação de pessoal na área de tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, aéreos e terrestres.

 

 



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Escrita por pesquisadores da empresa AgroEfetiva, a publicação estará à venda a partir do dia 20 de julho
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