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sexta-feira, setembro 29, 2017

CNC: BALANÇO SEMANAL — 25 a 29/09/2017



BALANÇO SEMANAL — 25 a 29/09/2017

Prêmio de Jornalismo evidenciará a importância de produtores serem filiados a cooperativas para obterem resultados mais sustentáveis ambiental, social e economicamente

PRÊMIO CAFÉ BRASIL — A cafeicultura brasileira é a mais sustentável do mundo, com seus atores respeitando rígidas legislações ambiental e trabalhista e alcançando bons resultados na comercialização em função dessa sustentabilidade. O principal pilar dessa realidade vem do suporte fornecido pelas cooperativas a seus cooperados, que possibilita qualificação aos produtores, preparando-os para um mercado cada vez mais competitivo e moderno.

Diante desse cenário e como ação do Brasil para celebrar o Dia Internacional do Café – 1º de outubro –, o CNC uniu esforços com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) para lançar o Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017, que visa, exatamente, a divulgar a excelência dos trabalhos dos cafeicultores e suas cooperativas.

Com o tema "A Importância das Cooperativas na Sustentabilidade da Cafeicultura Brasileira no Campo", o Prêmio pretende evidenciar diversos cases de sucesso de produtores que alcançam melhor remuneração e se tornam fornecedores fiéis aos grandes compradores mundiais por terem se qualificado, preservarem o meio ambiente e gerarem mais empregos após seguirem a orientação de suas cooperativas.

Além disso, muitos cafeicultores também se beneficiam com menores custos na aquisição de insumos e defensivos agrícolas devido à estrutura disponibilizada pelas cooperativas. Com o Prêmio, pretendemos destacar essa realidade e mostrar que o cafeicultor é um profissional moderno e que, junto ao sistema cooperativo, produz um café de excelência, que priva pela correção ambiental no cultivo e se preocupa em criar milhões de postos de trabalho.

O Prêmio é aberto a todos os profissionais da imprensa brasileira e distribuirá R$ 90 mil em quatro categorias: TV, Rádio, Internet (exceto redes sociais e blogs pessoais) e Impresso. As inscrições – incluem matérias realizadas entre 1º de janeiro e 15 de outubro – são gratuitas e podem ser feitas, até 16 de outubro, no site www.cncafe.com.br/premio-cafe-brasil. A competição conta com apoio institucional da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e não possui limite de conteúdos por jornalistas ou veículos de comunicação.

FUNCAFÉ — O volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberado aos agentes financeiros, com data de referência de 19 de setembro, é de R$ 2,343 bilhões (clique na tabela abaixo), respondendo por 51% do total de R$ 4,598 bilhões solicitados na temporada cafeeira atual. As informações, atualizadas até a manhã de hoje, são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Do montante recebido pelas instituições, R$ 1,042 bilhão foram destinados para a linha de Estocagem; R$ 548 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 399,5 milhões para Custeio; e R$ 353,5 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 176,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 122,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 54,6 milhões para o setor de Solúvel.

MERCADO — Pressionados pela expectativa de retorno das chuvas no cinturão produtor do Brasil, o que poderia favorecer as floradas das plantas, os preços internacionais do café registraram perdas no acumulado desta semana.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento dezembro do contrato "C" recuou 595 pontos na comparação com a sexta-feira passada, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,3210 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento novembro do café robusta fechou a US$ 1.949 por tonelada, com queda de US$ 56.

Analistas indicam que a desvalorização não foi maior na semana passada e nesta devido à diferença de leitura dos modelos climáticos, com baixa precisão e muita variação. Por outro lado, eles preveem que a interrupção da seca já deve servir para encorajar os baixistas a pressionarem mais as cotações.

Segundo a Somar Meteorologia, uma chuva forte e abrangente deve retornar para as áreas de café a partir de hoje, gerando volumes de 50 milímetros em São Paulo, Paraná, sul de Minas Gerais e Cerrado Mineiro. O serviço meteorológico avisa, ainda, que as precipitações serão bem menos intensas entre a Zona da Mata, o Espírito Santo e o sul da Bahia.

Além do clima no Brasil, os participantes também monitoraram o comportamento do dólar, que registra alta em setembro frente ao real. Ontem, a moeda fechou a R$ 3,1828, com valorização de 1,8% na comparação com o desempenho de sexta-feira passada.

O índice do dólar foi influenciado pela divulgação de dados positivos sobre a economia dos Estados Unidos. O PIB norte-americano cresceu à taxa anual de 3,1% no segundo trimestre de 2017, com ritmo um pouco mais significativo do que a estimativa anterior, de 3,0%, apresentando sua melhor ascensão nos últimos dois anos.

No Brasil, os preços acompanharam o ritmo internacional e também recuaram no mercado físico. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que já foram observadas chuvas, na quinta-feira, no sul de Minas Gerais e na Mogiana de São Paulo e indicam que a volta das precipitações é essencial para o desenvolvimento da próxima safra.

De acordo com o Cepea, em meio a este cenário, os agentes continuam bastante retraídos, monitorando as condições climáticas nos próximos dias no País, o que trava a comercialização. Os indicadores calculados pela entidade para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 449,10/saca e a R$ 393,78/saca, com variações de -2,3% e de -2,4%, respectivamente, em relação ao fechamento da semana antecedente.

Atenciosamente,
Deputado Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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quinta-feira, setembro 28, 2017

Feapan 2017: uma feira de oportunidades para a região Pantaneira

Foto: Raquel Brunelli d´Avila


Embrapa disponibilizou 9 Touros em Leilão

A Feira Agropecuária do Pantanal “Feapan 2017” já na abertura mostrou a força do setor produtivo rural da região Corumbaense, contando com a presença de produtores e diversas autoridades políticas do Mato Grosso do Sul (MS). A equipe da Embrapa Pantanal prestigiou os eventos de abertura, leilões e provas de laço, ocorridos entre os dias 20 e 24 de setembro em Corumbá/MS, momentos de aproximação com o produtor rural e representantes de instituições parceiras.

O Chefe Geral da Embrapa Pantanal, Jorge Ferreira de Lara, acredita que o evento é um momento de agregar, de tomadas de decisão, reforçando a importância do produtor pantaneiro e divulgando a pecuária da região para o mundo. “A participação da Embrapa na feira tem entre os objetivos transferir tecnologias que já estão prontas, validadas e ao mesmo tempo levantar as demandas futuras. Nestes dias de feira, durante conversas com os produtores e representantes das instituições parceiras, buscamos identificar as demandas atuais e futuras, afim de adequar nossa programação de pesquisas aos anseios reais da sociedade”, explicou o Chefe Geral.

A Embrapa contou com animais durante o Leilão de Touros, ocorrido na noite do dia 22, onde um estande da instituição foi montado para atendimento ao público. Ao longo da feira também foram realizadas atividades relacionadas ao cavalo pantaneiro, mais especificamente uma campanha de prevenção da Anemia Infecciosa Equina (AIE). “Aproveitamos esta que é a principal feira da região para trabalhar o fortalecimento das ações junto ao Governo do Estado, a Prefeitura do Município, a Famasul, entre outros parceiros”, concluiu Jorge.

Cerimônia de abertura prestigiada

Presente durante a abertura da Feapan, o Governador do Estado, Reinaldo Azambuja, em seu discurso, frisou a importância dos produtores rurais para o desenvolvimento econômico do estado e do país, destacando o diferencial da região pantaneira: “parabenizo o homem pantaneiro, que ao longo dos anos aliou esta produção à preservação. Precisamos trabalhar buscando o equilíbrio, melhorando o desenvolvimento, afim de agregar renda para o homem pantaneiro (....). A Embrapa tem um papel enorme nisso trabalhando com o governo políticas públicas e fontes de novas alternativas tecnológicas “, declarou Azambuja.

Segundo ele o Governo e a ciência têm que caminhar juntos: “Se hoje o Brasil está batendo recordes sucessivos em ganhos de produtividade, tanto no setor da agricultura como na pecuária, devemos muito disso a Embrapa, que contribui a cada ano com a pesquisa para o aumento da produção. Para continuar com este ganho devemos manter essa chama, que é a pesquisa, sempre acesa”. E concluiu: “principalmente aqui no Pantanal a Embrapa tem um papel fundamental mostrando que é possível ter sustentabilidade e desenvolvimento atrelados, criando alternativas para o homem pantaneiro crescer economicamente sem agredir o meio ambiente”.

Parcerias presentes e futuras

Um dos anfitriões da Feira, Ruiter Cunha de Oliveira, Prefeito de Corumbá, declarou que um evento que visa fomentar o setor produtivo do agronegócio deve ser sempre apoiado pelo poder público. “Queremos estar juntos para cada vez mais incentivar estes tipos de empreendimentos. Ter uma instituição como a Embrapa como parceira é importante para a qualificação técnica, um estimulo a mais ainda para investimentos como a Feapan”, declarou o Prefeito.

O presidente do Sindicato Rural, Luciano Leite, também destacou a participação da instituição de pesquisa na Feira, principalmente durante o leilão de Touros, onde, segundo ele, foram disponibilizados animais de altíssima qualidade, engrandecendo ainda mais o evento. “A parceria do Sindicato Rural com a Embrapa Pantanal já vem, ao longo dos anos, promovendo a realização de diversos eventos voltados para a área da produção rural. Esperamos para edição de 2018 uma participação ainda maior da Unidade dentro da Feira”, concluiu Luciano.

Presente também durante a abertura da Feira, o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Elias Verruck, explicou que o Pantanal vem se tornando cada vez mais uma área múltiplos interesses: o desenvolvimento da pecuária, da agricultura com sustentabilidade e preservação; a utilização para agroecologia e negócios, etc.

“A Embrapa, pelo seu conhecimento cientifico talvez seja o grande potencial em equilibrar essas oportunidades pois é a instituição que tem condições de mostrar a todos nós como é uma produção sustentável, o que se pode produzir nesta região, de que forma deve ser produzido e também como se pode preservar com produção”. Segundo Verruk, ela é o instituto de pesquisa que pode mostrar como efetivamente o Pantanal pode ser tratado. É um órgão que possui credibilidade e o Governo do Estado e que os produtores confiam.

“Nós do Governo do Estado temos um trabalho grande com a Embrapa e estamos fortemente discutindo a questão da pecuária sustentável no Estado, a Pecuária orgânica do Pantanal. Acreditamos que tem um nicho de mercado nacional e internacional significativo para se fazer uma certificação e novamente a Embrapa entra com os modelos de certificação. Uma grande parceira tanto na pesquisa como na questão ambiental do Estado”, concluiu.

Mauricio Saito, presidente do Sistema Famasul, em entrevista durante a abertura da Feapan 2017, fez questão de enaltecer o trabalho realizado pela Embrapa no Estado: “temos no MS uma grande felicidade que é a presença de uma Unidade da instituição em cada um dos nossos biomas: no cerrado, na mata atlântica e no pantanal. Isso permite que possamos disponibilizar aos produtores tecnologias baseadas em ciência”.

“Sem a pesquisa não há como se desenvolver novas tecnologias para que os produtores possam adota-las e fazer com que haja uma produção baseada em sustentabilidade, por isso o nosso empenho, institucionalmente falando dessa grande parceria que existe da iniciativa privada e a comunidade cientifica”. Ao fim, citou especificamente a Embrapa Pantanal: “ressalto a grande aproximação que buscamos junto a instituição e o atual Chefe Geral, Jorge Lara, sempre tem nos buscado para que possamos estabelecer e fortalecer ainda mais as parcerias existentes” concluiu Mauricio.

Touros no Leilão

Replicando as palavras do gerente administrativo Leiloboi MS/escritório Corumbá, André Nantes, responsável pela realização do evento, o leilão ocorrido na Feapan foi de magnitude muito expressiva para a região pantaneira de Corumbá: em novo formato, nova edição. “O leilão contou com transmissão via satélite, atingindo níveis maiores de público, na TV a cabo e internet, além dos 300 convidados que compareceram na estrutura do parque de exposições”, explicou André. Os lotes foram compostos por animais de criadores altamente seletivos do MS, juntamente com a Embrapa Pantanal, que veio levou 9 animais de muita qualidade, já adaptados a região.

Segundo Urbano Abreu, pesquisador Embrapa Pantanal, o grande diferencial dos animais da Embrapa é que eles nasceram, recriaram e estão prontos para reproduzir dentro do sistema pantaneiro de criação, ou seja, em cima de pastagem nativa, aguentando as secas e enchentes e podendo ser utilizados em monta ainda este ano, sem a necessidade de processos de adaptação.

“Esses animais são resultado de uma parceria da Embrapa Pantanal, responsável pelas práticas zootécnicas e produção dos animais, com o Geneplus Embrapa - programa de melhoramento genético sediado na Embrapa Gado de Corte responsável pela avaliação genética, e com a ABCZ: que avalia, dá o suporte e legitima todo este processo com o registro junto a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu”, explicou o pesquisador.





Raquel Brunelli d´Avila (MTB/MS 113) 
Embrapa Pantanal 
Telefone: +55 67 3234-5955


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Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

terça-feira, setembro 19, 2017

BSCA: Robson Ribeiro, de Carmo de Minas, é o primeiro campeão brasileiro de torra de café


Robson Ribeiro, de Carmo de Minas, é o primeiro campeão brasileiro de torra de café

Profissional superou 15 concorrentes no primeiro Campeonato Brasileiro de Torra de Café e será o representante do País na competição mundial



O Brasil conheceu ontem o seu campeão de torra de café. Trata-se de Robson Rodrigues Ribeiro, da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), de Carmo de Minas (MG), que venceu o primeiro Campeonato Brasileiro de Torra de Café, uma ação do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", que foi realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), de 15 a 18 de setembro, em Curitiba (PR).

Com o título, Ribeiro se qualificou como o melhor profissional brasileiro na tarefa de torrar cafés e será o representante do Brasil no World Coffee Roasting Championship (campeonato mundial da categoria), uma das competições promovidas pelo World Coffee Events (WCE), que será realizada entre 12 e 14 de dezembro de 2017, na feira Hotelex, em Guangzhou, na China. O segundo colocado foi Thiago Oliveira, da O'Coffee, de Pedregulho (SP), e o terceiro lugar ficou com Jack Robson Silva, da JustCoffee, de Varginha (MG).

Na competição, os 16 participantes traçaram seu plano de torra e descreveram sensorialmente o café que entregariam. Todos utilizaram o mesmo café e foram avaliados sob dois aspectos: quão fiel foram ao seu planejamento e qual foi o resultado sensorial da bebida. A primeira etapa do campeonato foi realizada na indústria de torradores Probat Leogap e a segunda na cafeteria Lucca Cafés Especiais, ambas apoiadoras do evento.

Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, esse campeonato ganhou força mundialmente nos últimos anos e os profissionais brasileiros de café especial solicitaram à Associação a competição no País. "O ano de 2017 ficará marcado pela inédita disputa de torra no Brasil, processo que é muito importante para a obtenção de um café especial e que tem o objetivo de difundir o produto e, mais especificamente, valorizar o profissional de torra", comenta.

SOBRE O PROJETO SETORIAL
O "Brazil. The Coffee Nation", desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.

Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

Mais informações para a imprensa
BSCA – Assessoria de Comunicação
Paulo A. C. Kawasaki
(61) 98114-6632 / ascom@bsca.com.br
BSCA - Brazil Specialty Coffee Association
Telefones: (35) 3212-4705 / 3212-6302
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Animais da Embrapa são leiloados na Feapan

Foto: Ériklis Nogueira

Animais do Núcleo de Seleção da Fazenda Nhumirim


Vai começar a Feapan 2017 - Feira Agropecuária do Pantanal e a Embrapa, parceira do evento, estará presente com animais selecionados sendo ofertados em Leilão e realizando diversas ações voltadas para quem visitar o Parque de Exposições Belmiro Maciel de Barros, em Corumbá/MS, entre os dias 21 e 24 de setembro.

No dia 22 de setembro, a partir das 19h, durante o leilão de elite de reprodutores da raça nelore, serão leiloados 09 bovinos de elite (Gado Elite) da Embrapa Pantanal: animais provenientes da Fazenda Nhumirim, Campo Experimental de Pesquisa da instituição. Segundo a pesquisadora em reprodução animal da Embrapa, Juliana Borges, os touros ofertados são classificados pelo Geneplus/Embrapa - programa de melhoramento genético de gado de corte da Embrapa. “Procuramos produzir animais equilibrados e harmoniosos, adaptados ao sistema de produção do pantanal”, explicou a pesquisadora.

Segundo o Chefe Geral Embrapa Pantanal, Jorge Ferreira de Lara, a participação da Unidade neste evento tão significativo para a região vem ao encontro da Missão da empresa, que é gerar tecnologia e levar esse conhecimento até o produtor. “A Feira é uma oportunidade de mostrar os nossos produtos, divulgar nossas ações e aproximar cada vez mais os produtores pantaneiros da instituição. A nossa meta é que nos próximos anos nossa participação cresça dentro do evento”, explicou. 

“Para esta aproximação ser mais efetiva, contaremos com um espaço de atendimento ao público durante os quatro dias de feira, onde estarão disponíveis publicações e vídeos contendo informações sobre as atividades desenvolvidas pela Embrapa na região do Pantanal. Deixo aqui um convite para quem for à feira fazer uma visita ao nosso estande e conhecer um pouco mais sobre a Embrapa Pantanal”, concluiu Lara.

Já nos dias 23 e 24, durante a Prova do Laço Comprido, a equipe da Embrapa também estará presente realizando uma campanha de conscientização e prevenção à Anemia Infecciosa Equina (AIE).

Segundo Luciano de Barros, presidente do Sindicato Rural de Corumbá, este ano a feira contará com uma programação ampla, oferecendo atividades de lazer e formação para diversas faixas da população: técnicos, estudantes, produtores e trabalhadores rurais, além de toda família da região de Corumbá e Ladário. “Os interessados poderão assistir às palestras, participar de cursos gratuitos de informática, produção de hortas, doces em conserva e outros, desenvolvidos em parceria com instituições como o Senar, Agraer, Embrapa e demais parceiros”, explicou Luciano.

O presidente do Sindicato ressalta que a parceria de todos os envolvidos é essencial: “sem o apoio de instituições como a Embrapa, o Sindicato Rural não conseguiria realizar um evento do porte que será realizado este ano, com programação variada para o povo pantaneiro e oportunidade de negócios para os produtores da região”, concluiu. 



Serviço:

Evento: Feapan 2017 - Feira Agropecuária do Pantanal

Data: de 21 a 24 de setembro de 2017

Local: Parque de Exposições Belmiro Maciel de Barros, em Corumbá/MS - Avenida Nossa Senhora do Carmo S/N – coordenadas: 19.040038’ – 57.620492’, município de Corumbá/MS

Entrada Gratuita


Raquel Brunelli d´Avila (MTB/MS 113) 
Embrapa Pantanal 
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sexta-feira, setembro 15, 2017

Cup of Excellence: 85 amostras de café se classificam na categoria ‘Pulped Naturals’


Cup of Excellence: 85 amostras de café se classificam na categoria 'Pulped Naturals'

Cafeicultores de 10 origens produtoras brasileiras foram selecionados para a Fase Nacional do principal concurso de qualidade para cafés cerejas descascados ou despolpados do Brasil

Após uma semana de trabalho, os profissionais de seleção da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) classificaram 85 das 354 amostras de cafés especiais produzidos por via úmida (cereja descascado e/ou despolpado) recebidas na categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence - Brazil 2017, principal concurso de qualidade do País, que a entidade realiza em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

Dos cafés classificados, 19 (22,4%) são originários da região das Matas de Minas Gerais; 16 (18,8%) da Chapada Diamantina (BA); 14 das Montanhas do Espírito Santo (16,5%); 11 do Sul de Minas (12,9%); 10 da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas (11,8%); seis (7,1%) da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro; quatro (4,7%) da Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná; três (3,5%) da Média Mogiana do Estado de São Paulo; uma (1,2%) da Chapada de Minas; e uma da Indicação de Procedência da Região de Pinhal (SP). Confira os produtores classificados no site da BSCA: http://brazilcoffeenation.com.br/contest-edition/show/id/4.

As 85 amostras selecionadas participarão, agora, da Fase Nacional do Cup of Excellence - Brazil 2017 na categoria "Pulped Naturals", que ocorrerá de 1º a 5 de outubro, na sede da BSCA, em Varginha (MG). Na oportunidade, os juízes brasileiros analisarão esses cafés com base em aspectos como tipo, cor, aspecto, umidade, defeitos e qualidade de bebida. Os que obtiverem nota igual ou superior a 86 pontos (escala de zero a 100 do Cup of Excellence) se classificarão para a Fase Internacional do concurso, quando juízes de todo o mundo avaliarão as melhores amostras de cafés especiais do Brasil e definirão os vencedores desta edição.

A etapa internacional será realizada no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no Campus de Venda Nova do Imigrante (ES), instituição anfitriã do Cup of Excellence – Brazil 2017. Os campeões do concurso serão conhecidos no dia 22 de outubro, em cerimônia de anúncio e premiação dos vencedores no Clube Recreativo Venda Nova, no mesmo município.

BRAZIL. THE COFFEE NATION
O Cup of Excellence – Brazil 2017 é ação integrante do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", que é desenvolvido em parceria por BSCA e Apex-Brasil, e tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.

Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

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CNC - Balanço Semanal de 11 a 15/09/2017



BALANÇO SEMANAL — 11 a 15/09/2017

Ação de CNC, Minasul e OCB pretende estimular a realização de reportagens que enalteçam os trabalhos e o profissionalismo de produtores e cooperativas em prol de uma cafeicultura mais sustentável

PRÊMIO CAFÉ BRASIL DE JORNALISMO — Com o objetivo de agregar valor às informações da sustentabilidade da cafeicultura na imprensa e reconhecer a importância dos profissionais da mídia e o seu compromisso com o desenvolvimento de pautas sobre os pontos sustentáveis da atividade cafeeira no Brasil, o Conselho Nacional do Café (CNC), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) lançam a primeira edição do Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017.

Com o tema "A Importância das Cooperativas na Sustentabilidade da Cafeicultura Brasileira no Campo", pretende-se estimular a realização de reportagens que enalteçam os trabalhos e o profissionalismo dos produtores e suas cooperativas em prol de uma atividade cafeeira mais sustentável nos aspectos ambiental, social e econômico.

Poderão participar jornalistas com atuação em todo o Brasil, com registro profissional comprovado junto ao Ministério do Trabalho e que tenham suas reportagens publicadas em veículos de comunicação do País (Televisão, Rádio, Impresso – jornal e revista – e Internet – portais de notícias), com exceção a blogs e redes sociais, entre 1º de janeiro e 16 de outubro deste ano.

A remuneração total do Prêmio será de R$ 90 mil, distribuída entre as quatro categorias (TV, Rádio, Impresso e Internet). O campeão de cada uma será contemplado com R$ 10 mil. O segundo colocado receberá R$ 7,5 mil, enquanto o terceiro lugar terá R$ 5 mil como gratificação. A cerimônia de premiação e anúncio dos vencedores ocorrerá em Brasília (DF), na Casa do Cooperativismo Brasileiro, sede da OCB, em horário e data a serem comunicados futuramente.

O CNC explica que, além de promover a sustentabilidade da cafeicultura nacional no campo, a realização do Prêmio também integra o cronograma brasileiro de ações comemorativas ao Dia Internacional do Café, festejado oficialmente em 1º de outubro, mas celebrado ao longo de todo o ano nas nações cafeeiras mundiais, conforme orientação da Organização Internacional do Café (OIC).

O regulamento, as inscrições e demais informações podem ser obtidas na página do Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017 (http://www.cncafe.com.br/premio-cafe-brasil/).

FUNCAFÉ — De acordo com informações atualizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até a manhã desta sexta-feira, 15 de novembro, o volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberado aos agentes financeiros, com data de referência de 12 de setembro, é de R$ 2,255 bilhões (clique na tabela abaixo), respondendo por 49% do total de R$ 4,598 bilhões solicitados na temporada cafeeira atual.

Do montante recebido pelas instituições, R$ 993,2 milhões foram destinados para a linha de Estocagem; R$ 537,1 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 394,8 milhões para Custeio; e R$ 329,5 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 168,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 106,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 54,6 milhões para o setor de Solúvel.

MERCADO — O mercado internacional do café registrou ganhos no acumulado desta semana, sendo puxado, inicialmente, pelo enfraquecimento do furacão Irma nos Estados Unidos e pela ausência de novos testes nucleares por parte da Coreia do Norte até ontem, o que incentivou os players a investirem em ativos de risco como as commodities.

Na sequência, os ganhos foram motivados pela seca no Brasil e pelo desempenho pouco expressivo das exportações brasileiras, o que sugere aperta na oferta.

Ontem, na Bolsa de Nova York, o contrato C com vencimento em dezembro avançou 700 pontos em relação à sexta-feira passada, cotado a US$ 1,3765 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento novembro do contrato futuro do robusta fechou a US$ 1.993 por tonelada, com alta de US$ 33.

No Brasil, as previsões meteorológicas são preocupantes, indicando a continuidade de tempo seco, ensolarado e quente na maioria do cinturão cafeeiro. A Somar Meteorologia informa que a umidade que vem do mar pode causar chuva fraca somente entre Bahia, Zona da Mata de Minas Gerais e norte do Espírito Santo.

A informação preocupa principalmente os cafeicultores dos Estados de São Paulo e Paraná, onde as lavouras tiveram uma florada precoce, ainda em agosto, favorecidas pelas chuvas atípicas naquele período. No entanto, sem a continuidade das precipitações, há possibilidade de não pegamento dessas flores.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apesar de haver aposta em uma boa produção de robusta na safra 2018/19, as condições climáticas para as próximas semanas são essenciais ao início do ciclo e, pelos prognósticos, setembro ainda não deve ser tão chuvoso na região Centro-Sul do Brasil.

A instituição anota, ainda, que, no Espírito Santo, mesmo com as chuvas dos últimos meses, as reservas hídricas capixabas não estão em níveis confortáveis. De acordo com o Cepea, atualmente, "com a previsão de menores volumes de chuvas neste mês, produtores devem manter a irrigação nos cafezais para favorecer o pegamento das flores", enquanto seja permitida a rega de lavouras.

Em meio a este cenário, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos acompanharam o avanço das cotações internacionais, o que motivou os agentes a serem mais ativos no spot e a realizarem alguns negócios no começo da semana.

Porém, com a preocupação com o clima no Brasil, o mercado voltou a se acalmar. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 462,28/saca e a R$ 397,25/saca, com variações de 3,8% e 0,7% na comparação com o fechamento da semana anterior.

No Brasil, o dólar comercial avançou 1,4% frente à sexta-feira passada, sendo negociado a R$ 3,1381. A evolução foi motivada pela expectativa quanto às denúncias contra o Governo Federal, mas, à medida que o mercado interpretou que não houve novidades, a moeda devolveu parte dos ganhos a partir de ontem.

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