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terça-feira, março 31, 2015
Rodrigo Constantino: Contra a ralé vermelha
O Ipea, que gozava de boa reputação, vem perdendo cada dia mais credibilidade justamente pela infiltração partidária e ideológica do PT
Abrir uma empresa e investir em produtividade para competir no livre mercado não é das coisas mais sensatas em um país como o Brasil. Além de toda barreira criada pelo governo, da absurda burocracia, dos impostos escorchantes, da mão de obra pouco qualificada e das leis trabalhistas obsoletas, o empresário ainda terá de enfrentar a competição desleal dos “amigos do rei”, aqueles que conseguem privilégios e subsídios estatais.
Se, ainda assim, obtiver sucesso, enfrentará a hostilidade de uma elite “intelectual” imbuída dos velhos conceitos marxistas. Será acusado de “explorador”, de “ganancioso”, ainda que seja o responsável por parte do progresso nacional e da criação de riqueza e empregos. Será visto como o vilão em um ambiente cuja mentalidade condena o mérito e o sucesso individuais.
Por outro lado, há poucos “investimentos” mais rentáveis do que a bajulação em um sistema desses. O puxa-saquismo costuma render bons frutos por aqui. Pergunte aos artistas que mamam nas tetas estatais. Pergunte aos “jornalistas” da mídia chapa-branca com propagandas estatais polpudas em seus blogs sujos. Pergunte aos “intelectuais” que elogiam o governo e defendem o indefensável, e depois acabam agraciados com cargos públicos.
O leitor sabia que o novo presidente do Ipea é um antropólogo, não um economista? E que, ainda por cima, divide o país em três classes: ralé, batalhadores e ricos? Isso mesmo. Jessé Souza é seu nome, e seus escritos estão repletos de ataques ao liberalismo e de enaltecimento do Estado. Ele acha que no Brasil há um culto do mercado. Em que país o antropólogo vive?
Para piorar, Jessé acredita que não há elo algum entre excesso de Estado e corrupção. Ao contrário: para ele, foi a desregulamentação que produziu mais corrupção. Vai ver por isso é a Vale privatizada, não a Petrobras estatal, que está no centro dos escândalos de roubalheira no Brasil, não é mesmo?
O Ipea, outrora uma entidade que gozava de boa reputação, vem perdendo cada dia mais credibilidade justamente pela infiltração partidária e ideológica do PT. O ex-presidente Marcio Pochmann, não custa lembrar, saiu do Ipea direto para ser candidato pelo partido. A escolha é sempre ideológica, nunca técnica.
Aqui o leitor poderá oferecer como contraponto a escolha de Renato Janine para o Ministério da Educação, no lugar de Cid Gomes, uma indicação claramente política. Recomendo cautela. Sim, é verdade que Janine tem perfil aparentemente mais técnico, sendo professor de Filosofia da USP. Mas sua trajetória não deixa dúvidas: elogiar o governo era seu passatempo preferido.
Janine sempre dava um jeito de relativizar os escândalos do governo petista. No último artigo escrito antes de virar ministro, o especialista em ética trata o PT como simplesmente a “bola da vez”, o Outro, o inimigo da hora que precisa ser destruído para que tudo fique bem. Janine tenta misturar o PT numa geleia geral para que todos sejam igualmente culpados.
Esse tipo de verborragia desperta suspiros em psicanalistas, sociólogas e antropólogas de esquerda. Tudo que querem, no fundo, é uma boa desculpa para suavizar a culpa do PT, e assim preservar de alguma forma a “pureza” da esquerda, ainda que seja nivelando todos por baixo, na sujeira. “Isso mesmo, Janine!”, brada uma petista desesperada para condenar toda a “corrupção”, em abstrato, e com isso proteger seu voto miserável na eleição passada.
Quem é cúmplice desse governo, quem digitou 13 na urna, anseia por um alívio da culpa, por uma mensagem que diga que todos são iguais. É a nova grande arma do PT: do “nunca antes na história deste país” para o “sempre antes na história deste país”. O melhor elogio para um petista hoje é repetir que todos são podres, que a corrupção é uma “velha senhora”, que não devemos olhar apenas para um lado. Um traficante não faria uma defesa melhor de sua conduta
Um professor de Ética que defende o governo do PT: eis algo tão esdrúxulo que só vemos no Brasil. E acaba recebendo como recompensa o Ministério da Educação, justo no momento de impor um projeto de centralização dos currículos. Como se um dos principais males do nosso país não fosse justamente a doutrinação ideológica do nosso sistema de ensino, cujo “patrono” é o marxista Paulo Freire.
O termo ralé, usado por Jessé, parece bastante ofensivo. Mas o que o Brasil que produz não aguenta mais é a ralé vermelha, esse bando de “intelectuais” que, em simbiose com o governo populista de esquerda, fala em nome dos pobres enquanto só aumenta a pobreza, seu ganha-pão.
Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal
CRISE SE AGRAVA E BRASIL JÁ COMEÇA A VIVER O CONFRONTO FINAL CONTRA O GOLPISMO COMUNISTA DO PT E SEUS SEQUAZES
O deputado Onix Lorenzoni, do DEM, acaba de postar um vídeo que resume tudo sobre o Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, num congresso na capital paulista.
Tenho postado diversos artigos e matérias aqui no blog sobre o Foro de São Paulo embora a grande mídia continue escondendo, escamoteando esta informação do grande público brasileiro. Poucos tocam nesse assunto, que foi transformado em tabu por conta da patrulha ideológica a serviço do próprio Foro de São Paulo que opera dentro das redações da grande mídia. Tanto é que as exceções são dignas de nota, como a citação do Foro pelo embaixador Luiz Felipe Lampreia, nesse programa da Globo News apresentado pelo jornalista William Waak, que é uma exceção de qualidade dentro da grande imprensa, sobretudo da televisão.
A solução para por fim à tragédia que castiga o povo brasileiro depende apenas uma providência: a cassação do registro do PT, varrendo-o para sempre do cenário político brasileiro e com ele o maldito Foro de São Paulo que faz a coordenação do projeto golpista do comunismo do século XXI, que a grande mídia nomeia de "bolivarianismo", eufemismo para esconder o planto totalitário comunista do esquerdismo latino-americano.
Vale apena ver este vídeo. E é o próprio e nefasto Lula que aparece neste vídeo deitando falação em defesa do Foro de São Paulo.
A solução para a crise em que foi mergulhado o Brasil não depende apenas o impeachment da Dilma. Depende fundamentalmente da proibição da existência de qualquer partido político de viés comunista revolucionário.
Se alguém tentasse hoje criar um partido nazista todos se levantariam contra, certo? Fica então a pergunta: por que se concede licença legal para a existência de partidos de viés comunista revolucionário como o PT, PSOL, PCdoB, PSTU e assemelhados? Não se tolera a bandeira com a suástica? Isto é correto. Entretanto, como tolerar as bandeiras vermelhas com as foices e martelos tremulando nas ruas?
O Brasil chegou à hora do tudo ou nada. É uma questão de vida ou morte da democracia. E também de vida ou morte para a nossa liberdade.
Estamos vivendo neste momento um confronto final contra os comunistas. E somos obrigados a vencê-los; e vencê-los para sempre!
Fonte: Blog do Aluizio Amorim
Caiado chama Demóstenes de “psicopata” e “bandido”
O senador Ronaldo Caiado (DEM) emitiu hoje nota com pesadas críticas ao ex-senador Demóstenes Torres, que assinou artigo no jornal Diário da Manhã - intitulado “Caiado: uma voz à procura de um cérebro” - criticando a postura política do ex-colega de sigla e o acusando de manter ligações com o contraventor Carlos Cachoeira. Com o título “Apenas mais um bandido que enfrento”, Caiado no texto chama Demóstenes de “psicopata” e desafia o ex-senador para o enfrentamento, dizendo que “nessa moita que Demóstenes está escondido, não tem nenhum leão, apenas ratos”. Também citados por Demóstenes, o governador Marconi Perillo (PSDB) e o ex-governador Iris Rezende (PMDB) não devem se pronunciar, segundo suas assessorias.
Veja a íntegra da nota de Ronaldo Caiado:
Apenas mais um bandido que enfrento*
O comportamento do ex-senador Demóstenes Torres é típico de um psicopata. Cassado pelos seus pares, em seus momentos de alucinação, por não suportar a sua derrocada política e moral, ele tenta lançar mentiras contra mim. Pela fama que tem de montar dossiês, de perseguir e ameaçar as pessoas, até como fonte de manutenção de seus gastos faraônicos, acha que esse expediente vai funcionar comigo. Nessa moita que Demóstenes está escondido, não tem nenhum leão, apenas ratos.
Todos me aconselharam a não polemizar com um corrupto, mau-caráter, sem credibilidade, cheio de mágoas por ter sido flagrado num esquema que envergonhou Goiás e o Brasil. Mas minha formação é diferente. Sou preparado e acostumado a enfrentar bandidos. Até com mais determinação que o debate das teses políticas. Enfrentar o canalha Demóstenes será mais um capítulo de minha vida.
Nunca fui sustentado por Carlinhos Cachoeira nem fui de seu círculo de amizades. Sou um homem desencabrestado. Como médico, atendi um filho dele a pedido de Demóstenes. A criança, que possuía uma displasia, foi a meu encontro acompanhada apenas de sua mãe, ex-mulher de Cachoeira. Encaminhei o paciente para o professor Carlos Giesta, especialista nesse assunto.
Se tem um papel a que nunca me prestei foi de intermediário. Essas mentiras de que intermediei contatos para o senador José Agripino são descabidas e sem sentido. Até porque de Detran quem entende é Demóstenes e sua turma. Sobre não dar direito à dúvida no caso de Demóstenes, vou relembrar alguns fatos ao senador cassado. Quando estourou o seu escândalo, fiz todos os contatos com Demóstenes buscando explicações. Me lembro bem de uma passagem, ocorrida numa quarta-feira à tarde, quando foi dado conhecimento que as gravações viriam à tona. Na quinta-feira pela manhã, na reunião da Executiva do partido, chamei Demóstenes para conversar. E ele me pediu para irmos ao seu gabinete. Lá, com as lágrimas escorrendo, falou que, por ter brigado com o ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel, ele estava sendo colocado nesse escândalo. Ao enxugar o rosto, Demóstenes disse para me afastar, para não defendê-lo, "para não me meter nisso", porque, com as gravações, ele e Marconi Perillo não poderiam ser salvos. Depois disso, estive em seu apartamento funcional e em sua casa em Goiânia. Foi quando veio à tona a publicação pela imprensa das gravações, não dando a ele a menor condição de permanecer no partido, sendo obrigado a se desfiliar.
Em relação às minhas campanhas, que Demóstenes torne público onde Carlos Cachoeira teria participação. Os dados estão divulgados para quem quiser conferir. Ameaça, Demóstenes, é coisa de bandido. Torne público o que você diz ter contra mim. O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), fez questão de, publicamente, no Restaurante da Câmara, na presença de vários colegas, dizer que ele e sua equipe ouviram atentamente 250 mil horas de gravação e que não tinha nada que me desabonasse. E completou dizendo que, dada a minha ligação com o Demóstenes, achava que eu estaria envolvido.
Eurípedes Barsanulfo, amigo de meu pai, tem o hábito de jogar, mas eu jamais soube da participação dele em esquema de caça-níqueis. Não acredito que ele tenha envolvimento com isso. Demóstenes mente porque sabe que eu jamais poderia ter interferido num assunto que eu sempre enfrentei com coragem. Já que ele toca no assunto, Barsanulfo me disse recentemente duas histórias que eu até então não sabia. Uma que o delegado Marcos Martins, armado, entrou na sala de Demóstenes, então secretário de Segurança Pública, para surrá-lo. Foi Barsanulfo que o tirou da sala impedindo uma tragédia. Assim como o seu suplente, José Eduardo Fleury, ameaçava denunciar Demóstenes, foi Eurípedes, a pedido do então senador, que contornou os problemas e não deixou que levasse a denúncia adiante.
Há vários anos passo o Réveillon na companhia de Carlos Suarez, meu amigo e padrinho de minha filha caçula, que há anos não faz mais parte da OAS. Nossas esposas são amigas fraternas, desde a infância na Bahia. Sempre vivi com meu trabalho de médico e produtor rural. Na minha casa, meus gastos são pagos por mim. Os vinhos que sirvo estão de acordo com o poder aquisitivo que tenho para comprá-los. Não sou financiado e nem sustentado por terceiros. Não mudei meu estilo de vida porque me elegi deputado e depois senador da República.
No corredor do Jerivá, não existiu qualquer encontro. Simplesmente nos cruzamos casualmente naquele restaurante.
Além de psicopata, Demóstenes é mal-agradecido. Estive em toda a sua campanha de 2006, até quando ele abandonou uma carreata em Cristalina, porque as pesquisas indicavam que não teria mais chances vencer. Demóstenes me disse para continuar a campanha porque ele já estava derrotado. Bateu em retirada. Em 2010, Demóstenes fez chantagem emocional para se aliar a Marconi e avalizou o nome de José Eliton para a vice. Um grande negócio para eles, conforme a operação Monte Carlo revelou.
Tenho 65 anos de idade e posso andar de cabeça erguida em todos os lugares do País, com coragem de enfrentar meus opositores. Nas manifestações do dia 15 de março, estava em São Paulo me recuperando de uma cirurgia. No dia 12 de abril, estarei em Goiânia, em praça pública. E você, Demóstenes? Estará trancafiado.
Em relação ao dossiê da Carta Capital, Demóstenes não precisa criar essas ilações. Não sou homem de fazer esse jogo, sempre joguei limpo. Tenho essa característica. Na minha vida, as cicatrizes são no peito por enfrentar os adversários de frente. Não sou como Demóstenes, fugitivo e subserviente a seus patrões. Quanto ao final do artigo de Demóstenes, dizendo que eu me calasse e que ele não se furtará a continuar essa briga, me alegra em saber que nesse momento ele está tomado dessa "coragem". Uma pena que não tenha durado uma manhã. Hoje já disparou ligações a políticos, entre eles, o deputado José Nelto, pedindo para que eles não entrassem nessa briga. Fique tranquilo, bicheiro. Essa briga é entre nós dois.
segunda-feira, março 30, 2015
FMVZ/Unesp promove Simpósio Internacional de Nutrição de Ruminantes
Evento aborda perspectivas de interação econômico-ambiental na produção intensiva de carne
A Empresa Junior de Nutrição de Ruminantes (Nutrir), integrada por alunos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, câmpus de Botucatu, vai realizar a quinta edição do Simpósio Internacional de Nutrição de Ruminantes, nos dias 09 e 10 de abril, no Auditório Paulo Rodolfo Leopoldo, na Fazenda Experimental Lageado.
Com o tema “Perspectivas de interação econômico-ambiental na produção intensiva de carne”, o evento tem como objetivo reunir pesquisadores em destaque na área de nutrição de ruminantes e áreas correlatas do Brasil e da América do Norte.
A palestra de abertura será “Cenários estratégicos da produção e exportação de carne bovina”, proferida por Antonio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira de Industrias Exportadoras de Carne.
Dentre os palestrantes também estão James Drouillard (Kansas State University/EUA), Karen Schwartzkopf-Genswein (Agriculture and Agri-Food/ Canadá) e Gustavo Durante Cruz (Cargill/EUA).
Programação completa, mais informações e inscrições em www.gruponutrir.com.br
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - UNESP - CÂMPUS DE BOTUCATU/SP
Assessoria de Imprensa
Fone (14) 3880-2240
Estudo da área de avicultura da FMVZ/Unesp é premiado
Trabalho integra linha de pesquisa de produção de ovos e bem estar animal
O estudo intitulado “Debicagem e desenvolvimento de frangas de reposição”, desenvolvido na área de avicultura da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, câmpus de Botucatu, recebeu o prêmio de melhor trabalho de pesquisa na área de Manejo e foi selecionado para apresentação oral no XIII Congresso APA – Produção e Comercialização de Ovos, realizado nos dias 17, 18 e 19 de março de 2015.
O evento realizado pela Associação Paulista de Avicultura no Centro de Convenções de Ribeirão Preto reuniu pesquisadores e especialistas do Brasil e do mundo.
O trabalho premiado faz parte da linha de pesquisa de produção de ovos e bem estar animal, e teve por objetivo investigar técnicas de debicagem que proporcionassem bons resultados de desempenho com possível redução do custo de formação de frangas de reposição, aliando produtividade e bem estar animal.
Orientado pelo professor Edivaldo Antonio Garcia, do Departamento de Produção Animal da FMVZ, o estudo foi composto de parte dos resultados obtidos com a Tese de Doutorado do pós-graduando Javer Alves Vieira Filho, financiado, através de bolsa de estudos, pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - UNESP - CÂMPUS DE BOTUCATU/SP
Assessoria de Imprensa
Fone (14) 3880-2240
Carlos Alberto Di Franco: "Brasil verde-amarelo"
Por Carlos Alberto Di Franco em O Estado de São Paulo
Domingo, 15 de março de 2015. Não foi o registro de mais um movimento de protesto contra o governo. Foi diferente. Assistiu-se ao estopim de um movimento de cidadania que tem tudo para mudar a cara do País.
No dia em que o Brasil completou 30 anos da redemocratização, pelo menos 2 milhões de pessoas foram às ruas em todos os Estados protestar contra o governo Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores (PT), defendendo a democracia, a ética e o fim da impunidade. O maior ato ocorreu em São Paulo, onde cerca de 1 milhão de pessoas tomou a Avenida Paulista. Todas as capitais nordestinas, região onde Dilma venceu a eleição do ano passado com folga, tiveram protestos. No Rio de Janeiro, milhares foram à Avenida Atlântica, em Copacabana.
Vestiram-se as praças e avenidas de verde e amarelo, diferentemente das marchas de centrais sindicais e movimentos sociais na sexta-feira anterior, dia 13/3, quando o vermelho do PT predominou. O contraste, simbólico, transmitiu um forte recado: o Brasil não é do PT, do PMDB ou do PSDB. É dos brasileiros.
A corrupção sem precedentes despertou algo que estava adormecido na alma dos brasileiros: o exercício da cidadania. O povo percebeu, finalmente, que os governantes são representantes da sociedade, mas não donos do poder. Assistimos ao estertor dos caciques ideológicos. A força dos currais eleitorais diminui em proporção direta ao tamanho da crise. Daqui para a frente, os políticos serão crescentemente cobrados e confrontados. Felizmente. Além disso, os brasileiros, mesmo os que foram seduzidos pelo carisma do ex-presidente Lula da Silva, não estão dispostos a renunciar aos valores que compõem a essência da nossa História: a paixão pela liberdade e a prática da tolerância.
Eugênio Bucci, brilhante jornalista e bom amigo, afirma, com razão, que "os jornalistas e os órgãos de imprensa não têm o direito de não ser livres, não têm o direito de não demarcar a sua independência a cada pergunta que fazem, a cada passo que dão, a cada palavra que escrevem. (…) Os jornalistas devem recusar qualquer vínculo, direto ou indireto, com instituições, causas ou interesses comerciais que possa acarretar - ou dar a impressão de que venha a acarretar - a captura do modo como veem, relatam e se relacionam com os fatos e as ideias que estão encarregados de cobrir".
A independência é, de fato, a regra de ouro da nossa atividade. Para cumprir a nossa missão de levar informação de qualidade à sociedade precisamos fiscalizar o poder. A imprensa não tem jamais o papel de apoiar o poder. A relação entre mídia e governos, embora pautada por um clima respeitoso e civilizado, deve ser marcada por estrita independência.
Um país não pode apresentar-se como democrático e livre se pedir à imprensa que não reverbere os seus problemas internos. O governo petista, no entanto, manifesta crescente insatisfação com o trabalho da imprensa. Para o ex-presidente Lula - um político que deve muito à liberdade de imprensa e de expressão -, jornalismo bom é o que fala bem. Jornalismo que apura e opina com isenção incomoda, irrita e "provoca azia". Está, na visão de Lula, a serviço da "elite brasileira". Reconheço, no entanto, que Lula e seus companheiros não são críticos solitários da mídia. Políticos, habitualmente, não morrem de amores pelo trabalho dos jornalistas.
A simples leitura dos jornais oferece um quadro assustador do cinismo que se instalou na entranha do poder. Os criminosos, confiados nos precedentes da impunidade, nem mais se preocupam em apagar as suas impressões digitais. Tudo é feito às escâncaras. Quando pilhados, tratam de desqualificar a importância dos fatos. Atacam a imprensa e lançam cruzadas contra supostos prejulgamentos.
O que fazer quando um ex-presidente da República faz graça com a corrupção e incinera a ética no forno do pragmatismo e da suposta governabilidade? O que fazer quando políticos "se lixam" para a opinião pública? Só há um caminho: informação livre e independente. Não se constrói um grande país com mentira, casuísmos e esperteza. Edifica-se uma grande nação, isso sim, com respeito à lei e à ética. A transparência informativa, de que os políticos não gostam, representa o elemento essencial de renovação do Brasil.
Além da defesa da liberdade de imprensa e de expressão, as passeatas deram outro recado: o do repúdio à intolerância. A radicalização ideológica não tem a cara do brasileiro. O PT tenta dividir o Brasil ao meio. Jogar pobres contra ricos, negros contra brancos, homossexuais contra heteros. Quer substituir o Brasil da alegria por um país do ódio e da divisão. Tenta arrancar com o fórceps da luta de classes o espírito mágico dos brasileiros. Procura extirpar o DNA, a alma de um povo bom, aberto e multicolorido. Não quer o Brasil café com leite. A miscigenação, riqueza maior da nossa cultura, evapora nos rarefeitos laboratórios arianos do radicalismo petista.
Está surgindo, de forma acelerada, uma nova "democracia" totalitária e ditatorial, que pretende espoliar milhões de cidadãos do direito fundamental de opinar, elemento essencial da democracia. Se a ditadura politicamente correta constrange a cidadania, não pode, por óbvio, acuar jornalistas e redações.
O primeiro mandamento do jornalismo de qualidade é, como já disse, a independência. Não podemos sucumbir às pressões dos lobbies direitistas, esquerdistas, homossexuais ou raciais. O Brasil eliminou a censura. E só há um desvio pior que o controle governamental da informação: a autocensura. Para o jornalismo não há vetos, tabus e proibições. Informar é um dever ético. E ninguém, ninguém mesmo, impedirá o cumprimento do primeiro mandamento da nossa profissão: transmitir a verdade dos fatos.
Paulo Eneas: Quem introduziu a palavra ódio no vocabulário político foi o PT
Por Paulo Eneas
O PT e seus aliados na grande imprensa iniciaram essa semana uma forte
ofensiva contra o movimento pró-impeachment, usando a mesma e única
estratégia política que a esquerda conhece: a de mentir. A mentira da
vez é a de que o PT está sendo “vítima” de uma suposta campanha de ódio
pelas redes sociais. Quem verbaliza essa mentira não são apenas os
porta-vozes oficiais do petismo, mas seus vocalizadores ideológicos ou a
soldo nas redações dos principais jornais do país. Ao se colocar como
uma suposta vítima de uma imaginária campanha de ódio, o PT sinaliza
duas coisas: que na condição de vítima, ela se encontra no direito de
reagir com a força que achar conveniente. E ao enfatizar onde esse
suposto ódio se manifesta, nas redes sociais, o partido mais uma vez
aguça o apetite partidário para imposição da censura e do cerceamento à
liberdade de expressão nas redes sociais, como fazem todas as ditaduras,
justamente sob o pretexto de combater supostos crimes e manifestações
de ódio.
É preciso dizer as coisas às claras: quem introduziu a
palavra ódio no vocabulário político nacional foi o PT. Inicialmente de
maneira sutil, ainda durante o governo Lula que, surfando no alto de
sua popularidade momentânea, procurava desqualificar aquela que era
então uma minoria da população que reprovava seu governo. Essa minoria
de então foi atacada pelo próprio presidente, taxada de “elite branca
paulista racista” que odiava os pobres, que se recusava a aceitar que os
pobres melhorassem de vida. Lula e o PT usaram de todos os preconceitos
possíveis e imagináveis contra os pobres, preconceitos esses que no
fundo são deles e de toda a esquerda, como forma de desqualificar um
segmento da população que exercia legitimamente o direito de dizer que
não estava contente com o governo.
A introdução do ódio como instrumento de luta política, para
desqualificar não apenas seus oponentes no embate político direto, mas
para deslegitimar segmentos inteiros da sociedade civil que não aderiram
ao petismo (uma prática tipicamente nazifascista e autoritária de quem
não aceita as regras do jogo democrático) continuou em diversos outros
momentos:
a) Durante a implantação das políticas de cotas raciais, o PT e seus
aliados tratavam como racistas todo e qualquer indivíduo, ainda que
fosse negro(!), que se opusesse a essa política segregacionista baseada
numa falsificação histórica, bloqueando qualquer discussão racional a
respeito.
b) Quando especialistas alertaram para a sandice que a presidente Dilma
estava fazendo no setor elétrico ainda em 2013, ao forçar
artificialmente a baixa nas contas de luz, mostrando que tal medida iria
estourar o setor mais adiante e levaria a um aumento ainda maior e
inevitável das contas de energia, como ocorre agora, a resposta do PT e
do governo foi imediata: os que se opunham estavam contra os pobres e
estavam apenas expressando seu ódio ao PT por ser um partido que só faz
coisas boas em benefício dos pobres.
c) Durante a implantação da farsa do Programa Mais Médicos (que
investigações recentes apontam para a suspeita de não passar de um
esquema fraudulento para envio de milhões de reais para a ditadura
cubana) a discussão pública também foi bloqueada pelo PT, que passou a
acusar a categoria profissional inteira dos médicos de serem uma elite
branca discricionária, preocupada apenas em ganhar dinheiro e que,
obviamente, odiava os pobres. Além disso, o partido procurou o tempo
todo atribuir aos profissionais médicos a responsabilidade exclusiva
pelo péssimo serviço de saúde pública que o governo oferece, e que
somente piorou nos doze anos de gestão petista.
Por fim, durante a campanha eleitoral, o discurso de ódio petista chegou
ao seu extremo: o candidato Aécio Neves foi chamado de nazista por Lula
durante um comício. O eleitorado paulista e do sul do país passou a ser
tratado pelo PT como se fosse formado inteiramente de uma elite branca
racista que odeia nordestinos. Críticas que fossem feitas ao uso
eleitoral do Bolsa Família eram automaticamente transformadas pelo PT em
supostos discursos de ódio contra os pobres. Após a vitória eleitoral
de Dilma, as primeiras manifestações contra o governo foram
imediatamente associadas pelo PT a um suposto discurso de ódio dos que
perderam. Essa associação espúria ainda é feita quase todo dia na grande
imprensa, onde blogueiros ou colunistas procuram caracterizar o
movimento de oposição como uma expressão de ódio das elites, derrotadas
nas eleições.
Portanto, quando o PT fala que está sendo vitima de um suposto ódio, ele
está simplesmente mentindo. Mais do que mentira, é um cinismo e um
delírio político do qual dirigentes do topo da cadeia de comando petista
seguramente estão cientes. Pois na verdade estão apenas fazendo aquilo
que a tradição leninista bolchevique ensinou: “acuse-os daquilo que você
é, denuncie-os de fazer aquilo que você faz.”
O fato é que quem tem discurso de ódio e pratica o ódio é o PT. O ódio
do PT é o ódio à democracia, o ódio de saber que sua estratégia de
hegemonia não funcionou, o ódio de saber que seu projeto autoritário de
poder está fracassando e vai fracassar. Os milhões que estão indo às
ruas não o fazem por ódio ao PT. As pessoas estão indo às ruas
justamente contra o ódio que o PT tentou instigar na sociedade
brasileira para assegurar sua permanência no poder. As pessoas estão
indo às ruas legitima e democraticamente para expressar sua rejeição ao
PT e ao que ele representa. As pessoas estão indo às ruas não por ódio,
mas por amor e apreço à liberdade e à democracia. E liberdade e
democracia não combinam com ódio. E muito menos com o PT.
Luciano Ayan: 10 falácias do PT para dar licença para matar a menores criminosos
O Facebook de Dilma Rousseff mostrou o quanto o partido é moralmente desclassificado para tratar qualquer questão da segurança pública. Veja o que o perfil diz:
O Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais elaborou uma lista de motivos pelos quais a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos não é uma boa solução para reduzir a violência. Confira!
E eu fui conferir mesmo. E agora você poderá notar que não há nada, absolutamente nada que não embuste no discurso petista para dar licença para matar a menores criminosos.
Vamos desmascarar os "10 motivos". Se esses são os motivos, imagine as objeções.
1 – É um retrocesso ao ECA
A parte do ECA que dá licença para matar aos menores é hedionda. Essa
parte deve ser extinta mesmo. Ser “retrocesso ao ECA” (na parte de
licença para matar aos marginais menores) é igual ser um “retrocesso à
pedofilia”.
2 – O adolescente já é responsabilizado com medidas socioeducativas
É exatamente esse o problema. Medidas socioeducativas não são punição,
mas agrado. Deviam existir só para quem comete crimes brandos, não para
quem comete estupro, latrocínio, sequestro e assalto à mão armada.
3 – A prisão não educa, nem orienta, apenas pune
E é só o que é preciso fazer para quem comete crimes hediondos.
“Educação, orientação, carinhos e agrados” no máximo para crimes
brandos.
4 – A prisão aumenta a segregação, o preconceito e a desigualdade social
Ué. Antes a extrema esquerda dizia que a desigualdade social gera o
crime. Agora diz que a punição ao crime é que gera a desigualdade? Ou é
um ou é outro. Claro que é truque.
5 – Não é a forma adequada de conduta para a constituição de sujeitos sadios
É o PT que define estupradores, sequestradores e latrocidas como “sujeitos sadios”. Mais um problema moral do PT.
6 – Não reduz a violência
É tecnicamente impossível que a prisão não reduza a violência. Se um
sujeito ficar preso 10 anos (ao invés de 2 semanas), ele possui um
período de tempo em que sua chance de cometer um crime é zero. Esse
argumento petista é a típica tática de se fingir de louco. Mas não
cola.
7 – O sistema prisional do Brasil está saturado
Este é um argumento tão ruim quanto dizer que a saúde não deve ser
ofertada por que o sistema de saúde “está saturado”. Ora, se você
assumiu a obrigação para prestar um serviço, que seja forçado a
prestá-lo. Não transfira suas responsabilidades para os outros.
8 – Apenas simplifica a questão da violência
Argumento vazio. A violência criminal é um evento, praticado por seres
humanos conscientes de suas ações, e, como tal, passível de punição.
9 – Trata o efeito, não a causa
Falácia do falso dilema. O petista aqui quer dizer que se você trata o
efeito, não pode tratar a causa. Não diga isso para médicos, que se
seguirem essa bizarrice não podem mais usar anestésicos na totalidades
de casos, pois isso é “tratar efeitos, não a causa”. Mas é claro que
podemos prender os criminosos violentos e ir trabalhando para resolver
as causas.
10 - Isenta o estado do compromisso com políticas educativas e de atenção para com a juventude
Esse argumento é sintoma de falta de vergonha na cara. Ninguém está
isentando nada. Se começarmos a punir menores que pratiquem crimes
violentos, o PT só vai se isentar de "compromisso com políticas
educativas e de atenção para com a juventude" se quiser. De novo, o PT
está transferindo sua responsabilidade aos outros.
Enfim, se esses são os "10 motivos", é sinal de que a argumentação deles
é do nível do chiqueiro mesmo. Que arrumem "motivos" melhores, pois
esses 10 já não servem mais. Agora vocês já podem refutar e
ridicularizar qualquer picareta que tentar truques assim.
EDITORIAL DA ISTO É: A calúnia como arma de destruição
No editorial da nova edição de ISTOÉ: o massacre de reputações promovido pelo PT é algo sem precedentes na história do BrasilCarlos José Marques
EDITORIAL
Foram dias de massacre de reputações sem precedentes. Para se manter no poder, os articuladores da candidata Dilma Rousseff adotaram o que chamaram de estratégia de desconstrução do adversário cuja essência era um bombardeio de mentiras e calúnias, transformando essa na mais torpe eleição dos últimos tempos.
Nas peças de campanha e nas palavras dos principais arautos petistas, liderados pelo ex-presidente Lula, o oponente de Dilma, Aécio Neves, foi classificado de nazista, que agride mulheres, não gosta de trabalhar, tem problemas com bebida e, para completar, iria desempregar os brasileiros e acabar com o programa “Bolsa Família”.
Qualquer um que avaliasse mais detidamente a tática oficial, que despejou milhões em campanha, poderia perceber a inconsistência de tamanha artilharia de insultos e ilações – e o intuito por trás dela. Nada ficaria de pé nesse carnaval de difamações. Mas o seu martelar incessante nas propagandas de TV, nas mídias digitais e nos palanques Brasil afora foi inebriando massas, tentando convencê-las de uma falsa luta do bem contra o mal, de “nós contra eles”. Faltou lucidez e a esperança de parte da população foi embalada por quem controla a máquina numa caixa de promessas vazias. Nas ruas a militância partidária, incessante no seu afã de caluniar, distribuía panfletos apócrifos com teores terroristas, falando da ameaça que viria de uma vitória da oposição.
Era o apogeu de um plano covarde que se repetia depois da destruição implacável imposta à ambientalista Marina Silva, chamada até de homofóbica e acusada de assassinato de um manifestante gay por parte de seus seguranças, segundo ela mesma informou em entrevista ao jornal britânico Financial Times. Indignada com o jogo sujo, Marina fez uma declaração de apoio aberto a Aécio e às mudanças propostas por ele que estão no bojo de um amplo anseio da Nação.
Depois das urnas, qualquer que seja o seu resultado, torna-se imperativa uma revisão das regras eleitorais que abriram margem a tantas manobras rasteiras. Os golpes baixos no plano pessoal e na biografia de conquistas administrativas do mineiro, cuja gestão no governo de seu estado mereceu aprovação recorde, somaram-se a um estratagema maroto de esconder a realidade de crise evidente. Nos últimos quatro anos, os números atestam, o País vive uma paralisia econômica que se agrava, com descontrole dos gastos públicos e desmoralização de instituições como a Petrobras, cujos cofres foram assaltados por partidários do Governo, que desviaram bilhões.
Seguir nesse caminho insano é insistir em um erro, de consequências imprevisíveis, que pode levar muito tempo para se consertar e cujo único antídoto, ou resposta eficaz, está na urna eleitoral.
BLOG DO CORONEL: Mais lama! Palocci, segundo revista, desviou R$ 100 milhões recebidos do Petrolão para a campanha Dilma 2010.
(Isto É) A pedido da Procuradoria Geral da República está em curso na Justiça Federal do Paraná uma investigação sobre a participação do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antônio Palocci Filho, no esquema do Petrolão. Entre os alvos principais do processo estão contratos feitos entre a Projeto – consultoria financeira pertencente ao ex-ministro – e empresas que fizeram direta ou indiretamente negócios com a Petrobras.
Com base em delações premiadas, documentos apreendidos e até na prestação de contas feitas pelos partidos, procuradores e delegados da Operação Lava Jato calculam que consultorias feitas por Palocci possam ter sido usadas para desviar cerca de R$ 100 milhões do Petrolão para os cofres do PT. “Vamos demonstrar que, assim como o ex-ministro José Dirceu, Palocci trabalhou para favorecer grupos privados em contratos feitos com a Petrobras e canalizou ao partido propinas obtidas a partir de recursos desviados da estatal”, disse um dos procuradores na tarde da quarta-feira 25.
Até a semana passada, os procuradores observavam com lupa seis contratos da empresa de Palocci e nas próximas semanas deverão recorrer ao juiz Sérgio Moro para que autorize a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-ministro. Os documentos e depoimentos que mais têm despertado a atenção de delegados e procuradores dizem respeito às relações do ex-ministro com a WTorre Engenharia e com o Estaleiro Rio Grande.
De acordo com os relatos feitos por procuradores da Lava Jato, em 2006, após deixar o governo Lula acusado de violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa (leia quadro na pág. 38), Palocci teria intermediado a aquisição do Estaleiro Rio Grande pela WTorre. Meses depois da negociação e sem nenhuma expertise no setor naval, a empresa venceu uma concorrência para arrendamento exclusivo do estaleiro à Petrobras.
Em seguida, a estatal fez uma encomenda para a construção de oito cascos de plataformas marítimas, em um contrato de aproximadamente US$ 6,5 bilhões. “Não é comum que uma empresa sem nenhum histórico no setor vença uma concorrência bilionária”, afirma um dos procuradores da Lava Jato. Os indícios encontrados pelo Ministério Público, porém, vão além do simples estranhamento.
Leia aqui a reportagem completa.
Fonte: Blog do Coronel
Reinaldo Azevedo: O “VEM PRA RUA” DEFINE O QUE VAI PEDIR NO DIA 12 DE ABRIL: “FORA DILMA!”
Por Reinaldo Azevedo
O “Vem Pra Rua”, um dos maiores movimentos que convocaram a megamanifestação nacional do dia 15 de março, acaba de adotar uma palavra de ordem clara e sem ambiguidades: “Fora Dilma”. É o que se ouvirá em uníssono no novo protesto, marcado para o dia 12 de abril. A expectativa dos organizadores é que o evento se repita em todas as capitais e se espalhe por um número ainda maior de cidades.
Até havia pouco, o “Vem Pra Rua” chamava os brasileiros a expressar publicamente a sua insatisfação, acusava as lambanças do governo e do PT, mobilizava a população contra a corrupção desabrida, mas não dava especial relevo à reivindicação para que Dilma deixasse a Presidência. O que se avalia é que a dinâmica na rua e o encadeamento dos fatos impõem o lema aglutinador. O grupo acha que a presidente tem de deixar o cargo, dentro dos rigores da lei, seja por renúncia — e esse é um ato unilateral —, seja por cassação, seja pelo caminho do impeachment.
Conversei há pouco com Rogério Chequer, um dos coordenadores do movimento, e ele explica por que adotar o “Fora Dilma”: “Sempre dissemos que temos consciência de que não somos representantes do povo legitimados por eleições, mas acabamos nos tornando porta-vozes e catalizadores de uma insatisfação clara, de milhões de pessoas. E as bases querem o ‘Fora Dilma’ porque entendem que há motivos para tanto”.
Só isso? Não! O “Vem pra Rua” entende ainda que a forma como o governo vem atuando para firmar os acordos de leniência com as empresas acaba atrapalhando o processo de investigação, podendo caracterizar a interferência do Poder Executivo no Poder Judiciário e preparar o terreno para a impunidade.
Chequer explica: “Queremos também chamar a atenção para o fato de que, quando menos, Dilma tem de ser investigada. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) já entrou com este pleito no Supremo, e o ministro Teori Zavascki pediu que Rodrigo Janot, procurador-geral da República, se manifeste a respeito. A Constituição não impede que a presidente seja investigada. Até porque a investigação de atos cometidos antes do exercício do seu mandato pode remeter a questões que se deram no curso do mandato. Consideramos a investigação imperiosa”.
Pergunto a Chequer se ele não teme que o “Fora Dilma” se confunda com uma radicalização do movimento de rua. Ele responde: “Não tem radicalização nenhuma. Vamos ser claros: foi o que as ruas pediram já no dia 15 de março, num clima de ordem e respeito às instituições. Nós estamos dizendo ‘Fora Dilma’ porque temos uma Constituição e uma lei que tratam da possibilidade. Pode haver divergência sobre se há ou não motivos, mas é absurdo falar em radicalização ou golpismo quando se cobra o império da Constituição e das leis”.
E Chequer acrescenta: “O nosso movimento se chama ‘Vem pra Rua”, e a voz da rua é uma só: ‘Fora Dilma!’”.
sexta-feira, março 27, 2015
Aécio Neves: O resultado do PIB de 2014 coroa um dos mandatos mais medíocres da história econômica brasileira
“O resultado do PIB de 2014 coroa um dos mandatos mais medíocres da história econômica brasileira. Foram quatro anos praticamente perdidos em termos de crescimento da economia.
Para um país sedento por melhorias e com enormes desafios ainda a vencer, quatro anos são tempo demais para serem assim desperdiçados.
São anos em que as dificuldades da população se agravaram, os atrasos do país se agigantaram e o Estado brasileiro tornou-se ainda menos eficiente para dar conta do seu papel.
Trata-se do retrato do fracasso de um experimento em que o Brasil foi feito de laboratório e os brasileiros, transformados em cobaias. Um modelo econômico que, a despeito das críticas e dos alertas, o PT levou adiante sem atentar para o óbvio: a realidade já havia mudado. Deu errado.
O PIB de 2014 deixa o Brasil numa das piores posições no ranking mundial de crescimento. A presidente Dilma Rousseff não poderá usar, mais uma vez, sua desgastada desculpa. Não, a crise não está lá fora; a crise é o governo que o Brasil tem.
As perspectivas para este e os próximos três anos são ainda piores que o primeiro quadriênio de Dilma – até o Banco Central já admite recessão neste ano. Se as expectativas de analistas se confirmarem, teremos mais quatro anos de estagnação da renda per capita, ou seja, os brasileiros estão empobrecendo.
Ou o governo do PT corrige rapidamente a situação que ele mesmo criou ou teremos mais um ciclo de baixo crescimento, inflação alta, juros altos, desequilíbrio externo e ainda o risco de mais aumento de carga tributária. O pior é que agora o único bastião de notícias positivas, a baixa taxa de desemprego e a formalização, também vai piorar.
Os brasileiros merecem um governo que lhes dê esperança e um presente melhor, porque já estão cansados de esperar por um futuro que nunca chega.”
Aécio Neves
Presidente nacional do PSDB
Reinaldo Azevedo: Se Dilma tivesse juízo, teria escolhido um técnico para a secretaria de Comunicação Social, que contasse com o apoio também do PMDB.
Por Reinaldo Azevedo
Era ruim? Vai ficar pior. A suspeita que aqui se levantou de que Thomas Traumann, secretário de Comunicação Social, caíra por maus motivos se cumpriu. Os tais blogs sujos estão soltando rojões. Ouve-se daqui o espocar do champanhe. Os petistas fazem o Baile da Ilha Fiscal. A presidente Dilma Rousseff nomeou para o lugar de Traumann ninguém menos do que Edinho Silva. O homem já foi prefeito de Araraquara duas vezes, deputado estadual e presidente do PT no Estado de São Paulo. Na campanha de 2014, foi o coordenador financeiro da campanha de Dilma. Coordenador financeiro é o nome que se dá para o “tesoureiro”.
Traumann caiu depois que alguém vazou um documento da Secom, provavelmente de sua autoria, em que se diz que o país vive um caos político, apontando erros na comunicação do governo com a sociedade. Mas isso não tinha importância nenhuma.
O que havia de realmente importante lá?
1 – admitia-se o uso dos blogs sujos para atacar os adversários do governo. Lá se dizia que o Planalto fornece “munição” para ser “disparada” por “soldados de fora”. Chega-se a falar em guerrilha da comunicação;
2 – prega-se que o governo use o dinheiro de publicidade para alavancar a popularidade de Haddad em São Paulo;
3 – defende-se que estruturas do estado, como voz do Brasil e Agência Brasil, sejam postas a serviço do mandato de Dilma, sob uma coordenação única, que incluiria instrumentos de comunicação do próprio PT.
É claro que o secretário deveria ter caído por essas três coisas. Mas agora fica claro que não! Ou Dilma não teria escolhido para o seu lugar um quadro do partido. Ou por outra: todos os absurdos defendidos no documento certamente serão postos em prática com ainda mais determinação por Edinho Silva.
Por suas mãos vai passar a bilionária verba publicitária que junta as contas da administração direta com as das estatais. O documento da Secom, na prática, admite que essa estrutura está servindo para premiar aliados na imprensa e na subimprensa — e, por óbvio, para punir os que não aceitam escrever ou falar de joelhos.
Pior: Dilma nomeia um secretário, com status de ministro, que já surge como candidato a depor na CPI. Por que digo isso? Ricardo Pessoa, dono da UTC, que está preso, deixou para a história um manuscrito. Lá está escrito, prestem atenção:
“Edinho Silva está preocupadíssimo. Todas as empreiteiras acusadas de esquema criminoso da Operação Lava-Jato doaram para a campanha de Dilma. Será que falarão sobre vinculação campanha x obras da Petrobras?”.
Há mais. Tivesse fechado o acordo de delação premiada — que não saiu, e ninguém sabe por quê —, Pessoa estaria disposto, segundo informou reportagem da VEJA, a contar que doou R$ 30 milhões não contabilizados para o PT no ano passado. Desse total, R$ 10 milhões teriam ido para a campanha de Dilma.
A nomeação indica que a presidente está perdida e fez a opção por se distanciar ainda mais da esmagadora maioria da população brasileira. Edinho certamente foi considerado especialmente qualificado para o cargo porque, em documento recente, afirmou que as manifestações de rua são coisa da elite golpista. E ainda aproveitou para fazer um elogio indireto ao bolivarianismo. Segundo o homem, é preciso combater a “direita” em todo o continente.
Se Dilma tivesse juízo, teria escolhido um técnico para a secretaria de Comunicação Social, que contasse com o apoio também do PMDB. Afinal, trata-se de um órgão da Presidência, não do partido. Mas o que se pode fazer? Fica valendo o adágio latino: “Quos volunt di perdere, dementant prius”. Em bom português: “Os deuses primeiro tiram o juízo daqueles a quem querem destruir”.
BLOG DO CORONEL: Para alegria dos robôs e dos blogs sujos, o tesoureiro da campanha de Dilma assume a Secretaria de Comunicação.
A presidente Dilma Rousseff convidou nesta sexta-feira (27) o ex-tesoureiro de sua campanha à reeleição, o petista Edinho Silva, para ser o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Edinho se reuniu com Dilma na manhã desta sexta no Palácio do Planalto, onde aceitou o convite. A posse está marcada para a terça (31), às 11h. Ele substitui o jornalista Thomas Traumann, que pediu demissão na última quarta (25) após a repercussão do vazamento de texto interno da secretaria com críticas à comunicação do governo e ao PT.
Ex-deputado estadual pelo PT em São Paulo, Edinho atualmente estava dando aulas em uma faculdade particular. No início do ano, chegou a ser cotado para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO), estatal responsável pela organização da Olimpíada no Rio em 2016. Segundo interlocutores, Edinho recusou o cargo por receio de que, com a crise entre o governo e o Legislativo, seu nome não fosse aprovado.
Durante a reforma ministerial, a presidente também chegou a cotá-lo para o Ministério do Esporte, mas precisou da vaga para acomodar o PRB. Nesta semana, emissários do governo ofereceram ao petista o controle de órgão responsável por fiscalizar a efetivação da MP do Futebol, mas Edinho recusou novamente, argumentando que preferia se dedicar a dar aulas. Como o comando da Secom é um cargo mais político, ele enfim aceitou o convite de Dilma para compor o governo.
VERBA PUBLICITÁRIA
Edinho será responsável por controlar diretamente uma verba publicitária próxima a R$ 200 milhões ao ano. Como a Folhamostrou na quinta (26), Dilma pretende manter os gastos com órgãos de mídia sob a guarda da secretaria, que tem status de ministério e também cuida da relação do governo com a imprensa e de sua comunicação interna e externa.
Com a saída de Traumann, o PT se mobilizou pela indicação de um nome mais próximo ao partido porque defende que os veículos ideologicamente identificados com a legenda recebam mais recursos da publicidade federal, em detrimento dos órgãos tradicionais de imprensa. A indicação de um político para a Secom tinha o aval do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil).
Em 11 de março, Edinho publicou uma carta aberta ao PT em que admite erros do partido e afirma que nunca os petistas estiveram "tão paralisados" diante de um cenário adverso. Ele disse no texto que "não há novidades" na insatisfação e nas manifestações contra a presidente e o governo.
"Achávamos que a elite brasileira, insuflada por uma retomada das mobilizações da direita no continente, iria ficar assistindo nós nos sucedermos na presidência da República, consolidando o nosso projeto? (...) Achávamos que aqueles que hoje nos acusam, que também são os mesmos que armam trincheiras contra as reformas estruturais, seriam benevolentes conosco? Repito, qual a novidade?"
Fonte: Blog do Coronel
Hermes Rodrigues Nery: Protocolei em Brasília, nesta terça-feira (24), o pedido de cassação do registro do PT
Por Hermes Rodrigues Nery
Protocolei em Brasília, nesta terça-feira (24), o pedido de cassação do registro do PT, por sua vinculação ao Foro de São Paulo, ao violar o Art. 28, alínea ii, da Lei dos Partidos Políticos, e outros encaminhamentos.
NO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL:
1) Protocolo nº 5.754/2015: que pede a cassação do registro do PT [por sua vinculação ao Foro de São Paulo], por violar o art. 28, alínea II, da Lei dos Partidos Políticos, que determina que seja cassado o registro de partido que esteja “subordinado a entidade ou governo estrangeiro”.
2) Protocolo nº 5.755/2015: que pede a cassação do registro do PT [por sua relação com o MST, que caracteriza “organização paramilitar”, violando assim o art. 28, inciso IV, da Lei dos Partidos Políticos.
NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA:
3) Manifestação 20150014188: denúncia contra a Presidente da República sra. Dilma Roussef, por infração do art. 49 da Constituição Federal, em decorrência de empréstimos ilegais a diversas nações estrangeiras.
NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL:
4) Protocolo nº 272680: Denúncia contra o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro José Antonio Dias Toffoli, por fazer “apuração secreta” do 2º turno das eleições presidenciais, infringindo o art. 87 da Lei Eleitoral.
Com encaminhamentos aos comandos militares, baseado no art. 142 da Constituição Federal, para que seja garantido o cumprimento da lei.
Hermes Rodrigues Nery, Coordenador do Movimento Legislação e Vida.
Fonte: Toma Mais Uma
BLOG DO CORONEL: 12 de abril e o papel da Oposição
Faltam 16 dias para o mega protesto de 12 de abril. Para ser mega, deverá superar o número de pessoas e o número de cidades . Não será tarefa fácil. Aí é que entra a Oposição. Se estrategicamente o apoio não deve ser formal - nem os organizadores querem isso - , pode ser indireto. Deve. Via diretórios regionais. Juventudes de partido. Mulheres. Não é crime pagar caminhão de som, ônibus e fazer faixas, folhetos e visitar emissoras de rádio e jornais de interior. A Oposição - leia-se principalmente PSDB, DEM e SDD - deve liberar os diretórios para trabalharem a favor do sucesso da manifestação. Sem posição nacional e oficial. Se ficar em cima do muro é uma marca tucana, ela continua sendo a mais sensata para não dar discurso de golpe para o partido do Petrolão. O protesto do dia 12 de abril precisa ser maior e não tem a obrigação de ser homogêneo. Aposentados com proventos roubados. Pacientes de câncer sem medicamentos no SUS. Universitários sem FIES. Unificar a pauta? Por quê? O que não é problema no Brasil da Dilma? Não tem nada funcionando. Está tudo parado. Que a pauta seja longa nas faixas, cartazes e camisetas. E que a permanência da mentirosa, enganadora, estelionatária seja a mais breve possível. Com uma mãozinha mais efetiva da Oposição.
Fonte: Blog do Coronel
NOVA MÚSICA DO LOBÃO PARA OS PETRALHAS: A Posse dos Impostores
A Posse dos Impostores
Não há sombra de fúria no Planalto Central
na fraqueza mortal do rebanho no redil
É a Odisséia do Insulto, a vitória ideal
Do fracasso, do débil, do inútil servil
Da Terra do Nunca, onde é proibido crescer
À Terra do Menos onde o esmêro é encolher
Paraíso minúsculo do impostor
Da fraude sem escândalos, amnésia e calor
Esterilizando mamatas, silêncio e lorota
A mordaça é a grana e patrulha, a chacota
Gritar vou gritar: Até quando vão enganar
O rebanho no redil alegre a sambar?
Quem precisa correr, quem precisa lutar?
Quem precisa mentir, quem precisa sangrar?
Quantos já se calaram, quantos se foram em vão?
Resisitir será fútil quando as ruas se inundarão
Há uma sombra de fúria na impostora eleita
Rodeada de castrados com a nossa receita
Com sua pompa vulgar de butijão de gás
Estamos fartos de um país frouxo, injusto e ineficaz
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