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quinta-feira, abril 02, 2015

EMBRAPA: Dia de campo mostra como recuperar pastagem em solos arenosos na bacia do Guariroba




A “recuperação de pastagem em solos arenosos” - com uso de diferentes espécies forrageiras e manejo adequado de pastagem -implantada em Unidade Demonstrativa na Fazenda Crescente, localizada na bacia do Guariroba em Campo Grande, será apresentada em um dia de campo no sábado, 11 de abril, das 8:30 às 12h. A ação é resultado do projeto Água Brasil, uma parceria entre WWF-Brasil, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil e Agência Nacional de Águas.




No local, os produtores rurais e outros visitantes conhecerão três estações: Recuperação e conservação ambiental da bacia do Guariroba; Recuperação de pastagem e a implantação da unidade demonstrativa e Utilização e manejo da pastagem.




A Embrapa é responsável pela orientação técnica do projeto. “Estamos avaliando três processos de recuperação de pastagens e queremos mostrar aos produtores essa primeira etapa da implantação e os resultados de outros trabalhos que temos sobre o assunto”, explica o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Ademir Zimmer.




Ainda para este ano, está previsto outro dia de campo, sobre os resultados obtidos na Unidade Demonstrativa implantada na Estância São Luiz, também na bacia do Guariroba, sobre Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.




De acordo com a analista do WWF-Brasil, Flávia Araujo, o trabalho desenvolvido nessas unidades demonstrativas é uma soma de esforços por um objetivo comum: a conservação. “Por um lado temos o apoio da Embrapa Gado de Corte sobre resultados de viabilidade técnica e econômica da recuperação de pastagem e, por outro, o Água Brasil disponibilizando aos produtores da região informações sobre diferentes formas de condução da recuperação de pastagens degradadas e os benefícios resultantes da escolha de cada modelo", diz.




Programa Água Brasil




Criado em 2010, o Água Brasil visa à preservação da água e dos rios, disseminando práticas sustentáveis, além de promover a conscientização e mudança de atitude da sociedade com relação à conservação ambiental. O Programa - presente em todos os biomas brasileiros, com projetos em sete bacias hidrográficas e cinco cidades - está organizado em quatro eixos de atuação: Projetos Socioambientais, Comunicação e Engajamento, Mitigação de Riscos e Negócios Sustentáveis.




No meio rural, o Água Brasil desenvolve projetos que exploram boas práticas agropecuárias, agroecologia, restauração florestal, extrativismo, produção sustentável, sempre com o objetivo de conservar o solo e a água para garantir a segurança hídrica e alimentar para a comunidade local. De acordo com as características de cada localidade, são implementadas Unidades Demonstrativas que servem como experimento para essas práticas que, depois, servem como modelo para outras regiões do país.




Como chegar: Fazenda Crescente a 17km do autódromo, BR 262, entrar à direita na placa do km 299. Percorrer 7km na CG 264.

Informações com Flávia Araujo - flaviaaraujo@wwf.org.br / (67) 3025-1112

Texto: Kadijah Suleiman e Assessoria de Comunicação WWF-Brasil

General Marco Antonio Felício da Silva: A VERDADE QUE NÃO QUER CALAR! ALERTA À NAÇÃO!





“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam,Não se importam, não se manifestam”


Enganam-se aqueles que encaram como inativos, na acepção plena da palavra, àqueles que estão hoje na Reserva ou reformados das Forças Armadas, Somos aqueles que, em sua maioria, deram vida ao Exército Ativo, dos anos 50 aos anos 90 e criamos o Exército do presente, entregando-lhe uma Nação sob o império da lei e da ordem.
Dos anos iniciais da década de 60 ao inicio dos anos 80, enfrentamos e vencemos a subversão e as guerrilhas urbana e rural comunistas. Ao mesmo tempo, apoiamos e sustentamos os governos vigentes e contribuímos para a grande transformação social e econômica do País. 

Livramos a Nação da tirania marxista-leninista e entregamos aos governos da chamada “Nova República” a democracia em sua plenitude. 

Apoiamos a negociação com os lídimos representantes da sociedade brasileira de então, o advento da anistia, ampla, geral e irrestrita, permitindo a pacificação da sociedade brasileira com o perdão para todos os contendores, não importando os crimes de motivação política cometidos. A volta à Pátria de todos aqueles que estavam fora do País, face injunções políticas, foi uma conseqüência da referida anistia. 

Não somos mais, pela idade, os soldados profissionais de ontem, mas continuamos como soldados cidadãos, tendo a pele como farda. Somos aqueles que têm a consciência dos seus direitos e deveres políticos, que se interessam e se sentem, ainda, responsáveis pelo destino de sua Nação e têm vivo no coração o juramento solene de, por Ela, se for preciso, dar a própria vida. 

Por tais motivos, ainda temos a capacidade de nos inflamarmos, como o estamos, agora, alertando a Nação para a possibilidade de fratura da sociedade brasileira, por elementos eivados de revanchismo, pleno de viés ideológico, na contramão da conciliação, da paz social e da História. E, assim, o estaremos enquanto necessário. 

Além da criação da malfadada Comissão da Verdade, inconstitucional por ser verdadeiro tribunal de excessão, métodos nazi-fascistas, utilizados intensamente na Alemanha de Hitler, em países da extinta "Cortina de Ferro" e durante a sangrenta "Revolução Cultural", levada a efeito na China Comunista, já estão aqui sendo reproduzidos com a orientação de conhecidos agitadores comunistas, dirigentes do MST, Via-campesina e de outros movimentos ilegais, que têm a bevolência do governo e das autoridades responsáveis pela Segurança Pública. Usam grupos de jovens violentos, provocando terrorismo seletivo e indiscriminado, afrontando a lei vigente, ocorrências inaceitáveis para um regime que se diz democrático. 

Mostramos a nossa união e a nossa força, traduzida por voz uníssona, conduzidos por dezenas de Chefes de outrora, respeitados como tal ainda hoje, e apoiados por milhares de civis. 

Os cabelos brancos, a experiência de vida e o compromisso que temos com a Nação nos dão a moderação proporcional para cada enfrentamento. 

Aos que conosco não se ombreiam, explicitamos com a clareza devida : Temos uma sagrada estrela guia : O respeito à lei e a união da Força ! 

Esta é a verdade que não quer calar ! 

Eles que venham! Por aqui, não passarão!

BLOG DO CORONEL: Dilma pode ser impichada por crime comum, diz ex-ministro da Justiça.




O advogado Miguel Reale Júnior já ocupou todas as posições que um jurista pode almejar. Professor titular de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, foi membro do Conselho Administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ministro da Justiça em 2002, durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso. 

Quadro histórico do PSDB, próximo do ex-presidente tucano e do ex-governador de São Paulo Mário Covas (1930-2001), foi um dos principais responsáveis pelo processo de impeachment que levou à renúncia do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Filho de um dos mais influentes juristas brasileiros, Reale hoje está indignado com a situação do Brasil.

Foi aos protestos do dia 15 de março defender a renúncia de Dilma Rousseff (PT), mas é contra o impeachment, que, de acordo com ele, não possui bases jurídicas. Abaixo, o advogado fala sobre fatos marcantes da história do País nos quais esteve presente, o atual momento do Brasil e o que pode acontecer a partir dessa ebulição das ruas.

Istoé - O sr. é a favor do impeachment?
Miguel Reale Júnior - O impeachment não é juridicamente viável porque os atos que poderiam justificá-lo ocorreram no mandato anterior. A pena do impeachment é a perda do cargo. Mas acabou o mandato e Dilma foi reeleita para outro. Não existe vaso comunicante. Para se pedir o impeachment, a presidente precisaria ser suspeita de algum malfeito de janeiro até agora. Eu fiz a petição de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor. Ali havia fatos praticados por ele, o recebimento de vantagens ilícitas claras. Impeachment não é golpe, porém precisa estar enquadrado tecnicamente. Eu tenho uma responsabilidade de consciência jurídica, não posso forçar a mão.
Istoé - O impeachment é também um processo político. É possível que o Congresso atropele os argumentos jurídicos para validá-lo?
Miguel Reale Júnior - Aí a Dilma entra com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal e anula tudo. O Collor entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para conseguir alguns direitos de defesa que não estavam sendo considerados no processo. E não é só a atual configuração do Supremo que invalidaria, não. Qualquer STF consideraria ilegal. O Supremo da época do Collor também concedeu mandado de segurança para alguns pontos que ele solicitou. Se existe uma violação da lei ou da Constituição, o sujeito vai ao STF e ganha.
Istoé - Isso quer dizer que a presidente não poderá ser responsabilizada caso seja ligada às denúncias do Petrolão?
Miguel Reale Júnior - O que pode haver, eventualmente, é a apuração de crime comum. O procurador-geral da República disse que não há elementos, mas Dilma prevaricou se sabia do esquema quando era presidente do Conselho de Administração da Petrobras e manteve a diretoria após assumir a presidência da República. Caso seja enquadrada num crime comum, ela será processada perante o Supremo com autorização da Câmara dos Deputados. Se condenada, perderia o mandato como qualquer outro político. Resta examinar se existem elementos mostrando que ela foi omissa ou conivente ao manter a diretoria. A Constituição diz que o presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos às suas funções, porém atos de prevaricação – como o que ocorreu na Petrobras – não seriam estranhos à função.
Istoé -Caso Dilma fosse afastada, a situação melhoraria com o vice Michel Temer?
Miguel Reale Júnior - O Michel tem habilidade e experiência como presidente da Câmara dos Deputados. Está à frente de um partido forte e conta com capacidade de trânsito na oposição. Seria o caso, para que houvesse um grande pacto nacional como ocorreu com o Itamar Franco (vice de Collor). Naquela época, eu fui procurado por um brigadeiro que comandava a zona aérea de São Paulo e manifestou a preocupação das Forças Armadas quanto à governabilidade. Eles não estavam preocupados com o impeachment do Collor, mas com o futuro. O brigadeiro queria saber se havia a possibilidade de o PSDB apoiar o Itamar. Ele me procurou porque eu estava à frente do impeachment e porque eu era próximo dos então senadores Fernando Henrique e Mário Covas. Ambos me garantiram que dariam apoio ao Itamar e eu transmiti isso ao militar. A mesma preocupação que as Forças Armadas tiveram naquele momento é a preocupação que todos nós deveríamos ter agora.
Istoé - Hoje o PSDB daria apoio ao Temer?
Miguel Reale Júnior - O PSDB deve considerar a possibilidade de apoiá-lo. É um caminho que pode não interessar à oposição que queira assumir livremente o poder daqui a quatro anos. Independentemente disso, nós temos que pensar como chegaremos lá se não houver um pacto, pois já estamos em frangalhos. Também tem outro problema extremamente grave. Apesar de as passeatas do dia 15 de março terem sido tranquilas, os ânimos estão acirrados. Amigos se separam por conta de divergências políticas, familiares viram a cara uns para os outros. Esse pacto também vai por um pouco de tranquilidade na sociedade.
Istoé - O sr. foi aos protestos do dia 15 de março?
Miguel Reale Júnior - Fui, sim. Estava em Canela, no interior do Rio Grande do Sul, e participei do ato na cidade. Havia mais de duas mil pessoas. Eu sou favorável à renúncia de Dilma Rousseff pela dificuldade que ela tem de governar. A governabilidade será difícil porque no momento em que ela fala tem panelaço, quando seus ministros falam há panelaço. Por causa disso, a presidente já tem pouco espaço para manobra – e a operação Lava Jato vai trazer mais fatos, ainda vai se estender para outros setores da administração.
Istoé - As manifestações juntaram pessoas favoráveis ao impeachment, à intervenção militar e aqueles que apenas reclamavam da corrupção. Como unir esses interesses?
Miguel Reale Júnior - Os que defendem os quartéis são minoritários e foram rechaçados nas ruas. É um grupo muito pequeno e inexpressivo. Já o impeachment é um processo jurídico e técnico. Se não houver enquadramento, não tem impeachment. Movimentações sem um norte se diluem. Por exemplo, nos protestos da Praça Tahrir, no Egito, a população destronou o ex-ditador Hosni Mubarak, mas não soube construir uma via. Primeiro, o fundamentalismo ganhou. Depois vieram os militares. As redes sociais são capazes de arregimentar contra, mas a rua não apresenta um denominador comum porque é composta de visões díspares. Temos que criar um caminho. Entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Associação Brasileira de Imprensa devem sair dos seus nichos e participar porque esse processo representa muito do que a sociedade deseja. E os cabeças dos movimentos das ruas têm que trabalhar junto com lideranças políticas para formatar uma proposta.
Istoé - É possível que políticos participem dos protestos? De Paulinho da Força (SD-SP) a Jair Bolsonaro (PP-RJ), quando eles falaram nos carros de som foram vaiados.
Miguel Reale Júnior - Isso é perigoso porque significa uma descrença generalizada da classe política. Alguém precisa exercer o poder, organizar esses anseios. Não estou falando de uma pessoa, um salvador da pátria. Mas de um grupo político que se una à sociedade para constituir a base de um pacto. Se isso não ocorrer, gera-se um processo anárquico.
Istoé - A forma de governo no Brasil afasta os políticos do povo?
Miguel Reale Júnior - Se estivéssemos no parlamentarismo não haveria toda essa comoção que estamos vendo porque o governo teria sido destituído. O parlamentarismo impede que crises se avolumem e prejudiquem a vida do país. É verdade que a população também não acredita no Congresso, mas ela precisa saber que no regime parlamentarista a Câmara pode ser dissolvida.
Istoé - E quanto à reforma política, o sistema eleitoral deve mudar?
Miguel Reale Júnior - O sistema proporcional com lista aberta que temos hoje é horroroso. Com ele vêm gastos de campanha elevadíssimos e ocultos. De qualquer forma, o voto distrital é melhor. Eleição em dois turnos para deputados também pode ser um caminho, melhora bastante. De qualquer modo, Constituinte exclusiva para analisar o tema (como defendeu o governo após os protestos de junho de 2013) é loucura, seria um poder paralelo ao Congresso. Também não precisa fazer plebiscito ou referendo. É pacto, o Congresso já tem poderes para realizar. No entanto, o Tancredo Neves dizia que era mais fácil fazer um boi voar do que conseguir consenso em relação ao sistema eleitoral. É muito difícil.
Istoé - A principal reclamação das ruas está relacionada à corrupção. O pacote de Dilma vai resolver o problema?
Miguel Reale Júnior - A medida repete propostas antigas. E eles se esquecem que o crime de caixa dois já existe, artigo 350 do Código Eleitoral, com pena mínima de dois anos. Há diversos projetos tramitando na Câmara sobre enriquecimento ilícito. Eles não avançaram porque não foram votados pela própria base parlamentar. Vamos deixar de enganar a população brasileira.
Istoé - O sr. foi ministro da Justiça no mandato FHC. Como avalia o desempenho de José Eduardo Cardozo no cargo?
Miguel Reale Júnior - José Eduardo Cardozo tem assumido muito mais um papel de advogado do que de ministro da Justiça, com a distância que deve ter um ministro da Justiça de fatos que estão sendo manifestados. Ele sai em defesa do seu partido, em defesa da presidente. O discurso dele é um discurso repetitivo, cheio de chavões. É o rei do lugar comum.

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