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quarta-feira, novembro 30, 2016
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terça-feira, novembro 22, 2016
Embrapa: Começa dia 28 o curso de ILPF na Embrapa Gado de Corte
Nos dias 28, 29 e 30 de novembro, acontece a quinta edição do Curso de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), na Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), no qual serão apresentados conceitos, projetos, técnicas e resultados de sistemas de ILPF. As inscrições, assim como informações detalhadas, podem ser realizadas e obtidas no endereço eletrônico http://cloud.cnpgc.embrapa.br/ ilpf2016/
As cem vagas disponíveis são destinadas a profissionais das ciências agrárias de empresas públicas e privadas de assistência técnica e extensão rural, estudantes de pós-graduação e de graduação (somente formandos) das ciências agrárias, bolsistas e estagiários da Embrapa Gado de Corte.
Assim como em 2015, além da programação tradicional do curso, haverá duas palestras com depoimentos de produtores rurais. O curso é uma ação de um projeto de ILPF da Embrapa e da Rede de Fomento ILPF composta pela Cooperativa Cocamar e pelas empresas DowAgroscienses, John Deere, Parker e Syngenta.
Programação
28/11
7h30 - 8h Abertura Cleber de Oliveira Soares
08h - 09h Marco referencial ILPF Embrapa Ademir Hugo Zimmer/Armindo Neivo Kichel
09h - 10h Componente Florestal André Dominghetti Ferreira/ Valdemir Antônio Laura
10h - 10h30 Intervalo
10h30 - 11h30 Componente Animal: manejo nutricional, manejo sanitário e bem estar animal - Parte I Fabiana Villa Alves/Paulo Henrique Duarte Cançado/Rodrigo da Costa Gomes/Sérgio Raposo de Medeiros
11h30 - 13h Almoço
13h - 14h20 Componente Animal: manejo nutricional, manejo sanitário e bem estar animal - Parte II Fabiana Villa Alves/Paulo Henrique Duarte Cançado/Rodrigo da Costa Gomes/Sérgio Raposo de Medeiros
14h20 - 15h10 Fitopatologia Forrageira Celso Dornelas
15h10 - 15h30 Intervalo
15h30 - 16h30 A experiência do produtor Moacir Reis - diretor Grupo Mutum
29/11
7h30 - 9h30 Componente Forrageiro Ademir Hugo Zimmer/Denise Baptaglin Montagner/Roberto Giolo de Almeida/Rodrigo Amorim Barbosa
9h30 - 10h20 Qualidade de sementes forrageiras Jaqueline Verzignassi
10h20 - 10h40 Intervalo
10h40 - 11h40 Componente lavoura Gessí Ceccon
11h40 - 13h Almoço
13h - 15h Componente Solo Alexandre Romeiro de Araújo/Júlio César Salton/Manuel Cláudio Motta Macedo
15h - 15h20 Intervalo
15h20 - 16h30 A experiência do produtor Artur Falcette - gerente Grupo Sapé Agro
30/11
7h30 - 11-30 Dia de Campo (02 grupos)
Dinapec Ademar Pereira Serra/André Dominghetti Ferreira
Sustentável Manuel Cláudio Motta Macedo/Alexandre Romeiro Araújo
Agrossilvipastoril Roberto Giolo de Almeida
11h30 - 12h30 Almoço
12h30 - 13h Entrega de questionário para avaliação do curso Edson Espíndola Cardoso
13h - 13h50 Produção de ovinos em ILPF Fernando Alvarenga Reis /José Alexandre Agiova
13h50 - 15h Componente Socioeconômico Fernando Paim da Costa/Mariana de Aragão Pereira
15h - 15h20 Intervalo
15h20 - 15h50 Sistemas de ILPF e empreendedorismo Ronney Robson Mamede
15h50 - 16h30 Serviços ambientais em sistemas de ILPF - CCN Davi José Bungenstab
Serviço
Local: Auditório Nelore – Embrapa Gado de Corte
Avenida Rádio Maia, 830 – Zona Rural, CEP 79106-550, Campo Grande, MS
Coordenação técnica: Alexandre Romeiro de Araújo e André Dominghetti Ferreira
Mais informações: (67) 3368-2141 com Marilene Fonseca
Organização: Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia – Embrapa Gado de Corte
Texto: Kadijah Suleiman, jornalista, MTb RJ 22729JP
Embrapa Gado de Corte
Telefone: +55 (67) 3368-2203
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terça-feira, novembro 15, 2016
segunda-feira, novembro 14, 2016
EMBRAPA: Pantanal alia perspectivas produtivas a demandas de pesquisa
Chefe geral da unidade pantaneira da Embrapa fala sobre desafios e oportunidades para a região
"No Pantanal, tudo se entremeia. Há muitos Pantanais formando o ambiente que conhecemos", diz Jorge Lara. O pesquisador, que assumiu no último mês a chefia geral da unidade pantaneira de pesquisa da Embrapa em Corumbá (MS), discute a realidade do bioma diverso, plural e mutável no qual a instituição se encontra – antecipando transformações significativas, favoráveis a atividades produtivas que associem eficiência e sustentabilidade na região. "Muitas mudanças, em termos de mentalidade e produção, serão exigidas pelo mercado. Há uma tendência que prevê o relacionamento de tarifas não alfandegárias ao bem estar animal, por exemplo. Há aí uma oportunidade para o Pantanal".
Há muitas oportunidades, de acordo com o pesquisador. No caso da pecuária, ele afirma que o trabalho com os animais criados exclusivamente a pasto e a produção da carne "orgânica" são diferenciais nesse contexto. Porém, é necessário alavancar o desenvolvimento com o uso de tecnologias e voltá-las à sustentabilidade. "A nossa pecuária tradicional vai ter sempre o seu lugar. Enxergar o espaço rural de outra forma é o grande desafio. O que acrescentar na propriedade rural para torná-la mais produtiva?", diz.
Para Jorge, a diversificação das atividades representa uma alternativa real de negócios para as propriedades rurais, atualmente. "A ocupação do Pantanal ocorreu há 300 anos e as fazendas vão sendo paulatinamente divididas pelo próprio processo natural de heranças. Entra aí a questão do uso multifuncional das propriedades, em que novas produções podem ser associadas às tradicionais. Mas para que isso aconteça não basta só usar novas tecnologias. Tem que haver muito convencimento e ações em políticas públicas para essa adaptação acontecer".
Participação de todos
Técnicas de conservação dos recursos naturais devem considerar questões econômicas em seu desenvolvimento, afirma o pesquisador. Porém, tecnologias voltadas à produção intensiva também devem ser analisadas sob a perspectiva ambiental. "Em ambos os casos, precisamos nos perguntar: há a inclusão social das pessoas que vão ficar ou estão à margem desse processo?", ressalta. "Além da pecuária, o Pantanal tem aquicultura, pesca, apicultura, possui uma fauna muito diversa, inúmeros recursos vegetais e um ilustre (e desconhecido) universo de microrganismos. Com tudo isso, temos uma grande chance de mostrar exemplos de produção sustentável ao mundo. Todos os elementos importantes de inclusão social, manutenção do meio ambiente e desenvolvimento econômico estão reunidos aqui".
Nesse contexto, de acordo com Jorge, a Embrapa Pantanal deverá atuar como um fórum de discussões, utilizando a experiência em pesquisa e inovação para investigar alternativas nas diversas frentes e promover o diálogo entre elas por meio do trabalho científico. "O trabalho da pesquisa é democrático. Na apicultura, por exemplo, temos um grande potencial a estimular. Já na pesca, avaliamos sua importância para o turismo, para a esfera social e para a economia da região. Também estudamos índices de sustentabilidade nas fazendas, impactos sobre mudanças climáticas, sistemas de produção intensiva (como o novilho e a desmama precoce) e participamos de projetos que incentivam a inserção de espécies arbóreas nativas nas propriedades rurais".
Jorge destaca a importância da diversificação das pesquisas para apoiar o desenvolvimento do Pantanal. "Realizamos o monitoramento de animais selvagens, cooperando na elaboração de ações de manejo. Já nossos estudos sobre raças naturalizadas – porco monteiro e cavalo, bovino e ovino Pantaneiros – mostram características únicas de adaptabilidade. Além disso, o trabalho com sistemas de produção agroecológicos nas lavouras dos assentamentos estimula a geração de renda e promove a segurança alimentar. Há também investigações em aquicultura (que devem analisar questões como a biologia muscular e o crescimento dos peixes nativos) e uma atuação tradicional em geoprocessamento, que coleta dados via satélite para contribuir com processos de gestão territorial", diz.
Alternativas como essas são apenas algumas das possibilidades desenvolvidas para atender às demandas da sociedade e todas estão disponíveis ao público em geral, segundo o pesquisador. "A Embrapa tem a obrigação de contribuir para que as pessoas conheçam o Pantanal não apenas como ponto turístico, mas como um fator de produção que possa contribuir com o equilíbrio do ambiente global, fornecendo alimentos para o mundo e aproveitando sua biodiversidade para a cura de doenças, produção de fibras e energia. Nós propomos o uso multifuncional sustentável desse ambiente para que possamos coexistir com a realidade vivida pela humanidade hoje. Para atingir esse objetivo, temos vários caminhos. Todos levam ao trabalho", finaliza.
Nicoli Dichoff (MTb 3252/SC)
Embrapa Pantanal
pantanal.imprensa@embrapa.br
Telefone: +55 (67) 3234-5957
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Pantanal/ Corumbá - MS
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
pantanal.imprensa@embrapa.br
Telefones: +55 (67) 3234-5957 / +55 (67) 3234-5882
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quinta-feira, novembro 03, 2016
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