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quinta-feira, março 05, 2015

O ANTAGONISTA: Só a queda de Dilma pode nos salvar



Direto de "O Antagonista"

Brasil 23.02.2015


A revista Time diz que o Brasil "está à beira do precipício". E dá cinco motivos para isso. O Antagonista concorda com quatro deles e discorda veementemente de um.

Os quatro primeiros são:

1 - O PIB caiu e vai continuar caindo.

2 - Falta de água e, sobretudo, de energia elétrica.

3 - Aumento dos preços nos serviços públicos.

4 - Corrupção endêmica.

O último ponto da revista é:

5 - Queda brutal na popularidade de Dilma.

Na verdade, a queda brutal na popularidade de Dilma é único fator positivo do Brasil, porque abre a perspectiva de tirá-la do poder e reverter os quatro fatores precedentes. Do ponto de vista econômico, o impeachment salvaria o Brasil do precipício recessivo. E do ponto de vista político, o impeachment salvaria o país do precipício institucional.

Só a queda de Dilma pode impedir a nossa queda.


Fotografia publicada no artigo da Time

Lula ameça o Brasil com guerra civil: "Quero paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stedile colocar o exército dele nas ruas."

Em recente manifestação da CUT e da FPU, na ABI do Rio de Janeiro, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, utilizou-se dos termos do video para dizer que utilizaria o exército de MST para uma "Luta" no Brasil.










Lula, diante de “intelectuais”, usa Stédile para fazer ameaças. Fonte: GLOBO


O ex-presidente Lula, que andava um tanto sumido, resolveu fazer ameaças “veladas” e incitar até mesmo o que poderia ser uma guerra civil no país. Em ato supostamente a favor da Petrobras, e na prática a favor da quadrilha instalada na estatal, Lula atacou a imprensa, repetiu que estão tentando “criminalizar” o PT, voltou a mencionar que a elite não suportaria a ascensão social dos mais pobres, e ainda citou o MST como braço armado pronto para enfrentar esses “inimigos”:

Nossa querida Dilma tem que levantar a cabeça e dizer: eu ganhei as eleições. E governar o país. Não pode ficar dando trela senão ficamos paralisados – disse Lula, queixando-se principalmente do que ele chamou de condenação antecipada da imprensa e da oposição. – Nós ganhamos a eleição e parecemos envergonhados. Eles perderam e andam por aí, pomposos.

Minutos depois de ouvir um apelo do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, para que Lula volte às ruas para liderar manifestações em defesa da Petrobras, o ex-presidente cobrou dos militantes do PT e dos sindicatos uma reação.

– Em vez de ficarmos chorando, vamos defender o que é nosso. Defender a Petrobras é defender a democracia e defender a democracia é defender a continuidade do desenvolvimento social nesse país – afirmou, aplaudido. – Quero paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stedile colocar o exército dele nas ruas.

Que exército é esse de Stédile? A que ponto chegamos? Um ex-presidente da República chama de exército um grupo de invasores criminosos liderados por um sujeito que, em qualquer país sério do mundo, estaria cumprindo pena atrás das grades por todos os seus crimes. O escárnio com as leis do país, vindo de um ex-presidente, é uma afronta ao estado de direito. Então quer dizer que Lula assume o que todos já sabiam, que o MST é uma espécie de exército paralelo? E fica por isso mesmo? 

Há anos que os críticos do MST apontam a localização estratégica dos “assentamentos” e a convocação de um “exército” de bandidos prontos a atuar em prol da “revolução marxista” dos piratas disfarçados de “movimento social”. Agora, aquilo que era sabido, mas falado por poucos, vem à tona dito de forma direta e escancarada pelo próprio líder do motim. Lula enxerga no MST um exército pronto para lutar por seus interesses, ou seja, pela perpetuação no poder ainda que de forma ilegítima e ilegal.

É o discurso de um trombadinha, de um delinquente, de um marginal. Mas de alguém bastante desesperado também. E essa tem sido a marca dos petistas. Estão com medo, com muito medo de perderem suas tetas estatais e de pararem na cadeia. Os “soldados” da CUT, outro exército informal do PT, também parecem prontos para lutar, não em defesa da Petrobras, pois isso exigiria cobrar mais investigações e tirar os bandidos da estatal, tudo o que querem evitar, mas sim pela manutenção da camarilha no poder.

Os “militantes” se transformam cada vez mais em milicianos, como na admirada Venezuela, que agora mata até adolescentes nos protestos contra o governo. Os encrenqueiros do PT e da CUT resolveram partir para a grosseria e a violência contra aqueles que gritavam “Fora Dilma” e pediam o impeachment da presidente. É a linguagem do PT, não de hoje, mas de sempre. O uso ou a ameaça do uso de violência para substituir a falta de argumentos.



“Militantes” do PT partem para a agressão física. Fonte: GLOBO

“A tentativa de intimidação é uma confissão de impotência intelectual”, disse Ayn Rand. O PT é impotente do ponto de vista intelectual. Restava-lhe o populismo e a demagogia, e agora que o custo de tanta incompetência, trapalhada e roubalheira está aparecendo, a reação do partido é o pânico que leva a tais ameaças.

Enquanto os petistas e os sindicalistas violentos faziam ato “em defesa da Petrobras”, a estatal sofria o rebaixamento da nota de investimento pela agência de risco Moody’s. Que irônico! A presidente Dilma, sem ter o que dizer, preferiu culpar o mensageiro e alegar que há desconhecimento por parte da agência. Sem dúvida. Se houvesse mais conhecimento, a empresa já teria sido rebaixada faz tempo! A Operação Lava-Jato tem trazido parte da sujeira à luz, mas ainda é pouco perto do que os petistas fizeram com a estatal, e ainda existem várias outras estatais por aí…

Os governistas estão perdendo as estribeiras. Estão acuados, e ratos acuados se tornam perigosos, violentos. Temem o império das leis, as investigações dos órgãos estatais, a insatisfação crescente da população, cansada do pior índice de inflação dos últimos 12 anos, da recessão, da bagunça nas contas públicas, do caos no transporte, na saúde, na educação. Os caminhoneiros resolveram parar várias cidades, reclamando do aumento do combustível e da queda no frete. O clima é de desencanto, que pode rapidamente levar ao desespero.

Cientes disso, os petistas sabem que não será possível contar com os truques do marqueteiro João Santana para sempre. O estelionato eleitoral está claro para todos. O discurso da presidente Dilma, de tentar culpar FHC pelo que se passa na Petrobras, pegou muito mal, e nem os “intelectuais” endossaram tamanha baboseira. O PT já ensaia até uma nova tentativa de reaproximação do PMDB, como medida preventiva.

Por qualquer ângulo que observamos, o que podemos notar é o desespero dos petistas. E não é para menos! Eles destruíram o Brasil nos últimos anos, e a conta apenas começou a chegar. A fala de Lula sobre o “exército de Stédile” talvez seja o mais claro sintoma desse medo. É um apelo baixo, uma jogada de quem se vê cada vez mais contra a parede. Mas o Brasil não vai temer esse “exército” de criminosos. O Brasil não é a Venezuela de Maduro, e isso aqui não é a casa da mãe Joana. Se o MST tomar as ruas, o legítimo Exército Nacional estará lá para impor a ordem e a lei. Disso não tenho dúvidas…



"Lula estimula o conflito social", editorial do Estadão





No desespero para salvar o PT de um desastre que a incompetência do governo de Dilma Rousseff torna a cada dia mais grave, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ameaça incendiar as ruas com "o exército do Stédile", a massa de manobra do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Lula acenou com essa ameaça em evento "em defesa da Petrobrás" promovido na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, pelo braço sindical do PT, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP).


Basta abrir as páginas dos jornais ou assistir ao noticiário da televisão para perceber que a radicalização política começa a levar a violência às ruas das principais cidades do País. De um lado, militantes de organizações sindicais e movimentos sociais, quase sempre manipulados pelo PT, aliados a radicais de esquerda; do outro lado, sectários antigovernistas engajados na inoportuna campanha de impeachment da presidente da República. Esses grupos antagônicos se agrediram mutuamente diante da ABI, pouco antes do evento protagonizado por Lula.

Diante do sintoma claro de que o agravamento da crise política em que o País está mergulhado pode acender o rastilho da instabilidade social, o que se espera das lideranças políticas é que ajam com responsabilidade para evitar o pior. Mas Lula, assustado com a possibilidade crescente do naufrágio de seu projeto de poder, parece disposto, em último recurso, a correr o risco de virar a mesa. Não há outra interpretação para sua atitude no evento.

Em seu discurso, o coordenador do MST, João Pedro Stédile, como de hábito botou lenha na fogueira: "Ganhamos as eleições nas urnas, mas nos derrotaram no Congresso e na mídia. Só temos uma forma de derrotá-los agora: é nas ruas". É o caso de perguntar o que Stédile quer dizer com "derrotá-los nas ruas". Mas Lula parece saber a resposta. E aproveitou a deixa, ao falar no encerramento do ato: "Quero paz e democracia. Mas eles não querem. E nós sabemos brigar também, sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele na rua". Uma declaração de guerra?

A atitude irresponsavelmente incendiária do ex-presidente é coerente com a estratégia por ele traçada e transmitida à militância petista com o objetivo de reverter a repercussão extremamente negativa para a imagem do PT provocada pelo desgoverno Dilma e, em particular, pelo escândalo da Petrobrás. A ideia é, como sempre, transformar o PT em vítima da "elite", os temíveis "eles" que só querem fazer mal ao povo brasileiro.

Do mesmo modo que para Lula o escândalo do mensalão foi uma "farsa" que resultou na condenação injusta dos "guerreiros do povo brasileiro", o petrolão é coisa de "meia dúzia de pessoas" para a qual Dilma Rousseff "não pode ficar dando trela": "O que estamos vendo é a criminalização da ascensão de uma classe social neste país. As pessoas subiram um degrau e isso incomoda a elite", disse Lula.

Ou seja, o que abala o Brasil não é a ação da quadrilha que, há 12 anos, pilha a Petrobrás e ocupa, para proveito próprio ou do PT, cada escaninho possível da administração pública. Muito menos é a incompetência administrativa demonstrada pelos petralhas que sugam o Tesouro. É - no entender de Lula e companhia bela - a reação dos brasileiros honestos e indignados com a roubalheira e a desfaçatez.

Esse discurso populista pode fazer vibrar a militância partidária manipulada e paga pela nomenklatura petista, mas é inútil para garantir ao PT e ao governo o apoio de que necessitam para tirar o País do buraco em que Dilma Rousseff o meteu ao longo de quatro anos de persistentes equívocos.

O principal aliado do PT, o PMDB do vice-presidente Michel Temer, agora decidiu exigir o papel que lhe cabe como corresponsável pela condução dos destinos do País. Não aceita mais, por exemplo, que o núcleo duro do poder de decisão no Planalto seja integrado exclusivamente por petistas. O PMDB tampouco aceita que os petistas continuem se fazendo passar por bonzinhos na votação das medidas de ajuste fiscal, posicionando-se na defesa dos "interesses dos trabalhadores" e deixando o ônus da aprovação do pacote para os aliados.

Os arreganhos de Lula e do agitador Stédile mostram que a tigrada está cada vez mais isolada - e feroz - na aventura em que se meteu de arruinar o Brasil.

Claudio Tognolli: Recado cifrado de Lula - Maduro vai nos defender no dia 15 de março






O ex-presidente Lula (que tenta salvar Dilma com passes de mágica, posando de gênio da garrafa) disse na outra semana que o “exército do Stedile do MST” iria para as ruas, defender o PT. Lula referiu que os petistas também sabem brigar, “sobretudo quando o Stédile (João Pedro Stédile, um dos líderes do MST) quer colocar o exército dele nas ruas”.

O blog vai provar para vocês, com um diapasão tocado desde outubro passado, que esse exército do MST é na verdade o exército de Maduro – pronto para colaborar com a baderna, caso o dia 15 de março calcine o PT.

Arapongas já infiltram Black Blocs para atazanar dia 15 e quebrar tudo. O MST já vem sendo treinado pelos venezuelanos. 

Os milicos entenderam o recado do Lula. E o Clube Militar foi pra cima e metralhou o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em durante o ato em defesa da Petrobras, na última terça-feira (24), no Rio de Janeiro.

O Clube Militar chamou Lula de “agitador”, referindo ser ”inadmissível um ex-presidente da República pregar, abertamente, a cizânia na Nação”.

A nota do Clube Militar estabeleceu, como vocês já leram: “Neste País sempre houve e sempre haverá somente um exército, o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias, que sempre nos defendeu em todas as situações de perigo, externas ou internas”, diz a nota. O texto também faz referências a Operação Lava Jato da Polícia Federal que investiga denúncias de desvios e corrupção na Petrobras. “O que há mais por trás disso? Atitude prévia e defensiva de quem teme as investigações sobre corrupção em curso?”, questiona a publicação.

Confira aqui a íntegra do texto do publicado pelo Clube Militar.

Por que Lula deu o recado conectando suas forças armadas pessoais, em defesa do PT, às forças do MST?

Porque, para o bom entendedor, meia palavra basta.

O recado de Lula foi: se a Lava Jato me fulminar, as forças de Maduro me ajudam…

Loucura? Não! Stédile fala diariamente com o pessoal de Maduro. E não é de hoje…

Em 29 de outubro do ano passado este blog noticiou com exclusividade que o ministro das comunas da Venezuela, Elias Jaua, havia vindo ao Brasil treinar nosso MST. Tudo estava claro no site do Ministério do Poder Popular Para as Comunas e Movimentos Sociais.


Trouxemos também a carta que ele foi obrigado a escrever, pedindo desculpas por ter plantado seu revólver em sua babá, para poder invadir o Brasil armado, e assim, quem sabe, dar aulas de tiro ao alvo para o MST.

A PF abriu inquérito para investigar o caso, citando como inicial nosso post.

Quer ver a inicial da PF repercutindo na Venezuela, com menções ao post desse blog na Íntegra? Clique aqui e veja!

O general reformado venezuelano Antonio Rivero denuncia que há na Venezuela 20 mil cubanos treinados para entrar em guerra, contra a própria população venezuelana, se necessário, para apoiar Nicolas Maduro e manter o chavismo vivo.

Segundo ele, dos 100 mil cubanos que vivem na Venezuela, 20 mil foram devidamente “treinados para guerra”.

Sabem quem comanda esse exército cubano, segundo o general?

Ninguém menos que Elias Jaua, o cidadão que veio armado ao Brasil treinar nosso MST.

Ou seja: vir armado ao Brasil, e encontrar-se com o MST, era um passo apenas de Elias Jaua, para montar uma milícia bolivarista, junto com Cuba, conforme Rivero diz nesta matéria.

Também já relatei a vocês que um tradutor, que trabalhou na Copa, entrou em contato com este blog. Ele acompanhava Elias Jaua e uma comitiva de 50 venezuelanos: com todas as despesas e estadias, refere o tradutor, pagas por duas empreiteiras ora investigadas pela PF na Operação Lava Jato. Seria uma parte do pagamento por Elias Jaua ter arrumado obras na Venezuela, para tais empreiteiras brazucas, obviamente sem licitação.

Pegaram as conexões? Lula mandou um recado cifrado, do tipo “decifra-me ou te devoro…”

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