AgroBrasil - @gricultura Brasileira Online

+ LIDAS NA SEMANA

quarta-feira, abril 15, 2015

ALUIZIO AMORIM: VEM AÍ UMA BOMBA PARA DETONAR DILMA, LULA E MAIS O PT E SEUS SEQUAZES.




O site O Antagonista acaba de revelar em primeira mão uma notícia que tem tudo para se transformar numa bomba capaz de varrer o PT do poder e conceder, finalmente, a possibilidade de varrer para sempre esse esse ajuntamento de psicopatas da vida política nacional. Leiam: 

O Antagonista informa com exclusividade: o procurador junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, requereu ao TCU que tome para si a investigação do escândalo da empresa holandesa SBM, que doou ilegalmente 300 mil dólares à campanha de Dilma Roussef e, segundo o inglês Jonathan David Taylor, ganhou como cala-boca um contrato de 3,5 bilhões de dólares com a Petrobras -- tudo indevidamente escondido pela Controladoria-Geral da União até depois da eleição.

O procurador pede, inclusive, que o TCU mande um emissário a Londres, para ouvir Jonathan David Taylor, ou que faça o ex-executivo da SBM vir ao Brasil.

Veja o trecho final da representação de Júlio Marcelo de Oliveira:

Ao ver do Ministério Público de Contas, a gravidade e a materialidade dos fatos envolvidos nesta investigação recomenda que este processo seja convertido em auditoria e que o próprio TCU investigue a fundo a denúncia de pagamento de propinas pela empresa SBM Off Shore para obtenção de contratos com a Petrobras.

Com efeito, dispondo o TCU das amplas competências que a Constituição Federal lhe outorga, incluída a de processar e julgar danos cometidos contra a Administração Pública, condenando os responsáveis em débito, e a larga dimensão dos eventos de corrupção na maior empresa brasileira, afigura-se de todo recomendável que o próprio TCU assuma o comando desta investigação, em vez de aguardar os eventuais e incertos desdobramentos de investigações conduzidas pela própria Petrobras e pela CGU.

Para tanto, pode o TCU requerer à Petrobras e à CGU o envio de cópia integral de todos os processos de investigação sobre esse tema, para a partir desse ponto, promover suas próprias investigações.

Independentemente da conversão dos autos em auditoria a ser conduzida pelo próprio TCU, entende o Ministério Público ser extremamente útil, ao conhecimento que esta Corte de Contas deve ter sobre o caso, a oitiva do ex-diretor da SBM, Jonathan David Taylor, como medida instrutória, o que desde logo se requer e que certamente muito contribuirá para a elucidação das questões tratadas nos autos.

Para tanto, sugere o Ministério Público de Contas a ida de auditores do TCU ao Reino Unido para entrevistar o ex-diretor e colher com ele elementos de prova de que disponha ou, alternativamente, o estabelecimento de tratativas para promover a vinda do ex-diretor ao Brasil para sua oitiva pelo TCU.


Brasília-DF, em 14 de abril de 2015.






Por Felipe Moura Brasil http://www.veja.com/felipemourabrasil

A tucanada ouviu o nosso alô.

Aécio Neves (PSDB-MG) anunciou nesta terça-feira no Senado que uma comissão especial suprapartidária irá a Londres ouvir Jonathan David Taylor, o ex-executivo da SBM Offshore que acusa a Controladoria-Geral da União (CGU) de ter abafado até depois das eleições, para favorecer a campanha de Dilma Rousseff, a denúncia de pagamento de US$ 139 milhões em propinas por meio de contratos da Petrobras, como comentei na TVeja de manhã.

Os tucanos não foram os únicos a tomar providências.

Júlio Marcelo de Oliveira, procurador junto ao Tribunal de Contas da União, requereu ao TCU que tome para si a investigação do escândalo da SBM, que doou ilegalmente 300 mil dólares à campanha de Dilma, como denunciou o ex-gerente Pedro Barusco na CPI da Petrobras.

O procurador pede, também, que o TCU mande um emissário a Londres, para ouvir Taylor, ou que o faça vir ao Brasil.

Eu gosto assim. Sem moleza para o PT.



TRANSCRIÇÃO:

“Hoje, um importante jornal de circulação nacional traz na sua primeira página uma gravíssima ou mais uma gravíssima denúncia da utilização do Estado nacional em benefício de um projeto de poder. Trata-se de matéria da Folha de S. Paulo em que o senhor Jonathan David Taylor declara que em 27 de agosto do ano passado, do ano de 2014, entregou à CGU um conjunto de documentos que atestavam o pagamento de 139 milhões de reais em propinas a dirigentes da Petrobras, segundo esse dirigente dessa empresa holandesa conhecida aqui como SBM Offshore. Já havia sido feito essa denúncia junto às autoridades holandesas. Em 27 de agosto todos os documentos foram entregues à CGU e apenas em novembro foi aberta uma investigação por parte desse importante órgão de controle. Abro aspas para Taylor:

‘A única conclusão que posso tirar é que queriam proteger o Partido dos Trabalhadores e a presidente Dilma ao atrasar o anúncio dessas investigações para evitar impacto negativo nas eleições.’

Nós, senhor presidente, a cada semana nos assustamos, se é que ainda temos essa capacidade, com as denúncias sucessivas que chegam. Há poucas semanas, o Tribunal de Contas [da União - TCU] atesta que a centenária empresa de Correio e Telégrafos, como havíamos denunciado, agiu de forma ilegal durante a campanha eleitoral. Quando se fala de recursos públicos, também as denúncias se sucedem a cada dia. Eu quero aqui informar que, nesse instante, por iniciativa do vice-presidente da CPI da Câmara dos deputados que investiga as denúncias de corrupção na Petrobras, Antonio Imbassahy, em colaboração com o líder do meu partido na Câmara Federal, Carlos Sampaio, acabam de aprovar nesse instante um requerimento que cria uma comissão especial de 5 membros, suprapartidária como deve ser, para irem a Londres ouvir o sr. Jonathan David Taylor na condição de representantes e portanto com poderes da Comissão Parlamentar I, já que ele alega por questões de segurança impossibilidade de vir ao Brasil.

Se este fosse, sr. presidente, um fato isolado, único, nesse processo que nos assombra a todos os instantes pós-eleição talvez não tivesse a relevância que a ele precisamos dar. O que nós estamos percebendo é que jamais antes na história desse país ao Estado nacional se colocar de joelhos a serviço de um projeto de poder que hoje é rejeitado por ampla maioria da sociedade brasileira. Nós somos minoria nesta Casa, presidente Renan, mas exerceremos a nossa função, mesmo como minoria, com coragem, com galhardia e com altivez, e faremos com que todas as denúncias que aqui cheguem sejam investigadas e os responsáveis exemplarmente punidos.

Pois se comprovada essa denúncia – e não faço aqui ainda juízo de valor sobre ela – mas os antecedentes pelo menos nos levam a investigá-la, mas terá cometido a CGU crime de prevaricação por ter guardado, omitido da sociedade brasileira, do conhecimento dos brasileiros, denúncias comprobatórias de tamanha gravidade que só veio veio trazer a público no momento em que as urnas se fecharam. Portanto, meus cumprimentos à coragem dos nossos companheiros da CPI e aqui desta tribuna: estaremos sempre prontos para denunciar e cobrar daqueles que de forma indevida e alguns momentos criminosas se utilizaram do dinheiro público para garantir a continuidade de um projeto de poder que absolutamente nada mais tem a oferecer ao Brasil e aos brasileiros.

Muito obrigado, sr. presidente.”



Nenhum comentário:

+ LIDAS NOS ÚLTIMOS 30 DIAS

Arquivo do blog