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Por Newton Álvares Breide
Após décadas de doutrinação marxista-leninista e gramscista, nas escolas, universidades e na mídia, a sociedade brasileira assistiu estarrecida a consequência de tanta intolerância com o candidato que ostenta posicionamentos contrários à mesmice esquerdista dos atuais partidos políticos.
Com a tentativa de assassinato do Deputado Jair Bolsonaro, chegamos ao ponto de inflexão entre o comportamento civilizado e a barbárie. A máxima de que ideias se combatem com ideias foi abandonada na lata de lixo do esquerdismo radical que, diga-se de passagem, não se resume aos responsáveis e aos executantes do covarde ato praticado contra a vida de um candidato à Presidência da República.
Essa represa de radicalismo venenoso, sem o menor constrangimento, vem sendo regulada para, de tempos em tempos, desaguar em atos de violência contra pessoas, propriedades e órgãos públicos, haja vista os vandalismos cometidos sob a égide dos ditos movimentos sociais que mais se assemelham a organizações criminosas. Esses braços armados da ilegalidade desfrutam, lamentavelmente, do beneplácito dos governantes, da morosidade jurisdicional e da indiferença da sociedade civil, anestesiada por doses cavalares de doutrinação esquerdista.
Quando assistimos a um vídeo em que o reitor de uma universidade federal diz em um auditório lotado de ouvintes: “...os conservadores de direita, embora boas pessoas, merecem um bom paredão, uma boa arma, uma boa bala, uma boa pá e uma boa cova”. O que esperar dessa universidade, além do ódio destilado irresponsavelmente por quem deveria, pelo menos, demostrar respeito pela liturgia do cargo que exerce? Isso é incitação à violência no mais alto grau!
Com inédita audiência graças a presença do candidato líder nas pesquisas eleitorais, o país acompanhou uma verdadeira tentativa de linchamento político na Globo News. A bancada de entrevistadores que mais parecia um tribunal de inquisição, coordenados por uma ex-militante na luta armada das décadas de 1960/70, tentava transferir ao candidato as mazelas que costumam impingir aos governos militares. Lembrei-me da malsinada comissão da versão terrorista, travestida em Comissão da Verdade!
Essas intolerâncias, contumazes esconderijos de interesses escusos, acirram ânimos em progressão geométrica, concorrendo ao indesejável caos político. Some-se a tudo isso o desmoronamento ético e moral do PT revelado à sociedade como valhacouto de criminosos entre os próceres do partido, culminando com o indiciamento por corrupção, condenação e prisão do seu único líder com abrangência nacional para concorrer ao pleito presidencial. Tanto isso é verdadeiro que as manobras jurídicas para que participe da eleição parecem inesgotáveis. Vale até envolver a ONU no processo eleitoral brasileiro, pois seu eventual substituto não consegue sequer dois dígitos nas pesquisas de intenção de voto.
Entretanto, a minha mais candente indignação é com a pecha de que Bolsonaro é o candidato de “extrema” direita. Qual o extremismo de suas ideias? Defender a família e a propriedade? Proteger as crianças da erotização? Propor a educação sem ideologia? Permitir ao cidadão de bem comprar sua arma de fogo para a defesa da inviolabilidade do seu lar e proteção de sua família?
Extremismo, sim, é agredir, ferir, assassinar, queimar, invadir, depredar, destruir e outros verbos afins. Quem frequentemente utiliza esses verbos nos seus atos e manifestações públicas? Bolsonaro? Seus apoiadores? Pelo que me consta, após o atentado, a reação de seus correligionários foi uma vigília nas imediações do hospital com orações, mensagens de apoio e de pronta recuperação e, especialmente, o canto do Hino Nacional. Com certeza, não somos nós os extremistas radicais!"
Newton Álvares Breide é General de Divisão, na reserva.
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