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terça-feira, setembro 11, 2018

Site Petralha Brasi247 e o "Historiador" Petralha Fernando Horta insinuam que o General Mourão tramou o atentado contra Jair Bolsonaro




No GGN:


A farsa do atentado a Bolsonaro, por Fernando Horta




A História ensina que um “fato” só é um fato a partir do momento em que o elemento humano a ele se relaciona. A cada segundo, milhões de “fatos” acontecem por todos os lados do globo, mas só alguns recebem significação pelo sujeito. Assim, é ser humano, em sua complexidade, que diz o que é um “fato” e como ele deve ser entendido dentro da teia de relações e correlações no tempo e no espaço.

É através da contextualização que o processo de dar significado a algo se inicia. Não basta “ter acontecido”, é preciso que os homens e mulheres falem a respeito. Que estabeleçam o esforço de situar aquilo que “aconteceu” dentro do universo conhecido. As coisas só adquirem significados a partir dos seres que nelas colocam sentido, atenção e a transportam do mundo das insignificâncias para o ambiente político-narrativo.

Houve uma facada. O fato de não ter saído sangue no momento é bastante comum, já que o agressor apenas estocou a faca, não a mudou de direção. Provocou um pequeno corte e não uma laceração externa evidente. Os médicos e atendentes estavam sem luvas e com as máscaras fora do lugar porque a foto que circula do ex-capitão foi tomada no momento em que a equipe, tomada de surpresa, decidia o que fazer. Se não é o melhor procedimento médico, também não é suficiente para colocar em dúvida a gravidade da agressão.

Os vídeos do agredido feliz em visita a um hospital foram feitos pela manhã do mesmo dia, em visita a um hospital do câncer. Daí resulta a mesma roupa e a felicidade de campanha, tão verdadeira quanto as lágrimas de crocodilo. As manifestações, via Twitter, do filho não-fraquejado do ex-capitão só mostram o quanto a figura é despreparada para manejar uma simples ferramenta de comunicação. Não podem, contudo, alimentar a dúvida sobre a veracidade da agressão.

E toda a verdade sobre o “fato” se esgota aqui. A partir de agora, tudo é uma farsa. Montada na simbólica véspera do sete de setembro. O momento da independência sem povo é exaltado pelo exército como a formação deu uma país sem alma. Nos quartéis, a bandeira substitui os laços de solidariedade e é mais comum ver um militar chorando durante o hasteamento do “pavilhão nacional”, do que diante de crianças pobres esfomeadas a dormirem ao relento. Dar significado às coisas é um ato político, e amar uma bandeira mais do que à criança que ela representa é um dos assombros recorrentes das nossas forças armadas.

O vice-general Mourão, saiu rapidamente a montar a farsa do “atentado da esquerda” disparando sobre o Partido dos Trabalhadores e sobre o PSOL. O mesmo general que há poucas semanas honrava a chapa que participa chamando os índios de “preguiçosos” e os negros de “malandros”. É preciso que se diga que o general, claramente de linhagem dinamarquesa-islandesa, se alinhou rápido ao discurso do capitão. Todavia, se o general maneja uma arma (ou um tanque) com a mesma precisão que analisa a história e a política brasileira, entendemos um pouco da incapacidade e despreparo das nossas forças.

A Rede Globo Monopólio de Televisão também adicionou cores à farsa informando que a facada atingira a “democracia brasileira”. A afirmação chega a ser risível. Primeiro porque Bolsonaro não representa, nem nunca representou qualquer ideal de democracia. Simbolicamente o agressor não atacava a “democracia”, mas o fascismo bruto e descarado que o ex-capitão representa. Em segundo lugar, a afirmação da Globo faz parecer que ela sempre foi um bastião na defesa da democracia. E isto, até mesmo o ex-capitão havia jogado no colo dos entrevistadores da empresa como uma mentira mal-vomitada.

A montagem da farsa ainda ganhava outro ator, o presidente do partido pelo qual se candidata o fascista. Segundo aquela figura-referência de conhecimento e educação, “agora é guerra”, como se a campanha inteira do fascista não fosse fazendo apologia e promessa de guerra o tempo todo. Desde crianças de colo a fazerem sinais de armas, até promessas abertas de massacres e abusos em que Sua Santidade a procuradora-geral imperatriz da União Raquel Dodge não enxerga “problema algum”. Por anos, o mundo reconheceu o ex-capitão como um dos seres mais desprezíveis, abjetos e incitadores de violência que atualmente anda sobre este planeta. Não foi somente após a agressão que os fascistas decidiram “ir para a guerra”. Foi apenas uma desculpa para mais desrespeito e ignorância.

Mas a farsa foi completada pela fala da Sua Santidade Divina a Presidenta impoluta do STF, Carmem Lúcia. Sua Santidade deu entrevista em tom e feição que quase convenceu o país que estava preocupada com a “garantia das liberdades dos candidatos e eleitores” como a “expressão de um processo eleitoral democrático”. Sua Santíssima impoluta deverá me perdoar, mas condenar alguém sem provas, apressar julgamento e prender em presunção de inocência, mudar agenda do STF para mantê-lo preso, ignorar ordem da ONU e tratados internacionais e assumir conluio entre o judiciário e o MP para ignorar ordem de soltura são violências extremas contra as “liberdades dos candidatos” e, certamente, não representam “expressão de um processo eleitoral democrático”. E diante das reiteradas agressões de um dos judiciários mais caros do mundo ao seu povo, a faca do agressor se torna pequena, pequeníssima.

Não sou hipócrita, não desejo ao fascista pronto reestabelecimento. Sou justo, desejo a ele exatamente o que ele deseja a negros, índios, militantes de esquerda, do movimento sem-terra, aos transexuais, aos homossexuais e aos que dele divergem. Desejo exatamente o mesmo. Em gênero, número e grau.

A faca atingiu o intestino do fascista, e ter as próprias fezes a misturarem-se internamente com seu corpo é uma caricatura da vida do infelizmente presidenciável. Dar significado às coisas é um ato político.




Quem é esse Fernando Horta?





Luiz Fernando Castelo Branco Rebello Horta


Possui graduação em história pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007) e mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (2013). Atualmente é doutorando da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Ciência, Epistemologia e Teoria de História e de Relações Internacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: política internacional, guerra fria, conselho de segurança, realismo e bipolaridade. 


Formação acadêmica/titulação


2014 - 2018
Doutorado em Relações Internacionais (Conceito CAPES 6).
Universidade de Brasília, UnB, Brasil.
com período sanduíche em University of Denver (Orientador: Aaron Schneider).
Título: Realismo e Guerra Fria: A construção das Relações Internacionais, Ano de obtenção: 2018.
Orientador: Estevão de Rezende Martins.
Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.
Palavras-chave: bipolaridade; Epistemologia; guerra fria; Política Internacional; realismo; EUA.
Grande área: Ciências Humanas
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Ciência Política / Subárea: Política Internacional / Especialidade: Relações Internacionais, Bilaterais e Multilaterais.
Grande Área: Ciências Humanas / Área: História / Subárea: Teoria e Filosofia da História.
Setores de atividade: Pesquisa e desenvolvimento científico; Educação.
2011 - 2013
Mestrado em Relações Internacionais (Conceito CAPES 6).
Universidade de Brasília, UnB, Brasil.
Título: Guerra Fria e Bipolaridade no Conselho de Segurança das Nações Unidas: Entre conflitos e consensos,Ano de Obtenção: 2013.
Orientador: José Flávio Sombra Saraiva.
Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.
Palavras-chave: bipolaridade; guerra fria; realismo; institucionalismo; conselho de segurança.
Grande área: Ciências Humanas
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Ciência Política / Subárea: Política Internacional / Especialidade: Relações Internacionais, Bilaterais e Multilaterais.
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Ciência Política / Subárea: Política Internacional / Especialidade: Organizações Internacionais.
Setores de atividade: Administração pública, defesa e seguridade social.
2009 interrompida
Especialização interrompida em 2010 em Política Internacional. (Carga Horária: 390h).
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil.
Título: Direitos Humanos e discurso legitimador.
Ano de interrupção: 2010
1996 - 2007
Graduação em história.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil.
Título: Estudo da formação do discurso-verdade na obra de Flávio Josepho ? Contra Ápion.
Orientador: Carla Brandalise.



CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL PELO PT DO DF.



Embrapa realiza o 2º curso de drone em outubro




Será no mês de outubro o 2º Curso de  Drone aplicado ao agronegócio

Estão abertas 35 vagas para o curso de drone que acontece no próximo mês, em outubro, nos dias 3, 4 e 5 na Embrapa Gado de Corte localizada em Campo Grande, MS. As inscrições devem ser feitas pela internet no endereço: https://www.sympla.com.br/mapeamento-aereo-com-drone-aplicado-ao-agronegocio__350682. O valor entre 1 mil e 1.500 reais será vendido em lotes e parcelado em até 12 vezes.

A segunda edição do curso foi aberta devido à procura de muitas pessoas que não conseguiram vagas no primeiro curso realizado no mês de julho. A expectativa da organização é de que em pouco tempo as vagas desta edição serão preenchidas. O curso é voltado para profissionais de engenharia e técnicos ligados ao setor de georreferenciamento de imóveis rurais, ou pessoas envolvidas com o agronegócio, ambiente, pilotos de drones em geral ou que trabalham com captação de imagens e vídeos aéreos.

No curso anterior foi registrada a participação de técnicos de empresas da cadeia produtiva, pesquisadores de universidades, profissionais liberais vindos de várias regiões do Brasil, como Rondônia, Acre, Piauí, São Paulo, Mato Grosso do Sul.
A tendência é o preenchimento de todas as vagas em pouco tempo tendo em vista a grande procura, a qualidade do curso e os benefícios que a tecnologia oferece ao empreendedor/produtor. Camilo Carromeu, coordenador do curso de drone cita alguns ganhos qualitativos para o produtor que utiliza a ferramenta, como por exemplo, a precisão das informações, ganho de tempo entre outras vantagens. "Com as imagens aéreas feitas pelo drone o produtor é capaz de visualizar áreas de pastagens, lavouras, rebanho, infraestrutura da fazenda, identificar falhas e corrigir problemas".Outra vantagem do uso da tecnologia, segundo Carromeu, é que com um mapeamento da área é possível montar um histórico e acompanhar sua evolução, como de um plantio até sua colheita ou controlar o rebanho.

O curso será ministrado por quatro profissionais do Grupo Novo Olhar - empresa de consultoria especializada em mapeamento aéreo com drones. As aulas são compostas de teoria e prática incluindo revisões e tira-dúvidas.
O programa do curso inclui abordagem sobre sistema de drones, componentes eletrônicos, plataformas e sensores mais utilizados, planejamento de missão, métodos de georreferenciamento e processamento das imagens. Também será apresentada e esclarecida a nova legislação que regulamenta os procedimentos e responsabilidades para o acesso seguro ao espaço aéreo brasileiro por drones. Modelos de equipamentos serão demonstrados e uma discussão sobre os benefícios da utilização de drones nas atividades de campo está na pauta, além dos ganhos de produtividade e economia geradas com o uso da ferramenta. Carromeu informa que um curso mais avançado de sensores especiais está sendo formatado para o mês de novembro. A data será divulgada em breve.
Informações mais detalhadas podem ser obtidas na página da Embrapa Gado de Corte https://www.embrapa.br/gado-de-corte. A Embrapa fica na Avenida Radio Maia, 830 – Zona Rural.


Eliana Cezar, jornalista (DRT/15410/SP)
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Campo Grande/MS
eliana.cezar@embrapa.br
Telefone: +55 67 3368-2142 / + 55 67 3368-2150
www.embrapa.br | twitter.com/embrapa | twitter.com/GadodeCorte
www.facebook.com/agrosustentavel | www.facebook.com/gadodecorte

Mercado de Irrigação segue aquecido no país em 2018



Demandas do setor só aumentam e a perspectiva é de crescimento

No período de 2006 à 2017, a área irrigada no Brasil cresceu cerca de 52%, elevando para 6.903.048 hectares, a quantidade de solo irrigado em território nacional. Mais de 500 mil estabelecimentos agropecuários disseram utilizar algum método de irrigação no país, segundo o último levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com os dados mais recentes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), apenas no ano de 2017, a área irrigada no país cresceu cerca de 3,7% e apresenta perspectivas bastante positivas também para 2018.

E é neste panorama promissor que acontecerá a segunda edição da Feira Internacional da Irrigação Brasil 2018 (FIIB 2018), de 19 a 21 de setembro, das 9h às 17h, no Centro de Convenções Expo Dom Pedro (Shopping Parque Dom Pedro), em Campinas (SP). O evento reunirá os principais especialistas do setor com os grandes fabricantes de produtos, equipamentos e serviços para irrigação do país e do exterior, proporcionando atualização de conhecimentos para os participantes e novos negócios para o setor.

Durante os três dias de evento serão apresentadas as mais recentes novidades tecnológicas e tendências deste mercado, por meio de palestras; exposição técnica de produtos, serviços e equipamentos; além de minicursos. Neste ano, uma grande novidade para os participantes será a realização, simultaneamente à FIIB, do XXVII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem (CONIRD), fruto da parceria firmada entre a organização da feira com a Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID) e o Instituto de Pesquisa e Inovação na Agricultura Irrigada (INOVAGRI), entidades responsáveis pelo congresso.

Segundo Denizart Vidigal, coordenador da FIIB, "a consolidação e o sucesso da FIIB, que é o primeiro e maior evento especializado em irrigação do Brasil, reforça o bom desempenho e o crescimento do setor ao longo dos últimos anos, graças, principalmente, à grande demanda advinda do Agronegócio". Vidigal afirma ainda que "dentre os fatores de maior destaque que vem fazendo com que o mercado fique cada vez mais aquecido estão o aumento das linhas de crédito para os produtores rurais e, consequentemente, uma maior tecnificação a campo, além da expansão do agronegócio em território nacional".

Neste ano, são esperadas mais de três mil pessoas ao longo de toda a programação da FIIB e os interessados podem realizar as inscrições antecipadamente no site do evento ou pessoalmente no local da feira. Vale lembrar ainda que o evento é gratuito e aberto ao público (maiores de 18 anos).

A FIIB 2018 conta com o patrocínio das empresas Valley e Irriger.

Todos os detalhes da programação podem ser conferidos diretamente no site oficial do evento: www.fiib.com.br

SERVIÇO

Evento: Feira Internacional da Irrigação Brasil 2018 (FIIB 2018)
Data: 19, 20 e 21 de setembro
Local: Centro de Convenções Expo Dom Pedro (Shopping Parque Dom Pedro), em Campinas (SP).




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Newton Álvares Breide: O radicalismo anunciado



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Newton Álvares Breide


Após décadas de doutrinação marxista-leninista e gramscista, nas escolas, universidades e na mídia, a sociedade brasileira assistiu estarrecida a consequência de tanta intolerância com o candidato que ostenta posicionamentos contrários à mesmice esquerdista dos atuais partidos políticos.


Com a tentativa de assassinato do Deputado Jair Bolsonaro, chegamos ao ponto de inflexão entre o comportamento civilizado e a barbárie. A máxima de que ideias se combatem com ideias foi abandonada na lata de lixo do esquerdismo radical que, diga-se de passagem, não se resume aos responsáveis e aos executantes do covarde ato praticado contra a vida de um candidato à Presidência da República.


Essa represa de radicalismo venenoso, sem o menor constrangimento, vem sendo regulada para, de tempos em tempos, desaguar em atos de violência contra pessoas, propriedades e órgãos públicos, haja vista os vandalismos cometidos sob a égide dos ditos movimentos sociais que mais se assemelham a organizações criminosas. Esses braços armados da ilegalidade desfrutam, lamentavelmente, do beneplácito dos governantes, da morosidade jurisdicional e da indiferença da sociedade civil, anestesiada por doses cavalares de doutrinação esquerdista.


Quando assistimos a um vídeo em que o reitor de uma universidade federal diz em um auditório lotado de ouvintes: “...os conservadores de direita, embora boas pessoas, merecem um bom paredão, uma boa arma, uma boa bala, uma boa pá e uma boa cova”. O que esperar dessa universidade, além do ódio destilado irresponsavelmente por quem deveria, pelo menos, demostrar respeito pela liturgia do cargo que exerce? Isso é incitação à violência no mais alto grau!


Com inédita audiência graças a presença do candidato líder nas pesquisas eleitorais, o país acompanhou uma verdadeira tentativa de linchamento político na Globo News. A bancada de entrevistadores que mais parecia um tribunal de inquisição, coordenados por uma ex-militante na luta armada das décadas de 1960/70, tentava transferir ao candidato as mazelas que costumam impingir aos governos militares. Lembrei-me da malsinada comissão da versão terrorista, travestida em Comissão da Verdade!


Essas intolerâncias, contumazes esconderijos de interesses escusos, acirram ânimos em progressão geométrica, concorrendo ao indesejável caos político. Some-se a tudo isso o desmoronamento ético e moral do PT revelado à sociedade como valhacouto de criminosos entre os próceres do partido, culminando com o indiciamento por corrupção, condenação e prisão do seu único líder com abrangência nacional para concorrer ao pleito presidencial. Tanto isso é verdadeiro que as manobras jurídicas para que participe da eleição parecem inesgotáveis. Vale até envolver a ONU no processo eleitoral brasileiro, pois seu eventual substituto não consegue sequer dois dígitos nas pesquisas de intenção de voto.


Entretanto, a minha mais candente indignação é com a pecha de que Bolsonaro é o candidato de “extrema” direita. Qual o extremismo de suas ideias? Defender a família e a propriedade? Proteger as crianças da erotização? Propor a educação sem ideologia? Permitir ao cidadão de bem comprar sua arma de fogo para a defesa da inviolabilidade do seu lar e proteção de sua família?


Extremismo, sim, é agredir, ferir, assassinar, queimar, invadir, depredar, destruir e outros verbos afins. Quem frequentemente utiliza esses verbos nos seus atos e manifestações públicas? Bolsonaro? Seus apoiadores? Pelo que me consta, após o atentado, a reação de seus correligionários foi uma vigília nas imediações do hospital com orações, mensagens de apoio e de pronta recuperação e, especialmente, o canto do Hino Nacional. Com certeza, não somos nós os extremistas radicais!"




Newton Álvares Breide é General de Divisão, na reserva.

RODRIGO CONSTANTINO: ELEIÇÃO TEM TUDO PARA SER UM PLEBISCITO SOBRE LULOPETISMO, O QUE AJUDA BOLSONARO





A julgar pelas novas pesquisas – e lembrando que elas não são tão confiáveis assim, pois sempre dão um jeito de ajudar os esquerdistas – Fernando Haddad está mesmo conseguindo absorver votos de Lula, enquanto Ciro, Marina e Alckmin seguem empacados. Isso embola todo o meio de campo para definir quem estará no segundo turno com Bolsonaro, que por sua vez apresenta um índice de rejeição elevado.

Aqueles que apostavam numa velha disputa entre PT e PSDB estão se dando conta de que isso será um quadro improvável. A máquina do establishment tem muito poder, mas ele é limitado. O fenômeno novo é justamente a demanda por outsiders, por alguém de fora dessa patota, sem medo de falar o que pensa, sem o freio do politicamente correto, sem ceder às pressões da mídia “progressista”.

Em outras palavras, só há espaço para um do establishment, e o outro deverá ser mesmo Jair Bolsonaro. O candidato que mais tem a cara (e o corpo) do establishment é, sem dúvida, Geraldo Alckmin. Mas o chuchu parece um besouro e não consegue voar. A prisão de Beto Richa no Paraná, o “Piloto” da planilha de propinas da Odebrecht, em nada ajuda o “Santo”. Alckmin parece fadado a permanecer nessa zona dos 10%.

Ciro Gomes, o destemperado desenvolvimentista, e Marina Silva, a monótona ambientalista “paz e amor”, parecem ter atingido seus respectivos tetos também. O único, portanto, com condições de continuar crescendo é Haddad, o novo “poste” de Lula, o presidiário. As denúncias de Palocci, de que Lula agiu “diretamente” em pedido de propina na compra de caças suecos, não deveria ajuda-lo. Mas sabemos como esses eleitores operam: ignorando qualquer aspecto ético. Ou são ignorantes demais que só lembram da fase melhor quando Lula era presidente, ou são cúmplices no butim e lutam pela manutenção das tetas estatais.

E eis que chegamos ao cenário que vai se desenhando como mais provável: Haddad x Bolsonaro no segundo turno. Se ficar claro que é esse o caso, muitos eleitores vão, em minha opinião, optar pelo voto útil já no primeiro turno, até porque, com a alta rejeição, pode ser suicídio correr o risco de derrota para o PT. Seria o caos, o dólar acima de R$ 6, a Venezuela batendo à porta.

Esquerdistas moderados, como Demétrio Magnoli, podem alimentar a esperança de que Haddad no poder se afastaria do velho lulopetismo. Mas isso não passa de uma perigosa ilusão. O PT viria com sede de vingança, seria Lula no comando, naturalmente, e o Brasil afundaria de vez. Não há qualquer possibilidade de Haddad se descolar de seu mestre. Basta ver o grau de submissão e humilhação a que ele se presta durante a campanha. Quem manda é um só: o capo, direto da prisão.

O povo sabe disso, não é tão trouxa como certos sociólogos ou antropólogos. A classe média trabalhadora entende bem o que significaria uma vitória do PT. E se o filme for se desenrolando nessa direção mesmo, então a eleição será um plebiscito sobre o lulopetismo. De um lado, aqueles que não ligam para todos os crimes cometidos pela quadrilha, que não conseguem associar causa e efeito entre trapalhadas petistas e mega crise econômica, que viram as costas para nossas instituições e nossa Justiça, enfim, os defensores do modelo venezuelano. Do outro lado, aqueles que rejeitam tudo isso, independentemente de considerarem Bolsonaro um bom nome ou não.

Claro, ainda há outro aspecto nesse quadro: após a facada que quase lhe tirou a vida, Bolsonaro pode se reinventar como um estadista mais humano, como alguém que é vítima, em vez de um terrível machista homofóbico autoritário, como a mídia o pinta faz tempo (com alguma ajuda do próprio). Se ele fizer isso com sucesso, vai reduzir a rejeição, principalmente entre o público feminino. Até porque convenhamos: chega a ser ridículo acusar Bolsonaro de “radical” quando ele está concorrendo com uma marionete de um bandido condenado e preso que deseja transformar o Brasil numa Venezuela!

Juntando tudo, se ficar mais evidente que a disputa será entre Haddad e Bolsonaro, e que há um risco intolerável de o PT voltar ao poder em 2019, acredito que muitos vão abandonar suas escolhas primárias e migrar o voto para o capitão, como um grito desesperado contra o lulopetismo. Aquele mais de centro que pretendia votar em Alckmin pode mudar. Aquele mais liberal encantado com o novo pode mudar. E sabemos do tal “voto envergonhado” também, pois muitos têm receio de admitir o voto no “mito”, já que em determinados círculos isso é sinônimo de declarar que enforca gays em praça pública.

O resumo da ópera é que, se aumentaram as chances de Haddad passar para o segundo turno, também aumentaram as chances de uma vitória já no primeiro turno de Bolsonaro. Confesso que nunca acreditei nessa hipótese, até por conta da grande fragmentação, com muitos candidatos concorrendo. Mas essa imagem de um retorno da máfia petista ao poder é forte demais, aterrorizante, e muitos vão simplesmente perguntar: quem tem mais chance de derrotar o PT? A resposta é clara: Jair Bolsonaro.


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