A Embrapa Pecuária Sudeste apresenta a forrageira Guandu BRS Mandarim durante a Dinapec, que ocorre de 8 a 10 de março, em Campo Grande (MS). Além de ser um opção para recuperação de pastagem degradada quando consorciada com braquiária, tem se observado ganho de peso dos animais no inverno.
Segundo a agrônoma Lívia Mendes de Castro, da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, observou-se significativo ganho de peso vivo do gado na estação seca. “No inverno, quando geralmente ocorre queda de peso, os bovinos que se alimentaram do Guandu BRS Mandarim tiveram aumento do peso”, conta.
Enquanto a maior parte do pasto, na época de estiagem de chuva, apresenta qualidade baixa, o guandu permanece verde e suas flores e vagens atraem os animais.
O guandu é uma tecnologia de baixo custo de implantação, fácil manejo e tem alto potencial para adubação verde, melhorando a fertilidade do solo. Por ser uma leguminosa, fixa Nitrogênio nas raízes. Dessa forma, em sistemas de consórcio com braquiária, o produtor recupera o pasto sem a necessidade de usar adubação nitrogenada. Além disso, auxilia na descompactação do solo, permitindo que o sistema radicular da gramínea consorciada atinja profundidade maior e seja mais resistente à seca.
A persistência do guandu na área é por volta de três anos, sendo necessário novo plantio após esse período. A linhagem BRS Mandarim pode ser plantada em qualquer tipo de solo, por ser resistente a baixa fertilidade. Mas não tolera solos encharcados.
Para outras informações consulte a Embrapa Pecuária Sudeste pelo site www.embrapa.br/pecuaria-sudeste ou pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).
Redação: Gisele Rosso (MTb 3091/PR), jornalista
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