Por Milton Pires
No dia 23 de março escrevi contundente artigo sobre a entrevista de Rogério Chequer – líder do Movimento Vem pra Rua - no Programa “Roda Viva” da TV Cultura. Critiquei, antes de tudo, sua postura ambígua no tocante a dizer, abertamente, que os manifestantes do dia 15 de março queriam (e continuam querendo) a saída IMEDIATA de Dilma Rousseff do cargo de presidente da República.
Ontem, dia 29, Reinaldo Azevedo apresentou, em seu blog, a informação de que o Movimento Vem pra Rua vai ter como lema da próxima manifestação a frase “Fora Dilma”. Sobre isso faço questão de dizer a todos os partidários da Intervenção Militar no Brasil o seguinte:
1. Devemos todos reconhecer tratar-se de importante avanço na pauta das manifestações e que a saída de Dilma Rousseff do poder deve vir ANTES de qualquer decisão sobre o método através do qual será feita.
2. É, até agora, do Movimento Vem pra Rua o protagonismo nas manifestações que pedem a saída de Dilma e foi ele, até aqui, que obteve maior espaço na grande imprensa.
3. A presença de manifestantes pró-intervenção militar é, sim, importante no Movimento do dia 12 de Abril e é DEVER nosso estarmos lá SEM levarmos (dessa vez) cartazes nem faixas nem camisetas pedindo, naquele momento, a Intervenção das Forças Armadas no Brasil.
4. Continuo afirmando que é uma questão de tempo até o fim da divisão existente entre intervencionistas e não intervencionistas e que, dia 12 de abril, não é momento adequado para expressar essa divergência. Reconheça-se, em primeiro lugar, o avanço feito quando milhões vão a rua pedindo “Fora Dilma” antes de qualquer outra coisa.
5. O Partido dos Trabalhadores não é (só) um partido de corruptos – é um Partido de Marginais e braço do Foro de São Paulo. Todas as opções: renúncia, cassação, impeachment ou intervenção militar constitucional devem estar, PERMANENTEMENTE, na mesa.
Porto Alegre, 30 de março de 2015.
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