AgroBrasil - @gricultura Brasileira Online

+ LIDAS NA SEMANA

quarta-feira, março 04, 2015

Felipe Moura Brasil: Em queda, Dilma apela ao Dia da Mulher na TV. Que tal uma grande vaia pelas janelas do Brasil?




Helloooo, telespectadoras

O patriotismo é o último refúgio dos canalhas, dizia o inglês Samuel Johnson lá em 1775.

O Dia da Mulher é o último refúgio da presidente Dilma Rousseff.

Para tentar diminuir a rejeição ao seu governo, Dilma fará um pronunciamento em rede nacional de TV neste domingo, 8 de março, usando mais um repertório de embustes (como o do seu discurso na Bahia que comentei aqui). Adianto o conteúdo:

1) A expectativa de retração do PIB, segundo o boletim Focus do Banco Central, passou de 0,5% para 0,58% em uma semana, o que seria a pior recessão dos últimos 25 anos, mas Dilma prometerá um novo ciclo de desenvolvimento, com o emprego e a renda que ela foi incapaz de gerar em 4 anos.

2) O PT roubou pelo menos 640 milhões de reais da Petrobras, mas a presidente que sabia de tudo e nada fez para interromper a roubalheira defenderá um pacote anticorrupção, como se a culpa fosse das leis brasileiras e não dos ladrões que ela manteve na Petrobras.

3) O setor público fechou 2014 com saldo negativo de 32,5 bilhões de reais, mas Dilma defenderá o ajuste fiscal para reequilibrar as contas que ela mesma estourou, mostrando a importância de aumentar impostos para que o povo pague pela incompetência de seu governo.

4) Dilma afirmou em campanha que não mexeria nos direitos trabalhistas nem que a vaca tossisse, mas tentará enganar mais uma vez o povo fingindo que as mudanças nas regras de concessão de abono salarial, seguro-desemprego, seguro-defeso, pensão por morte e auxílio de doença não são a tosse a vaca (que poupará aos cofres do governo 18 bilhões de reais).

5) Por falta de dinheiro, Dilma suspendeu o programa “Minha Casa, Melhor”, destinado à compra de móveis e eletrodomésticos por parte dos consumidores do “andar de baixo”, mas a presidente exaltará as políticas sociais dirigidas para o público feminino, como se as mulheres vivessem no mundo à parte da presidente e da propaganda petista, imunes a toda a crise econômica.

Se o pronunciamento for gravado, imagino que Dilma não espancará o idioma dessa vez - só a moral, os fatos, a verdade e a história, como é costume no PT. Recomendo apenas não atirar pipoca na televisão porque, como sabem as donas de casa, o milho está muito caro.

Mas uma grande vaia pelas janelas é muito bem-vinda.



Felipe Moura Brasil

Felipe Moura Brasil: A culpa é do PT, ele coloca até em tucano morto


Em ordem, da esquerda para a direita: Sérgio Guerra (tucano morto em 2014) foi casado com Neném Brennand, filha do escultor Francisco Brennand (centro), que também é pai de Maria Helena Brennand, viúva de Carlos Wilson (petista morto em 2009). Montagem: FMB

No primeiro mandato de Lula, o deputado petista Carlos Wilson foi presidente da Infraero. Nas reformas dos aeroportos de Recife, de Maceió e do Rio de Janeiro, foram usados azulejos e pisos de cerâmica produzidos pela Oficina Brennand, do seu então sogro Francisco Brennand, também ex-sogro do tucano Sérgio Guerra, como se vê pela montagem acima.

Diogo Mainardi escreveu na VEJA em 2007: o caso “reproduz, em escala mínima, em escala doméstica, o que aconteceu na CPI dos Correios”. “Onde quer que haja encrenca com um petista, sempre há também um tucano encrencado. Dessa maneira, um acaba protegendo o outro, um acaba acobertando o crime do outro”.

Agora, segundo a Folha, Sergio Guerra é acusado pelo doleiro Alberto Yousseff de ter sido um dos beneficiários dos 10 milhões de reais destinados a impedir a realização da CPI da Petrobras – aquela estatal da qual 640 milhões de reais foram roubados pelo PT.

Enquanto a planilha de Pedro Barusco mostra que as empreiteiras responsáveis pela obra de Abreu e Lima abasteceram o partido governante com mais de 32 milhões de reais, a manchete vexaminosa da Folha – “Doleiro diz que obras em refinaria geraram propina para três partidos” – tenta transformar a propina individual a um tucano já falecido em abastecimento ilegal do PSDB inteiro. Com a ajuda do jornal, o exército militante de Lula vai explorar o máximo que puder o envolvimento de Guerra para relativizar os crimes petistas e enganar os otários, como Dilma fez em campanha quando o ex-diretor Paulo Roberto Costa mencionou o episódio.

Essa gente ingrata está desesperada porque o tucano já não pode proteger o PT.


A culpa é do PT, ele coloca até em tucano morto

Felipe Moura Brasil

Quem diria, Renan Calheiros contra Dilma!




Por Ossami Sakamori e Dr. Angelo Carbone


O presidente do Senado Federal Renan Calheiros acaba de anunciar a devolução da Medida Provisória 669 para a presidência da República utilizando-se da prerrogativa dada pelo Regimento do Congresso Nacional. Não vamos aqui discutir a constitucionalidade ou não da MP. Muitas Medidas Provisórias já foram aprovadas sem ser de matéria econômica e sem ter a urgência necessária para justificar a edição da MP. 


O presidente do Senado Federal Renan Calheiro é de uma esperteza que poucos a tem. Ele é político que dança conforme a música do momento. Ele Renan Calheiros precisa de apoio, tanto dos seus pares do Senado Federal quanto da população brasileira, mais do que nunca.


O Procurador Geral da República Rodrigo Janot entrega hoje ao ministro Teori Zavaski a denúncia contra parlamentares envolvidos na Operação Lava Jato. O Nome do Renan Calheiros já fora citado pelos delatores premiados como um dos beneficiários da ladroagem da Petrobras. Independente do Procurador Geral denunciá-lo para investigação pelo ministro relator Teori Zavaski, o seu nome já foi manchado com noticiário na imprensa. A atitude tomada por ele, é uma atitude preventiva contra notícia ruim.

PS (4/1/2015): Como previsto, senador Renan Calheiros foi denunciado pelo Rodrigo Janot Procurador Geral da República como suposto beneficiário do esquema de ladroagem da Petrobras. 


Outro fator que influenciou na sua tomada de decisão, foi a comoção que vem causando no País, sobretudo na região Sul do País, pela greve dos caminhoneiros. E tem também as manifestações marcadas pelas redes sociais no dia 15 próximo, o movimento #VemPraRua que promete grande concentrações no País do norte a sul. Com o gesto de hoje, Renan Calheiros será preservado ou menos atacado. 


O importante de tudo isto que a nova posição política do Senador Renan Calheiro posicionou o PMDB contra a presidente Dilma, apesar do vice-presidente Michel Temer. O Renan Calheiros à essa altura, de posicionamento contrário, passará a ser um dos protagonistas a favor do #ForaDilma . A política sempre traz surpresas, esta é mais uma dessas.


Quem diria, Renan Calheiro contra Dilma!


Ossami Sakamori


Dr. Angelo Carbone


Apoio:


Marisa Cruz

Bandilma visita os caminhoneiros que estão protestando em Brasília


Caminhoneiros desistem de buzinaço e Palácio do Planalto nega reunião
Com uma faixa onde se lia o título 'Bandilma', uma servidora pública apoiava o protesto



Por Simone Kafruni no http://www.correiobraziliense.com.br/


Após a reunião entre caminhoneiros e parlamentares no Congresso, no final desta tarde de terça-feira (3/3), um dos líderes do movimento, Ivan Schmidt disse que foi convidado para se encontrar com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, no Palácio do Planalto. No caminho para a suposta segunda reunião, Schmidt confessou estar otimista quanto às negociações. Ele disse que a expectativa é só realizar "buzinaço" para "comemorar resultados". A assessoria da presidência, contudo, contesta a informação.

Os parlamentares convidaram líderes para audiência pública nesta tarde, quando foram visitá-los, no local onde o grupo estava concentrado, no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha. Entre os manifestantes, uma mulher, que preferiu não se identificar, estava fantasiada com roupas que faziam alusão à figura da presidente Dilma Rousseff. Desde ontem (2/2), chegaram cerca de 30 caminhoneiros preparados para o protesto, marcado para hoje.

Com uma faixa onde se lia o título 'Bandilma', uma servidora pública de 45 anos, natural de Mossoró (RN), apoiava o movimento. O pai, que trabalhou por 45 anos como caminhoneiro, faleceu aos 74 anos, em 2007, e sempre se queixou das rodovias sucateadas e do baixo custo do frete. "É uma categoria injustiçada aos olhos do governo. Meu pai sofria para trazer um pouco de dinheiro para casa. Em muitas ocasiões, fiquei mais de um mês sem vê-lo", afirmou.


A pauta dos manifestantes inclui, entre outros: a redução do percentual do último aumento do PIS/Cofins sobre o Diesel, ou seja, diminuição no preço do combustível; que o governo defina a opção por uma tabela mínima de frete nas discussões que serão realizadas no próximo 10/3; abertura de linha de crédito especial para o transportador autônomo de cargas; carência de 12 meses para pagar as parcelas de financiamento da compra dos caminhões e o perdão de multas, notificações e processos judiciais aplicados durante as manifestações.

Os caminhoneiros começaram os bloqueios no final de fevereiro. No auge das manifestações, quarta-feira (25), foram 129 trechos bloqueados em 14 estados. No dia seguinte, na quinta-feira, o governo chegou a um acordo com representantes dos caminhoneiros, após longa reunião, com a presença de empresas transportadoras e líderes dos setores afetados pelos bloqueios das rodovias. 

No entanto, havia divergência sindical - liderada por Ivar Schmidt - quanto ao acordo, e as paralisações continuaram, em menor escala. Até as 17h de ontem (2/2), tinham sido registradas 35 manifestações em seis estados — Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O movimento perdeu força à noite, mas, às 19h, três estados (SC, MT, RS) ainda tinham 22 pontos de bloqueio em estradas.

A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a Lei dos Caminhoneiros ontem (2/3), como parte do acordo apresentado pelo governo para o fim das paralisações. No entanto, as pautas principais - a diminuição do preço do frete, do diesel e dos pedágeos - não havia sido contemplada.

ELIANE CANTANHÊDE: Petrobrás à venda




POR ELIANE CANTANHÊDE
O Estado de S. Paulo - 04/03

Quem é mesmo que anunciou que a Petrobrás está sendo fatiada e vendida? O governo do PT?!!! Isso só pode ser brincadeira, quem sabe uma "barriga" (informação errada) da imprensa.

Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff usaram e abusaram, durante as campanhas de 2006 e de 2010, da versão de que o PSDB privatizaria a Petrobrás. Até engenheiros da própria companhia acreditaram, ou quiseram acreditar, na balela.

E quem não se lembra de Lula metido num macacão cor de abóbora da Petrobrás, com a mão manchada de petróleo, passando a imagem subliminar de que ele próprio, qual um deus das profundezas do oceano, havia criado o pré-sal? Ambos, macacão e presidente, tão fotogênicos, a dias das eleições.

O mundo realmente dá voltas. Hoje, é a Petrobrás de Dilma, Lula e PT que, exaurida, machucada e vilipendiada, anuncia a venda de R$ 39 bilhões em ativos para tentar amortizar uma dívida que vai crescendo e se tornando impagável.

A venda tem, assim, um viés político e outro econômico. O político é que, tal como Dilma disse que não mexeria nos direitos trabalhistas nem que "a vaca 'tussisse'", as campanhas petistas trataram da privatização da Petrobrás como algo absurdo, nefasto, coisa do demônio. E tanto a vaca "tussiu" quanto o governo do PT se converteu à crença do mal.

Ah!, sim, privatização é uma coisa, venda de ativos é outra. Ou melhor: privatização de adversários é privatização, mas privatização "cumpanheira" é só "venda de ativos"?

É assim que o PT, um dos maiores e mais importantes partidos da redemocratização, vai perdendo o encanto, as bandeiras, os líderes e até a credibilidade. Se, sistematicamente, diz uma coisa na campanha e faz outra depois de eleito, resta pouco para acreditar. A magia do marqueteiro João Santana está se esgotando.

Quanto ao viés econômico: o sindicalista José Sérgio Gabrielli deixou a Petrobrás com um buraco imenso e sua sucessora Graça Foster não melhorou muito as coisas. Assumiu a presidência com uma dívida de R$ 181 bilhões. Foi para a casa deixando uma de R$ 332 bilhões. A Petrobrás é a empresa mais endividada do mundo!

Faz todo o sentido - para o mercado, para quem é do ramo e para quem consegue enxergar além da ideologia - passar adiante áreas que não são essenciais ao objetivo fim da Petrobrás. Exemplo: as fábricas de fertilizantes.

Mas a grande dúvida é se vender R$ 39 bilhões em ativos (o Brasil e no exterior) e cancelar investimentos de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões neste ano vão resolver o problema. Façam as contas...

E, espreme daqui, espreme dali, não sobra muito para sair vendendo. A lista já inclui termelétricas, gasodutos, refinarias, dutos, rede de postos de gasolina e... campos de petróleo e gás. Daqui a pouco, vão querer vender o pré-sal e até o macacão cor de abóbora do Lula.

Por um desses detalhes cruéis da história, o anúncio da venda de ativos da Petrobrás passou praticamente em branco no mundo político, distraído com uma lista muito diferente da lista de ativos à venda na Petrobrás: a lista dos políticos enrolados na Operação Lava Jato. Mas uma coisa está diretamente vinculada à outra.

A Petrobrás só chegou no fundo do poço e o PT só teve de engolir a venda de ativos goela abaixo porque, nos governos Lula e Dilma, o PT se sentiu dono da maior empresa do País e fez dela gato e sapato. Não apenas participou dos esquemas de desvios como represou tarifas politicamente e escamoteou informações devidas à opinião pública. Chegamos aonde chegamos. Ou melhor, chegaram aonde chegaram.

E, por falar em lista de políticos enrolados: depois de comer o pão que o diabo amassou com Eduardo Cunha na Câmara, Dilma vai ter que digerir um Renan Calheiros cheio de espinhos no Senado, rejeitando a medida provisória que aumentaria os impostos das empresas e reduziria as dívidas do governo.

Mas a gente já sabe como é: a culpa não é de Lula, Dilma, Cunha e Renan; é do ministro da Fazenda, Joaquim Levy!

+ LIDAS NOS ÚLTIMOS 30 DIAS

Arquivo do blog