Ernesto Che Guevara executou quase 200 pessoas. O regime que ajudou a implantar em Cuba é apontado, pelos mais moderados, como responsável por 65 mil execuções. O número dos que morreram afogados tentando fugir da ditadura comunista é impreciso – dezenas e dezenas de milhares.
O regime comunista cubano é considerado a ditadura mais letal surgida na América Latina no século passado – e em vigor até agora.
Para Gleisi Hoffmann, Che é um “guerrilheiro heroico”. E os “companheiros” do Partido Comunista Cubano merecem “nosso irrestrito apoio e solidariedade”.
Nicolás Maduro, por meio de confiscos de indústrias e estabelecimentos comerciais e do controle rígido dos preços, destruiu a economia Venezuela e disseminou a pobreza para 80% da população, uma das mais prósperas da América Latina até a tomada do poder pelos “bolivarianos”.
Seus opositores são reprimidos à força, 130 deles morreram em protestos de rua, vítimas das forças de segurança ou dos paramilitares a serviço do regime. E, para sufocar a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, Maduro convocou, pisoteando a Constituição, uma “Constituinte popular” – desaprovada por 98% dos 7,5 milhões de eleitores que participaram da consulta informal realizada domingo pela oposição.
Para Gleisi, o regime de Maduro – classificado pela Conferência dos Bispos Venezuelanos como “ditador” e ao qual o PT, partido que preside, “manifesta seu apoio e solidariedade” – sofre uma “violenta ofensiva da direita”. “Temos a expectativa que a Assembleia Constituinte possa contribuir para uma consolidação cada vez maior da revolução bolivariana”. Exatamente, dona Gleisi, a intenção de Maduro, por meio dessa “Constituinte popular”, é consolidar sua ditadura disfarçada de “revolução”.
A Revolução Russa faz cem anos em outubro. Foi ela que disseminou pela Europa, Ásia e América Latina o mais sanguinário dos regimes políticos da história da humanidade, responsável pela morte de 98 milhões de pessoas.
Gleisi comemorou esse acontecimento, personificando-o no “guerrilheiro heroico” Che Guevara, “a quem recordamos para que tenhamos sempre presente a necessidade da transformação social de nossos países”.
Noventa e oito milhões de mortos pelas mãos de Stálin, Mao, Pol Pot, Ceausescu, a dinastia Jung, Fidel Castro e Che, etc.: que “transformação social” fabulosa!
O governo petista lançou o Brasil na mais prolongada e profunda recessão de sua história, abalou os fundamentos da política econômica, comprovou dramaticamente as finanças públicas, assaltou as estatais e fundos de pensão, deixando-os com dívidas bilionárias, promoveu uma política de assistencialismo comprometida por seus próprios erros, levou ao desemprego 13 milhões, tem vários de seus líderes condenados por corrupção e... segundo Gleisi (também ré por corrupção), “mais do que nunca necessitamos de um governo de esquerda de volta ao nosso país”.
Esses disparates foram proferidos por Gleisi em Manágua, durante encontro promovido ontem pelo Foro de São Paulo, que reúne os partidos de esquerda latino-americanos.
Defensora ardorosa de Lula e dos líderes do PT condenados por corrupção, militante intransigente do petismo e de suas causas espúrias, combatente iracunda dos que ousam atravessar seu caminho, do partido e de seus líderes – e aí o Judiciário ocupa a vanguarda -, Gleisi revelou em Manágua outra faceta de sua personalidade e de seus companheiros petistas, pois falou em nome deles: o culto aos facínoras.
Leia mais na Gazeta do Povo
Fonte: Blog do JOSÉ PEDRIALI
Nenhum comentário:
Postar um comentário