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segunda-feira, abril 23, 2018

Café especial: ações internacionais em março devem gerar US$ 13,4 milhões em negócios


Café especial: ações internacionais em março devem gerar US$ 13,4 milhões em negócios

BSCA e Apex-Brasil realizaram atividades em feiras na Austrália, Singapura e China


Desenvolvido para promover e consolidar a marca dos cafés especiais do Brasil em todo o mundo, o projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", realizado em parceria por Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), contou com atividades em Singapura, Austrália e China em março. No total, o trabalho de promoção poderá gerar US$ 13,4 milhões em negócios, sendo US$ 4,04 milhões já concretizados presencialmente nos eventos e a expectativa de mais US$ 9,34 milhões nos próximos 12 meses.

Na Austrália, de 22 a 24 de março, nove empresas brasileiras participaram da Melbourne International Coffee Expo – MICE 2018, apresentando aos participantes cafés especiais de diversas origens produtoras. Esta ação rendeu US$ 2,57 milhões em negócios imediatos e a expectativa para a concretização de mais US$ 5,74 milhões ao longo dos próximos 12 meses.

O estande da BSCA contou com três áreas funcionais: o espresso/brew bar, onde foi realizada degustação permanente de cafés brasileiros "single origin"; espaço para sessões de cupping, possibilitando que os associados se aproximassem de importadores e torrefadores, constituindo ocasião de networking com esses potenciais compradores; e business lounge, que serviu para os empresários brasileiros realizarem negócios com potenciais clientes.

Na China, o projeto "Brazil. The Coffee Nation" conduziu a participação de dez empresas nacionais na Hotelex Shanghai Expo Finefoods, maior feira do setor de hotelaria e food service do país. A movimentação financeira durante os dias 26 e 29 do mês passado totalizou US$ 1,470 milhão e abriu a possibilidade para a concretização de mais US$ 3,1 milhões em negócios até março de 2018.

A participação brasileira ocorreu no estande da BSCA, que foi dividido em quatro espaços e disponibilizou sala de cupping, voltada para sessões de degustação de café verde; brew bar, com degustação dos grãos torrados e de cafés de concursos selecionados pela Associação; espaço individual para cada empresa participante; e uma área de relacionamento com mesas para reuniões de negócios.

Entre 22 e 24 de março, uma empresa brasileira marcou o início da participação do País na Café Asia 2018, em Singapura. A exposição é voltada a pessoas que pretendem empreender nos setores de café e chá, reunindo profissionais de todas as etapas do processo, desde a produção até o consumo dos produtos. Nessa primeira participação, houve o prognóstico para a realização de US$ 500 mil em negócios durante os próximos 12 meses.

A BSCA contou com um estande na exposição, onde ocorreram degustações e sessões particulares dos associados. O objetivo principal de promoção foi atingido, resultando na frequência significativa de pessoas interessadas em buscar mais informações sobre os cafés especiais brasileiros. A ação contou, ainda, com a presença da Embaixada do Brasil em Singapura.

Para a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, a precisão que os gestores do "Brazil. The Coffee Nation" possuem permite que, a cada ano, o País amplie suas ações e a participação em eventos nos mercados-alvo, atraindo mais empresários nacionais e despertando maior interesse por parte dos compradores e do público internacional. Ela acredita que o projeto setorial é fundamental para conhecer melhor os países em potencial, ampliando novos mercados, e consolidar a marca dos cafés especiais brasileiros nos tradicionais.

"Apesar de ser um mercado ainda pequeno, Singapura é um grande centro de distribuição e transferência de mercadorias para toda a Ásia. A ascensão financeira chinesa nas últimas décadas tornou o País muito atrativo e os profissionais de lá têm real e crescente interesse pelos cafés especiais brasileiros. Na Austrália, os prognósticos permanecem favoráveis e o Brasil já colhe os frutos deste esforço de promoção empreendido, com a melhoria na imagem dos cafés brasileiros e o aumento do número de exportadores e nos volumes negociados", conclui.

Mais informações para a imprensa
BSCA – Assessoria de Comunicação
Paulo André C. Kawasaki
(61) 98114-6632 / ascom@bsca.com.br
BSCA - Brazil Specialty Coffee Association
Telefones: (35) 3212-4705 / 3212-6302
E-mail: ascom@bsca.com.br





LUIZ FELIPE PONDÉ: O PT na lata de lixo da história



PUBLICADO NA FOLHA DE SP - 23/04

O partido apenas acrescentou à corrupção endêmica certos tons de populismo

O PT é uma praga mesmo. Ele quer fazer do Brasil um circo, já que perdeu a chance de fazer dele seu quintal para pobres coitados ansiosos por suas migalhas. Nascido das bases como o partido de esquerda que dominou o cenário ideológico pós-ditadura, provando que a inteligência americana estava certa quando suspeitava de um processo de hegemonia soviética ou cubana nos quadros intelectuais do país nos anos 1960 e 1970, comportou-se, uma vez no poder, como todo o resto canalha da política fisiológica brasileira.

Vale lembrar que a ditadura no Brasil foi a Guerra Fria no Brasil. Quando acabou a Guerra Fria, acabou a ditadura aqui. E, de lá pra cá, os EUA não têm nenhum grande interesse geopolítico no Brasil nem na América Latina como um todo (salvo imigração ilegal). Por isso, deixa ditadores como Chávez e Maduro torturarem suas populações, inclusive sob as bênçãos da diplomacia petista de então.

O PT apenas acrescentou à corrupção endêmica certo tons de populismo mesclado com a vergonha de ter um exército de intelectuais orgânicos acobertando a baixaria. Esses fiéis intelectuais, sem qualquer pudor, prestam um enorme desserviço ao país negando a óbvia relação entre as lideranças do partido e processos ilegítimos de tráfico de influência. Esse exército vergonhoso continua controlando as escolas em que seus filhos estudam, contando a história como querem, criando cursos ridículos do tipo “golpe de 2016”.

Qualquer um que conheça minimamente os “movimento revolucionários” do século 19 europeu, e que também conheça o pensamento do próprio Karl Marx (1818-1883), sabe que mentir, inventar fatos que não existem ou contá-los como bem entender fazia parte de qualquer cartilha revolucionária.

Acompanhei de fora do Brasil o “circo do Lula” montado pelo PT e por alguns sacerdotes religiosos orgânicos,na falsa missa. Esses sacerdotes orgânicos do PT envergonharam a população religiosa brasileira, fazendo Deus parecer um idiota. Estando fora do país, pude ver a vergonhosa cobertura que muitos veículos internacionais deram do circo do Lula, fazendo ele parecer um Messias traído por um país cheio de Judas.

Eis um dos piores papéis que jornalistas orgânicos fazem: mentem sobre um fato, difamando um país inteiro. Esculhambam as instituições como se fôssemos uma “república fascista das bananas”. Nossa mídia é muito superior àquela dita do “primeiro mundo”.

A intenção de fazer do Lula um Jesus, um Mandela, um Santo Padim Pade Ciço é evidente. Para isso, a falsa missa, com sacerdotes orgânicos rezando para um deus que pensa que somos todos nós cegos, surdos, estúpidos e incapazes de enxergar a palhaçada armada pelo PT foi instrumento essencial para o circo montado.

A própria afirmação de que Lula não seria mais um mero humano, mas uma ideia, é prova do delírio de uma seita desesperada. Um desinformado pensaria estar diante de um Concílio de Niceia (325) perdido no ABC paulista. Se nesses concílios tentava-se decidir a natureza divina e humana de Jesus, cá no ABC tentava-se criar a natureza divina de Lula. Lula, humano e divino, o redentor. Essa tentativa, sim, é típica de uma república das bananas.

Penso que em 2018 o país tem a chance de mostrar de uma vez por todas que não vai compactuar com políticos que querem fazer do Brasil um circo para suas “igrejas”. A praga em que se constituiu o PT pode ser jogada na lata de lixo da história neste ano.

Ninguém aqui é ingênuo de pensar que apenas o PT praticou formas distintas e caras de tráfico de influência. Todas elas são danosas e devem ser recusadas em bloco nas eleições deste ano. Mas há um detalhe muito importante no que se refere ao PT como um tipo específico de agente único de tráfico de influência sistemático no Brasil. Você não sabe qual é? Vou te dizer.

O PT é o único partido que é objeto de investigação por corrupção a contar com um exército de intelectuais, artistas, professores, diretores de audiovisual, jornalistas, sacerdotes religiosos, instituições internacionais, apoiando-o na sua cruzada de continuar nos fazendo escravos de seus esquemas de corrupção. Esse exército nega frontalmente a corrupção praticada pelo PT e destruirá toda forma de resistência a ele caso venha, de novo, a tomar o poder.

No ano de 2018 o país pode, de uma vez por todas, lançar o PT à lata de lixo da história e amadurecer politicamente, à esquerda e à direita.

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