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sexta-feira, fevereiro 23, 2018

CNC - Balanço Semanal de 19 a 23/02/2018


BALANÇO SEMANAL — 19 a 23/02/2018

Presidente do CNC participa da posse de Tereza Cristina na FPA; na esfera internacional, Conselho solicita ao Governo pagamento integral à OIC
 
 
PRESIDÊNCIA DA FPA — O presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado Silas Brasileiro, participou, na terça-feira, 20 de fevereiro, da cerimônia de posse da nova presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputada Tereza Cristina, que sucede o também deputado Nilson Leitão.

Na oportunidade, enaltecemos o trabalho realizado pelo antigo presidente, que teve atuação destacada ao alcançar avanços e entender a necessidade constante de aprimoramentos e de superar desafios ainda existentes para que o Brasil se transforme em um país com espaço a todos, principalmente a quem produz e o sustenta.

Desejamos, ainda, sucesso extremo à nova presidente Tereza Cristina, a qual possui um compromisso com o agro brasileiro e a vemos como uma liderança nata para garantir segurança saudável alimentar à população, sem restrições de alimentos, e conduzir o segmento que é o motor do crescimento econômico e social do Brasil, tendo sido o responsável pelo país sair da recessão.

No ensejo, o CNC destaca o agro e a sua relevância em diversos nichos, em especial na geração de empregos e renda, bem como na preservação ambiental, por meio de cultivos realizados com investimentos em tecnologia, que refletem o resultado das pesquisas desenvolvidas pelas instituições nacionais.

Silas Brasileiro ressalta que o agro é exemplo para o Brasil, com crescimento constante nas últimas décadas, o que o fez superar os índices de produtividade de setores como serviços e indústria, atingindo o maior percentual de evolução econômica no País.

Nesse sentido e com a visão de gestão que conhecemos da deputada Tereza Cristina, cremos que o segmento tende a avançar ainda mais, com especial atenção à agricultura familiar, consolidando a agropecuária como a força motriz do setor produtivo.

PAGAMENTO À OIC — Frente ao conhecimento que tivemos de dotação insuficiente de recursos na Lei Orçamentária Anual - LOA 2018 para a quitação integral da contribuição do Brasil à Organização Internacional do Café (OIC), no valor de £ 358.924, o CNC manifestou sua preocupação em ofícios encaminhados aos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Henrique de Oliveira.

O valor consignado para o pagamento da anuidade da OIC na LOA 2018 é de R$ 805.135,00, o que equivale a aproximadamente £177.743, ou apenas 49% do valor devido pelo Brasil. Na condição de principal player mundial do café – maior produtor e exportador e segundo maior consumidor –, entendemos que o Brasil não pode se omitir dessa responsabilidade e precisa ter papel ativo no fórum que reúne os governos dos países produtores e consumidores de café e em suas reuniões semestrais, onde estão presentes as principais indústrias e traders que adquirem os cafés nacionais.

A próxima reunião da OIC ocorrerá na Cidade do México, de 9 a 13 de abril deste ano. Entretanto, a plena participação do Brasil no encontro só será viabilizada caso o País efetue a sua contribuição até 30 de março. Após essa data, que marca a decorrência de seis meses posteriores ao vencimento da contribuição, o Brasil terá suspensos os seus direitos a voto e a integrar os comitês especializados da OIC caso não realize o pagamento integral da contribuição.

O CNC reporta que entende as atuais dificuldades econômicas vivenciadas pelo Brasil e reforça que a intenção não é de ingerência, mas a de contribuir para o encontro de soluções que preservem a imagem da cafeicultura brasileira no cenário internacional.

Além disso, sendo brasileiro o diretor executivo da OIC e o Representante Permanente do País junto aos Organismos Internacionais sediados em Londres, embaixador Hermano Telles Ribeiro, o coordenador do grupo dos países produtores de café no fórum, o não pagamento de nossa contribuição anual integral até 30 de março passará a imagem de um setor enfraquecido para os compradores de nossos produtos e também aos demais exportadores.

Nesse sentido, o CNC recorda a importância da cafeicultura para o Brasil, que gera, por meio de nossas cooperativas, renda e qualidade de vida a 330 mil produtores, distribuídos em 1.956 municípios e é responsável pela geração de aproximadamente US$ 6 bilhões ao País. A relevância social da atividade é indiscutível, já que 85% dos cafeicultores são de pequeno porte e, em toda a cadeia produtiva, são gerados 8,4 milhões de empregos.

Diante do exposto, o CNC reforçou junto ao Governo Federal que o valor devido à OIC, de aproximadamente R$ 1,63 milhão (correspondente a cerca de 3,7 mil sacas de café), é um valor irrelevante frente a tantos benefícios que o setor gera à nação. E, por isso, temos reiteradamente defendido, no âmbito internacional, a pujança e eficiência do setor café do Brasil, ressaltando que sempre honramos nossos compromissos internacionais e é exatamente essa a imagem que precisamos preservar garantindo o pagamento da contribuição anual à OIC.

FUNRURAL — Na quarta-feira, 21 de fevereiro, a comissão mista da Medida Provisória 803/17 aprovou o relatório da senadora Simone Tebet, que prorroga de 28 de fevereiro (Lei 13.606/18) para 30 de abril o prazo final de adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), o "Refis Rural".

O relatório manteve na MP somente a prorrogação da adesão, não envolvendo os dispositivos que tratam do PRR. Agora, a medida provisória precisa ser analisada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, separadamente. A validade da Medida Provisória se estende até 8 de março.

MERCADO — Os contratos futuros do café registraram alta moderada nesta semana, impulsionados por ganhos técnicos em meio à falta de novidades no lado dos fundamentos. Alguns ainda especulam a respeito da safra 2018 do Brasil, mas o passar do tempo vem trazendo à tona a redução nas projeções de diversas instituições a respeito da colheita nacional.

Na ICE Futures US, o contrato "C" com vencimento em março de 2018 acumulou 165 pontos de valorização, encerrando pregão de ontem a US$ 1,1960 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento março do café robusta encerrou a sessão de quinta-feira a US$ 1.801 por tonelada, com ganhos de US$ 12.

Conforme a Somar Meteorologia, o clima permanece chuvoso no cinturão produtor. Uma frente fria gera áreas de instabilidade entre a costa do Sudeste e o interior do País e o avanço do sistema pelo litoral da Região provoca chuva fraca e isolada na Mogiana. O serviço meteorológico informa que as precipitações serão um pouco mais intensas, mas de curta duração, no sul de Minas Gerais e passam a ganhar força no Espírito Santo.

Ainda de acordo com a Somar, os maiores índices de chuva ao longo dos próximos cinco dias serão registrados nas áreas central e norte mineiras, com 130 milímetros, e de 70 a 100 mm nos cafezais de conilon do Espírito Santo. Entre São Paulo e o sul de Minas, o acumulado deve chegar a 70 mm, ao passo que o Cerrado Mineiro deverá receber aproximadamente 100 mm em pontos isolados.

O dólar comercial, apesar da queda de ontem, acumulou ganho de 0,85% na semana frente ao real. A divisa norte-americana vinha sendo impulsionada pela possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) apresentasse sinais de aperto monetário maior no futuro, movimento que perdeu força após discurso do seu presidente Patrick Harker, que defendeu apenas duas elevações de juros em 2018.

No mercado físico, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon subiram 0,2% e 0,4% respectivamente, situados em R$ R$ 435,45/saca e a R$ 319,83/saca. Apesar da evolução moderada, os agentes consultados pela instituição relataram que os players de mercado seguem retraídos e os negócios permanecem lentos.

Atenciosamente,
Deputado Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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quinta-feira, fevereiro 22, 2018

Fórum “Ferramentas de monitoramento de carbono na agropecuária”



Na próxima terça-feira, 27, a partir das 8 horas, pesquisadores e representantes do setor empresarial e autoridades governamentais reúnem-se no auditório do Sistema Famasul, em Campo Grande (MS), para debater as possibilidades de inclusão de ferramentas de precificação de emissões de carbono no setor agropecuário.

Com foco na futura regulação do setor no País, o evento levará em consideração os avanços das pesquisas em quantificação e sequestro de carbono nos diferentes sistemas de produção, além do programa de descarbonização firmado na COP21, em 2015, na França. 

Políticas para a precificação, Acordo de Paris, inventários nacionais de emissões e panorama internacional estão entre os assuntos a serem discutidos por especialistas dos Ministérios da Fazenda; Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações; Banco Mundial; Embrapa; Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA); WRI Brasil, dentre outros.

Reinaldo Azambuja (governador de Mato Grosso do Sul), Jaime Verruck (Semagro-MS), Maurício Saito (Famasul), André Sanches (CNA), Aloisio Melo (Ministério da Fazenda), Pedro Correa Neto (Mapa), Cleber Oliveira Soares e Eduardo Assad (Embrapa) e Viviane Romeiro (WRI Brasil) são alguns dos nomes confirmados.

O Fórum é realizado pela organização WRI Brasil, Embrapa, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro-MS) e Sistema Famasul, com apoio da Fundação MS, CREA-MS, Reflore-MS, Rede de Fomento ILPF, Abrasel-MS e Sindicato Rural de Campo Grande. 

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segunda-feira, fevereiro 19, 2018

EMBRAPA: Debates têm espaço na programação da Dinapec 2018



O primeiro dia da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), 7, que acontece em março na Embrapa em Campo Grande (MS) terá momentos dedicados a discussões, com a presença de especialistas e representantes de diversos segmentos da cadeia produtiva da bovinocultura de corte. Os debates são abertos ao público participante e gratuitos.

Um dos destaques é o Painel “Pecuária de Corte Sustentável: o que é bom tem que durar”, a ser realizado na tenda principal da Dinapec e terá Sérgio Raposo de Medeiros, pesquisador da Embrapa, como moderador. Para ele, o tema sustentabilidade é um assunto de interesse geral, pois “o que é insustentável não tem outro caminho a não ser acabar, sendo o "quando" apenas uma questão de tempo”. 

Ao aprofundar o assunto, Medeiros comenta que ainda há produtores com aversão ao termo, associando-o a limitações na produção. Entretanto, em entendimento amplo, ao invés de limitar, a sustentabilidade é uma aliada. “E como seria isso? Uma propriedade rural sustentável se assenta sobre três pilares: ser lucrativa, ser socialmente justa e ser ambientalmente saudável. Ser sustentável é durar”, enfatiza o engenheiro agrônomo.  

No Painel, ele terá a companhia de técnicos para buscar algumas respostas. A primeira é do também pesquisador da Embrapa, Ezequiel Rodrigues do Valle, para “Qual a relação das Boas Práticas Agropecuárias (BPA) - Bovinos de Corte com a sustentabilidade na pecuária de corte?”; seguido do médico-veterinário Marivaldo Miranda da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro-MS) para “Como o Programa Precoce MS pode colaborar para a sustentabilidade na pecuária de corte?”.

O produtor Ricardo Buonarotti da Fazenda Alvorada (MS) responderá sobre “O que o produtor precisa para ser sustentável? Compensa?”. Já o especialista em pecuária sustentável da WWF, Ivens Domingos, “Qual a visão da WWF sobre a sustentabilidade na pecuária de corte?” e, por fim, a coordenadora-executiva do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) Beatriz Domeniconi sobre “Qual a contribuição do GTPS para a sustentabilidade na pecuária de corte?”. 

Mais discussões - Ainda na quarta-feira (7), pela manhã, a agropecuária de baixo carbono - tema central do evento - estará em mesa redonda, transmitida ao vivo pelo Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA), direto da feira. A chefe adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Gado de Corte (MS) e uma das coordenadoras da Dinapec, Thaís Basso, ressalta que os assuntos em questão merecem debates exaustivos para somente assim construir conceitos maduros e conscientes. 

Sobre a Dinapec - A realização da Dinâmica Agropecuária tem o apoio das seguintes instituições: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (SEDESC), Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja de MS (FUNDEMS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Fundação MS, Fundação Chapadão, Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/MS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rede ILPF, Geneplus, Tramasul, Coimma, Companhia Nacional de Nutrição Animal (Connan), Sistema Brasileiro do Agronegócio e DBO. O patrocínio é da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto), do Banco do Brasil e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com realização da Embrapa e Sistema Famasul.

A Dinapec é uma vitrine de tecnologias, que acontece anualmente na Embrapa em Campo Grande (MS), aberta a técnicos, produtores e acadêmicos, dispostos a conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pela pesquisa agropecuária para os diversos sistemas de produção. O encontro visa compartilhar conhecimento e soluções para o agro nacional.


Redação: Dalízia Montenário de Aguiar (MTb 28/03/14/MS), jornalista Embrapa

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sexta-feira, fevereiro 16, 2018

CNC - Balanço Semanal de 12 a 16/02/2018


BALANÇO SEMANAL — 12 a 16/02/2018

CNC convida diretor executivo da OIC para alinhamento sobre estatísticas brasileiras da cadeia produtiva do café

ESTATÍSTICAS — Dando sequência aos contatos iniciados em novembro de 2017 com a Organização Internacional do Café (OIC) para tratar das estatísticas brasileiras da cadeia produtiva do café, o CNC realizou um convite, na quinta-feira, 15, ao diretor executivo José Sette para participação em um seminário a respeito do assunto.

Temos ciência do profundo exame que a OIC está realizando nos dados estatísticos que publica, desde setembro de 2016, em decorrência das discussões realizadas na 117ª sessão do Conselho Internacional do Café, ocorrida em Londres (ING).

Devido a isso, notamos que os volumes produzidos pelos países exportadores foram revisados em seu boletim estatístico, inclusive retroativamente até 2011, com o organismo deixando de publicar os números oficiais de safra fornecidos pelo Brasil, estimados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, como consequência, gerando um acréscimo considerável na oferta nacional de café (produção + estoques iniciais) de 2011 a 2016.

A esse respeito, o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, reforçou, por telefone, em janeiro, sua preocupação ao diretor da OIC e disse que é necessário ter conhecimento da metodologia utilizada pela Organização para estimar os números que tem divulgado sobre o café do Brasil, principalmente no que tange a produção e estoques, sendo fundamental avaliar, junto ao Governo brasileiro, a melhor estratégia para que haja convergência das estatísticas publicadas.

Para que isso seja possível, convidamos o diretor executivo da OIC para a participação em um seminário sobre essa matéria de tamanha importância à cafeicultura brasileira e mundial, com representantes dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Relações Exteriores e da Indústria e Comércio Exterior, da Embrapa Café e da Conab, em Brasília (DF), no mês de maio, aproveitando sua vinda ao Brasil para o XXII Seminário Internacional do Café.

O CNC também convidará os representantes do segmento privado, como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Comissão Nacional do Café da CNA, Abic, Abics, Cecafé, além de profissionais das principais cooperativas cafeeiras para, juntos, encontrarmos os melhores caminhos a respeito dessa questão estatística, que vem sendo alvo de discordância permanente entre todos os elos que participam da atividade.

MERCADO — Os contratos futuros do café oscilaram pouco no mercado internacional ao longo desta semana, muito em função do feriado de Carnaval no Brasil e também pelo fato de os operadores estarem diante de diversas especulações a respeito da safra 2018 do País.

De acordo com analistas, contudo, a possibilidade de uma colheita volumosa já foi descartada, o que os faz crer que os preços não devam receber pressão significativa conforme se projetava anteriormente.

Na ICE Futures US, o contrato "C" com vencimento em março de 2018 apresentou leve recuo de 10 pontos em relação à semana antecedente, cotado a US$ 1,2175 por libra-peso no pregão de ontem. Na ICE Futures Europe, o vencimento março do café robusta encerrou a sessão de quinta-feira a US$ 1.818 por tonelada, com ganhos de US$ 25 no período.

O dólar comercial, apesar de uma leve recuperação ontem, encerrou o acumulado semanal com perdas de 2%, valendo R$ 3,2359. A divisa foi pressionada pelos fracos dados relativos à economia dos Estados Unidos, onde a produção industrial recuou 0,1% entre dezembro e janeiro, seguindo caminho oposto ao da expectativa de crescimento de 0,3%.

Segundo a Somar Meteorologia, nesta sexta-feira há formação de duas áreas de baixa pressão atmosférica na costa do Sudeste e uma área de instabilidade a mais de 10 km de altura, as quais mantêm nuvens carregadas nos quatro Estados da Região. Com isso, deverão ocorrer pancadas fracas, com baixo índice pluviométrico, com exceção apenas às áreas de Ribeirão Preto (SP) e Passos (MG).

No mercado físico, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta ficaram em R$ 441,95/saca e R$ 318,68/saca, com leves perdas de 0,65% e 0,44% respectivamente. Segundo agentes, foram registrados alguns poucos negócios com o conilon na quinta-feira, mas, de maneira geral, o mercado permanece com baixa liquidez.

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Deputado Silas Brasileiro
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EMBRAPA: Está lançada a Dinapec 2018



O evento ocorre nos dias 7, 8 e 9 de março na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS

Com a presença do governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja e outras lideranças políticas e rurais do estado foi lançada  nesta quarta-feira, 7, na sede da – Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) a 13ª Edição da Dinâmica Agropecuária (Dinapec) realizada anualmente pela Embrapa e pelo Sistema Famasul. O evento iniciou às 9 horas com a fala do anfitrião, Mauricio Saito, presidente da entidade que destacou a importância do evento, principalmente para os produtores rurais que usufruem das tecnologias produzidas pela pesquisa resultando ganhos em produtividade vindos a refletir em números para o estado de MS e o Brasil. “A Dinapec é difusão de conhecimento e o tema deste ano, Agropecuária de Baixo Carbono, é relevante e está baseado em sustentabilidade”, acrescenta Saito. O presidente da famasul anunciou também a inauguração durante a Dinapec, no dia 7 de março, do Centro de Excelência em Bovinocultura de Corte, do Senar, instalado na sede da Embrapa em Campo Grande/MS. 

A Dinapec é uma vitrine de tecnologias montada em uma área de 35 hectares. Também conhecida como Feira Agropecuária é voltada para técnicos, produtores e acadêmicos interessados em conhecer as novidades agropecuárias e resultados de pesquisa. Por meio de roteiros tecnológicos e oficinas, o público poderá se informar sobre sistemas integrados de produção agrícola, manejo de pastagens, produção de novilho precoce, produção de grãos em áreas de pastagens, fertilidade do solo, pecuária leiteira, ovinocultura, entre outros trabalhos. A Dinapec acontece durante três dias, 7, 8 e 9 de março a partir das 8 horas até às 16 horas, na sede da Embrapa Gado de Corte que fica na Av. Rádio Maia nº 830.

Governador do Estado e diretor da Embrapa prestigiam lançamento da Dinapec
Quem também prestigiou o lançamento foi Cleber Soares, ex Chefe-Geral da Unidade de Campo Grande, hoje diretor da Embrapa, se mostra orgulhoso com a evolução da Dinapec, afinal foram muitos anos de contribuição para o crescimento do evento não só em termos de apresentação técnica, parcerias como de público. Entre vários destaques ele cita o potencial da empresa em atender a demanda da classe produtora de uma agropecuária sustentável e o apoio dos patrocinadores como do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto), que sem esta ajuda e de vários apoiadores a Embrapa não conseguiria expor e disseminar desta forma suas tecnologias. “Nossa expectativa é de ampliarmos as parcerias”, diz o diretor da Embrapa, que destaca também a inauguração do Centro de Excelência em Bovinocultura, fruto de uma parceria entre a Embrapa e o Senar.
O governador Reinaldo Azambuja fechou a fala no lançamento destacando a importância da Dinapec na transferência de tecnologias.  “Os trabalhos da Embrapa para o Brasil e em especial para Mato Grosso do Sul são relevantes. Os resultados são as safras recordes de grãos e de produção de carne”. Ainda, segundo o governador, “a nossa carne que é uma das melhores é fruto do trabalho da Embrapa que apresenta modelos para avançarmos ainda mais na produção e na qualidade”, destaca o governador que cita o aumento da produtividade por meio das tecnologias que trouxe segurança e estabilidade ao setor produtivo.


O lançamento da Dinapec 2018 com o tema Agropecuária de Baixo Carbono teve por objetivo reunir parceiros e a classe produtiva para divulgar o evento que este ano apresentará a segunda edição da Dinapec Kids, 11 roteiros, 15 oficinas e a realização de painéis de debate enfocando o tema Agropecuária de Baixo Carbono. O Chefe-Geral da Unidade, Ronney Mamede anunciou, ainda, que no dia 7 de março, será inaugurado o Centro de Excelência em Bovinocultura do Senar, no dia 8, o Dia da Mulher do Agro, em alusão ao Dia Internacional da Mulher com uma programação envolvendo a troca de experiências entre pesquisadoras da Embrapa e produtoras rurais e, no dia 9, outra programação especial para o jovem do Agro a ser conduzida pela liderança da Famasul Jovem. A programação completa pode ser conhecida no endereço: www.dinapec.com

Apoio e patrocinadores da Dinapec: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (SEDESC), Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja de MS (FUNDEMS),  Fundação MS, Fundação Chapadão, Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/MS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rede ILPF, Geneplus, Tramasul, Coimma, Companhia Nacional de Nutrição Animal (Connan), Sistema Brasileiro do Agronegócio, Agrobrasil TV e DBO.
O patrocínio é da Unipasto, Banco do Brasil e do BNDES. A realização é da Embrapa e do Sistema Famasul.



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Eliana Cezar, jornalista (DRT/15410/SP)
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
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