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segunda-feira, março 23, 2015

Ossami Sakamori: Renuncie Dilma !





Dilma presidente, esta é segundo recado que lhe passo a respeito da sua permanência no cargo máximo da República Federativa do Brasil. 


Sinto dizer, mas você não tem mais condições de permanecer no cargo de presidente, conquistado nas eleições de outubro do ano passado. Olha, Dilma, não adianta vir com conversa de que estou fomentando o terceiro turno das eleições.


Dilma, você ganhou eleições pregando mentiras. Você teve cara de pau de mentir que não haveria aumento de gasolina, de que não haveria arrocho, de que não haveria desemprego, de que não iria mexer nos direitos trabalhistas. Você ganhou eleições ilegitimamente, mentindo.


Pelo amor de Deus, Dilma. Nem bem passou 2 meses do governo, você está fazendo tudo que disse que não iria fazer. Cortou direitos trabalhistas, aumentou o preço da gasolina, aumentou tarifas de energia, está fazendo arrocho com cortes em investimentos, está aumentando os impostos, com arocho os empresários estão mandando embora os seus empregados, em massa. 


Dilma, outra coisa, a inflação que você diz que está dentro da meta, não está mais. O último número da inflação oficial está acima do teto da meta, 6,87%, com tendência de aumento nos próximos meses. A inflação do bolso dos últimos 12 meses está em 25%, com tendência de fechar ano em 30%. Isto é dito pela imprensa puxa saco, imagine se fosse imprensa da oposição. 


Dilma, a sua popularidade despencou para 7% de aprovação pelo IBOPE e 17% pelo Data Folha. Dizem os sociólogos que a sua popularidade está abaixo do índice de aceitação do Fernando Collor, 3 meses antes da cassação do seu mandato como presidente da República. Dilma, sua fotografia está muito feia, tal qual as suas fotos dos últimos dias. Você está com rosto muito cansado. Você está precisando ir para casa, se tratar. 


Dilma, a imprensa noticiou que na cerimônia de assinatura de convênio em Goiânia, o prefeito teve que decretar feriado municipal e cercar o prédio da prefeitura com tapumes para que a população não chegasse perto. Foi determinação do Miguel Rossetto, seu Secretário Geral da Presidência da República. Dilma, até que ponto chegou sua popularidade, não é?


No último evento promovido pelo Miguel Rossetto, no Rio Grande do Sul, foi convocado membros do MST para fazer platéia para ovacionar você, Dilma. Está certo que os participantes receberam já tradicional ajuda de custo e "pão com mortadela". Dilma, você sabe que a despesa foi paga por nós contribuinte, não sabe? Gastar nosso dinheiro para sua promoção pessoal, não dá, não é, Dilma.


Dilma, eu não tinha visto a foto que a imprensa não divulgou sobre o evento do Rio Grande do Sul (vide foto acima). Pelo amor de Deus, Dilma! Você convidou o João Pedro Stédile para cumprimentá-lo no palanque do evento. Dilma, Stédile é o cara que ameaça fazer "guerra" contra os "zelites" nas manifestações de ruas, à mando do Lula. Você está muito ligado com essa turma que quer fazer guerra no País. Que coisa, Dilma!


Desafio você, Dilma, a colocar os membros do MST nas manifestações do próximo dia 12 de Abril. O povo já está acordado, Dilma. Os que vão nas manifestações, incluem crianças e idosos. Se houver qualquer incidente, você será responsabilizado. Tome cuidado, Dilma. Estou de olho aberto, Dilma. Nós estamos atentos ao que vai acontecer no próximo dia 12 de Abril.


Dilma, a notícia de hoje, arrasou você. O Instituto Data Folha acaba de anunciar que 84% dos entrevistados tem certeza de que você sabia das ladroagens da Petrobras reveladas pela Operação Lava Jato investigado pela Polícia Federal. O julgamento político, Dilma, é diferente do julgamento do STF. O STF você pode enrolar, como vem enrolando até aqui, mas o povo você não engana. O povo pode mandar Congresso Nacional cassar o seu mandato.


Diante de tanta notícia ruim contra você, eu só tenho a aconselhar: Renuncie antes que o Congresso Nacional vote o seu impeachment. Faça como Collor fez, renuncie antes! Renuncie Dilma! E vá, viver o restante da sua vida com velho Fidel Castro! Tchau, Dilma!


#RenuncieDILMA




AÉCIO NEVES: "O governo produziu uma crise macroeconômica de grandes proporções e vai esgotando a cada dia a sua credibilidade e a sua capacidade de governança."


Pagando a conta

Por Aécio Neves


O Brasil corre o risco de ter um longo ciclo de três anos (2014-2015-2016) de crescimento médio muito próximo de zero ou até mesmo negativo. Esse desempenho medíocre do país só ocorreu em três momentos da nossa história recente: na Grande Depressão (1929-1931), na crise da dívida (1981-1983) e no Plano Collor (1990-1992). 


Fato é que, desde o início de dezembro de 2014, as projeções de crescimento da economia brasileira passaram a cair todas as semanas. Com a piora do cenário, já se trabalha com um resultado para este ano de uma queda do PIB próxima a 1%. Mas muitos já apostam em uma redução do PIB entre 1,5% e 2%. 


Depois de negar peremptoriamente a necessidade de ajuste durante a campanha eleitoral, o governo manda ao Congresso um conjunto de medidas muito mais duras do que seria necessário se tivesse agido no tempo correto e, por exemplo, controlado o crescimento desenfreado do gasto público. 


Um ajuste fiscal de mais de R$ 100 bilhões, como o prometido, em um contexto de recessão agravado pela crise política e pela crise de corrupção na Petrobras, transforma em grande frustração os compromissos que o atual governo assumiu para ganhar as eleições. Não será, inclusive, um ajuste rápido como se apregoa, mas vários anos de aperto fiscal em uma conjuntura de baixo crescimento. 


A verdade é que o ajuste fiscal deveria ser apenas uma parte de um programa mais amplo de crescimento e de reformas estruturais discutido com a sociedade civil e pactuado pela presidente da República. 


O quadro poderia ser completamente outro se não houvesse uma grave crise de confiança, que afugenta o investimento privado e alcança, agora, segundo indicadores da Fundação Getúlio Vargas, os níveis mais baixos desde o auge da crise financeira mundial de 2009. 


Temos hoje um governo sem qualquer diálogo com a sociedade, que faz o que quer, como quer e quando quer. Sem um plano de desenvolvimento, e eleito com base em promessas que não serão cumpridas, entrega ao país um ajuste rudimentar que terá um custo muito elevado para a sociedade, pois será baseado na redução de direitos dos trabalhadores, cortes do investimento público e aumento de carga tributária. 


A questão que parece ser central agora é que é muito difícil fazer ajustes de fundo, consistentes, em um governo politicamente fraco. Em muitos casos, crises podem virar janelas de oportunidade para se criar um consenso mínimo a favor de uma agenda mais ampla de reformas. Hoje acontece o contrário: o governo produziu uma crise macroeconômica de grandes proporções e vai esgotando a cada dia a sua credibilidade e a sua capacidade de governança. 


Coluna publicada na Folha de São Paulo, por AÉCIO NEVES, presidente do PSDB.

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