Por Ossami Sakamori
Dilma presidente ficou na sinuca do bico com a prova material apresentada pelo delator premiado Augusto Mendonça do grupo Setal para o juiz Sérgio Moro da Justiça Federal de Curitiba. É um documento que estava faltando para iniciar o processo de impeachment pelo Congresso Nacional.
O presidente Collor viu o processo de impeachment correr no Congresso Nacional, baseado na compra de um veículo Fiat - Elba em nome do seu motorista particular com dinheiro da sobra de campanha presidencial. Diante da iminência de cassação de mandato o Collor presidente renunciou na véspera da votação do impeachment pelo Congresso Nacional.
A situação da Dilma presidente é muito semelhante a do afastamento do Collor presidente em 1992. O erro da Dilma presidente é ter recebido R$ 150.000,00 de doação para Diretório Nacional do PT do delator premiado Augusto Mendonça. O próprio delator afirmou à Justiça Federal de que a origem do recurso proveio de dinheiro da propina da Petrobras e depositado conforme orientação do tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
O dinheiro repassado para o Diretório Nacional que bancou a campanha da Dilma presidente em forma de "doação legalizada" no dia 7 de abril, quando era dada a largada para a campanha presidencial da Dilma em 2010. A doação foi a mais alta dentro de uma lista de 24 repasses partidários feitas por sua empresa entre 2008 e 2012 como forma de ocultar a propina da Petrobras.
Para cassação de mandato de um presidente da República não há necessidade de processo judicial contra ele ao contrário de opiniões contrários de muitos juristas de renome e alguns ministros do STF. Esses, com certeza, são os que fazem conta do Palácio do Planalto. Há precedente da tramitação do processo de impeachment na história recente. O pedido de impeachment do Collor justificado na compra de um Fiat-Elba não deixa nenhuma dúvida quanto da real possibilidade de cassação de mandato da Dilma presidente.
Dilma presidente, faça como Collor presidente, antes que a sua biografia fique manchada com cassação do seu mandato pelo Congresso Nacional, melhor sair pelas portas dos fundos do que enxotado do Palácio Planalto pela força da manifestação popular. Chega de arrogância e incompetência! O povo não aguenta mais você, Dilma.
Renuncie, Dilma!
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