Está desenhando o começo do fim da Dilma Rousseff frente à presidência da República. A estagnação da economia no ano passado, o déficit nas contas públicas e sobretudo pelo escândalo revelado da ladroagem na maior empresa estatal do País revelada pela Operação Lava Jato, pegou fundo na imagem da presidente Dilma.
Esta situação econômica do País e das operações duvidosas da Petrobras foi anunciado por mim, desde fevereiro de 2012, neste blog. Este blog veio denunciando nestes últimos 3 anos, o erro sistêmico da política econômica do governo Dilma, que só poderia terminar no que terminou. Criou-se um cipoal de problemas na estrutura econômica do País, que não pode ser resolvido por apenas algumas canetadas.
É incrível como a imprensa e os analistas econômicos só aperceberam dos graves erros na formulação da política econômica da presidente Dilma nesse último ano do primeiro mandato. O grave problema de ladroagem na Petrobras e no BNDES, este blog vem denunciando há mais de 2 anos, sem que os agentes econômicos e políticos tomassem alguma providência.
O preço do erro sistêmico ficou visível para todos, desde o início do ano passado. A imprensa, começou levantar alguns destes problemas, sem que fosse dado caminho para correção do rumo. Precisou que a situação ficasse insustentável, agora no final do ano de 2014 para que a imprensa começar criticar os erro sistêmico da política econômica da Dilma. Mas, as críticas vieram tarde demais para a Dilma.
Com a nomeação do tucano Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, tive esperança no primeiro momento, de que o Brasil entraria no ciclo de crescimento sustentável com correção do erro sistêmico. Mas, as minhas esperanças na mudança da política econômica esvaíram-se nesse primeiro mês do segundo mandato da Dilma. A equipe econômica da Dilma, não mexeu no erro sistêmico ou nos fundamentos da política econômica que vem causando a estagnação da economia.
Não vou comentar aqui os equívocos da política econômica porque demandaria série de explicações técnicas que já venho anunciando num série de matérias que já ascendem a 1.500 nestes últimos 3 anos.
O que está evidente também é a evidente consequência da revelação da ladroagem pela Operação Lava Jato da Polícia Federal e Ministério Público Federal. O assunto da Operação Lava Jato, colocou à luz a fragilidade do sistema Petrobras. O assunto da ladroagem na Petrobras que poderá fazer conexão com a ladroagem também no BNDES, Eletrobras e DNIT, poderá trazer desdobramentos inesperados. O processo poderá vai se arrastar por um período não mínimo a um ano.
Enquanto isto, a presidente Dilma, por mais que queira estar no comando, não conseguirá estar sob seu controle. Dilma continuará sangrando. A presidente Dilma não suportará, ela própria, o tamanho do desgaste político por muito tempo. Ela própria, já não consegue raciocinar e depende de recurso do teleprompter para fazer qualquer pronunciamento ou entrevista. Literalmente, ela está sob forte estresse pessoal.
Com a perda de controle político sobre a Câmara dos Deputados, a situação política da presidente ficou muito vulnerável. A Dilma terá neste ano, a situação agravante de não poder contar com a compra de votos dos parlamentares. Pelo menos neste ano, devido à exposição das ladroagens reveladas pela Operação Lava jato, não haverá dinheiro para compra de votos. Os políticos da base aliada ficarão sem o apoio financeiro, do Palácio do Planalto, diferença que presidente Dilma sentirá na sustentação do seu projeto político.
A minha previsão é de que a presidente Dilma, infelizmente para ela e felizmente para o povo brasileiro, não terá alternativa senão do mesmo destino trágico de presidentes que marcaram trágico fim dos seus mandatos. Todas situações vividas pelo País, de vacância do poder, se ocorrer na primeira metade do mandato, deverá ocorrer uma nova eleição para o cargo de presidente da República.
A simples troca de comando da Petrobras não esgota os problemas criados pela ladroagem da Diretoria da Petrobras. Viro mico se a nova Diretoria da Companhia vão ajudar no desvendamento do esquema de ladroagem engendrado pelos presidentes Dilma e Lula. O presidente Lula e presidente Dilma são patronos da facção criminosa que agiu durante os 12 últimos anos. Eles são os cabeças da facção criminosa que atuou e atua na administração pública sob comando temporal da Dilma Rousseff.
Por tudo que foi exposto, qualquer um dos motivos apresentados é suficiente para o "impeachment" da Dilma. Justifico a minha convicção, porque o julgamento é baseado em fatos políticos. Não há necessidade de haver condenação em processos judiciais, como previsto na Lei da Ficha Limpa. O Congresso Nacional é autônomo para votar impeachment por falta de condições políticas que garanta a governabilidade.
Impeachment da Dilma poderá ocorrer em 2015.