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domingo, abril 19, 2015

Celso Brasil: Nossos pássaros de fogo vão sentar a pua? A cobra vai fumar? A onça vai beber água?




por Celso Brasil 


Esgotando as possibilidades de manutenção no poder, o PT deverá agir
de acordo com a cartilha comunista que segue na íntegra há anos.
Trata-se do decálogo de Lênin somado aos princípios de Gramsci.

Vaccari pode sim, acelerar um processo que o Foro de São Paulo um dia aventou a hipótese de que nem seria necessário e depois programou somente para daqui a alguns meses.
O Brasil assistiu um fato incontestável - a importação de guerrilheiros de vários países onde o regime totalitarista impera. Ou pelo menos tenta manter a ditadura escravista.
Trata-se de um cuidado tomado por todos que tentam tomar o poder seguindo a cartilha do comunismo moderno.
É verdade! O regime comprovadamente falido, por utilizar métodos e processos "administrativos" totalmente inviáveis, antigo inimigo do progresso e que sempre andou de mãos dadas com a miséria e a morte em massa, ganhou cara nova há alguns anos.
O cirurgião plástico é Antonio Gramsci que, com seu revolucionário método, evita mortes, combates e genocídio até o final da implantação. Usa a conhecida técnica de enganar a população depois de idiotizar boa parte dela.
A cirurgia gramscista mudou a cara do comunismo, porém, todos os órgãos deste corpo assassino continua apodrecido. Tão fétido quanto a mente daqueles que o tentam manter ativo.
Eu digo que evita o genocídio e confrontos até o final da implantação porque, depois dela começa o vale tudo. Tudo é permitido, inclusive propor as mais absurdas soluções para a manutenção do poder adquirido. Ou tomado. Ou invadido... Não importa! O fato é que estão no poder e pronto! Agora basta mantê-lo, não importando os meios. O fim sempre justificará os meios.
Parece até que o fim deve ser da população, pois tiram-lhe o direito de comer, morar, trabalhar, manter a família unida... Mas isso é um problema da população, enfim.
Não afeta em absolutamente nada o coração, a alma dos poderosos déspotas.
O importante é não afetar suas fortunas, adquiridas com muito esforço em desviar, montar esquemas escabrosos etc.
Ah!... Não pode afetar a segurança também. Eles precisam estar seguros de que as desprezíveis leis não abortem o processo de poder.
Mas, de repente, virou Brasil. Como sempre, as coisas não andaram conforme o planejado. Porque colocaram, em suas equipes de coleta de bilhões, alguns elementos não tão confiáveis, fraquinhos demais na hora do aperto. O que mostra que, apesar da ousadia que lhes permitiu continuar desviando para patrocinar o tal regime que batizaram de socialismo bolivariano, eles ainda temem a força da lei. A mesma lei que, com muito esforço, o executivo tenta burlar e tornar inócua através do aparelhamento das instituições que deveriam defendê-la. Ou seja, com a nomeação de ministros e juízes que ditam suas próprias normas, mantendo impunes aqueles que cometem crimes, na verdade, hediondos.
Estes recursos utilizados pelos ditadores do poder, estão se enfraquecendo, graças aos pouquíssimos que não se vergaram à corrupção.
Este fenômeno, que não estava previsto, começa a ameaçar os mais poderosos - da base da pirâmide até o seu topo - o executivo.
Mensalão, petrolão e outros que estão por vir, são nomes dos fantasmas que tiram o sono dos criminosos.
Dom molusco, o fundador e verdadeiro ditador de tudo que se decide no Foro de São Paulo, acaba por perder o controle ou se perder em suas alucinações imbecis e ameaça colocar em ação as milícias nas quais investiram tanto para treinar e armar, confirmando o que o seu "ministro da guerra miliciana", Stedile - outro mentecapto - já havia afirmado. Dizendo que se ameaçarem o poder, agora assumido publicamente como comunismo bolivariano, eles vão às ruas.
Entenda a tradução desse ir às ruas. Significa juntarem numa só nomenclatura - MST - todos os treinados terroristas - nacionais e importados - para agredirem a inocente população civil, que nunca, em nenhum momento, pediu mudança de regime ou reforma política - o que permite, caso seja conseguido, uma alteração profunda e inversão de tudo o que reza nossa Carta Magna.
Aí, então, estará consolidado o regime que implantam há mais de vinte anos, a olhos vistos mas nunca contestado pelos corruptos que usam o pseudônimo de deputados, senadores, juízes, prefeitos, vereadores, religiosos etc etc etc. São meliantes, criminosos, safados... Porcos que cobrem de lama a verdadeira democracia.
Em meio a todo esse imbróglio, mais uma surpresa não programada - até os nordestinos, tradicional curral político dos enganadores, juntaram-se ao restante dos mais de 200 milhões de brasileiros, num alerta e pedido de afastamento da principal legenda do Foro de São Paulo e, num grito uníssono: Fora Dilma - Fora PT - Queremos o Lula investigado e preso - Queremos as Forças Armadas e mais dezenas de outros, versando sobre inúmeros motes.
Para aumentar a nuvem de desgraça que cobre a maior facção criminosa do planeta, foi preso o segundo homem do dinheiro, ou seja, mais um tesoureiro do bando. E não será necessário o uso da tortura para fazê-lo contar tudo ou confirmar tudo que já se sabe e envolver, incontestavelmente, o topo dessa podre pirâmide.
Conclusão:
Só resta aos meliantes alfa, ordenarem que se comece a bagunça. Ou o quebra-quebra. Ou ainda - a matança de inocentes, através de invasões de propriedade privada em maior número do que já fazem há anos e impunemente. Bem como a intensificação de delitos e confrontos urbanos sangrentos.
Para quem entende disso, trata-se do estopim de uma guerra civil.
Mas como afirmam os analistas e observadores estudiosos, faltou-lhes tempo para desmilitarizar a polícia e destruir as bases das Forças Armadas.
Humilharam e combateram os bravos soldados da Força maior e das auxiliares, com a ajuda da imprensa cooptada e refém, com seus pseudo jornalistas que envergonham a classe.
Pois é! Esses militares ainda estão de pé e muito mais bravos com essa corja! Organizados, analisam à portas bem fechadas, o quadro atual, para não errarem nas ações, quando estas se fizerem necessárias.
Desculpem! Acho que falei demais, não?
Enfim, depois de tanta embromação, para que reflitam, deixo aqui minha pergunta, embora eu já saiba a resposta:
Será que está muito próxima a hora dos nossos pássaros de fogo sentarem a pua, da cobra fumar, da onça beber água e dos bravos gritarem - SELVAAA!???
Os pássaros, a cobra, a onça, os bravos e até a selva, sabem a resposta. 
Até a próxima.




MERVAL PEREIRA: Entre tapas e beijos - Há razões de sobra para criticar o PT diante do descalabro que é este governo





A luta política que o PSDB desenvolve no momento, buscando criar condições para destituir a presidente Dilma ou, se não for possível, desgastá-la ao máximo, faz parte da democracia e dizer que é golpismo não passa de uma tentativa de constranger o adversário. 



Esta semana, o deputado Heráclito Fortes, hoje no PSB, subiu à tribuna da Câmara para, no seu estilo sarcástico, tripudiar sobre as permanentes quizilas entre PT e PSDB que há 20 anos disputam a Presidência da República entre eles e polarizam os debates políticos no país. 

Naqueles dias, os adversários figadais haviam feito um acordo inesperado sobre o projeto que regulamenta a terceirização, motivo do estranhamento de Heráclito Fortes. Ele se referiu a um “amor mal resolvido” entre os dois que, segundo definiu, vivem entre tapas e beijos desde que nasceram e tinham um projeto comum que acabou não se concretizando. 

Foi-se o tempo em que um acordo mais amplo entre PT e PSDB fez parte das possibilidades políticas mais instigantes da realidade nacional, e hoje um se considera a antítese do outro, sem que nem sempre tenham razão. 

O ex-presidente Fernando Henrique chegou a dizer que, depois da transição republicana em que o PT de Lula sucedeu ao seu PSDB, numa demonstração de amadurecimento político das instituições brasileiras, pensava que seria possível um acordo de alto nível entre os dois para um governo de coalizão que dispensasse a dependência de pequenos partidos fisiológicos. 

Não foi o que aconteceu, ao contrário. Entrou em campo a “herança maldita” e nunca mais os adversários cordiais se entenderam. 

A fixação do PT na figura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é já folclórica, mas o PSDB também está se utilizando de exemplos históricos do PT para justificar sua atuação mais agressiva na oposição hoje em dia. 

Para se defender da acusação grave do Tribunal de Contas da União ( TCU) de que feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal com as famosas “pedaladas contábeis”, o PT saiu-se com uma explicação pueril pelas bocas nada infantis do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. 

Os dois, sem poder desmentir as estripulias nas contas públicas, defenderam-se alegando que a mesma prática existia desde 2001, isto é, desde o segundo governo de FHC, justamente o implementador da Lei de Responsabilidade Fiscal que deu organização fundamental às contas públicas nacionais. 

A admissão de culpa oficial só fez piorar o quadro, pois deveriam saber as duas autoridades do governo petista que cuidam das leis que um crime não justifica outro, e que o fato de outros governos terem cometido o delito — o que os tucanos negam enfaticamente — em nada ajuda a absolver o governo petista. 

Mas o PSDB também faz jus à crítica de Heráclito Fortes, pois vem mantendo uma oposição ferrenha ao governo Dilma e, sempre que pode, cita as atitudes petistas quando na oposição para justificar a atual atitude radical. 

É verdade que as ruas estão a exigir das oposições uma ação mais agressiva, e a campanha presidencial de 2014 mostrou que a atitude mais firme do então candidato Aécio Neves quase o levou à vitória. 

Mas os tucanos não precisam lembrar que os petistas também pediram o impeachment do presidente Fernando Henrique, nem justificar a ferocidade com que atacam os adversários com o comportamento semelhante que o PT adota quando na oposição, até nos estados e municípios. 

A luta política que o PSDB desenvolve no momento, buscando criar condições para destituir a presidente Dilma ou, se não for possível, desgastá-la ao máximo, faz parte da democracia e dizer que é golpismo não passa de uma tentativa de constranger o adversário. Não é preciso lembrar sempre o PT para justificar a mudança de atitudes, mesmo porque há razões de sobra para criticar o PT diante do descalabro que é este governo .

“Impeachment já!” Veja as 10 exigências do Movimento Brasil Livre na ‘Marcha Pela Liberdade’ até Brasília




O Movimento Brasil Livre marcou uma marcha em defesa da República e da liberdade, a ser iniciada na próxima sexta-feira, 24 de abril.

Manifestantes sairão às 12h da Praça Panamericana, em São Paulo, e farão uma rota a pé – mas em trechos longos, de ônibus – até Brasília, “dando discursos e angariando apoio nas diversas cidades” pelas quais passarão no caminho. A previsão de chegada à capital federal é para o dia 27 de maio, segundo o líder Kim Kataguiri.

Acima estão os 10 itens da pauta que será levada aos congressistas e abaixo o roteiro da marcha.




Site da marcha: marchapelaliberdade.com. Mais informações: https://www.facebook.com/amarchapelaliberdade.
Fonte: Felipe Moura Brasil http://www.veja.com/felipemourabrasil

ALUIZIO AMORIM: PEDIDO DE IMPEACHMENT DA DILMA PODERÁ SER APRESENTADO EM BREVE PELA OPOSIÇÃO E SE TRANSFORMA NO ÚLTIMO RECURSO PARA SALVAR O BRASIL. A CRISE NÃO DÁ TRÉGUA.

Foto ou fotomontagem que circula pelas redes sociais. Todavia é a forma como os brasileiros dão o seu recado pelo Facebook, Twitter e demais redes da internet numa onda que cresce dia a dia e já atingiu em cheio o Congresso Nacional sem que se possa prenunciar que irá amainar. Com razão, senadores e deputados já sentiram o cheiro de carne queimada.

O texto que segue é um editorial do jornal O Estado de S. Paulo que além de estar correto e bem escrito, coisa cada vez mais rara na grande mídia brasileira, vai diretamente ao ponto, ou seja, analisa a crise em que o PT mergulhou o Brasil e revela que um grupo de partidos da Oposição deverá apresentar, talvez dentro de poucos dias, o pedido de impeachment da Dilma.
Cumpre notar que o jornal O Estado de S. Paulo , embora contaminado pelo jornalismo chulé que domina a grande mídia brasileira, mantém uma reserva de jornalistas de boa cepa em sua equipe de editorialistas, talvez remanescentes de uma época em que a profissão de jornalista exigia muito mais do que um diplominha conferido por esses centros de lavagem cerebral comunista conhecidos como “cursos de jornalismo”. O título original do editorial é "A crise não dá trégua".Leiam:
Água morro abaixo e fogo morro acima, diz a sabedoria popular, ninguém segura. É o que se pode dizer também da crise política em que a soberba e o sentimento de impunidade do PT mergulharam o País ao longo de 12 anos em que a gestão da coisa pública foi colocada prioritariamente a serviço de um projeto de poder. Dia após dia, novas revelações sobre desmandos do governo e investigações criminais no âmbito público explicitam as razões pelas quais os índices de avaliação popular da administração petista e do desempenho pessoal da presidente Dilma Rousseff situam-se em níveis baixíssimos.
A gravidade da situação fica evidenciada, do ponto de vista político-institucional, pelo fato de que o efeito bola de neve da crise está levando ao fortalecimento da demanda popular pelo "fora Dilma", reiteradamente apoiada por pesquisas de opinião e pelas manifestações de rua. E a novidade é que essa reivindicação, até agora tratada com a indispensável cautela pela representação política institucional, começa a ser adotada como bandeira pelos partidos de oposição.
Isso significa que o debate sobre o impeachment passa a fazer parte da pauta política do Congresso Nacional e poderá resultar, talvez mais brevemente do que se possa imaginar, no pedido formal de afastamento da presidente da República.

IMPEACHMENT NÃO É GOLPE!
Conforme já foi mais de uma vez dito neste espaço, impeachment não é golpe, como deseja fazer crer o PT. Trata-se de recurso constitucional, remédio amargo para situações extremas, sempre com as cautelas legais e políticas necessárias para minimizar o inevitável impacto da deposição de um governante que tenha perdido a legitimidade com que foi eleito.
Estabelece a Constituição que o presidente da República pode ser acusado, no exercício de suas funções, tanto por infrações penais comuns quanto por crimes de responsabilidade. Em ambos os casos a acusação formal deve ser submetida à Câmara dos Deputados, que a aceitará ou recusará pela maioria qualificada de dois terços de seus integrantes. Aceita a acusação pelos deputados, quando se tratar de crimes comuns, o julgamento será feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nos crimes de responsabilidade, a decisão cabe ao Senado, também com quórum qualificado de dois terços.
Os crimes de responsabilidade do presidente da República, previstos no artigo 85 da Constituição, são, entre outros, aqueles praticados contra a existência da União, o livre exercício dos Poderes da República, o exercício dos direitos políticos e a probidade na administração. Nesses casos, o julgamento assume caráter essencialmente político, pelo simples fato de a decisão caber não a magistrados, mas aos senadores da República. Essa certamente é uma condição que será levada em conta pelos partidos de oposição ao propor à Câmara um pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

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ENTENDA O QUE SÃO 'PEDALADAS'

Para que os leitores entendam de forma fácil o que são as pedaladas, coloco aqui no meio do texto do Estadão, um vídeo em que Diogo Mainardi e Mario Sabino, do site O Antagonista, trocam em miúdos esta questão. A explicação de Sabino de forma simples, revela o tamanho da enrascada em que Dilma e seus sequazes se meteram para fabricar falso superavit nas contas governamentais. 

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Até agora as investigações da Operação Lava Jato não levantaram nenhuma prova direta do envolvimento de Dilma Rousseff no escândalo da Petrobrás. Mas, como afirmou o procurador-geral, Rodrigo Janot, as investigações que envolvem políticos serão necessariamente demoradas. No mesmo dia o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, por unanimidade, que as manobras que foram realizadas pelo Tesouro com dinheiro de bancos públicos para maquiar as contas públicas constituem crime de responsabilidade. Essa decisão não atinge Dilma, mas envolve 17 ministros, ex-ministros ou altos executivos de seu governo, como Guido Mantega, Luciano Coutinho, Nelson Barbosa, Alexandre Tombini e Aldemir Bendine, este hoje presidente da Petrobrás. Todos têm 30 dias para se explicar junto do TCU.
Na mesma quarta-feira, estimulados pelos últimos acontecimentos, os partidos de oposição - PSDB, PPS, DEM, PSB, SD e PV - reuniram-se em Brasília e decidiram que apresentarão à Câmara, em conjunto e em breve, pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente. Pelo jeito, depois de mais de 12 anos os tucanos, no embalo da água que desce e do fogo que sobe, parecem ter descoberto que formam o principal partido da oposição e só serão levados a sério se seus atos tiverem alguma contundência.

Fonte: Blog do Aluizio Amorim

BLOG DO CORONEL: Contra apoio crescente ao "impeachment", Dilma tenta criar uma "midia paralela" para mentir aos pobres.



Sem poder botar a cara na TV devido aos panelaços e tendo que ser mais detalhista nas explicações tendo em vista que elas não correspondem aos fatos, Dilma e o PT partem para fazer jornalismo paralelo, em vez de comerciais. Quando era para destruir adversários com mentiras na campanha eleitoral, 15 segundos serviam. Agora vão precisar de programetes de três minutos para engambelar o povão.A matéria abaixo é do Estadão.


O governo decidiu adotar nova estratégia para enfrentar o agravamento da crise política. Surpresa com o movimento da oposição para revestir de legalidade a tese do impeachment, a presidente Dilma Rousseff traçou um roteiro de emergência para tirar o governo das cordas. Além de forte ofensiva de marketing, com campanhas na TV para mostrar que o governo não está parado, a reação prevê a "pronta resposta", em contraste com o silêncio dos primeiros meses do segundo mandato, e uma distância regulamentar do PT. 


Dilma reuniu ministros no Palácio da Alvorada, na sexta-feira, e deu a senha para o contra-ataque. Na avaliação do governo, é preciso demonstrar a "total falta de amparo jurídico" no discurso do impeachment e, ao mesmo tempo, criar uma espécie de "cordão sanitário" em torno do Planalto, para proteger a presidente dos sucessivos escândalos de corrupção.


A preocupação dos conselheiros de Dilma é com as suspeitas, alimentadas pela Operação Lava Jato, de que o dinheiro arrecadado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, tenha chegado de alguma forma ao comitê da reeleição. Vaccari foi preso pela Polícia Federal e obrigado a se afastar do cargo.


"Todo o processo de arrecadação financeira foi coordenado por mim e se deu dentro da legalidade", insistiu o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma, em 2014. "Não houve nada informal."


Na última semana, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, elevou o tom contra Dilma, aproveitando a prisão de Vaccari, acusado de desviar recursos da Petrobrás para abastecer o caixa do partido. Depois veio a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou irregulares as manobras fiscais feitas pelo governo, de 2013 a 2014. Foi outro prato cheio para a oposição, que tenta colar em Dilma o carimbo do "crime de responsabilidade".


"O candidato derrotado na eleição presidencial está adotando um revanchismo despropositado", disse ao Estado o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, numa referência a Aécio. "Falar em impeachment é mais uma tentativa de manter viva uma chama que não existe, porque não tem vela", ironizou o titular da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams. Questionado sobre ações jurídicas para barrar pedidos com esse teor, Adams respondeu: "Não luto contra fantasmas".


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Para reagir à crise, o governo vai inaugurar, a partir de maio, a temporada de propagandas no rádio, na TV e na internet. Uma delas, com o mote "Ajustar para Avançar", explicará as medidas do ajuste fiscal. Outra campanha, intitulada "Dialoga, Brasil", incentivará a população a escolher as prioridades do governo no Plano Plurianual (PPA). Além disso, o Planalto lançará uma ofensiva regional para divulgar programas sociais bem avaliados, como Minha Casa, Minha Vida."Queremos que a informação sobre nossas ações chegue sem ruídos, para que todos saibam onde o dinheiro dos impostos está sendo gasto", disse Edinho Silva.


Em outra frente, o Planalto iniciará a distribuição dos cargos de segundo escalão aos aliados. Estão na lista cadeiras em estatais e agências reguladoras, como a Anvisa. A articulação política com o Congresso é coordenada pelo vice Michel Temer e será reforçada pelo novo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).


"Estou pronto para entrar em campo com chuteira, camisa e calção", brincou Alves, que é amigo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A nomeação de Alves, que também comandou a Câmara, foi feita para agradar a Cunha, um desafeto do governo, mas acabou descontentando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Motivo: Vinícius Lages, afilhado de Renan, foi desalojado do Turismo. 


Na operação para apaziguar os ânimos no PMDB, Dilma jantou com Cunha na quinta-feira, no Alvorada. O diagnóstico do Planalto é que sua base de sustentação no Congresso está "instável" e propensa a traições. A força-tarefa para debelar a crise inclui o corpo a corpo no Senado, por onde passará a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fachin.

Marcus Vinicius Motta: Esquerda festiva ou depressiva?


Imagem: Wilson Dias / ABr 





Um termo interessante, porém meio equivocado, é o tal "esquerda festiva". Claro que sei que se refere à gritaria característica dos esquerdistas,à sua preferência por "parecer ser" do que ser de fato, mas é equivocado pois a esquerda não é uma festa, a esquerda é um acidente, uma intercorrência. 



Um automóvel andando numa velocidade baixa não consegue tumultuar uma cidade inteira, mas um simples automóvel quebrado pode, sozinho, engarrafar a Marginal Tietê ou a Avenida Brasil e infernizar a vida de milhares. Isso é a esquerda: um automóvel parado atrapalhando a vida de todos os demais. 


Como vive de mitos - de Marx a Che Guevara, todos ídolos com pés de barro - criou-se o mito de que a esquerda representa as massas. Se já foi assim um dia - e tenho sérias dúvidas - certamente hoje não é mais. 


O PT, maior partido de esquerda do país, vai pouco a pouco retornando para o seu gueto original, sendo abandonado por aquele eleitorado cooptado por uma ética de conveniência e que se deu conta de que carros a prestação e televisores LCD podem custar mais do que seu preço de etiqueta. No final dão prejuízo. 


Daí a preferirem se aliar sempre aos tais "movimentos sociais" e a chamada "sociedade civil", que nada mais é do que gente que tem por profissão ser "sociedade civil" e dizer exatamente o que a liderança quer. 


Nada representa mais a "força" popular da esquerda do que 200 vagabundos do MST depredando uma fazenda, 100 pelegos da CUT queimando pneus, 50 estudantes profissionais da UNE fechando a porta de alguma universidade ou 25 black blocs vagando pela cidade de madrugada quebrando agências bancárias e entrando em conflito com a polícia. Tudo filmado pela "mídia ninja", claro. 


Como carecem de povo, fazem espetáculo para sair no noticiário. Sua real importância é mais ou menos a mesma que a fumaça de pneus e colchões incendiados, que pode ser vista de longe, mas não passa de fumaça. Sequestram as cidades e suas vias assim como sequestram a "sociedade" nos debates em Brasília: pelo barulho, pela violência, pela truculência, pelo excesso de tempo para se dedicar a isso e principalmente porque é a única forma de impor sua vontade. 


A maioria calada, acossada, saqueada por essa gente só conta na hora de chegar junto com a grana para pagar a festa. 


É o povo de verdade, aquele que faz protesto num domingo. Que coloca 2 milhões na rua num mês e 800 mil no outro, só para ser chamado de "chacota" ou "fracassado" por quem não consegue juntar mais de algumas centenas mesmo oferecendo transporte, dinheiro e refeição. 


O PT e o resto da esquerda sabem que seu tempo acabou. O quanto durar o mandato de Dilma Rousseff é o que resta para solaparem o quanto puderem a democracia, aparelharem instituições, achincalharem com a justiça e tentarem venezuelizar o que der. 


Suas propostas como controle da mídia, voto em lista, financiamento público de campanha, censura na internet, essas indicações sorumbáticas para o STF, isso é a esquerda já fazendo o que sabe de melhor: terra arrasada, para quem vier depois encontrar um terreno minado. 


A maioria deve estar ciente disso e deve exercer sua pressão legítima para que esse pesadelo acabe o quanto antes. Porque a festa da esquerda festiva é o pesadelo do resto do país que presta.

Eliane Cantanhêde: Não só guerra de vaidades



Por Eliane Cantanhêde, O Estado de São Paulo



Todas essas crises, variadas e simultâneas, criam o ambiente político e as circunstâncias práticas para a explosão de velhos e inconciliáveis confrontos de poder e de vaidade: o PT em baixa contra o PMDB insaciável; a Polícia Federal em alta contra a Procuradoria-Geral da República no foco.


Há, porém, uma grande diferença nessas crises que pipocam dentro da grande crise. A do PT versus PMDB se reproduz quando a política e o governo que ambos elegeram despenca nas pesquisas de opinião, mas a da PF versus PGR ocorre justamente quando as duas instituições estão no palco, sob holofotes, vivamente aplaudidas.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tirou os depoimentos políticos da PF e os levou para a PGR, obtendo do Supremo Tribunal Federal a suspensão das investigações da Operação Lava Jato. A pergunta que não quer calar é se isso é (só) parte da velha guerrinha miúda, cotidiana, entre policiais federais e procuradores, ou se é algo mais sério: uma tentativa de passar a mão na cabeça de poderosos, como os presidentes da Câmara e do Senado, dos quais o Planalto depende tão vitalmente.

É assim que, se caminhavam firmemente ao largo da crise política e econômica e batiam de frente na crise ética, a PF e a PGR acabam de ajustar seus passos aos da crise. Estão criando artificialmente mais uma crise, a própria crise, chamando a atenção para a guerra de vaidades e criando suspeições que não deveriam existir.

Por favor, juiz Sérgio Moro, aguente firme, mantenha o alvo, a direção e a determinação. Deixe para lá as questiúnculas e as vaidades alheias, tanto quanto deu de ombros para as pressões políticas e econômicas para priorizar objetivos.

Dizem que "em briga de marido e mulher, não se mete a colher". Pois em briga de policiais e procuradores, neste momento, juízes também não devem meter a colher. A não ser para garantir o êxito do trabalho conjunto de todos eles, com os bons resultados da Lava Jato.

Se Moro deve ficar olimpicamente distante da crise de relação dos parceiros, os três Poderes estão não apenas ao lado dela, mas dentro dela. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tenta fazer um meio de campo entre Janot e o diretor-geral da PF, Leandro Daiello. Como se já não tivesse problemas suficientes, seus e do seu partido... E o relator no Supremo, Teori Zavascki, está exatamente no meio do tiroteio.

A próxima etapa da disputa de espaço e de egos já está quente: a PF aguarda ansiosamente a resposta do Supremo para seus múltiplos pedidos de diligência da Lava Jato, fundamentais para "seguir o dinheiro" - regra máxima da polícia - e para fazer os cruzamentos mais complexos - entre empresas, diretores, políticos e partidos. A resposta do Supremo, via Zavascki, vai deixar claro se há total independência de investigação ou... se há forças ocultas atuando para que uns investigados sejam menos investigados do que outros. Um passo essencial, portanto.

E num momento em que a recém-reeleita presidente da República tem desesperadores 13% de aprovação popular, o tesoureiro do PT foi parar na cadeia, os juros da casa própria sobem pela segunda vez desde janeiro, a conta de luz vai aumentar de novo, a dengue mata um por dia em São Paulo... Convenhamos, não é hora de PF e PGR se engalfinharem.

A única válvula de escape vem da sensação generalizada na sociedade de que as investigações são sérias e confiáveis e de que os brasileiros têm pelo menos um consolo: se a roubalheira foi gigantesca, está sendo devidamente descoberta e combatida. Se nem isso sobrevive, há pouco em que se agarrar.

Da mesma forma que a economia vive da credibilidade e da confiança, a Polícia Federal, a Procuradoria e a Justiça também. Jogar isso fora por vaidade, por disputa de espaços e, principalmente, por manipulações políticas pode até caber na guerra entre os "aliados" PT e PMDB, não nos parceiros de combate ao crime.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira: O “TELE CATCH” POLÍTICO





Em priscas eras, até mesmo os deuses tinham as suas querelas. Nos meios monárquicos, os imperadores, os reis e suas famílias digladiavam – se entre si e com outros potentados.

Isto numa mesma terra, e por vezes reis de uma nação declaravam guerra ao monarca de outras regiões.

Hoje, em nossas plagas assistimos a um pequeno bate – boca entre os nobres de nosso impoluto território. Desarvoram – se por badulaques a nobreza petista e os mafiosos políticos.

Os “Rousseffs” trocam chispas como os “Cunhas”, com os “Renans”, que esgrimam com os “Temers”, e assim por diante.

Quem espera algo de produtivo pelo enfraquecimento ou derrota de qualquer dos oponentes afundará no tédio, pois a súcia, ao final, com pequenas perdas ou ganhos para qualquer dos lados, seguirá em frente e os perdedores da pugna serão os idiotas nacionais.

Testemunhamos a uma insossa peleja pelo exercício do poder, nada que mudará ou influenciará o Brasil do futuro, que prosseguirá como um PAÍS DO FUTURO, visualizado num futuro cada vez mais distante.

Esta é uma pífia querela entre amigos e não irá alterar o real domínio de nosso País, que está subordinado ao Foro de São Paulo.

Embora já alertado que o nosso patrão supremo é o Foro de São Paulo, não visualizamos nenhuma oposição que possa barrar as estratégias daquela operosa entidade criadora de Organizações como a UNASUL, URSAL e congêneres, filhotes do Pacto de Varsóvia e gestores da Cortina de Banana, uma sonhada cópia da falecida Cortina de Ferro.

Portanto, no frigir da fumaceira, fruto das desavenças na alta cúpula da política nacional, afirmamos que chapinhamos em direção ao lulo – petismo – socialista; pelo contrário, talvez pelo seu flagrante declínio, constatamos que na parte burocrática – institucional, o petismo está cada vez mais agressivo.


Infelizmente, por falta de uma oposição com um mínimo de decência e capacidade, podemos afirmar que o lulo – petismo avança incólume, haja vista o seu domínio no STF e nos sindicatos.

Alguns duvidam quando afirmamos que o Foro de São Paulo é o dono do Brasil, e entre outros argumentos apontamos para o seu instrumento, o BNDES, cuja política tem vários objetivos para a implantação e expansão do social – comunismo no Brasil e na América Latina.

A preço de banana o BNDES, sob a orientação do Foro, empresta recursos para “cumpanheiros”, em geral ditadores, que sem licitação e com benesses pessoais empregam empresas nacionais previamente cooptadas, que aceitam a realização da obra, porém com a combinação de que brindarão com volumosos recursos, indivíduos e partidos políticos nativos. Neste caso, sob o disfarce de doações para a entidade política ou para propósitos que elevarão a sua influencia no populacho.

Portanto, a briguinha deve ser vista como uma elementar e caquética embromação, pois nada ocorrerá em prejuízo do petismo, nem da canalha política que nos cerca.

Apesar das tênues desavenças entre a falsa e alta cúpula, nossos impostos serão aumentados e incrementados, e o Tesouro Nacional e a própria Nação afundados num mar de miséria e de falta total de dignidade prosseguirão subordinados e submissos aos seus novos heróis.

Assim como os nacionais cidadãos depreendemos que estamos assistindo a algo que nos lembra os antigos espetáculos dotele catch: muita pantomima, muitas caretas, mas nada além de arrufos com vitória de um ou de seu oponente. Em geral, eles se revezam nas vitórias e nas derrotas.

No final, os verdadeiros derrotados somos nós que pagamos as contas e perdemos a nossa dignidade diante da parcialidade da justiça, da impunidade, e da nossa incompetência em escolhermos os nossos representantes políticos.

Brasília, DF, 18 de abril de 2015

Revista Sociedade Militar: O Partido dos Trabalhadores pretende OCUPAR as RUAS e literalmente PARTIR para a GUERRA. Partido faz uma ameaça a “militares golpistas”.


Tivemos acesso à pauta de discussões para a próxima reunião do Partido dos Trabalhadores, que ocorrerá em junho próximo. A reação do Partidão, se exitosa, pode acabar de vez com as liberdades e perspectivas de crescimento que nos restam. Vejam aí, discutindo alguns pontos. Ao final disponibilizamos o texto completo, que se chama UM PARTIDO PARA TEMPOS DE GUERRA, da Chapa Virar à Esquerda! Reatar com o Socialismo!.
Em um primeiro momento a liderança petista admite que fracassou em seu projeto de aparelhar o estado no sentido de não mais permitir que instituições privadas e a sociedade organizada implementassem qualquer tipo de oposição eficaz. O PT ao mesmo tempo em que demagogicamente fala em liberdade, no interior do partido faz o possível para retirar da sociedade qualquer possibilidade de reação.
Em vermelho texto do Partido dos Trabalhadores.
não fomos capazes de realizar transformações estruturais, que retirassem do grande capital o controle sobre as alavancas fundamentais da economia e da política brasileira… Controlando estas alavancas, a oposição de direita, o oligopólio da mídia e o grande capital desencadearam uma ofensiva geral que inclui a desmoralização política e ideológica do petismo, o estímulo à sabotagem por parte de setores da base aliada, a pressão para que o governo e setores conservadores, a ameaça permanente de impeachment e a promessa de nos derrotar eleitoralmente em 2016 e 2018.”
Nota-se, pelo documento que recebemos, que o partido pretende se denominar “forças trabalhadoras” e controlar as principais alavancas da economia e da política nacional. O partido também reclama do fato da direita criminalizar  os movimentos sociais.
Para os Partido dos Trabalhadores taxar de criminosas as ações de vandalismo do MST e Sem Teto, verdadeiros exércitos à serviço da esquerda, não passa de uma ação conservadora por parte da direita.
O Partido cada vez mais demonstra que percebe o Brasil por um prisma extremamente equivocado. Para o PT existe sempre dois lados, eles e nós. Para eles existe sempre um lado a ser derrotado, e dessa forma haverá sempre desunião e nunca a unidade de pensamento indispensável para a reconstrução do nosso país.
O comando do Partido de Lula e Dilma pretende, após o meio do ano, implementar cinco medidas principais como ações emergenciais para que o partido não perca as eleições municipais de 2016 e gerais de 2018.
No documento, o partido tece criticas à ação da atual Presidente. Para o PT Dilma estaria dividindo a esquerda e dessa maneira fica bem mais fácil o esquema esquerdista ser destruído pela direita.
O partido também deixa claro no texto, que conta com a ajuda da máquina estatal para derrotar a direita nas próximas eleições.
“A quarta tarefa é alterar a linha do governo. É plenamente possível derrotar a direita se tivermos para isto a ajuda do governo. É possível derrotar momentaneamente a direita, até mesmo sem a ajuda do governo. Mas é impossível impor uma derrota estratégica à direita, se a ação do governo dividir a esquerda e alimentar a direita.”
“Frente a esta situação, o 5º Congresso do PT deve aprovar resoluções que permitam ao Partido, ao conjunto de sua militância, executar cinco tarefas principais.’
Vejam as orientações da diretoria petista
1 – A primeira tarefa é reocupar as ruas. A oposição de direita controla parte importante do Judiciário, do Parlamento e do Executivo, em seus diferentes níveis. Agora está trabalhando intensamente para também controlar as ruas, utilizando para isto sua militância mais conservadora, convocada pelos meios de comunicação, mobilizada com recursos empresariais e orientada pelas técnicas golpistas das chamadas “revoluções coloridas”. Caso a direita ganhe a batalha de ocupação das ruas, não haverá espaço nem tempo para uma contra-ofensiva por parte da esquerda. Assim, a primeira tarefa de cada petista deve ser apoiar, participar, mobilizar e ajudar a organizar as manifestações programadas pelos movimentos e organizações das classes trabalhadoras.
2 – A segunda tarefa é construir uma Frente Democrática e Popular. Há várias iniciativas em curso, algumas delas sem o PT e até mesmo contra o PT. Nosso Partido deve procurar as forças que elegeram Dilma no segundo turno presidencial e que defendem as reformas estruturais, propondo a elas que se constitua uma frente popular em defesa da democracia e das reformas. O programa mínimo desta Frente Democrática e Popular deve incluir a revogação das medidas de ajuste recessivo…
3 – A terceira tarefa é mudar nossa estratégia. Se queremos melhorar a vida do povo, se queremos ampliar a democracia, se queremos afirmar a soberania nacional, se queremos integrar a América Latina, se queremos quebrar a espinha dorsal da corrupção, é preciso realizar reformas estruturais no Brasil, que permitam à classe trabalhadora controlar as principais alavancas da economia e da política nacional.
4 – A quarta tarefa é alterar a linha do governo. É plenamente possível derrotar a direita se tivermos para isto a ajuda do governo. É possível derrotar momentaneamente a direita, até mesmo sem a ajuda do governo. Mas é impossível impor uma derrota estratégica à direita, se a ação do governo dividir a esquerda e alimentar a direita.
5 – A quinta tarefa é mudar o próprio PT. O Partido que temos não está à altura dos tempos em que vivemos. Das direções até as bases, é preciso realizar transformações profundas. Precisamos de um partido para tempos de guerra.
É também neste contexto que deve ser analisada a mobilização de massas do dia 15 de março. Não se trata de descontentamento “republicano e pacífico”, nem da defesa “legítima” do impeachment. A mobilização da direita visa criminalizar não só o PT e o conjunto dos partidos de esquerda, mas também a classe trabalhadora nas suas mais diversas expressões, organizações e movimentos: os sem-terras, os sem-tetos, os sindicatos combativos, os grupos e entidades populares etc. Não pode ser outra a leitura do ódio presente nos atos do dia 15 de março, que abriram espaço até mesmo para manifestações ostensivas da extrema-direita e homenagem a um torturador identificado no relatório final da Comissão Nacional da Verdade.
Por fim o Partido faz uma ameaça a supostos militares da ativa ou da reserva que estariam tramando um GOLPE.
Por isto mesmo, o PT defende tolerância zero com a facção golpista da direita. As articulações golpistas, especialmente as vindas de militares da ativa ou da reserva e de meios de comunicação, devem ser tratadas como determina a Constituição e a legislação nacional.
Ocupar as ruas, construir uma Frente Democrática e Popular, mudar a estratégia do Partido e a linha do governo
1. O Partido dos Trabalhadores está diante da maior crise de sua história. Ou mudamos a política do Partido e a política do governo Dilma; ou corremos o risco de sofrer uma derrota profunda, que afetará não apenas o PT, mas o conjunto da esquerda política e social, brasileira e latinoamericana.
2. A crise do PT decorre, simultaneamente, de nossas realizações e de nossas limitações.
3. Tivemos êxito em ampliar o bem-estar social — por intermédio da geração de empregos e aumento da massa salarial e do poder aquisitivo da população, bem como da adoção exitosa de programas de moradia, saúde e outros — e a soberania nacional, também através de uma política externa “altiva e soberana”. Fortalecemos o Estado, na contramão do Estado Mínimo neoliberal. Ampliamos certos direitos e conquistas democráticas. E são estes avanços que explicam nossas vitórias em quatro eleições presidenciais consecutivas.
4. Mas não fomos capazes de realizar transformações estruturais, que retirassem do grande capital o controle sobre as alavancas fundamentais da economia e da política brasileira.
5. Controlando estas alavancas, a oposição de direita, o oligopólio da mídia e o grande capital desencadearam uma ofensiva geral que inclui a desmoralização política e ideológica do petismo, o estímulo à sabotagem por parte de setores da base aliada, a pressão para que o governo aplique o programa dos que perderam a eleição, a mobilização de massas dos setores conservadores, a ameaça permanente de impeachment e a promessa de nos derrotar eleitoralmente em 2016 e 2018.
17. É neste contexto que deve ser interpretada a mais recente onda de violência policialmilitar contra a juventude pobre e negra das periferias das grandes cidades e contra os movimentos sociais, em especial nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Não se trata de desvio nem de novidade, pois tem sido esta a prática das PMs desde a Ditadura Militar. Mas sinaliza uma ação organizada de setores da direita que apostam no extermínio e no fascismo.
18. É também neste contexto que deve ser analisada a mobilização de massas do dia 15 de março. Não se trata de descontentamento “republicano e pacífico”, nem da defesa “legítima” do impeachment. A mobilização da direita visa criminalizar não só o PT e o conjunto dos partidos de esquerda, mas também a classe trabalhadora nas suas mais diversas expressões, organizações e movimentos: os sem-terras, os sem-tetos, os sindicatos combativos, os grupos e entidades populares etc. Não pode ser outra a leitura do ódio presente nos atos do dia 15 de março, que abriram espaço até mesmo para manifestações ostensivas da extrema-direita e homenagem a um torturador identificado no relatório final da Comissão Nacional da Verdade.
19.O impasse político desgasta a esquerda (que não consegue maioria congressual para implementar mudanças) e fortalece a direita (que sonha em utilizar a maioria congressual não apenas para achacar e sabotar o governo, mas também para fazer o impeachment).
20.O Partido dos Trabalhadores defende que a solução para a crise política passa por mais democracia, não por menos democracia. Por isto reafirmamos nossa defesa da Assembleia Constituinte, da participação popular e da legitimidade dos processos eleitorais. Se a oposição de direita quer nos derrotar, que se organize para disputar as eleições de 2016 e 2018.
21. Por isto mesmo, o PT defende tolerância zero com a facção golpista da direita. As articulações golpistas, especialmente as vindas de militares da ativa ou da reserva e de meios de comunicação, devem ser tratadas como determina a Constituição e a legislação nacional.
22.O Partido dos Trabalhadores deve compreender, também, por quais motivos setores importantes da direita –- inclusive lideranças como Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso –- flertam abertamente com o discurso e a perspectiva golpista.
23.A influência da extrema-direita decorre de um impasse econômico-social de fundo vivido pelo Brasil há várias décadas. Assim como 1954 e 1964 não foram por acaso, o que está ocorrendo agora também não é por acaso.
24.Toda vez que o Brasil teve governos que adotaram uma política externa soberana, que garantiram progressos na qualidade de vida do povo e certa ampliação nas liberdades democráticas, as classes dominantes reagiram em favor das medidas opostas: dependência externa, restrições às liberdades, desigualdade social.
25.Hoje vivemos mais um destes momentos de definição entre dois caminhos para o Brasil: ou bem regressamos ao desenvolvimento conservador de viés neoliberal, com dependência externa, restrições às liberdades democráticas e aprofundamento da desigualdade social; ou bem avançamos em direção a um desenvolvimento de novo tipo, democrático-popular e articulado ao socialismo.
As características fundamentais do atual período internacional são: a) ainda estamos numa etapa de defensiva estratégia do socialismo; b) e sob uma hegemonia capitalista como nunca antes na história; c) por isto mesmo, o capitalismo vive uma profunda crise; d) que por sua vez aguça uma disputa inter-capitalista que vai adquirindo contornos cada vez mais agressivos; e) o que ajuda a entender a reação defensiva expressa na formação de blocos regionais.

Gerson Paulo: UM ORGANISMO INFECTADO PELA SÍNDROME DA “ENCAPOTAÇÃO” !!!






“A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma ideia de forma tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa ideia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela” (Joseph Goebbels). 

Nenhum partido até hoje conseguiu, como o PT, a proeza de usar a propaganda desonesta, a manipulação de dados e fatos e a exploração de mentiras para influenciar a língua, o argumento, a informação e a história. “À moda de Goebbels, os petistas repetem mentiras à exaustão, até que elas virem verdade para os menos informados. Tal qual Stalin, recorrem a mentiras para demolir seus adversários” (Maílson da Nóbrega, economista e ex-Ministro da Fazenda no governo de José Sarney – Rev. Veja, Ed. 2.397, ano 47, nº 44, de 29.Out.2014). 

Desde que passamos a prestar atenção no plano político, ante a considerável preocupação com os rumos que o nosso país vai tomando nas mãos dessa turma de “gângsteres palacianos”, assistimos o organismo social brasileiro conviver com certa passividade, devido a sua ignorância, com a intransponível “Síndrome da Imunodeficiência Política Adquirida do PT (SIPDA-PT) pelo Vírus da Imunodeficiência Petista” (uma espécie de HIV-companheiro) que segue solapando, corroendo as entranhas da saúde político-social-econômica de nossa nação. 

Pois é amigos leitores, desde a infeliz chegada dessa organização caborteira ao palácio do planalto, é notório perceber que o organismo social brasileiro foi gravemente infectado por essa moléstia sexo-político-promíscua-transmissível, que por meio da exaustiva propaganda aduladora insistem em nos induzir a sedução de uma “sociedade igualitária”, o que certamente passou a representar um grande “perigo” a saúde da nação brasileira que vai a conta gosta experimento a amarga quebra de toda a sua estrutura social e econômica.

A situação é ainda mais preocupante se se levar em conta os constantes diagnósticos de especialistas que apontam que esta síndrome tem nos conduzido alegre e irresponsavelmente para relações diplomáticas babelescas com nações onde as liberdades individuais são uma quimera. Se não, observemos: visitas oficiais a países de visceral princípio socialista; importação de médicos estrangeiros com o principal objetivo de acostumar nossa população com as belezas folclóricas do socialismo; e gastos financeiros progressivos com doações ultra-secretas em favor de nações mais pobres (todas socialistas), são as preferências desse maldito vírus. 

Este último diagnóstico – doações secretas a países de tendências socialistas – é o âmbito de incidência desta nossa reflexão. Queremos deixar assente que este tipo de doença, além de atingir diretamente a saúde do sistema econômico-imunológico da nação brasileira, faz com que o organismo verde e amarelo não mais possa se defender contra qualquer tipo de infecção ou doença sócio-econômica.

E o que nos parece mais grave, o Brasil vive o pior estágio de sua “Síndrome da Imunodeficiência Política Adquirida do PT (SIPDA-PT)”, transmissão esta que contaminou mortalmente a corrente sanguínea do organismo brasileiro provinda das inúmeras relações promíscua com os países que fazem parte do “Foro de São Paulo”, criado pelos vírus companheiros Fidel-Lula-Chaves. 

Esse HIV-petista, até onde se sabe, ainda não apresenta cura. Até o atual estágio das pesquisas médico-políticas, o que existe, ainda sem sucesso, é o chamado ‘coquetel da resistência’, encabeçado pelo brilhante Senador e líder dos Democratas (DEM-GO), Ronaldo Caiado, segundo o qual nada mais é que um conjunto de remédios, ou seja, de assinaturas necessárias para se tentar conter, ou seja, controlar as diversas manifestações do vírus por meio da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Segundo o patriótico Senador, “O BNDES deixou de ser um Banco de Desenvolvimento Econômico e Social para se transformar em financiador dos ‘amigos do rei’. Não há transparência quanto aos termos e garantias dos empréstimos e vários indícios de ilicitudes. Um exemplo é o financiamento bilionário ao JBS Friboi, coincidentemente, o maior doador da campanha à reeleição da presidente Dilma”, argumentou o líder. 


Isso é tão verdade, que o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, tentando evitar a CPI do BNDES, esteve no Senado e confirmou, em audiência, que financiamentos concedidos pelo país a Angola e Cuba foram classificados como “secretos” por causa de um acordo bilateral feito entre o Brasil e os dois países ditatoriais. O interessante, e poucas pessoas têm conhecimento disso, é que esses contratos ficam sujeitos a cláusulas do país de destino e não do país financiador (entenderam?).

Exatamente isto, esses contratos estão sujeitos a um tratado ou a uma disposição soberana do “país beneficiado” por uma exportação, afirmou Coutinho, com a cara mais deslavada do mundo, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Lembrando aos amigos leitores que o BNDES é o Banco de Desenvolvimento do governo federal e seu capital é constituído com “dinheiro de impostos” cobrados dos cidadãos brasileiros.

Reparem então a excrescência: nós, titulares legítimos dos vultosos valores “emprestados” a países historicamente caloteiros, financiamos contratos que contenham informações “estratégicas” acobertados por “sigilo comercial”, ou seja, o povo brasileiro é obrigado a abrir mão de sua saúde, segurança, infraestrutura e educação de qualidade para financiar tais serviços em países alienígenas. Para causar mais dor ao organismo brasileiro, só em 2012 o BNDES desembolsou US$ 875 milhões para Cuba e Angola. Deu prá entender ou será necessário desenhar? 

O desfile de maracutaias e tapeações é a marca registrada do governo Dilma, especialmente nesses momentos críticos que atravessamos, com a economia bem fragilizada por conta do dinheiro desviado para as duas tiranias cuja estimação se aproxima dos 7 bilhões de dólares necessários para eliminar até 2024 as carências que acossam o porto de Santos, o maior da América Latina, responsável por 1/4 da balança comercial brasileira.

A profundidade, por exemplo, precisa passar de 13 para 17 metros (Mariel, em Cuba, já nasceu com 18 metros). Os 12 quilômetros de cais são cada vez mais acanhados para um movimento anual que em 2013 atingiu 114 milhões de toneladas. Enquanto filas monstruosas congestionam as imediações do porto de Santos, Mariel já conta com 12 quilômetros de ferrovias e 70 quilômetros de estradas pavimentadas com pista dupla construída à custa das misérias da sociedade brasileira que paga uma pesada carga tributária para “se fuder”.

A babá do “Brasil Maravilha” que Lula pariu, fez a farra com dinheiro público para vencer as eleições, nos encheu de estádios de futebol que não param de sangrar cofres públicos até os dias de hoje; nos presenteou com inúmeras obras superfaturadas e inacabadas; quanto as obras classificadas como necessárias, como o tão propalado trem-bala, segue enfurnado na cabeça dos farsantes e os milagres de mobilidade urbana não desceram do palanque. Os metrôs subterrâneos, de superfície ou elevados, os trens metropolitanos com ar condicionado, o mundaréu de aeroportos, as rodovias de matar gringo de inveja ─ nada disso passou de engambelação. A única obra de grande porte inaugurada pela presidente de um país cuja infraestrutura implora por socorros urgentes fica em Cuba. 

Só os mal-intencionados ou ignorantes úteis para acreditarem que este segundo mandato será diferente do primeiro, ou seja, que ele sofrerá uma metamorfose redentora nos próximos quatro anos, se é que chegará lá. Aliás, para reforçar a gravidade dos diagnósticos do HIV-companheiro de que somos omissos portadores, o ministro de Minas e Energia desse governo loroteiro, Eduardo Braga, anunciou que o governo brasileiro, em plena crise econômica e energética, irá gastar R$ 60 milhões para reformar uma usina térmica que será doada à Bolívia (PQP!). O pedido de doação da usina, instalada no rio Madeira, em Rondônia, foi feito pelo presidente boliviano, Evo Morales, há quase quatro anos e, de acordo com o Itamaraty, faz parte de um acordo fechado há cerca de sete anos, ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (vão todos prá PQP!). 

Em resumo, é um erro pensar que Deus criou essas doenças para o povo brasileiro. Deus não é cruel e inclemente a ponto de mandar esses males companheiros, um após outro, toda vez que se encontra a cura de uma enfermidade grave. Na verdade, quem criou todas essas doenças fomos nós brasileiros quando acreditamos e alimentamos todas as encapotações oriundas de um vírus mortal-deformado conhecido por Duende-Exu-Lulalarápio-de-Nove-Dedos. 

É como disse Padre Antônio Vieira: 

“MUITO TEMPO HÁ QUE A MENTIRA SE TEM POSTO EM PÉS DE VERDADE, FICANDO A VERDADE SEM PÉS E COM DOBRADAS FORÇAS A MENTIRA”.

QUE DEUS SALVE O BRASIL DESSAS MALIGNAS ENFERMIDADES !!!

Gerson Paulo. Revista Sociedade Militar.

MONICA TORRES: BLINDAGEM X IDEOLOGIA








Foram-se os tempos da conturba “ideologia’ no Brasil. Os tolos de esquerda festiva e esquerda caviar bem o aproveitaram. Era status citar um ou outro desses mitológicos fabricantes de sangue Marx, Staling, Lenin, Gramsci, Kruschev e etc. As gerações entenderam a inutilidade e o mal que essas ideologia espalhavam e sobretudo na fase adulta de suas vidas, deixavam subitamente de ser idiotas.


De tempos em tempos a síndrome da idiotice se repete, e como uma pústula resistente, volta a sangrar e espalhar suas células ruins pelo organismo vulnerável do país. “Aparelhamento” era uma palavra morta depois de 64. Mas os resíduos do ódio, infelizmente desprezados pelas forças vencedoras da época, a ressuscitaram.


É claro que uma nação com Sídrome de Genovese, não se move. Uma república sonolenta com muitas fronteiras a vigiar tende a se acomodar na sua eterna madorra. E se ela for atrasada na educação, há de se distrair com a programação das grandes mídias, sem sobra de erro.


O problema é que o aparelhamento não é de ideologia coisa alguma. Não são estudantes nem estudiosos de filosofias, história política, etc, os líderes do aparelhamento. Mesmo porque esses não subsistiriam por aqui, na hora em que a nação tirasse os olhos da novela das 8. O Aparelhamento é de cunho criminoso. Classifica-se como “bandidagem” mesmo. Nascida do partidão sob a égide de uma organização bem montada. Às vezes me pergunto se eles não passaram a perna até no Foro de São Paulo...


Sim, levaram muito a sério a teoria do jeitinho e do oportunismo (essa é cria brasileira e patenteada pelo partidão) e criaram seus vermes dentro dessa doutrina. Aproveitaram-se dos idiotas remanescentes da “ideologia inútil”, para cultivar nas sombras, as células de estruturas da bandidagem.


Agora, que a bandidagem cresceu, a esquerda ideológica inútil começa a dar sinais de decepção com a cúpula podre e treme diante da crescente verde/amarela nas ruas. Eles armam manifestos, congressos, estratégias de mudança... e tudo só vem endossar o sucesso do movimento. Estão em queda vertiginosa.


Mais um pouco e caem feito fruta podre que são.


Monica Torres

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