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segunda-feira, abril 06, 2015

CONCLAVE DE WASHINGTON CONFIRMA: GOVERNO BRASILEIRO É ILEGÍTIMO!

A FRAUDE nas eleições do Brasil de 2014, foram comprovadas em testes nos Estados Unidos. No dia 21 de março de 2015 (sábado). Houve um Conclave em Washington/EUA, sobre as eleições fraudadas em dez países da América Latina, inclusive no Brasil, usando as urnas eletrônicas.



O programa A Tarde Fim de Semana da rede de televisão colombiana NTN24, apresentou matéria exclusiva SOBRE A ALTERAÇÃO DE RESULTADOS ELEITORAIS NO BRASIL, VENEZUELA E DEMAIS DITADURAS COMUNISTAS. Desde Washington com Anthony Daquin, ex-Assessor de alta segurança do governo de Hugo Chávez, especialista na área de tecnologia e defesa e convidado especial do "Conclave de Washington pela Democracia, que aconteceu, dia 21 de março de 2015, no National Press Clube, o famoso Clube Nacional de Imprensa da capital norte-americana. Anthony Daquin explicou as conclusões deste evento em que as formas foram anunciadas como teria alterado os resultados das eleições em países como Brasil e Venezuela, por meio da manipulação do sistema de votação eletrônica.

Fernando Henrique Cardoso: Oposição e reconstrução



Deste governo pouco há a esperar, Tanto quanto popularidade, falta-lhe credibilidade

Por Fernando Henrique Cardoso

Nas últimas semanas tenho dado entrevistas aos jornais e às TVs, talvez mais do que devesse ou a prudência indicasse. Por quê? A mídia anda à busca de quem diga o que pensa sobre o "caos" (a qualificação é oficiosa, vem da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) em que estaríamos mergulhados e é necessário que vozes da oposição sejam ouvidas.

A crise atual marca o fim de um período, embora ainda não haja percepção clara sobre o que virá. Em crises anteriores as forças opostas ao governo estavam organizadas, tinham objetivos definidos. Foi assim com a queda de Getúlio em 1945, quando a vitória dos Aliados impunha a democracia; idem na segunda queda de Getúlio, quando seus opositores temiam a instauração da "República sindicalista"; o parlamentarismo, igualmente, serviu de esparadrapo para que Jango pudesse tomar posse; em 1964 as "marchas das famílias pela liberdade" aglutinaram as forças políticas aos militares contra o populismo presidencial e, posteriormente, entregaram-se a práticas autoritárias; deu-se o mesmo, por fim, quando a frente de oposição, liderada pelo PMDB, em aliança com dissidentes da antiga Arena, pôs fim ao regime criado em 1964.

Em todos esses casos, previamente ao desenlace houve o enfraquecimento da capacidade de governar e os opositores tinham uma visão política alternativa com implicações econômicas e sociais, embora se tratasse fundamentalmente de crises políticas. Mesmo no impeachment de Collor, a crise era política e a solução, idem. Naturalmente, ajustes econômicos foram feitos em seguimento às soluções políticas, basta lembrar a dupla Campos-Bulhões nos anos 1960. Ou, ainda, os Planos Cruzado e Real, que se seguiram à Constituinte e à derrocada de Collor.

No que se distingue o "caos" atual? Em que ele é mais diretamente a expressão do esgotamento de um modelo de crescimento da economia (como também em 1964 e nas Diretas-Já), embora ainda não se veja de onde virá o novo impulso econômico. Mais do que uma crise passageira, o "caos" atual revela um esgotamento econômico e a exaustão das formas político-institucionais vigentes. Será necessário, portanto, agir e ter propostas em vários níveis. Embora haja alguma similitude com a situação enfrentada na crise de Jango Goulart, nem por isso a "saída" desejada é golpista e muito menos militar. Não há pressões institucionais para derrubar o governo e todos queremos manter a democracia.

Explico-me: a pretensão hegemônica do lulopetismo assentou-se até a crise mundial de 2008 na coincidência entre a enorme expansão do comércio mundial e a alta do preço das commodities, com a continuidade das boas práticas econômicas e sociais dos governos Itamar Franco-Fernando Henrique Cardoso. Essas práticas foram expandidas no primeiro mandato de Lula, ao que se somou a reação positiva à crise financeira mundial. Ao longo do seu segundo mandato, o lulopetismo assumiu ares hegemônicos e obteve, ao mesmo tempo, a aceitação do povo (emprego elevado, Bolsa Família, salário mínimo real aumentado) e o consentimento das camadas econômicas dominantes (bolsa BNDES para os empresários, Tesouro em comunicação indireta com o financiamento das empresas, Caixa Econômica ajudando quem precisasse).

Só que o boom externo acabou, os cofres do governo secaram e a galinha de ovos de ouro da "nova matriz econômica" - crédito amplo e barato e consumo elevado - perdeu condições de sustentabilidade. Isso no exato momento em que o governo Dilma pôs o pé no acelerador, em vez de navegar com prudência. Daí que o discurso de campanha tenha sido um e a prática atual de governo, outra. Some-se a isso a crise moral, na qual o petrolão não é caso único.

As oposições devem começar a desenhar outro percurso na economia e na política. Como a crise, além de econômica e social, é de confiabilidade (o governo perdeu popularidade e credibilidade), começam a surgir vozes por "um diálogo" entre oposições e governo. Problema: qual o limite entre diálogo político e "conchavo", ou seja, a busca de uma tábua de salvação para o governo e para os que são acusados de corrupção? A reconstrução de uma vida democrática saudável e uma saída econômica viável requerem "passar a limpo" o País: que prossigam as investigações e que a Justiça se cumpra. Ao mesmo tempo há que construir novos modos de funcionamento das instituições políticas e das práticas econômicas.

As oposições devem iniciar no Congresso o diálogo sobre a reforma política. Em artigo luminoso do senador José Serra, publicado no Estadão de 26 passado, estão alinhadas medidas positivas tanto para a reforma eleitoral como para práticas de governo. Iniciar a proposta de voto distrital misto nas eleições para vereador em municípios com mais de 200 mil eleitores é algo inovador (o senador Aloysio Nunes fez proposta semelhante). Há sugestões de igual mérito na área administrativa, como a criação da Nota Fiscal Brasileira, e ainda a corajosa e correta crítica ao regime de partilha que levou a Petrobrás a se superendividar. De igual modo o senador Tasso Jereissati apresentou emenda moralizadora sobre o financiamento das eleições, impondo tetos de doação de até R$ 800 mil para os conglomerados empresariais e restrições de acesso ao financiamento público para as empresas doadoras. Partidos que até agora apoiam o governo, como o PMDB, também têm propostas a ser consideradas.

Sei que não basta reformar os partidos e o Código Eleitoral. Mas é um bom começo para a oposição, que, além de ir às ruas para apoiar os movimentos populares moralizadores e reformistas, deve assumir sua parte de responsabilidade na condução do País para dias melhores. Deste governo há pouco a esperar, mesmo quando, movido pelas circunstâncias, tenta corrigir os rumos. Tanto quanto popularidade, falta-lhe credibilidade.

Luiz Eduardo da Rocha Paiva: Você tem brios?






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Eduardo da Rocha Paiva


Os governos do PT e aliados, com Lula e Dilma na presidência da República, afundaram o Brasil em um fosso econômico, político, moral e social, por incompetência administrativa, leniência ou conivência com a corrupção e, também, desleixo com os recursos nacionais. Para manter o poder, enganaram a Nação usando políticas populistas irresponsáveis, que levaram ao caos econômico. Mentiram ao povo sobre a situação real do País, a fim de ganhar a eleição em 2014.


Mas que país é este onde a liderança política faz a festa usando recursos públicos, com propósitos inconfessáveis, e depois apresenta a conta ao povo?


O Brasil está falido e os cidadãos e cidadãs terão que arcar com o prejuízo, pois não há outra solução.


Os ajustes são necessários, entretanto, a Nação quer saber como essa liderança irresponsável vai pagar? O custo para ela deveria ser o fim do PT e a responsabilização política de Lula, Dilma, aliados e outros tantos que levaram ou permitiram que o Brasil fosse à falência econômica, moral e social. Tudo isso, sem prejuízo da prestação de contas com a justiça, quando for o caso.


Se você ficar sentado em casa, diante da TV ou do computador, todos eles ficarão “muito bem, obrigado”, pois permanecerão no pedestal onde pensam que tudo podem e se julgam inacessíveis. Por isso, se você tem brios e não admite ser feito de (me perdoe o termo) otário, vá para a rua dia 12 de abril.


Exija a renúncia ou o impeachment de Dilma, o fim do PT, a aposentadoria política de Lula e deixe claro que desaprova a relatoria do Ministro Toffolli no julgamento do petrolão no STF. 



Luiz Eduardo da Rocha Paiva é General de Divisão na reserva.

JORGE OLIVEIRA: ANTES QUE A VACA TUSSA, BRASILEIROS PRECISAM REAGIR À CORRUPÇÃO




A corrupção no Brasil contaminou praticamente todos os órgãos do governo por um motivo muito simples: a presidência da república está avacalhada, o país está acéfalo e agora alguns servidores públicos conjugam o verbo roubar na primeira pessoa do singular e na primeira do plural como se tivessem aprendendo o bê-á-bá na escola do crime, na verdade, a que mais avançou na terra do Ali Babá, dominada por petistas da república sindical.



Agora é a própria Receita que está na mira da Polícia Federal. Otacílio Dantas Cartaxo, amigo do Lula, que até janeiro deste ano presidiu o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) está sendo investigado. O conselho, sob o seu comando, virou um mafuá de uma quadrilha que recebia propinas milionárias para perdoar as empresas em dividas com o fisco. Em compensação pesava a mão contra os refratários pequenos que não podiam comprá-lo a peso de ouro como fizeram alguns bancos e companhias multinacionais.



No Brasil não se fala mais em projetos na educação, na saúde e na infraestrutura. Não se inaugura sequer escolas, hospitais e postos de saúde. A economia está em frangalhos. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, representante do Bradesco, o mesmo banco que subornou o Carf para se livrar de uma dívida bilionária com o fisco, só fala em arrochar o povão com seus métodos insensíveis, frios e distante da realidade. O que os brasileiros poderiam esperar de um banqueiro à frente da economia que não fosse o massacre à classe trabalhadora?



O BNDES virou a casa da mãe Joana. Distribui bilhões de reais para as ditaduras africanas. Compra médicos cubanos para financiar a ditadura dos irmãos Castro que transformou o país na maior prisão a céu aberto do mundo. A Petrobrás, orgulho dos brasileiros, virou um covil de bandidos. Seus diretores derreteram a empresa para irrigar, com dinheiro roubado, as campanhas da Dilma/Lula e de outros políticos corruptos.



A imprensa dedica-se diariamente a noticiar corrupção nos órgãos do governo. Os delatores cinicamente apontam os ladrões que permanecem soltos e vão ficar assim por muito tempo, porque o nosso STF bolivariano vai empurrar os processos com a barriga até os crimes caírem no esquecimento. O presidiário Zé Dirceu, homem de confiança de Lula, abocanhou 40 milhões das empresas envolvidas nas fraudes da Petrobrás, mas continua desfilando pelas ruas de Brasília, bebendo bons vinhos e desfrutando de uma vida de marajá com o dinheiro que diz ter recebido de consultoria. As investigações concluíram que a grana era entregue por Renato Duque, o diretor ladrão, que estava a seu serviço na Petrobrás.



O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é outro envolvido até o gogó com a corrupção. Mas permanece no cargo. Lula não quer afastá-lo. Tem medo da sua delação premiada e de que ele vá para o presidio, a exemplo de Delúbio Soares, outro expoente das finanças do partido, que terminou na Papuda. Não se conhece uma ação do PT para esclarecer tanta bandalheira no país. Ao contrário, os esquerdopatas, aliados do partido, culpam a CIA e os Estados Unidos de querer desestabilizar o governo. É o mesmo método cubano de responsabilizar os americanos pela incapacidade de desenvolver o país, onde se vive prisioneiro em uma ditadura duradora, infame e sangrenta.



O povo precisa reagir a essa anarquia para preservar o pouco que ainda resta das empresas estatais, antes que não sobre nada. Os brasileiros não precisam se amedrontar com as bravatas do Lula que diz ter sob seu comando o “Exército Vermelho” do Stédeli. É preciso reagir para sair dessa indolente submissão e desse marasmo político antes que a vaca tussa.

CRISTOVAM BUARQUE: VIGÍLIA PERMANENTE PARA SALVAR O BRASIL





Nas democracias, o povo vai às ruas quando o descontentamento com o governo se alia à descrença com a oposição e quando governo e oposição não se entendem para promover a reorientação do país, superando as razões de descontentamento e descrédito.

Após as últimas manifestações, o governo afirmou que os que foram às ruas eram os eleitores do opositor da candidata Dilma. Em vez de estimular esse terceiro turno eleitoral, a presidente Dilma deveria reconhecer que os brasileiros têm razões para estarem descontentes: a imensa diferença entre as promessas do marketing de campanha e as medidas tomadas nos primeiros dias de governo; a inflação e o aumento nas tarifas de luz e no preço dos combustíveis; o desemprego crescente; a corrupção e a devastação da Petrobras; o corte de verbas na educação; os equívocos do Fies, o baixo desempenho no Enem; a sensação de desamparo, insegurança e incerteza da população; o sentimento de falta de rumo do país.

É assustador perceber que o Brasil está mergulhado em tamanha crise sem que o governo reconheça seus erros e sem que a oposição perceba que, embora a culpa seja do governo, o problema é de todos, e devemos tomar as decisões necessárias para salvar o Brasil e reorientar o futuro.

O governo precisa, em primeiro lugar, fazer uma análise crítica das causas de nossa atual situação e dos erros cometidos, na administração das contas públicas, na gestão de economia e na montagem da infraestrutura. Em segundo lugar, precisa fazer um mea-culpa. E, em terceiro, em vez de acenar com essa vaga ideia de que está aberto ao diálogo, fazer um convite a todas as forças políticas e sociais rumo a um entendimento para reorientar o país.

Não basta diálogo, é preciso entendimento. Que oposição e governo componham um programa de médio prazo com um ajuste fiscal imediato que: 1) tenha eficiência para cobrir o rombo das contas públicas; 2) seja justo para proteger os mais pobres dos custos necessários; 3) defina uma estratégia que preserve os investimentos essenciais ao crescimento econômico; e 4) tenha legitimidade decorrente desse entendimento entre os partidos da base governista e políticos de todos os matizes, além de trabalhadores, empresários e comunidade intelectual.

Para que seja possível combinar esses princípios, em parte contraditórios, o ajuste deve ser gradual, programado ao longo do tempo, sem o choque que sacrifique o presente, e sem o populismo que sacrifique o futuro.

Dificilmente isso será proposto pelo governo ou aceito pela oposição. Por isso, a porta para o entendimento necessário à superação da crise só será aberta se a população estiver em clima de manifestação permanente, pacífica, dentro da rotina do dia a dia, carregando faixas e falas aos seus locais de trabalho, usando as redes sociais. Fazendo do Brasil uma imensa praça, em vigília permanente, até que as lideranças nacionais se entendam no propósito de salvar o Brasil.



Cristovam Buarque é senador pelo PDT-DF

Aécio Neves: A falta de confiança



Artigo de Aécio Neves, presidente do PSDB, publicado hoje na Folha de São Paulo, sob o título "A falta de confiança."

"Muita gente tem se perguntado qual é a crise mais grave, a econômica ou a política? 


Do meu ponto de vista, a que agrava todas as demais é a crise de confiança que se instalou entre a população e o governo. Ela é tão perceptível que não é preciso sequer esperar pelos resultados das pesquisas para constatá-la. 


Ao contrário do que muitos pensam, confiança não é apenas um valor simbólico. É elemento concreto, matéria prima essencial aos governos, especialmente em época de crise. Quando a população confia em um governo, acredita nos seus diagnósticos e compromissos. Quando confiam em um governo, setores produtivos investem sem medo. 


A verdade é que o governo está pagando um alto preço pelas mentiras que vêm sendo ditas à população e que ficaram explicitadas de forma irreversível desde a campanha eleitoral do ano passado. 


Nela, o governismo ultrapassou os limites aceitáveis da luta política, caluniou adversários e prometeu o que sabia que não ia fazer. Sem compromisso verdadeiro com a nação, não hesitou em dividir o país, tentando nos jogar uns contra os outros, com o discurso do "nós" contra "eles", pobres contra ricos, Nordeste contra Sudeste. 


A constatação das manipulações feitas pela campanha do PT gerou, entre milhões de brasileiros, forte ressentimento e o sentimento de que a população foi vítima de um verdadeiro estelionato eleitoral.Essa percepção se deu de forma muito rápida e comprometeu a credibilidade de uma gestão que já nasceu velha, sem capacidade de propor saídas para os problemas que criou e legou a si mesma. 


Na campanha, a candidata oficial não admitia sequer a existência de crise. Agora, se escora nela. A necessidade de ajuste era considerada uma peça de ficção engendrada pelas oposições. A imprensa revelou que parte das medidas do ajuste proposto pelo governo já estava decidida durante a campanha. 


Inflação sob controle? Chegamos à previsão de 8%. Os "neoliberais" iriam subir os juros? Estão aí as novas taxas. Retomada do crescimento? Mais um pibinho. Energia mais barata? Tarifaço. Não iria alterar benefícios dos trabalhadores, "nem que a vaca tussa"? Deu no que deu... Pátria educadora? Estão aí os cortes de orçamento da educação, as restrições ao Fies, os problemas no Pronatec. 


A reação da população brasileira a todas as mentiras e manipulações feitas pelo PT precisa ser saudada como sinal do amadurecimento da democracia brasileira. Há cada vez menos espaço para o marketing político de ocasião, oportunista, que está a serviço exclusivo da vitória a qualquer custo. 


O barulho que tira o sono do governo não é o dos panelaços. É o da consciência desperta dos brasileiros."

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