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quarta-feira, agosto 31, 2016
REAÇONARIA: OS 19 GOLPISTAS NO JULGAMENTO DE DILMA! - Um prêmio de consolo para Dilma
Publicado em 31 de agosto de 2016 por Editor em ReaçaBlog
Um golpe foi cometido hoje contra a Constituição brasileira. PT, PSOL, REDE, o PMDB de Renan Calheiros, o PMDB de José Sarney, a banda podre do PSB e Cristovam Buarque agiram para dar um prêmio de consolo para Dilma ao impedir a cassação de seus direitos políticos pelos próximos 8 anos, como diz a Lei.
Nesta camarilha imprestável, cabe-nos destacar aqui os 19 traidores, os golpistas que foram convencidos nos últimos dias em reuniões que envolveram Lula, emissários de Renan Calheiros e do STF para este atentado:
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Cidinho Santos (PR-MT)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Hélio José (PMDB-DF)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Telmário Mota (PDT-RR)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Decisão de Lewandowski é escancaradamente inconstitucional. E a Lei da Ficha Limpa? Entenda o debate
Dilma está inelegível pela Constituição; a Lei da Ficha Limpa, de fato, acaba sendo omissa em relação a crime de responsabilidade do presidente
Por: Reinaldo Azevedo 31/08/2016 às 15:55
Vamos tentar botar um pouco de ordem na confusão que foi criada no Senado, por decisão original de Ricardo Lewandowski, que se comportou bem durante todo o julgamento, mas disse a que veio e lembrou quem é no último ato. Vamos ver. O presidente do Supremo, no comando da votação do Senado, tomou uma decisão inconstitucional. O que diz o Parágrafo Único do Artigo 52 da Constituição?
“Nos casos previstos nos incisos I (processo contra presidente da República) e II (processo contra STF), funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.”
Atenção: a Constituição não separa a inabilitação da perda do cargo. Lewandowski tomou tal decisão por conta própria. E, tudo indica, já havia entendimentos subterrâneos para que assim fosse. O destaque é descabido.
Mais do que isso: trata-se de uma decisão absurda em essência: então, pelo crime cometido (e foi), Dilma não pode continuar com o mandato que ela já tem, mas poderia disputar um outro?
Eu gostaria muito que Lewandowski explicasse que trecho do Parágrafo Único do Artigo 52, que palavra, que ordenamento de vocábulos lhe conferiu licença para fazer a votação em separado.
O que se está usando como fiapo legal para justificar a decisão é o Artigo 33 da Lei 1.079, onde se lê o seguinte sobre o presidente da República:
“Art. 33. No caso de condenação, o Senado por iniciativa do presidente fixará o prazo de inabilitação do condenado para o exercício de qualquer função pública; e no caso de haver crime comum deliberará ainda sobre se o Presidente o deverá submeter à justiça ordinária, independentemente da ação de qualquer interessado.”
Pois é… Mas aí o princípio “Massinha I” do Direito: a Constituição é a Lei Maior. O que nela está claro, explícito, determinado — como é o caso — não pode deixar de ser aplicado por algum dispositivo de leis menores.
E a Lei da Ficha Limpa?
Dia desses, Gilmar Mendes, ministro do Supremo, disse que essa lei era de tal sorte confusa que parecia ter sido feita por bêbados. Os tolos saíram atacando Gilmar. Então vamos ver.
A íntegra do texto está aqui. Trata-se de uma confusão dos diabos. Para começo de conversa, a lei é explícita em tornar inelegível quem renuncia em meio a um processo. Mas não é clara sobre a inelegibilidade de um presidente da República no caso de condenação por crime de responsabilidade. Parece ter sido feita por bêbados.
A Lei da Ficha Limpa teria tornado Dilma inelegível se ela tivesse renunciado. Mas não a torna inelegível depois de condenada.
É uma aberração? É claro que é. Um sujeito que tenha sido expulso, por qualquer razão, de um conselho profissional — de contadores, por exemplo — está inelegível. Mas não o chefe do Executivo Federal que tenha cometido crime de responsabilidade. Coisa de bêbados. Ainda bem que a memória existe. Ainda bem que o arquivo existe. Sempre afirmei aqui que essa lei era estúpida, ainda que tenha algumas qualidades.
Gente como Lewandowski e Renan Calheiros se aproveita dessas ambiguidades e rombos para fazer peraltices institucionais.
De volta à Constituição
Mas, reitero, esse não é o ponto. O que foi fraudado nesta quarta-feira foi a Constituição. A perda da função pública, segundo a Carta, é inseparável da condenação por crime de responsabilidade.
É claro que uma articulação como essa não se deu no vazio e quer dizer alguma coisa. Também traz consequências Tratarei o assunto em outro texto.
E agora?
Bem, agora entendo que cabe recorrer ao Supremo contra a decisão tomada por Lewandowski. Será uma saia-justa? Ah, será. Quero ver como irão se pronunciar os demais ministros.
O que Lewandowski fez foi tornar ainda mais complexa a batalha jurídica. A defesa de Dilma já disse que irá recorrer ao Supremo contra a condenação. Não terá sucesso, claro!, mas terá um argumento moral a mais: tanto o Senado acha Dilma honesta que não a inabilitou para a função pública.
E os favoráveis à cassação, entendo, têm de apelar à Corte. Lewandowski tomou uma decisão absolutamente arbitrária, ao arrepio da Constituição.
"HINO DO IMPEACHMENT" JÁ ESTÁ BOMBANDO NAS REDES SOCIAIS! SHOW! O “Hino do Impeachment” do grupo "Os Reaças", de Luiz Trevisani & Eder Borges. Vale a pena ver porque está muito bom e bem arranjado!
“Hino do Impeachment”
do grupo "Os Reaças", de Luiz Trevisani & Eder Borges.
Chegou a hora de por o lixo pra fora!!!
Da presidente ir embora e levar junto o PT.
Chegou a hora ! Não pode ter mais demora!
É o Brasil que implora, pra gente não se render.
OooooOHHH
Todo mundo já sabe que a Anta sabia!!
OooooOHHH
O molusco mandava e ela obedecia!
OooooOHHH
IMPEACHMENT!
Não tem como fugir.
IMPEACHMENT!
Pede pra sair!
IMPEACHMENT!
Pra salvar a Nação!
IMPEACHMENT!
Está na constituição.
IMPEACHMENT!
Já acabou a paciência do povo.
Estamos juntos de novo, pra combater nessa guerra.
Já terminou o tempo do comunismo!
Agora é o patriotismo que vai mandar nessa terra!
OooooOHHH
Todo mundo já sabe que a Anta sabia!!
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O molusco mandava e ela obedecia!
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Pra salvar a Nação!
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Está na constituição.
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PEDE PRA SAIR!
Pra salvar a Nação!
Está na constituição.
REINALDO AZEVEDO: 15 ANOS DEPOIS DE CRIADA A PALAVRA, OS PETRALHAS ESTÃO NO OLHO DA RUA
A resistência venceu. Ao longo dos anos de contínua depredação da verdade e da lógica, soubemos manter as nossas instituições e reagimos com a devida presteza todas as vezes em que eles tentaram mudar os códigos do regime democrático. Não estão mortos. Não estão acabados
Por: Reinaldo Azevedo 31/08/2016 às 5:11
Quinze anos depois de eu ter criado a palavra “petralha” para designar as práticas dos petistas em Santo André, lá se vão eles. Morrem com retrato e com bilhete, mas sem luar, sem violão. Sei muito bem o peso de enfrentá-los ao longo dos anos. Hoje é fácil. Felizmente, os grupos de oposição ao petralhismo se multiplicaram. E ninguém corre o risco de morrer de solidão por enfrentar a turma. Alguns o fazem até por oportunismo. Outros ainda porque farejam uma oportunidade de negócios. O tempo que depure as sinceridades, as vocações, as convicções. Não serei eu o juiz.
Sinto-me intelectualmente recompensado. A razão é simples. Desses 15 anos de combate, 10 estão no arquivo deste blog, vejam aí. Houve até um tempo em que um blogueiro petista sugeriu à grande imprensa que tentasse investigar quem eram e como viviam os leitores desta página. Afinal, integrávamos o grupo, dizia ele, dos apenas 6% que achavam o governo Lula ruim ou péssimo. E é claro que os companheiros tentaram transformar a repulsa ideológica ao partido num crime.
A recompensa intelectual não se confunde, nesse caso, com vaidade. A minha satisfação não decorre de ter antevisto a queda dos brutos. Isso seria fácil. Em algum momento, claro!, eles cairiam, ainda que fosse pelas urnas. O meu conforto deriva do fato de que, então, eu não via fantasmas quando apontava a máquina formidável de assalto ao estado que se havia criado. Ela se destinava não só a enriquecer alguns canalhas como a assaltar as instituições.
Ah, quantas vezes tive de ouvir que eu exagerava! Ah, quantas vezes tive de ouvir que a palavra “petralha” designava, na verdade, um preconceito! Ah, quantas vezes tive de ouvir que eu criminalizava no PT o que considerava normal e corriqueiro nos outros partidos! Ah, quantas vezes tive de ouvir que eu estava a serviço do tucanato! Essa última acusação, diga-se, em tempos mais recentes, também ganhou as hostes da extrema direita caquética, que precisava que o PT fosse um monstro invencível para que sua ladainha impotente e escatológica continuasse a se alimentar da paranoia dos tolos.
E, no entanto, as coisas estão aí. Os petralhas foram derrotados por sua alma… petralha! Porque a maioria dos brasileiros pôde, afinal, enxergá-los como eles de fato são.
Não! A palavra “petralha” nunca designou apenas uma caricatura a serviço do embate ideológico. Os petistas adorariam que assim fosse. A máquina de propaganda esquerdista tentou até criar o contraponto à direita, que seriam os “coxinhas”. Mas foram malsucedidos no intento. Porque, afinal, de um coxinha, pode-se dizer o diabo. Mas uma coisa é certa: coxinha, em nenhuma de suas acepções, virou sinônimo de ladrão. Marilena Chaui, aquela, pode achar um coxinha reacionário, preconceituoso, abominável… Mas não tenho a menor dúvida de que ela confiaria sua carteira a um coxinha e jamais a deixaria à mercê de um de seus pupilos petralhas.
José Eduardo Cardozo e os demais petistas se zangam quando se diz que Dilma caiu pelo “conjunto da obra”. No seu entendimento perturbado do mundo, entendem que se está admitindo que ela não cometeu crime de responsabilidade. Trata-se, obviamente, de uma mentira. Sim, o crime foi cometido, mas é fato que ele não teria sido condição suficiente, embora necessária, para a deposição. Foi, sim, o jeito petralha de governar que derrubou a governanta, aliado a uma brutal crise econômica, derivada, diga-se, desse mesmo petralhismo: não fosse a determinação de jamais largar o osso, a então mandatária teria tomado medidas para evitar o abismo. Ocorre que ela não devia satisfações ao Brasil, mas ao projeto de poder, tornado realização, que havia se assenhoreado do estado e que vivia de assaltá-lo.
A resistência venceu. Ao longo dos anos de contínua depredação da verdade e da lógica, soubemos manter as nossas instituições e reagimos com a devida presteza todas as vezes em que eles tentaram mudar os códigos do regime democrático. Não estão mortos. Não estão acabados. Estão severamente avariados, e cumpre aos defensores da democracia que sua obra seja sempre lembrada como um sinal de advertência. Até porque, a exemplo de todas as tentações totalitárias, também a petista tem seus ditos intelectuais, seus pensadores, seus… cineastas. As candidatas a Leni Riefenstahl do petismo, sem o mesmo talento maldito da original, não conseguiram fazer a epopeia do triunfo; então se preparam agora para fazer o réquiem, na esperança de que o ressentimento venha a alimentar o renascimento.
Vem muita coisa por aí. Não completamos nem o primeiro passo da necessária despetização do estado. O trabalho será longo, vai durar muitos anos. Não temos como banir os petralhas da política, mas é um dever civilizacional combater suas ideias, enfrentá-los, resistir a suas investidas — e pouco importa o nome que tenham.
Publiquei “O País dos Petralhas I”.
Publiquei “O País dos Petralhas II”.
Anuncio aqui, para breve, fechando o ciclo, o livro “Petralhas Go”.
Acabou.
Eles perderam. A democracia venceu.
terça-feira, agosto 30, 2016
ESTADÃO: Ficção e pieguice - Dilma Rousseff produziu uma peça de ficção entremeada por lances de pieguice explícita
Num discurso de 50 minutos feito ontem perante o Senado Federal, com o qual pretendeu se defender das acusações pelas quais será julgada nas próximas horas pelos senadores, a presidente afastada Dilma Rousseff produziu uma peça de ficção entremeada por lances de pieguice explícita
30 Agosto 2016 - Editorial no Estadão
Num discurso de 50 minutos feito ontem perante o Senado Federal, com o qual pretendeu se defender das acusações pelas quais será julgada nas próximas horas pelos senadores, a presidente afastada Dilma Rousseff produziu uma peça de ficção entremeada por lances de pieguice explícita. Foi um fecho melancólico do itinerário político de uma chefe de governo que, simplesmente, fez tudo errado e levou o País para o buraco. Tudo consequência do autoritarismo e da soberba de um projeto de poder irresponsavelmente populista, agravado pela incompetência gerencial e pela inapetência para o jogo político reveladas pela criatura imposta por Lula para revezar com ele a cadeira presidencial.
O argumento central da defesa de Dilma, repetido à saciedade ao longo de todo o processo do impeachment que chega agora a seu desfecho, é que, alimentados pelo ódio e pela intolerância, seus adversários, ao verem “contrariados e feridos nas urnas os interesses da elite econômica e política”, assacam contra ela acusações infundadas. E protestou: “As provas produzidas deixam claro e inconteste que as acusações contra mim dirigidas são meros pretextos, embasados por uma frágil retórica jurídica”. Dilma tem todo o direito de pensar o que quiser sobre o julgamento no qual é ré, mas não é a ela, e sim aos juízes, constitucionalmente investidos de autoridade jurídica e política para tanto, que caberá decidir se ela é ou não culpada. Essa é uma responsabilidade atribuída ao Congresso Nacional. E até agora, seja no âmbito da competência dos deputados, seja na dos senadores, Dilma perdeu sempre.
A presidente afastada sabe que perderá até o amargo fim e, portanto, nada mais lhe resta senão apelar para o ilusionismo retórico e as lágrimas de crocodilo em desesperada tentativa de reverter os votos de senadores que imagina que ainda possam ser persuadidos a absolvê-la e de convencer a opinião pública de que merece um lugar de destaque e honra na história que se escreverá. Foi certamente com essa intenção que Dilma reiterou com insistência, ao longo de sua fala, dois pontos: as “marcas da tortura” de que foi vítima quando pegou em armas para combater a ditadura militar e o fato de que “não há crime” nos crimes que lhe são imputados pela acusação.
Dilma classificou sua reeleição como “rude golpe a setores da elite conservadora brasileira”. Na verdade, foi um tremendo golpe para todos os brasileiros. É que, durante a campanha presidencial, ela fez tudo para dissimular a grave situação das contas públicas e a forte retração da atividade econômica, atribuindo aos adversários a intenção de praticar todas as “maldades” que ela própria, tão logo reeleita, tentou em vão implantar para aliviar a crise.
Dos argumentos de que a presidente afastada lançou mão em sua arenga, o mais ridículo é o de que, primeiro “é uma desproporção” mover um processo de impeachment por crimes como os que constam da acusação – ou seja, de pequena monta. Dilma protestou contra a tentativa de “criminalizar” o Plano Safra, quando em momento algum a acusação emitiu juízo de valor sobre aquele plano de subsídio à agricultura, limitando-se a denunciar que a forma de efetivação do financiamento violou a lei, pois o governo – controlador de bancos públicos – fez operações de crédito com essas instituições, numa prática vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Dilma ainda teve de fazer malabarismos para não entrar em choque com o PT, que acaba de rejeitar sua ideia de, caso seja reconduzida à Presidência, convocar um plebiscito para decidir sobre a antecipação das eleições presidenciais: “Chego à última etapa desse processo comprometida com a realização de uma demanda da maioria dos brasileiros: convocá-los a decidir, nas urnas, sobre o futuro de nosso país. Diálogo, participação e voto direto e livre são as melhores armas que temos para a preservação da democracia”.
Como era inevitável, Dilma protestou também contra o fato de estar sendo julgada pelo “conjunto da obra”. De fato, a profunda crise em que ela afundou o País agrava sua situação. Mas o julgamento em curso é, por definição, também político. E dessa perspectiva é impossível ignorar o “conjunto da obra”.
JOSÉ EDUARDO CARDOZO: "DILMA LUTAVA CONTRA A DEMOCRACIA"
ATO FALHO???
O ato falho de JEC
Brasil 30.08.16 12:28
José Eduardo Cardozo, num ato falho, disse que Dilma, quando jovem, "quase menina" foi "lutar contra a democracia".
É a primeira vez que JEC fala a verdade.
ESCÂNDALO: Seria Ela Wiecko Volkmer de Castilho, vice-procuradora-geral da República, a sabotadora da Operação Lava Jato?
‘É um golpe’, diz vice-procuradora da República sobre impeachment
Número dois de Rodrigo Janot, que participou de protesto anti-Temer, diz a VEJA que não gosta de ver o peemedebista como presidente do Brasil
Ela Wiecko, vice-procuradora-geral da República: a número dois de Rodrigo Janot participou de manifestação contra o que chama de “golpe”
Ela Wiecko assumiu a vice-procuradoria-geral da República em 2013. Foi escolhida para o posto pelo próprio Rodrigo Janot. Por mais de uma vez, ela integrou a lista tríplice de candidatos ao posto máximo do Ministério Público. Atualmente, Ela Wiecko conduz, na Procuradoria-Geral, a “Operação Acrônimo”, que tem entre os alvos o governador mineiro Fernando Pimentel, do PT.
A VEJA, Ela Wiecko disse não ver problemas em participar da manifestação. “Eu estava de férias, em um curso como estudante. Não posso pensar nada? Não posso ter liberdade de manifestação? Isso é um pouco exagerado. Fui discreta, estava junto, e não tive protagonismo maior”, afirmou. “(Isso) é um patrulhamento que impede a pessoa de ser o que ela é.” Perguntada sobre o que pensa acerca do processo de impeachment, agora em sua fase derradeira no Senado, ela respondeu: “Eu acho que, do ponto de vista político, é um golpe, é um golpe bem feito, dentro daquelas regras. Isso a gente vê todo dia, é parte da política”.
A vice-procuradora-geral disse ver com reservas a figura do presidente em exercício, Michel Temer. “Tem muita gente que pensa como eu dentro da instituição (Ministério Público Federal). Eu estou incomodada com essas coisas que estão acontecendo no Brasil. Não me agrada ter o Temer como presidente. Ele não está sendo delatado? Eu sei que está”, afirmou, antes de encerrar a conversa, por telefone.
Por Rodrigo Rangel
Para a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, agora em fase final no Senado, é golpe. Número dois de Rodrigo Janot, Ela Wiecko participou em junho passado, em Portugal, de uma manifestação que pedia “Fora Temer” e denunciava o suposto golpe em curso no Brasil. A participação da procuradora no ato foi revelada nesta terça-feira pelo site de VEJA. Em entrevista por telefone, ela disse ter ido ao ato como cidadã, e não como procuradora. Em seguida, reforçou a crítica ao processo contra Dilma: “Eu acho que, do ponto de vista político, é um golpe, é um golpe bem feito, dentro daquelas regras”.
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Recentemente, foi o marido de Ela Wiecko, Manoel Lauro Volkmer de Castilho, quem protagonizou outra polêmica. Ele era um dos principais assessores do ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão no Supremo Tribunal Federal, e acabou obrigado a pedir demissão após a descoberta de que assinara um manifesto em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A VEJA, Ela Wiecko disse que não está satisfeita com a chegada de Michel Temer à Presidência da República. E, cometendo uma inconfidência, ela explica um dos motivos de sua resistência ao peemedebista: o fato de ele estar entre os alvos das delações premiadas em tramitação na Procuradoria-Geral da República. “Eu estou incomodada com essas coisas que estão acontecendo no Brasil. Acho que não foi da melhor forma possível. E pelas coisas que a gente sabe do Temer, não me agrada ter o Temer como presidente. Não me agrada mesmo. Ele não está sendo delatado? Eu sei que está. Eu não sei todas as coisas a respeito das delações, mas eu sei que tem delação contra ele”. A seguir, a entrevista.
Em um vídeo A senhora aparece numa manifestação que chama o processo de impeachment de golpe? O que a senhora pode dizer a respeito?
Eu estava de férias, em um curso como estudante. É isso.
Há quem considere que é difícil dissociar a posição de vice-procuradora geral da República de uma situação como essa.
Eu não posso falar nada? Não posso ter nenhuma liberdade de manifestação? (Isso) é um pouco exagerado, né? E eu fui discreta, eu estava junto (dos manifestantes), não tive nenhum protagonismo maior. Eu estava de férias. (Isso) é um patrulhamento que impede a pessoa de ser o que ela é, de pensar.
A senhora partilha da opinião de que o processo de impeachment é um golpe?
Eu acho que, do ponto de vista político, é um golpe, é um golpe bem feito, dentro daquelas regras. Isso a gente vê todo dia, é parte da política.
Seria, então, um golpe com participação da Suprema Corte e da própria Procuradoria-Geral da República, da qual a senhora faz parte?
Aí tem que ser uma conversa muito mais comprida.
Mas a senhora vê irregularidades no processo?
Você está me perguntando como procuradora da República ou como cidadã? Eu posso falar até claramente, mas não vou falar por telefone.
A senhora se arrepende de ter participado do ato?
Não, não me arrependo.
Havia outras autoridades ali?
Não. Eu estava ali como estudante, de férias. É um curso de verão, de Sociologia Jurídica, com o professor Boaventura. Tinha gente de outros países também.
A ideia de fazer a manifestação surgiu na sala de aula?
Eu não fui a organizadora.
Como a senhora recebe a repercussão dessa situação? Isso lhe constrange dentro do Ministério Público?
Tem muita gente que pensa como eu dentro da instituição. Eu estou incomodada com essas coisas que estão acontecendo no Brasil. Acho que não foi da melhor forma possível. E pelas coisas que a gente sabe do Temer, não me agrada ter o Temer como presidente. Não me agrada mesmo. Ele não está sendo delatado? Eu sei que está. Eu não sei todas as coisas a respeito das delações, mas eu sei que tem delação contra ele. Então, não quero. Mas as coisas estão indo.
O que a senhora pensa do Temer exatamente?
Eu vou cortar a conversa aqui. Se quiser conversar comigo, tem que conversar olho no olho. Não vou ficar falando por telefone.
A senhora pode nos receber?
Vou ver como está minha agenda, porque estou com muitos compromissos. Agora mesmo estou indo para uma sessão no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Não sei a que horas vai terminar.
DO ANTAGONISTA:
Do Blog do Aluizio Amorim:
ELA VIECKO, VICE-PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA DE RODRIGO JANOT É FLAGRADA EM ARRUAÇA DO PT GRITANDO CONTRA TEMER.
Ela Viecko , a vice-procuradora-geral da República no destaque aparece segurando faixa "Fora Temer". |
A vice-procuradora-geral da República do Brasil, Ela Viecko Volmer Castilho, número dois de Rodrigo Janot, aparece numa gravação em vídeo em ato contra o impeachment, segundo matéria do site da revista Veja.
Ela Wiecko aparece segurando uma faixa onde se lê ‘Fora Temer. Contra o golpe”. O evento ocorreu em Portugal em 28 de junho deste ano de 2016.
Depois de um comício relâmpago sob o comando do acadêmico comunista português Boaventura de Souza Santos, a vice-procuradora Ela Wiecko também gritou “Fora Temer” junto com os participantes do ato.
Vejam só: Ela Wiecko assumiu a vice-procuradoria-geral da República em 2013. Foi escolhida para o posto pelo próprio Rodrigo Janot. Por mais de uma vez, ela integrou a lista tríplice de candidatos ao posto máximo do Ministério Público. Atualmente, Ela Wiecko conduz, na Procuradoria-Geral, a “Operação Acrônimo”, que tem entre os alvos o governador mineiro Fernando Pimentel, do PT.
Isto dá uma ideia do nível de aparelhamento de todas as instâncias do Estado brasileiro pelos comunistas.
Ela Viecko tem de ser afastada imediatamente do cargo. Isso tudo é vergonhoso. Leia MAIS e veja o VÍDEO
Confidencialidade petista
Brasil 15:15
Ela Wiecko, a número dois de Rodrigo Janot, quebrou um termo de confidencialidade ao dizer que Michel Temer está sendo delatado.
É escandaloso.
FOLHA POLÍTICA: Veja o discurso completo em que Janaína Paschoal 'lava a alma' do Brasil e 'enterra' mentiras do PT
Da Veja.com
A advogada de acusação do processo de impeachment, Janaina Paschoal, chorou no final de sua fala a favor do afastamento definitivo de Dilma Rousseff. Janaina usou seu tempo de acusação para rebater pontos da defesa da petista, mas se emocionou e pediu desculpas à presidente afastada durante sessão da fase final do julgamento do impeachment no Senado Federal, nesta terça-feira.
“Finalizo pedindo desculpas à senhora presidente. Não por ter feito o que fiz, mas por eu ter lhe causado sofrimento. Sei que a situação que está vivendo não é fácil. Muito embora não fosse meu objetivo, causei sofrimento. E eu peço que ela [Dilma Rousseff], um dia entenda que eu fiz isso pensando também nos netos dela”, disse emocionada.
Durante seu discurso, Janaina rebateu as falas sobre misoginia da presidente na sessão desta segunda no Senado e disse que ninguém pode ser “perseguido por ser mulher”, mas também “ninguém pode ser protegido por ser mulher”. A advogada afirmou que agiria da mesma forma caso a presidente fosse homem.
Janaina, que é uma das signatárias do impeachment, também citou Deus ao longo de seu tempo de fala. “Se tiver alguém fazendo algum tipo de composição neste processo é Deus”, se referindo às menções da defesa e da própria presidente afastada de que foi vítima de conluios de partidos da oposição e do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Comunicado CNC: BB recebe R$ 351 mi do Funcafé; repasses chegam a 97,5% do total
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EMBRAPA: TRISTEZA PARASITÁRIA EM BOVINOS NO PANTANAL DE MATO GROSSO DO SUL
Raquel Soares Juliano
Alda Izabel de Souza
Flábio Ribeiro de Araújo
Rosângela Zacarias Machado
Karla Moraes Rocha Guedes
O complexo de sintomas denominado Tristeza Parasitária Bovina (TPB) é uma infecção parasitária sanguínea que ocorre quando o "carrapato do boi" (Rhipicephalus microplus), infectado por Babesia spp. e Anaplasma marginale, suga o sangue e infecta bovinos suscetíveis a essa doença. Casos dessa infecção têm sido relatados no Pantanal em e é preciso estar atento para evitar perdas significativas.
Os sinais clínicos da TPB são febre, apatia, falta de apetite, emagrecimento, mucosas pálidas e/ou amareladas, podendo evoluir para morte do animal nos casos graves. Os bezerros recém-nascidos recebem anticorpos do colostro, que os protegem durante os primeiros meses de vida. A exposição gradativa desses animais ao vetor e, consequentemente, ao agente da TPB, é responsável pelo desenvolvimento da imunidade ativa, que resulta em menor ocorrência de casos clínicos dessa doença. A princípio, os casos mais graves da TPB ocorrem nas seguintes situações:
· Em regiões onde a ocorrência do carrapato é menor, devido a questões climáticas ou ao uso excessivo de substâncias carrapaticidas no controle das infestações do rebanho.
· Rebanhos com animais suscetíveis devido a fatores relacionados à idade, estresse, baixa imunidade específica ou raças com maior sensibilidade aos agentes infecciosos.
A maior suscetibilidade de um rebanho, fazenda ou região à ocorrência de casos ou surtos dessa enfermidade pode ser determinada pela ocorrência do fenômeno de instabilidade enzoótica. Nessas condições, os bovinos jovens não entram em contato com carrapatos infectados e, por isso, não desenvolvem imunidade ativa contra Babesia spp. e Anaplasma marginale. Consequentemente, quando esses animais forem infectados pela primeira vez, vão apresentar sinais graves da doença, caracterizando a ocorrência de surtos com altas taxas de mortalidade. A instabilidade enzoótica pode ser determinada pela realização de testes de diagnóstico sorológico de TPB nos animais. Se o número de soropositivos for menor que 75%, essa situação de risco está presente e aumentam as chances da ocorrência de surtos.
Os estudos realizados no início dos anos 2000 concluíram que o Pantanal não apresentava condições favoráveis à proliferação do "carrapato do boi". As alternâncias extremas de seca e cheia, a baixa densidade de bovinos e os campos com gramíneas nativas de baixa altura mantinham os bovinos pouco infestados. Entretanto, era o suficiente para que os rebanhos mantivessem a estabilidade enzoótica para TPB.
A partir de 2009, algumas publicações científicas sinalizaram que a introdução de raças bovinas mais suscetíveis, deflorestação e/ou substituição de pastagens nativas, com a finalidade de melhorar a produtividade dos rebanhos pantaneiros, poderiam promover um aumento na população do carrapato e na infecção de bovinos e cervídeos pelos agentes da TPB. Além disso, as práticas de manejo e controle dos carrapatos deveriam obedecer a critérios técnicos que observassem o risco de ocorrência de doenças transmitidas por carrapatos nessas populações suscetíveis, já que havia pouco conhecimento sobre a dinâmica populacional e a epidemiologia dessas enfermidades no Pantanal. Diante dos surtos de TPB ocorridos e avaliados até o presente momento, é possível formular hipóteses sobre uma causa multifatorial, relacionada ao não desenvolvimento de imunidade ativa e à exposição dos animais a diferentes condições de estresse.
A mortalidade de bezerros de corte na região do Pantanal Sul-Mato-Grossense pode ocorrer de forma aguda, atingindo principalmente animais após a desmama, com idade variável entre 9 e 13 meses, ocorrendo principalmente durante o manejo de rotina na fazenda (rodeio, vacinação, vermifugação), com aumento do número de casos após períodos de transporte. O histórico da ocorrência de casos e a inspeção dos animais, preferencialmente nos locais onde acontece a mortalidade, é importante para descartar outras enfermidades capazes de se confundir com a TPB.
Nas ocorrências observadas no Pantanal os animais infectados apresentam-se com escore corporal baixo ou atraso no crescimento e os sinais clínicos mais evidentes são: mucosas pálidas e amareladas, além da presença de indivíduos com sinais clínicos compatíveis com dermatofilose, uma doença de pele conhecida popularmente como "mela" ou "chorona".
Os métodos diagnósticos de TPB incluem microscopia para detecção dos parasitas em esfregaço sanguíneo (exame parasitológico) e análises sorológicas e moleculares para Babesia spp. e Anaplasma marginale. A realização de necropsia pode ser muito útil no diagnóstico diferencial e o aumento do tamanho do baço e fígado são compatíveis com TPB.
As recomendações para minimizar as chances de ocorrência de surtos baseiam-se no uso criterioso de substâncias carrapaticidas, com a finalidade de manter níveis de anticorpos capazes de proteger os indivíduos mais suscetíveis, além do emprego de métodos de manejo de desmama, manejo nutricional e de transporte para reduzir condições de estresse nessa população. O tratamento profilático e curativo de animais em condições de risco ou populações nas quais ocorreram surtos é possível, mas pode ter um custo operacional e financeiro importante, além de não impedir a morte de animais em condições graves e avançadas da enfermidade.
É fundamental que os produtores pantaneiros estejam atentos à TPB e comuniquem a sua ocorrência ao seu médico-veterinário e pesquisadores da Embrapa para que seja possível monitorar onde ela tem sido encontrada e qual o seu impacto para a atividade pecuária da região.
Para maiores informações, procure o SAC da Embrapa (www.embrapa.br/sac).
Raquel Soares Juliano (raquel.juliano@embrapa.br), pesquisadora da Embrapa Pantanal; Alda Izabel de Souza (aldaizabel@hotmail.com), professora da FAMEZ/UFMS; Flábio Ribeiro de Araújo (flabio.araujo@embrapa.br), pesquisador da Embrapa Gado de Corte; Rosângela Zacarias Machado (zacarias@fcav.unesp.br), professora da FCAV/Unesp; Karla Moraes Rocha Guedes (karla.guedes@embrapa.br), analista da Embrapa Pantanal.
COMO CITAR ESTE ARTIGO
JULIANO, R. S.; SOUZA, A.I. de; ARAÚJO, F. R. de; MACHADO, R. Z.; GUEDES, K. M. R. Tristeza parasitária em bovinos no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Corumbá, MS: Embrapa Pantanal, 2015. 2p . ADM – Artigo de Divulgação na Mídia, n. 158. Disponível em: <http://www.cpap.embrapa.br/publicacoes/online/ADM158
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