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terça-feira, abril 21, 2015

Ricardo Bergamini: Governo do PT: impeachment ou agonia?



Por Ricardo Bergamini

Nos 12 anos do governo do PT (2003/2014) as decisões foram muito mais ideológicas do que técnicas, tanto nas politicas internas quanto nas externas, enquanto as condições externas estavam favoráveis ao Brasil, com a supervalorização das commodities, todos imaginavam que o Brasil havia batido à porta do primeiro mundo, mas já ao analisar os números do balanço do ano de 2011 eu alertava para o início de uma crise de balanço de pagamentos, conforme texto abaixo:

Mesmo com um saldo de reservas de US$ 352,0 bilhões em 31/12/11 o Brasil está no limite de uma crise cambial, em função do segundo déficit nas transações correntes de US$ 47,5 bilhões (2,22% do PIB) no ano de 2010 e de US$ 52,6 bilhões (2,13% do PIB) no ano de 2011. Cabe lembrar que 85% das nossas exportações são de commodities (alimentos e metais), os quais tiveram uma valorização internacional em dólares americanos de 152,80% entre os anos de 2002 até 2011.

Nota: No primeiro mandato da presidente Dilma (2011/2014) o déficit nas transações correntes foi da ordem de US$ 279,0 bilhões (2,86% do PIB).

Ao analisar os 12 anos do governo do PT podemos afirmar que, nem o Lula foi responsável pelo falso milagre brasileiro pregado no seu período de governo (não promoveu nenhuma reforma no seu governo), nem a Dilma é responsável pela tragédia atual, visto ser um conjunto vazio (nem é política e nem é técnica), ou seja: o Brasil viveu esses 12 anos sem nenhuma proposta de governo, mas somente uma luta pela manutenção do poder.

Mesmo para um primário em economia sabe que a correção do estágio atual de putrefação das contas nacionais do Brasil (vide análise de macroeconomia de minha autoria divulgada recentemente) levará muito tempo, bem como será de muita dor e sofrimento para os mais pobres, seja qual for o governante de plantão.

Com base no parágrafo acima haverá 2 cenários para o Brasil:

Cenário 1 – que a Dilma vá até o final de seu mandato sangrando, com isso o PT estará praticamente encerrado no ano de 2018. Não conseguiria eleger nem síndico de edifício.

Confesso ser esse o meu desejo.

Cenário 2 – Ocorra o impeachment de Dilma. Sendo um processo político seria a salvação da lavoura da Dilma e do PT, visto que sairiam como vítimas e teriam os argumentos conhecidos da esquerda de longa data de culpar a conspiração existente entre a CIA americana e a elite brasileira para tomarem o poder de forma imoral de um governo legítimo dado pelo povo, visto que o PT estava tirando o pobre da miséria e a elite detesta ver o povo feliz andando de avião e tendo carro (concidentemente pregação atual do Lula). Da mesma forma com que ocorreu com João Goulart onde até hoje ouvimos a mesma ladainha.

Peço paciência aos leitores para que os exaltados sejam humilhados. Não seria justo o segundo cenário do impeachment.

Ricardo Bergamini

Coronel Ernesto Caruso: Unidos contra a "presidenta" Dilma




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Ernesto Caruso


As passeatas de 15 de março e 12 abril são provas cabais do descontentamento do povo ordeiro contra o governo Dilma e o petê, mergulhados no “mar de lama”, comparável aos malfeitos da década de 1950, com o suicídio do presidente Getúlio Vargas e aos fundamentos da impugnação de mandato do presidente Fernando Collor de Melo, culminando por sua renúncia em dezembro de 1992.


A lembrar, que Collor derrotou o candidato Lula na primeira eleição direta pós regime militar, no segundo turno. E quem articulou a campanha do impeachment do Collor? - Luiz Inácio Lula da Silva. Os vídeos estão vivos e o demonstram. Não há razão para tentar ridicularizar os que perderam a eleição em 2014 e que representando a vontade do povo nas ruas investiguem, hoje, a podridão na administração central do país, através o meio legal da Comissão Parlamentar de Inquérito na casa Legislativa.


Não se cogitou que Lula agia por despeito face à derrota nas urnas ou por vingança contra o opositor na questão de aborto envolvendo a ex-mulher e a filha Lurian, trazida à luz na campanha do candidato eleito. Prevaleceu o bom senso e a união de todos contra a corrupção.


Lula comentou em entrevista (1993): “... e ao invés de construir um governo, construiu uma quadrilha como ele construiu, me dá pena porque deve haver qualquer sintonia de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor.” O mesmo cenário de hoje. Quadrilha que se viu no mensalão e com maior vigor no petrolão, a serviço do PT.


Mas, não se processa impeachment sem a participação de políticos, partidos e o Congresso Nacional, excluídos das manifestações de rua na fase inicial, onde se firmou a unidade de propósito do “Fora Dilma!”, “Fora PT”, “Impeachment já!”.


Embora, a passeata de 12 de abril tenha sido menor em número nas capitais, o que não pressupõe mudança de objetivo e aplauso ao governo, se alastrou pelo interior a reforçar a visão nacional de repulsa aos 200 milhões de dólares dados como propina ao PT, segundo Pedro Barusco, tido como detalhista e organizado.


Assim, para ampliar a velocidade inicial torna-se impositiva a inclusão do meio político contra a corrupção como força amiga imprescindível para convencer os integrantes de todos os partidos e se alcançar os 2/3 necessários ao impedimento do governo atual.


Manter a pressão sobre o Congresso é o compromisso da sociedade que repugna o assalto ao tesouro nacional, sangra a Petrobras e coloca os recursos do BNDES a serviço de ditaduras como a de Cuba. Fomentar comícios em pontos importantes e tradicionais das cidades, com menor dispêndio em carros de som e, com a palavra livre ao cidadão, político ou não, incorporado ao tema contra o governo, a fim de extirpá-lo como tumor maligno. União de todos mesmo daqueles que livremente pedem a intervenção militar constitucional. Faixas, bandeiras e cartazes a engalanar o evento verde-amarelo.


Em complemento, faixas, bandeiras e cartazes que também estarão nos aeroportos de todo o Brasil, nos mesmos dias e horários, com efetivos pequenos de vinte, trinta pessoas, a bradar a voz de repulsa à corrupção, aos corruptos com nome e sobrenome. E, para pôr fim à caminhada sub-reptícia de se copiar no Brasil o domínio pelo governo central sobre os Poderes Legislativo e Judiciário, como se passa na Venezuela de Chávez e Maduro do socialismo ou morte.


Não é empreitada fácil, sabendo que o dinheiro roubado dos cofres públicos se presta à compra de tantos quantos que têm preço, mas não têm dignidade.



Ernesto Caruso é Coronel de Artilharia e Estado Maior, reformado.

General Paulo Chagas: As Teses do PT






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas


Caros amigos: Li o documento “Teses do PT” publicado no site do partido.


A publicação é uma falsa autocrítica, porquanto não aborda a verdade sobre os erros cometidos pela natureza desonesta dos líderes petistas, ou seja, atribui o fracasso da administração do partido às práticas capitalistas adotadas desde o primeiro mandato do Lula e não à desonestidade e à incompetência.


Propõe uma patética retomada das propostas originais do partido visando ao socialismo, isto é, imaginam que culpando o capitalismo pelas canalhices que fizeram poderão recuperar a significativa porção de prestígio e de iludidos que perderam junto à “classe trabalhadora”.


O documento, estrategicamente, critica o governo Dilma que, ao invés de implementar mudanças socializantes, busca socorro em teorias capitalistas, ou seja, convalida a tese da trapaça eleitoral.
É uma forma de eximir-se da culpa pelo fracasso que, na realidade, deveu-se ao viés socializante da gestão pública.


Implementar o que propõe o documento, neste momento, somente será possível depois de um golpe de estado, com o fechamento de, pelo menos, o congresso e com apoio das FFAA e das PM.


Será que os brasileiros, que nas últimas pesquisas de opinião e nas ruas rejeitaram o PT e Dilma, ainda pensam que a solução está em uma virada radical à esquerda?


A proposta constante deste documento, após a experiência real vivida nos últimos 12 anos, é utópica, ridícula e patética!


Uma guinada à esquerda no momento em que pagamos caro pelo “viés” esquerdista adotado até aqui, me parece mais uma ilusão, um devaneio.


O último documento, “contribuição da tendência chapa virar à esquerda! Reatar com o socialismo!”, é, como o título demonstra, uma contribuição estratégica para o governo Dilma que, como já disse, só será implementado se houver um golpe de estado e não vejo como o atual governo poderia fazê-lo sem contar com a conivência das instituições armadas!


O documento demonstra o quanto os petistas são canalhas, expõe suas intenções e estratégias, revela seus antagonismos internos e coloca à nossa disposição os argumentos a serem destruídos pela nossa rejeição ao socialismo.


É o que penso.


Abraço.


PChagas


PS: na Venezuela, a “revolução bolivariana” começou dentro exército. Aqui, eles podem até arriscar a quebra da ordem institucional com a tropa do “stalinde”, mas perderão!


Nem a Força Nacional de Segurança Pública ficará do lado deles!

Os moribundos vão perder!



Paulo Chagas, General na reserva, é Presidente do Ternuma.

BLOG DO CORONEL: Acredite se quiser! Cunhada de Vaccari recebeu indenização por "danos morais" do PT. Vaccari pagou. O que ela fez com a bufunfa? Comprou um apartamento da Bancoop, onde Vaccari era o chefão.


( O Globo) Em depoimento a Polícia Federal, a cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Corrêa de Lima, disse que recebeu, em 2011, R$ 200 mil do partido a titulo de “danos morais” pelo envolvimento do seu nome no mensalão. 


O dinheiro foi usado na compra de apartamento investigado na Operação Lava-Jato. Aos investigadores, ela negou ter recebido R$ 400 mil de propina do doleiro Alberto Youssef e afirmou ter ido ao Panamá em um congresso sindical. O Ministério Público Federal pediu a conversão da prisão temporária dela em preventiva. Presa desde a última sexta-feira, a cunhada de Vaccari é acusada de lavar dinheiro desviado da Petrobras.


Marice revelou que recebeu, entre março e novembro R$ 200 mil do ex-deputado do PT e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, a titulo de indenização por danos morais. Segundo disse à PF, a ofensa que "motivou o pagamento seria atribuída ao Partido dos Trabalhadores, face a divulgação do seu nome em associação ao caso do mensalão, especificamente ligado a um pagamento da Coteminas". É que em 2005, ela é suspeita de entregar R$ 1 milhão de “recursos não contabilizados do PT para a Coteminas“, do então vice-presidente da República, José Alencar. No período da indenização, Vaccari já cuidava das finanças do partido.


De acordo com Marice, após o mensalão, houve uma negociação com o PT “por algum tempo”, "a qual culminou com o reconhecimento do direito da declarante em ser indenizada". Ela informou que há um contrato dessa negociação com o PT e "que todos os pagamentos foram feitos mediante cheques da agremiação partidária e depositados em sua conta corrente". Ela prometeu aos policiais federais que iria obter cópia desse contrato a fim de apresentá-lo à Justiça.


O dinheiro, segundo Marice, foi usado epara comprar um apartamento em construção da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) em 2011. Esse apartamento foi vendido, posteriormente, para a OAS, que lhe pagou numa única parcela o valor de R$ 432 mil. O MPF suspeita que esse recurso teria sido a título de propina. 


Ela disse ainda que utilizou parte desse dinheiro, cerca de R$ 300 mil, para emprestar para sua sobrinha Nayara de Lima Vaccari, filha de Vaccari. Segundo ela, a sobrinha vai lhe devolver o dinheiro este ano. Marice disse aos policiais que, em 2013, financiou junto à Maxcasa um imóvel em construção com previsão de entrega para este ano e que está avaliado em R$ 500 mil, segundo que "pretende pagá-lo com seus rendimentos e com a devolução do empréstimo concedido a Nayara". Marice adiantou aos policiais que ganha salário bruto de R$ 9 mil mensais da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA).


Por meio de sua assessoria, a Direção Nacional do PT disse não ter “informação sobre a suposta operação citada por Marice”. Na quarta-feira, o partido prometeu consultar “seus advogados e a contabilidade” para apurar a informação e dar uma resposta à imprensa. 


Marice explicou ainda à PF que estava no Panamá em viagem profissional e voltou assim que soube do pedido de prisão. Na segunda semana de abril, às vésperas da Cúpula dos Povos, Marice participou do Fórum Sindical das Américas, organizado pela Confederação Sindical das Américas (CSA) no Panamá. A cunhada de Vaccari é funcionária da CSA e uma das responsáveis pela organização financeira da entidade.


O GLOBO apurou que o fórum ocorreu apenas no dia 9 de abril. Marice, segundo um representante da CSA ouvido pela reportagem, ficou responsável pelo pagamento das hospedagens e diárias de todos os membros da CSA presentes no Panamá. Ele confirmou que a dirigente sindical participou de reuniões, mas disse que não ter como explicar porque ela ficou no Panamá mais de uma semana após o término do encontro:


— Há reuniões paralelas ao encontro que não estão na agenda oficial — afirmou ao GLOBO um sindicalista que esteve no Panamá. A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Operação Lava Jato, em 2014. A PF suspeita que ela e outros parentes de Vaccari tenham sido usados para lavar dinheiro do esquema de corrupção da Petrobras.

REINALDO AZEVEDO: O PT dá início, assim, à campanha de ódio à democracia.




O PT realiza na Bahia, entre 11 e 14 de junho, seu 5º Congresso. É a hora em que partido recebe e debate as “teses” de suas várias correntes. Desta vez, todas elas falam numa espécie de “resgate”, de retomada do verdadeiro PT, como se este que conhecemos fosse o falso; como se este que aí está fosse uma invenção dos adversários; como se este que aí está fosse uma distorção de algo que é perfeito no mundo das ideias. Esse misto de platonismo com cara de pau repete a mistificação histórica das esquerdas: o socialismo, em essência, seria bom, os socialistas equivocados é que o corromperam… Nesse congresso de junho, o partido tenta se levantar dos escombros.

Mas será que consegue? Na sexta-feira, publiquei aqui uma resolução da direção nacional da legenda. Trata-se de um dos documentos mais delirantes de sua história. Segundo os companheiros, existe uma “escalada das forças conservadoras”, de “caráter reacionário”, para “derrotar a administração de Dilma” e “revogar conquistas históricas do povo brasileiro”. A direção do partido não economiza: o Parlamento seria formado hoje por uma “maioria conservadora”, empenhada em implementar “contrarreformas”. Ou por outra: o partido que detém o maior número de deputados da Câmara elegeu o Congresso como seu adversário. Assim, saibam: sempre que deputados e senadores petistas se manifestarem, estarão empenhados em diminuir as prerrogativas do próprio Poder que eles integram.

Que coisa! O PT não acusa seus adversários de erro. O PT não acusa seus adversários de insensibilidade social. O PT não acusa seus adversários nem mesmo de se mobilizar para defender privilégios eventualmente em curso. Não! Para os valentes, os que se opõem ao petismo têm o propósito deliberado de punir os mais pobres. No Parlamento, como se vê, não existiriam nem adversários nem aliados, mas uma maioria dedicada a prejudicar o povo brasileiro.

Segundo o petismo, a conspiração em curso uniria os interesses de classe das elites que perderam o poder a partir de 2003 e setores da mídia que exerceriam o monopólio da informação. Perguntas rápidas, óbvias e sem resposta: que elite é essa que estaria contra o PT? Os industriais? Os bancos? Os empreiteiros? Não foram esses mesmos os grandes financiadores da legenda nesses 13 anos? Por que o partido não dá os nomes dos ditos monopolistas da mídia?

O documento faz a defesa do “companheiro João Vaccari Neto” e acusa instâncias do estado — como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário — de protagonizar um “espetáculo de atropelos legais” a serviço de “forças antipetistas”. Sim, meus caros! Para esses iluminados, o Brasil se divide em dois grupos: os que estão com eles e os que estão contra eles. E, para que se esteja contra eles, basta que não se esteja com eles. Os celerados não perceberam que, se essa formulação, antes, chegou a render benefícios ao partido, rende, hoje em dia, ainda mais desgaste. Posta hoje diante desta dicotomia — ou se é petista ou se é antipetista —, a maioria dos brasileiros decidiu não ser escrava de ninguém: é antipetista.

O documento expõe a pauta de uma luta ensandecida contra o regime democrático, que compreende:

a: uma dita frente político-social unindo o partido, os sindicatos e o MST;

b: constituinte exclusiva — proposta de inspiração obviamente bolivariana — para fazer a reforma política;

c: proibição da doação de empresas a campanhas;

d: financiamento público de campanha:

e: voto em lista, cassando dos brasileiros o direito de escolher seus deputados;

f: arranca-rabo de classes, com medidas contra os chamados “ricos”;

g: mobilização contra o PL 4330, das terceirizações, o que só é bom para os sindicalistas;

h: mobilização contra a PEC 371, da redução da maioridade penal, o que só é bom para os bandidos;

i: mobilização contra a PEC 215, que atribui ao Legislativo um papel mais ativo na demarcação de terras indígenas, o que só é bom para os picaretas.





Em certa medida, talvez devamos todos saudar esse documento. Afinal de contas, o partido reitera a pauta que hoje faz com que a maioria do povo brasileiro grite nas ruas, em número crescente: “Fora PT. Fora Lula. Fora Dilma”.

Para encerrar: o partido lamenta a “ocupação das ruas contra o governo” e “clima de condenação moral contra o PT a partir de notícias distorcidas sobre investigações de corrupção na Petrobrás”. Que coisa! Viver para ver os petistas contra o povo na rua. A síntese das sínteses: o PT dá início, assim, à campanha de ódio à democracia.

O PT, em suma, está cansado do povo brasileiro e agora busca maneiras de tirá-lo da jogada. Mas o povo não vai deixar e diz “não”.

Por Reinaldo Azevedo

CUIDADO! VOCÊ PODE ESTAR PAGANDO PARA SER "DESINFORMADO" PELOS JORNALÕES.




É por estas e outras que os veículos da grande imprensa brasileira escorrem pelo ralo em direção ao esgoto quando se valem de sua suposta credibilidade (digo suposta, porque há muito tempo a credibilidade desses veículos de mídia está comprometida até a a medula). Foi o que aconteceu dia desses com a Folha de S. Paulo que resolveu levantar a bola para gerar assunto para a famigerada "esgotosfera", ou seja, dezenas de blogs financiados com dinheiro público, via estatais como Petrobras, Correios, BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e até mesmo o Bradesco que já vi anunciando no site 247, ou seja: 2 + 4 + 7 = 13!, o numero do PT. O Bradesco é um banco privado, eu sei, mas vamos dizer assim, chegado a um contubérnio com o patrimonialismo petista. Que o diga o Joaquim Levy.

O site Observatório Conservador acaba de postar um artigo da lavra de Rafael Merlo, que vai diretamente ao ponto e por isso transcrevo após este prólogo para que os leitores possam entender o conceito de 'desinformação', que está bem colocado pelo articulista. O título original é "A "cartacapitalização"da Folha de S. Paulo e por que devemos festejar".

A desinformação aparece todos os dias nos grandes veículos de comunicação. Os leitores mais atilados percebem quando uma matéria soa meio estranha, que parece meio deslocada ou que pisoteia as regras mais elementares do jornalismo. Quando isso ocorre pode-se estar perante um esquema de "desinformação", travestido de "informação". 

Graças às redes sociais e aos blogs e sites informativos independentes pela primeira vez no âmbito da comunicação esse jogo sórdido e criminoso da "desinformação" começa a ser desvendado, combatido e denunciado. Os alegres rapazes e raparigas, bem como velhotes descolados na Folha e demais jornalões não podem mais "desinformar" livremente o distinto público em proveito da escumalha esquerdista. Leiam:


Neste fim de semana os sites Implicante.org e Reaçonaria.org entraram na mira dos trituradores petistas de reputação. Eles sempre estiveram na mira. Mas a novidade é que, desta vez, os seres rastejantes da esgotosfera petista foram municiados por um jornal de circulação nacional. A Folha de São Paulo se prestou ao serviço de colocar como destaque na primeira página da edição de sábado um artigo intitulado “Blogueiro antipetista recebe pagamentos do governo Alckmin”. A militância adestrada deixou de lado as críticas ao que chamam de PIG e “pagou um pau”, “babou um ovo”, “lambeu as bolas” da matéria da Folha.

O artigo, assinado por Ricardo Mendonça e Lucas Ferraz, faz uma insinuação pueril de que os dois sites e seus colaboradores – três deles citados nominalmente – são financiados pelo governo do PSDB paulista para difundir críticas ao PT e à Dilma nas redes sociais. As respostas a essa insinuação já foram dadas pelos pelas pessoas citadas, aqui, aqui e aqui, de modo que o assunto já se esgotou. O que eu quero apresentar é uma consequência importante dos eventos que estamos testemunhando na Folha de SP e em outros veículos da mídia.

O general Ion Mihai Pacepa foi chefe da polícia política secreta da Romênia, e o oficial de mais alta patente a desertar do bloco comunista. Ele coordenou durante mais de 2 décadas diversas operações de desinformação no ocidente. Pacepa, em seu livro “Desinformation”, explica o que significa “desinformação”:

“Desinformação é uma ferramenta secreta de inteligência, com o objetivo de instaurar um selo ocidental, não governamental em mentiras governamentais. Suponhamos que a FSB (a nova KGB) fabricasse documentos que supostamente provassem que as forças militares americanas tivessem ordens específicas para atacar casas de culto islâmico nos seus bombardeios da Líbia em 2011. Se uma reportagem sobre esses documentos fossem publicadas num jornal oficial russo, isso seria má-informação [misinformation], e as pessoas no ocidente certamente o receberiam com desconfiança e a tratariam, com razão, como propaganda de Moscou. Se, ao invés disso, o mesmo material fosse publicado na mídia ocidental e atribuído a alguma organização ocidental, isso seria desinformação, e a credibilidade da estória seria substancialmente maior.”(Disinformation, p.35)

Pacepa se refere à desinformação comunista no ocidente, e podemos fazer um paralelo com a nossa realidade local. Tomemos como exemplo a revista Carta Capital.

Mino Carta, o dono da revista, é um esquerdista declarado. Os jornalistas que escrevem nesta revista são todos esquerdistas e puxa-sacos descarados do PT. Os blogueiros e palpiteiros que reproduzem os artigos dessa revista nas redes sociais são todos esquerdistas. Portanto, quando a Carta Capital denuncia a direita ou os antipetistas, ela não está fazendo desinformação, pois a revista não tem credibilidade para se passar por um veículo isento. A Carta Capital, neste aspecto – e em muitos outros – é um veículo de má-informação, como explicou Pacepa.

É essa a transformação que estamos presenciando na Folha de SP e em diversos outros veículos da mídia. A pressão política e econômica do governo PT sobre os veículos de comunicação está fazendo com que as redações abram espaço para os jornalistas militantes. E estes estão nos prestando um enorme serviço com seus péssimos artigos: as máscaras estão caindo, e os grandes veículos da mídia se transformando em Cartas Capitais, em veículos de má-informação. Mais do que perder leitores, Folha de SP e outros veículos estão perdendo credibilidade. E, sem credibilidade, não há como passar desinformação. Na ânsia de destruir inimigos do governo federal, esses veículos estão destruindo a si mesmos.

A cobertura dos protestos de nov/2014; a capa de segunda-feira, dia seguinte ao protesto do dia 12/03, com a foto da Av. Paulista lotada; e agora essa insinuação contra os sites Implicante.org e Reaçonaria.org, entre outros, são episódios vergonhosos para a história da Folha de SP e do jornalismo. Mas não cabe a nós lamentar quando o inimigo atira no próprio pé. Deixemos que a histeria generalizada da militância jornalística destrua a credibilidade dos grandes jornais e traga mais leitores para os nossos sites.

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