Nada como um dia após o outro. Essa é a sensação que temos hoje, ao descobrir, com toda a razão, que os petistas são os maiores golpistas da atualidade. E a maior representante desse golpismo foi a senhora Dilma Vana Rousseff, ex-presidente do Brasil, que sofreu impeachment ontem, no início da tarde.
Foram longos 18 meses em que ouvimos essa escória chamar os oponentes de “golpistas”, mesmo enquanto tudo que se aplicava à bolivariana era o processo legal de impeachment, perfeitamente amparado na Constituição. Aquele que respeita a Constituição em sua integralidade jamais poderia ser chamado de golpista.
Mas por que os petistas chamaram os oponentes de “golpistas” se sabiam que estavam mentindo? Para início de conversa, para obtenção do benefício que o rótulo negativo pode prover na danificação da imagem dos oponentes. Mas há uma explicação adicional, que complementa a anterior: Dilma estava planejando dar um golpe de estado. Para isso, usou a tradicional técnica do “acuse-os do que fazemos”.
Pois chegou o dia do impeachment. Os republicanos seguiram estritamente a lei. E no dia em que Dilma foi impedida de uma vez por todas, ela e seus aliados resolveram se unir a Renan Calheiros e Ricardo Lewandowski para criar um mecanismo bizarro: a votação fatiada. O truque já estava antecipado: Renan comandaria dissidentes do PMDB e mais algumas pessoas de péssima reputação no voto a favor da manutenção dos direitos políticos para a bolivariana. Com isso, dariam o pretexto para que Cunha, Renan e outros também pudessem manter os direitos políticos mesmo na ocasião de serem cassados. Assim, manteriam o foro privilegiado e, todos eles, junto com Dilma, poderiam fugir de Sérgio Moro. Só que para fazer isso tiveram que rasgar a Constituição.
Hoje já sabemos que Dilma é aliada de Cunha. Sempre foi, pois o presidente afastado da Câmara vivia pedindo votos para Dilma no passado. Toda a campanha de desconstrução que o PT fez de Eduardo Cunha foi apenas um teatro de propaganda, muito provavelmente combinado com ele. Aí se explica a razão pela qual ele foi desconstruído por tanto tempo e jamais se dignou a atacar o PT de volta. Como diria um antigo personagem de programa de humor: “Aí tem…”.
Acabou a farsa. Os petistas não tem moral alguma para reclamarem de Eduardo Cunha, pois se aliaram a Renan em um projeto para tentar sabotar a Lava Jato. Começa agora uma fase em que vamos nos rebelar contra esse golpe nojento, imundo e sórdido que violou nossa Constituição. Um golpe daqueles que tentam fugir do juiz Sérgio Moro.
Não adianta Dilma vir em público com cara de choro (simulado) dizer “eu nem queria essa manutenção de direitos”. Se ela não os quisesse, sua tropa não lutaria com tanto afinco para dar um golpe que rasgou a Constituição. Ademais, o que a impediu de, após a votação, sair em público dizendo: “eu renuncio aos meus direitos políticos”. Ela não fez isso. Ela é culpada. Este é o fato: Dilma é a responsável pelo golpe da manutenção de seus direitos políticos após a cassação. Dilma é a responsável por rasgar a Constituição. Dilma caiu na mesma vala em que os golpistas de 1964 caíram: entraram em confronto com a Carta Magna. Dilma é a principal culpada por esse golpe. Se Tancredo estivesse vivo diria: “canalhas, canalhas, canalhas…”
Dilma é isso: alguém que planejava há muito tempo dar um golpe canalha em nossa Constituição. Para maquiar o crime que iria praticar contra o povo, ficou chamando antecipadamente pessoas que seguiam processos legais (que ela jamais respeitou) de golpistas. Ela não receberá mais nenhum tipo de perdão. Primeiro por ter xingado os outros daquilo que ela é. Segundo, por ser a maior golpista da atualidade.
A partir do golpe que rasgou a Constituição, a presidente golpista afastada é isso: um símbolo do golpismo. Agora todos os brasileiros honestos estão autorizados moralmente -mais do que nunca – a dizer: petismo é golpismo.
Fonte: Ceticismo Político
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