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terça-feira, abril 14, 2015

Presidente do BNDES mente para senador Blairo Maggi sobre a existência de equipamentos brasileiros no Porto de Mariel. É desmascarado e diz que vai verificar. Como assim vai verificar? Agora que Inês é morta?



Maggi, ao centro, foi levado por Lula até Cuba. Ele viu o descalabro de Mariel. E mesmo sendo base do governo, fez a pergunta decisiva, que enrola Luciano Coutinho, BNDES, Odebrecht e Governo Federal na falcatrua deste porto que levou centenas de milhões de dólares dos cofres públicos.


O que ocorreu agora, 17 horas e 40 minutos, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, merece investigação, punição e demissão. Luciano Coutinho, presidente do BNDES, afirmou para o senador Blairo Maggi (PR-MT) que os equipamentos do Porto de Mariel, em Cuba, eram em grande parte importados do Brasil. Maggi retrucou, dizendo que não, que esteve lá e que havia muito equipamento chinês, mas brasileiro só tinha terraplenagem, estrada, infraestrutura. Coutinho afirmou que o BNDES só financia produto brasileiro e que se tem equipamento chinês não foi financiado pelo banco. Coutinho mentiu! Na relação de produtos exportados pelo Brasil para Cuba, que consta no ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, nos relatórios da Balança Comercial do País, não existem exportações de equipamentos para Cuba. Este Blog vem denunciando este fato constantemente! O BNDES financiou a Odebrecht para montar um porto com equipamentos brasileiros e a empreiteira não cumpriu o contratado. A resposta de Luciano Coutinho está gravada na audiência pública que ora se desenvolve no Senado. Vamos torcer para que os membros da Oposição que participam da CAE estudem mais, pesquisem mais e façam o seu trabalho. Parabéns ao senador Blairo Maggi, que é de base do governo, mas fez uma brilhante intervenção, criando elementos para que a CPI seja criada e que este senhor, chamado Luciano Coutinho seja demitido, por mentir no Senado Federal.


Aminoagro marca presença na Simcafé 2015


Aplicação de fertilizantes especiais aliada a tecnologias é a recomendação da empresa para amenizar perdas em situações climáticas adversas

A estiagem atípica que atingiu as tradicionais regiões produtoras de café no Brasil provocou sérios danos às lavouras, e isso trouxe efeitos agronômicos negativos para a cultura.
Diante disto, os produtores precisam fazer uso de algumas ferramentas para amenizar esses efeitos. “O produtor que investir mais em tecnologia terá menos prejuízo”, diz Michel Butnariu, Gerente Nacional de Vendas da Aminoagro. “Os fertilizantes especiais têm se mostrado um forte aliado do agricultor porque ativa o metabolismo vegetal, melhora a produtividade e a qualidade dos grãos”, explica.
O produtor que visitar a sétima edição da Simcafé 2015 – dias 15 e 16 de abril, em Franca/SP, vai conhecer as soluções da Aminoagro para aumentar a produtividade e a qualidade na produção da cultura.
Estarão presentes no estande da empresa, técnicos e representantes da Aminoagro para tirar dúvidas e orientar o agricultor em relação à aplicação e ao manejo dos produtos.
Entre os destaques da empresa no evento estão:

Aminoagro Mol – Fonte equilibrada de nutrientes e matéria orgânica para a planta, é utilizado para o desenvolvimento do sistema radicular. Favorece o melhoramento do solo, a flora microbiana e a liberação de nutrientes bloqueados. Age ainda na absorção dos fertilizantes e no seu transporte no interior da planta;
Aminoagro Raiz – Utilizado no tratamento de sementes ou no sulco de plantio, o produto é rico em matéria orgânica, aminoácidos, extrato de algas e nutrientes. Tem como principais vantagens o estímulo do enraizamento, melhorar a ação de micro-organismos no solo e ação de um agente quelante natural do solo, favorecendo, assim, a absorção de nutrientes. Pode ser usado em todas as culturas;
Aminoagro Folha – Utilizado na fase vegetativa e em momentos de estresse interno e externo. Rico em aminoácidos, matéria orgânica e nutrientes, tem como principais vantagens estimular o desenvolvimento vegetativo e aumentar o número de nós reprodutivos;
Aminoagro Alga+ - Rico em aminoácidos, extrato de algas, matéria orgânica e nutrientes, o produto é recomendado para melhorar a indução do florescimento. Proporciona melhor florada, permitindo que a planta manifeste todo seu potencial produtivo;
Aminoagro Flor – Utilizado no início do florescimento até a florada plena, o produto é rico em aminoácidos, matéria orgânica, cálcio e boro. Tem como principais vantagens melhorar de maneira significativa a indução e o início da florada, proporcionando menor queda de flores;
Aminoagro Fruto Plus Nitro – Utilizado para o enchimento de grãos, frutos e tubérculos, é rico em nitrogênio, potássio, fósforo, molibdênio e matéria orgânica. Como principais vantagens, o produto melhora o peso dos grãos, frutos e tubérculos, aumenta o brix em frutíferas e melhora o balanço osmótico da planta;

Sobre a Aminoagro
Há dez anos no mercado, a Aminoagro é uma empresa brasileira com uma linha completa e diversificada em fertilizantes organominerais, cujos produtos têm por composição aminoácidos, ácidos orgânicos e extrato de algas, com efeitos fisiológicos, que promovem um melhor aproveitamento dos micronutrientes presentes nos produtos, propiciando soluções integradas de nutrição e fisiologia vegetal.
Reconhecida por produtores, distribuidores e consultores pela alta qualidade de seus produtos, a empresa possui o portfólio mais diversificado de seu mercado, oferecendo produtos para culturas anuais, perenes e hortifrútis, e, ainda, para as diversas fases das plantas, com excelente resposta no campo.
Com fábrica localizada a 30 Km do centro de Brasília, às margens da BR/040/050 e, portanto, com fácil acesso às diversas regiões produtoras, inclusive às novas fronteiras agrícolas do Brasil, possui cerca de 10.000 m² de área construída, sendo considerada uma das maiores e mais modernas do País nesse segmento. Apresenta um processo produtivo inteligente e verticalizado, que vai da matéria-prima bruta à formulação e produção de fertilizantes, com máxima economia de custos, e um sistema de logística que lhe permite atender com rapidez o cliente no momento da aplicação.

Para outras informações
Serviço
O quê? Simcafé 2015
Onde? Espaço Villa Ventura | Rod. Eng. Ronãn Rocha, 19.304 – Resid. Anan Dorothea | Franca/SP
Quando? 15 e 16 de abril

Informações para a Imprensa
Crível Comunicação
Tels. (11) 2339-9601/9602
Cristina Rappa – cristina@crivel.net
Sílvia Sibalde – silvia@crivel.net

Xico Graziano: O Exército suspeito do MST






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Xico Graziano


Lula convocou o exército do MST. João Pedro Stédile, general mor dos sem terra, bateu continência: “vamos enfrentar a burguesia”. Semana seguinte, começaram a estripulia. Bloquearam rodovias, ocuparam fazendas, invadiram prédios públicos e agências bancárias. Guerra declarada.


Misturaram a causa agrária com a defesa da Petrobras. Segundo o MST, a estatal está seriamente ameaçada pela pressão do capital internacional, correndo risco de ser privatizada pelos imperialistas. Entendeu? Na reforma agrária, a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas e a Jornada Unitária do Campo mobilizaram cerca de 20 mil pessoas, brandindo foices e facões em 22 estados, mais Brasília. Violentos.


A pergunta é: quem paga a conta dessas manifestações do MST? Vamos comparar. Em São Paulo, naqueles mesmos dias, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) organizou, na Avenida Paulista, um ato para defender o governo Dilma. Também juntaram perto de 20 mil pessoas. Os próprios participantes afirmaram ter recebido uma espécie de “kit protesto”, com petrechos, incluindo o transporte gratuito e um “vale” entre 35 reais a 50 reais. Multiplicado pelo total, a ação da CUT custou, no mínimo, R$ 2 milhões. Onerou o imposto sindical.


Nós, provavelmente, é que estamos pagando a conta das manifestações dos sem terra. O dinheiro dos ônibus, das camisetas, dos lanches, das faixas parece estar saindo dos convênios entre o governo e certas entidades ligadas ao MST. Via esses acordos, se irriga o movimento com recursos do orçamento da União. Vem de longe tal conjectura.


Em dezembro de 2003, uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mista de Senadores e Deputados, se formou para analisar a questão. A CPMI da Terra ouviu 125 pessoas, de todos os lados. Colheu vários depoimentos em segredo de justiça. Acionou o Tribunal de Contas da União (TCU).


Resultado: descobriu-se grande sujeira debaixo do tapete do MST. Duas organizações, na verdade, apareciam como operadoras, ou controladoras, dos principais convênios daquela época: a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (ANCA) e a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (CONCRAB). O MST, sabe-se, nunca teve personalidade jurídica, nem apresenta balanço contábil.


Chamados a depor na então CPMI da Terra, os responsáveis pelos braços operacionais do MST não abriram a boca. Francisco Dal Chiavon avocou o direito constitucional de permanecer calado por 27 vezes; José Trevisol emudeceu-se na resposta de 25 perguntas; Emerson Rodrigues da Silva também permaneceu horas repetindo o jargão daqueles que temem a verdade. Um vexame. Inidôneas se tornaram a ANCA e a CONCRAB.


Passaram-se os anos. Nenhuma providência concreta foi tomada. Hoje a situação permanece mais nebulosa ainda. Levantamento executado a partir do Portal da Transparência mostra que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) repassou, entre 2003 a 2014, a enormidade de 2,75 bilhões de Reais – sim, bilhões - para 1424 entidades civis. Muito dinheiro.


Lidera a lista das beneficiadas a Fundação para o Desenvolvimento do Semiárido Nordestino. Fui ao Google procurar conhecer tal ONG. Não localizei sequer seu site. Como teria ela aplicado os 58 milhões de Reais que recebeu, em sete convênios, para investir na reforma agrária?


Em segundo lugar aparece a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (CONTAG), que recebeu 48 milhões de reais. Essa entidade, pelo menos, é histórica. Seguindo-a está o Instituto Creatio. Pesquisei na internet. Trata-se de uma ONG, do Mato Grosso, que afirma atuar, repassando recursos públicos, nas áreas de educação, cultura e, principalmente, saúde. Nada consta sobre reforma agrária. Muito estranho.


Depois se encontra a surpreendente Associação de Produtores Rurais Boa Esperança. Alguém sabe onde fica tal associação? Há várias, com nomes parecidos: uma em Querência (MT), outra em Primavera (PA), outra em Seringueiras (RO). Todas pequeninas. Alguma delas faturou 36,3 milhões de Reais do MDA. Por aí vai. A lista completa das entidades conveniadas se encontra em www.xicograziano.com.br.


É de arrepiar o cabelo. Mas o grande mistério mora noutro lugar. O MDA também repassa parte de seus recursos orçamentários para a Caixa Econômica Federal (CEF). Daí, a CEF distribui o dinheiro, via convênios, para execução de serviços e obras nos assentamentos agrários. Entre 2003 e 2014, firmaram 8 303 convênios, no valor de 1,98 bilhões de Reais. O Portal da Transparência diz que 84% já foram liberados. Não informa, porém, o destino. Não se divulga a execução prática, nem a respectiva prestação de contas. Funciona assim, terceirizada e oculta, a reforma agrária no Brasil.


Não se deve generalizar. Muitos convênios, por certo, aplicam corretamente o recurso público, ajudando aos menos favorecidos no campo. Existem ONGs sérias e responsáveis. Mas o joio se mistura no trigo. Falta transparência, existe manipulação política. Tudo piorou quando, na partilha do poder efetuada por Lula, em 2003, o MST passou a controlar o INCRA. Escalou seus quadros dentro da instituição. Garantiu o soldo de seu exército.


Pense no Petrolão. Depois da Operação Lava Jato, que aflorou esta podridão, fica difícil botar fé na ética do poder. Ninguém sério acredita que esse assunto nebuloso dos convênios com organizações agrárias tenha mixado. Pelo contrário, com certeza o ralo se aprofundou.
Gato escaldado tem medo de água fria. Chegou a hora de esgoelar. Apertar a fiscalização. Milhões, em nome da causa agrária, se esvaem pelo desconhecido. Desgraçadamente, a reforma agrária parece também não ter escapado da corrupção.



Xico Graziano é articulista do jornal O Estado de S. Paulo, consultor em organização, marketing de agronegócios e sustentabilidade. Sócio-diretor da OIA/Certificação socioambiental. Originalmente publicado no Estadão de 13 de abril de 2015.

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