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quarta-feira, outubro 21, 2015

JOSÉ NÊUMANNE - A falsidade como meio de vida






Em 2009, já escolhida pelo então chefe, Luiz Inácio Lula da Silva, para lhe suceder na Presidência da República, Dilma Rousseff teve registrada no currículo oficial, divulgado no site da Casa Civil, que chefiava, sua condição de mestre (master of science) e doutora (Ph.D.) em Ciências Econômicas pela Universidade de Campinas (Unicamp). Pilhada em flagrante delito pela revista Piauí, ela reconheceu que não era nada disso. E mandou corrigir seu Curriculum Lattes (padrão nacional no registro do percurso acadêmico de estudantes e pesquisadores, adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do País), que informava ter ela cursado Ciências Sociais.

Falsificar Curriculum Lattes equivale, na Academia, a usar um falso diploma de médico. Cobrada, Dilma justificou-se: “Aquela ficha do Lattes era de 2000. Eu era secretária de Minas, Energia e Telecomunicações no Rio Grande do Sul. Eu não tinha mais nenhuma vida acadêmica. Eu era doutoranda porque eu não tinha sido jubilada, era doutoranda. Ao que parece eu fui jubilada em 2004, mas não fui comunicada”.

Do episódio se conclui que, pelo menos desde então, Dilma tem mantido hábitos que se mostraram recorrentes nas duas eleições presidenciais que disputou (em 2010 e 2014) e nos mandatos que nelas obteve. Um deles é conjugar verbos repetitivamente na primeira pessoa do singular. Outro, recusar-se a assumir a responsabilidade pelos próprios erros. Para ela, a culpa era do Lattes, não dela. Já no dilmês tatibitate, ao qual o País se acostumaria nestes tempos, ela se eximiu da falsificação do documento. Quem falsificou seu currículo? Ela mesma nunca se interessou em saber e denunciar. Nem explicou como pagou créditos de doutorado sem ter apresentado dissertação de mestrado, como é praxe. Esta, contudo, é uma mentira desprezível se comparada com outro acréscimo que fez a sua biografia: o da condição de heroína da democracia, falsificando o conceito básico que definiria o objetivo de sua luta.

Ela combateu, sim, a ditadura, ao se engajar num grupo armado de extrema esquerda de inspiração marxista-leninista, o VAR-Palmares. Sua atuação está confirmada em autos de processos na Justiça Militar, em que foi acusada de subversão e prática de atentados terroristas. E foi narrada em detalhes por Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, que a delatou em depoimento mantido no arquivo digital de O Globo (oglobo.globo.com/politica/confira-integra-do-depoimento-de-beto-dado-em-1971-2789754). Dilma mente porque, como atestam ex-guerrilheiros mais honestos, eles não lutavam por uma democracia burguesa, mas, sim, pela “ditadura do proletariado” de Marx, Lenin, Stalin, Pol Pot, Mao e dos Castros.

Na campanha pela reeleição, que ela empreendeu em 2014, Dilma parecia padecer de uma compulsão doentia à mentira. No palanque, ela prometeu o Paraíso de Milton e já nos primeiros dias do segundo governo, este ano, começou a entregar a prestações o Inferno de Dante. No debate na Globo com Aécio Neves, do PSDB, que derrotaria nas urnas, ela sugeriu à cearense Elizabeth Maria, de 55 anos, que disse estar desempregada, apesar de seu diploma (não falsificado) de economista, que procurasse o Pronatec. Em 2015, esse carro-chefe da propaganda engendrada pelo bruxo marqueteiro João Santana, o Patinhas, terá 1 milhão de vagas, um terço das do ano passado. E, em sua Pátria Enganadora (que “Educadora”?), foram cortados R$ 2,9 bilhões das escolas públicas.

Este é apenas um dos exemplos da terrível crise econômica, política e moral, com riscos de virar institucional, causada pela desastrada gestão das contas públicas em seu primeiro mandato, em especial no último ano, o da eleição, Em 2014 viu-se forçada a violar a Lei da Responsabilidade Fiscal, cobrindo rombos nos bancos públicos para pagar programas sociais, como seria reconhecido até por seu padimLula.

Tudo isso põe no chinelo os lucros do falsário Clifford Irving, causador de imensos prejuízos no mercado das artes plásticas e que terminou virando protagonista de Orson Welles no filme Verdades e Mentiras. Não dá para comparar milhares de dólares perdidos na compra de obras de arte falsas com a perda de emprego por mais de 1 milhão de brasileiros em 12 meses nem a empresários fechando suas empresas.

Os dois só se comparam porque neles falsificar é meio de vida – jeito de obter um emprego e se manter nele. Na Suécia, onde começou a semana, Dilma fez seu habitual sermão da permanência doa a quem doer (e como dói!). Questionada se havia risco de os contratos que assinou serem anulados por um sucessor que capitalize a crise criada por seu desgoverno, afirmou: “O Brasil está em busca de estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer processo de ruptura institucional”. A imprecisão semântica serve à falsificação da realidade – não como método, mas como ofício. Se se busca estabilidade, estabilidade não há. Não é necessária ruptura institucional para ela cair.

E ontem ela atingiu o auge do desprezo à inteligência alheia ao repetir a madrasta da Branca de Neve em frente ao espelho, num delírio de falsidade e má-fé: “O meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção”.

Os jardineiros de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, pintavam de vermelho rosas brancas que plantaram, em vez de vermelhas, que a Rainha de Copas os mandara plantar. Quem apoia a alucinação obsessiva de nossa Rainha de Copas falsária 150 anos após a publicação da obra – “depô-la é golpe” – não tem memória. Pois ignora que o que ela tenta é alterar a cor da História: o primeiro presidente eleito pelo voto direto depois da ditadura, Fernando Collor, hoje investigado por corrupção, foi deposto por impeachment e substituído pelo vice, Itamar Franco, por quem ninguém dava nada, mas que nos libertou da servidão da inflação. O resto é a falsidade de ofício dela.


Fonte: O ESTADÃO - 21/10

quarta-feira, outubro 14, 2015

ASSIM CAMINHA A CIÊNCIA BRASILEIRA NA ERA DOS PETRALHAS

Crise nas universidades: neurocientista lança campanha de crowdfunding para manter laboratório na UFRJ
















Com o título "Contribua com a pesquisa científica do Brasil", a neurocientista Suzana Herculano-Houzel lançou, na segunda-feira, uma campanha de crowdfunding para manter as despesas do Laboratório de Neuroanatomia Comparada, da UFRJ, da qual é chefe.
A pesquisadora pretende angariar R$ 100 mil na plataforma de financiamento coletivo Kickante. Suzana reclama da falta de financiamento governamental, agravada com cortes em fundos setoriais neste ano.
Segundo a neurocientista, que teve artigo publicado na Science neste ano, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico aprovou verba de R$ 50 mil no final de 2014, dos quais apenas R$ 6 mil foram liberados.

sexta-feira, setembro 11, 2015

Carta de um cadete da AMAN em 2020



Autor desconhecido


Queridos Pai e Mãe,


Aproveitei um descuido dos meus inspetores cubanos e coloquei esta carta na bolsa da vovó. Acreditei que ela, devido à idade e ao mal de Alzheimer, não seria revistada e tive sorte. Caso contrário, teria sido detido para "interrogatório ideológico ".

Desde que o Presidente Lula assumiu o poder em 2018 e colocou as Forças Armadas sob o controle da UNASUL, a vida dos brasileiros, que já era ruim, ficou pior.

Mas, colocar a culpa no Lula sozinho, é injustiça. Lembro bem que, em 2015, o Exército foi omisso em relação ao decreto 8515, assinado pela então Presidente Dilma, hoje ministra da Fazenda, quando o nosso Comandante era o General Villas Boas. Mas nisto ele também não estava sozinho. Omissos foram o Almirante Bacellar, na Marinha, e o Brigadeiro Rossato na Força Aérea. Naquele momento, eles deixaram que o poder total fosse para as mãos dos vermelhos. E o que aconteceu com eles depois? Meu Deus! 

Hoje, metade da minha turma é formada por cotistas oriundos dos "Movimentos Sociais" e a maior parte deles tem como único mérito ser filho de gente ligada ao partido único . Como sou filho de sargento do Exército, sou discriminado pelos meus professores e colegas "progressistas". E por falar nos mestres, foi cruel o que fizeram com aquele velho professor de Geometria Descritiva que vocês conheceram quando meu irmão estudou aqui. O nosso novo Comandante Venezuelano achou que ele era "burguês " demais e aproveitou que ele tossiu enquanto fazíamos a saudação semanal à imagem de Hugo Chávez e o enviou para um campo de aprendizado na Bolívia. Sabemos que não retornará. Porém, ele ficará presente de forma limpa na nossa lembrança. O contrário do nosso professor de português, que aprovou todos os filhos e parentes dos membros do partido, mesmo aqueles praticamente analfabetos e com isso conseguiu assumir a chefia da Seção de Coordenação Pedagógica.

Amanhã teremos exercícios conjuntos com cadetes do Califado, embora oficialmente eles não existam.

Vou terminando e agradeço demais o envio escondido do papel higiênico e dos sabonetes. Sei como está difícil conseguir estes itens no mercado negro e o quanto meu pai se arrisca para me propiciar um pouco de conforto.

Abraços e beijos

Seu filho.






Depois do Fim 


Já se foram Os quatro cavaleiros
Terminada a terrível Missão
Olha o que restou sobre a terra
Se é a terra que 
olhamos agora
Agora compreendemos
Porque os que vivessem iriam chorar
Lamentando a triste sorte
Que o destino 
reservou



Se lembra das crianças

Que um dia vão nascer

Arranja uma pedra

Nela temos que 
escrever

Palavras esquecidas com o tempo

Mensagem pro futuro

Passado pro presente


Gen Gilberto Rodrigues Pimentel: PERSISTIR NO ERRO É BURRICE!


Ninguém, em sã consciência, pode prever como sairemos da caótica situação a que nos levaram esses anos de experiência petista. Muitos souberam desde logo que seu líder não era mais do que um aventureiro irresponsável, despreparado, desprovido de caráter e de condições morais e intelectuais.

Para esses últimos soava inacreditável o que ocorria num país com as dimensões e projeção do Brasil já próximo a ingressar no rol dos países desenvolvidos.

Entretanto a sociedade entendeu que devia embarcar na canoa furada.

Deu no que deu.

Valendo-se da nossa distorcida e frágil Democracia, aparelharam o Estado, montaram uma verdadeira quadrilha, roubaram tudo que puderam, corromperam, praticaram um populismo fiscal eleitoreiro insuportável e reelegeram-se de modo fraudulento.

Afundaram o País.
A Justiça está à caça de quase todos eles, inclusive dos principais chefes.

E o que desejam agora, em meio à bagunça social, política e econômica que se estabeleceu? Simplesmente mais impostos. Mas para quê? Para dar continuidade ao assalto? Para tentar comprar aqueles a quem caberá julgá-los?

Não vamos entrar nessa outra vez!

Que vamos pagar essa conta não tenho dúvidas. Mas tributos novos?

Se é o caso, gente, primeiro um novo governo. Fora todos eles. Depois recomeçamos. Nossa Constituição garante os caminhos institucionais e democráticos para ejetar do Poder a máfia petista.

Afinal, por muito menos Collor se foi.

Gen Gilberto Rodrigues Pimentel é Presidente do Clube Militar.

sexta-feira, setembro 04, 2015

O Brasil está a beira de uma Guerra Civil? Coronel Pedro Ivo Moézia afirma que sim!




Ministério Público Federal aceita representação contra presidente da CUT e Coronel Pedro Ivo Moézia prevê que o sindicalista será condenado a dura pena, com base na Lei de Segurança Nacional. Ele acredita que o ex-presidente Lula, a CUT e outros organismos, como o MST, podem reagir à condenação e cumprir a promessa de colocar a militância nas ruas, sendo “inevitável a confrontação e a guerra civil”.







Uma representação do coronel Pedro Ivo Moézia contra o presidente da CUT, Vagner Freitas, que ameaçou pegar em armas para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff, em eventual impeachment, foi aceita pela Procuradoria Regional de Brasília do Ministério Público e enviada à Segunda Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República.

A informação foi divulgada, nessa quarta-feira (2), pelo próprio coronel Pedro Moézia em vídeo polêmico publicado no Youtube. O coronel prevê que o sindicalista será condenado a dura pena, com base na Lei de Segurança Nacional, e acredita que o ex-presidente Lula, a CUT e outros organismos, como o MST, podem reagir à condenação e cumprir a promessa de colocar a militância nas ruas. Nesse caso, prossegue o coronel, será “inevitável a confrontação e a guerra civil”.

Como consequência da desordem pública, o coronel Moézia admite que será necessária uma intervenção militar, para restabelecimento da lei e da ordem, com a deposição da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer. Nesse caso, o coronel admite a permanência dos militares no poder “para fazer uma limpeza” ou a posse do presidente da Câmara dos Deputados, para convocação de novas eleições em 90 dias.

De qualquer forma, diz o coronel, “alguns poderão ser condenados até à pena perpétua ou de morte por crimes de lesa-pátria”.

quarta-feira, agosto 12, 2015

ALUIZIO AMORIM: NORDESTE SE LEVANTA CONTRA O PT E CONCLAMA OS BRASILEIROS PARA AS RUAS DIA 16/AGOSTO



Agora as manifestações contra o PT cobrem todo o Brasil. Ninguém quer mais saber de Lula, Dilma e seus sequazes.

O vídeo acima mostra uma manifestação em Fortaleza, capital do Ceará, detonando o PT e convocando os brasileiros para irem às ruas na mega manifestação de 16 de AGOSTO! É no próximo domingo, galera!

Definitivamente o PT e seus satélites comunistas foram para o vinagre. Não tem mais volta! O Brasil vai renascer depois que se livrar dessa canalhada criminosa, escandalosa, psicopata, ladravaz e mentirosa!

O repúdio ao PT vai de Norte a Sul do Brasil. A Nação inteira se levanta!

ARNALDO JABOR: Dilma e sua crise



Sua renúncia não seria uma humilhação, presidente


Com todo respeito, presidente, acho que a senhora devia renunciar. Os sinais já estão no ar, os primeiros tremores de um terremoto já vibram sob nossos pés. Acho que a senhora não vai aguentar mais três anos e meio nesse caos em que o Lula, o PT e o Mantega nos lançaram, fazendo o país entrar numa depressão.

Aliás a senhora deve estar também numa cava depressão, com um país inteiro gritando “Fora”. Se fosse eu, presidente, teria enlouquecido por rejeição. Vejo seu rosto triste e tenso e lembro da postura corajosa na sua foto, jovem, de óculos, diante de militares tapando o rosto. E vejo que um retrato rima com outro, pois sua pertinácia ou teimosia diante do impossível continua a mesma. Era impossível a vitória da guerrilha urbana e hoje está quase impossível governar o Brasil. O fato de uma pessoa ser heroica não impede que esteja errada. Talvez a senhora tenha sido heroína, mas sei que está errada. Sei que sua agenda de esquerda de longa data ajuda-a a destroçar o país em nome de uma loucura ideológica morta. Sei que é impossível governar um país capitalista com uma cabeça comunista. Isso provoca uma esquizofrenia no poder que se alastra pelas instituições, abrindo as portas para a maior história de corrupção do mundo. E me dói, presidente, vê-la como bode expiatório dos crimes que eles cometeram. Eles abriram mão de suas convicções antigas, mas a senhora segue fiel à sua utopia brizolista enquanto eles a abandonam. O Lula — é sempre bom lembrar — é a pessoa mais nefasta deste país e está tramando contra a senhora, pensando até em arrumar um posto de ministério para ser julgado com foro privilegiado, quando seus malfeitos se revelarem, pois tem medo de ser preso.

Além disso, petistas e aliados perceberam que a senhora está enfraquecida e resolveram ganhar prestígio condenando-a. Todos querem tirar um pedacinho da senhora, pois são ratos abandonando o navio. Eram 400 aliados; hoje, só há 120.

E não adianta dar verbas e cargos para eles; nada os satisfará — vão embolsar a grana e continuar sabotando-a. Inclusive o vergonhoso PSDB traindo a si mesmo, enturmado com a bicanca voraz do Eduardo Cunha e com o cabelinho implantado do Renan, que aprovam projetos-bomba para detoná-la, mesmo que país morra junto. Os dois, investigados pela Lava-Jato, aprovam medidas absurdas para aumentar os gastos públicos e se fortalecerem às custas de seu fracasso.

Sob o som dos panelaços vi sua fala gaguejante no programa do PT, diante da evidência do desgoverno. Suas tentativas de sorrir com simpática despreocupação são constrangedoras, e o povo nota. O país inteiro está contra Vossa Excelência, quando deveria estar contra aqueles que criaram a armadilha em que a senhora caiu. Sua resistência está muito solitária e não basta mais declarar que resiste, como boa guerrilheira que já foi.

Sua renúncia não seria uma humilhação e só abrilhantaria sua imagem futura. A senhora teria reconhecido o perigo que corremos todos, com a devastação da indústria, do comércio e da esperança pública. E a culpa não é toda sua.

Já está disseminado na população um refrão de desapreço à senhora. Já estão lançadas as bases de um impeachment... Sua saída espontânea provaria que a senhora aceita as regras do jogo que perdeu. Quando se contamina a opinião popular, para além da política, a barra pesa. Até mesmo um recôndito machismo ressurge contra uma mulher no governo. “Mulher no volante, perigo constante”, me disse ontem um taxista. Creio que até o Lula nomeou a senhora porque era uma mulher considerada trabalhadeira e obediente a seus interesses, até ele voltar em 2014. Será que ele nomearia um homem que pudesse contestá-lo? Talvez haja por aí um machismo sutil...

Quando o Collor berrou às multidões “Não me deixem só”, todas as caras foram pintadas, talvez até mesmo a da senhora. E no entanto, presidente, a era Collor foi um troco em relação aos bilhões roubados nos últimos 12 anos, por causa da porteira aberta pelo Lula para a invasão da porcada magra ao batatal.

Seu grande erro, presidente, típico de tarefeira militante, foi fazer vista grossa para o despautério à sua volta. Sei como funciona: “Ah... eles são aloprados em nome de uma ‘linha justa’, lutar contra isso seria moralismo pequeno-burguês”. Por isso, a senhora deixou passar negligentemente a compra da refinaria de Pasadena no Conselho de Administração da ex-Petrobras, um dos símbolos intocáveis de sua juventude. Além disso, a senhora está sendo metralhada pelos dois presidentes do Congresso, que aprovam medidas absurdas contra os gastos públicos, para se fortalecerem às custas de seu fracasso.

Hoje o país não tem fins e nem meios. Ninguém sabe mais quais seriam os meios e não sabe com que fins.

As várias reformas que FHC deixou preparadas foram ignoradas e desfeitas e hoje só nos resta o magro ajuste fiscal com que o pobre Levy, como um padre triste, tenta convencer canalhas e cobras criadas que nunca souberam o que é interesse nacional.

Agora, o Temer e Mercadante estão querendo conciliar, mas é tarde demais.

Vem aí a grande manifestação nacional no dia 16, pedindo sua cabeça. E isto é quase um impeachment branco, o que deve lhe provocar uma angústia insuportável. A senhora já esteve doente e tem de proteger sua saúde. Mas, em vez de fazer autocrítica, sua cabeça de guerrilheira teima em resistir até o fim. Se a senhora renunciar, vai ficar mais feliz. A senhora não é Getúlio Vargas. Além disso, sua “resistência” não é apenas uma questão pessoal. Trata-se do país que a senhora governa. A Dilma não é a Dilma — ela é presidente do Brasil sendo desmanchado. Desista Dilma, antes que o carro do país tenha “perda total”.

Fonte: O Globo

FORTALEZA: Vídeo com coreografia de protesto contra o PT viraliza na web



O ato teve início às 20 horas, com cerca de 300 pessoas caminhando e ampliando gritos de ordem como ''Fora Dilma, fora Lula, fora PT''




O protesto que reuniu manifestantes na Avenida Bezerra de Menezes na noite dessa segunda-feira, 10, contra o governo Dilma, deu o que falar. A repercussão ganhou dimensão. quando o vídeo registrado pelo O POVO Online do grupo dançando e gritando "fora Lula, fora PT", começou a viralizar nas timelines dos leitores nessa terça-feira, 11. Como parte da contagem, o Facebook da Dilma Bolada e do Não Salvo também compartilharam o vídeo do O POVO Online.

Já são mais de 240 mil visualizações no Facebook e na plataforma de vídeo, Dailymotion, o número já chega a 10 mil.






Como a internet não tem limites, um internauta foi além. Ele criou umtumblr da coreografia, usando músicas da banda Calypso, Melô do Tchan, Libera Geral, Levantando poeira, Uni-Duni-Tê e muitos outros. Vale a pena conferir.


Veja alguns vídeos
FONTE: O POVO Online

Dora Kramer: É o fim do caminho




"É o fim do caminho"

Por Dora Kramer




Ditos só se tornam ditados porque contêm lições preciosas de correntes de situações já testadas. De onde convém levá-los em consideração na vida e também na prática da política.


“Quem tudo quer tudo perde” reza sobre o mau posicionamento da ganância desmedida como conselheira. “Não se pode enganar a todos o tempo todo” fala a respeito dos malefícios da prepotência e da cegueira soberba ante o discernimento alheio.

O menosprezo a tais preceitos é uma receita fadada ao desastre mais dia menos dia, conforme agora pode comprovar o Partido dos Trabalhadores nesse momento em que o partido se vê diante da cobrança dos equívocos cometidos ao longo de sua trajetória no governo e na oposição. 

A conta salgada hoje impõe ao PT a condição de ente em situação de inevitável falência. Perda Total parece ser a tradução atual para a legenda.

Nunca antes na história do Brasil se assistiu a uma derrocada dessas proporções, notadamente em se tratando de um partido na posse do poder formal. Os partidos ditos aliados se posicionam dizendo com todos os effes e os erres que nada querem com o governo.

Cansados de serem tratados como vendidos – o que alguns efetivamente são, mas que não gostam de ser tratados como tais –, agora dão o troco, como a dizer: tantas vocês fizeram que agora é a nossa vez de dizer chega. 

Sentimento semelhante toma conta da sociedade, evidenciado na crescente rejeição ao governo e ao partido. Implicância? Nem de longe. O PT recebeu do eleitorado brasileiro tudo o que queria e muito mais. Foi conduzido à Presidência da República quatro vezes, mas não soube honrar essa delegação.

Entre outros motivos, por um pecado de origem: o partido jamais compreendeu as normas nem a ele se deu ao trabalho de seguir as normas da República e da democracia. Uma vez no poder o PT tomou como verdade a instituição da bandalheira e da impunidade como regra geral. Não viu que não era assim e sob a direção petista passou a ser. O partido mergulhou fundo no modelo da podridão, desprezando todas as chances de se engajar num programa de melhoria institucional.

Ao contrário. Optou por se manter alheio ao movimento pelo fim do regime militar escolhido pelas demais forças políticas – a eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral de 1985 –, bombardeou o plano de estabilidade econômica à revelia da sociedade e depois, quando no poder, escolheu o populismo aliado ao fisiologismo de Estado para governar. 

O partido, seus representantes e governantes mentiram de maneira afrontosa, estabeleceram um padrão de divisão entre brasileiros governistas e oposicionistas, entrou de cabeça no “modo gastança” em detrimento da poupança e agora está paralisado no beco sem saída aparente que ele mesmo construiu.

Os anteriormente aliados hoje deixam bem claro que querem os petistas fora do jogo. Razão? O exagero nos gestos e falas de outrora. Tivesse sido mais cordial com os aliados, talvez o PT não vivesse situação tão adversa. Na pior das hipóteses, teria ao menos alguém com motivação para defendê-lo. 

Eduardo Cunha – disse algumas vezes e vou repetir – não é causa, é consequência. Foi eleito porque a maioria dos deputados queria que fizesse o que está fazendo. Um instrumento para expressar desagrados e urdir a vingança por anos de imposição da soberba sustentada em altos índices de popularidade.

Depois da virada a canoa, o cenário é o de um final melancólico, cuja escrita retrata um final melancólico. Não há mais a opção de mudar como preconizam os otimistas, pois o sonho transmudado em pesadelo já se acabou.


Fonte: O Estado de São Paulo

sexta-feira, julho 10, 2015

REINALDO AZEVEDO: Bergoglio, o dito papa Francisco, não me representa! Ou: O sangue de Cristo e de 150 milhões de vítimas do comunismo




O cardeal argentino Jorge Bergoglio recebe de Morales o símbolo do comunismo com o Cristo: sujando as mãos com o sangue de 150 milhões de crucificados

Sou católico, mas o papa Francisco não me representa. Sei que, em certa medida, a afirmação soa absurda, mas vou fazer o quê? Eu poderia fazer uma graça e dizer que, existindo, como existe, um papa emérito, Bento XVI, tenho a chance de escolher. Mas, evidentemente, isso não contenta. O chefe da Igreja Católica, infelizmente, é o argentino Jorge Bergoglio. Quem recorrer ao arquivo poderá constatar que ele nunca me encantou.

Evo Morales, o protoditador da Bolívia, presenteou o sumo pontífice com uma monstruosidade herética: a foice e o martelo do comunismo, onde estava o Deus crucificado. Bergoglio fez um muxoxo protocolar, mas sujou as mãos no sangue de 150 milhões de pessoas. Ao fazê-lo, (re)rencruou as chagas de Cristo e se alinhou, lamento ter de dizer isto, com aqueles que O crucificaram.

“Ah, o papa não tem nada com isso! Não tinha como saber o que faria aquele picareta!” Ah, não cola! A Igreja Católica de Roma está banida da China, por exemplo. Ficou na clandestinidade na União Soviética e nos países da Cortina de Ferro. Inexiste na Coreia do Norte e enfrenta sérias dificuldades em Cuba. Um delinquente político e intelectual como Morales não pode ofender moralmente mais de um bilhão de católicos com aquela expressão demoníaca. O papa que recusasse a ofensa. Mas ele não recusou. E foi além.

Em Santa Cruz de la Sierra, nesta quinta, Bergoglio fez um discurso que poderia rivalizar com o de Kim Jong-un, aquele gordinho tarado que tiraniza a Coreia do Norte. Atacou o capitalismo, um “sistema que impôs a lógica dos lucros a qualquer custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza”, segundo ele. E foi além: “Digamos sem medo: queremos uma mudança real, uma mudança de estruturas. Este sistema já não se aguenta, os camponeses, trabalhadores, as comunidades e os povos tampouco o aguentam. Tampouco o aguenta a Terra, a irmã Mãe Terra, como dizia são Francisco”.

É de embrulhar o estômago. Em primeiro lugar, esse papa, com formação teológica de cura de aldeia, não tem competência teórica e vivência prática para cuidar desse assunto. Em segundo lugar, os movimentos que hoje lutam pela preservação do planeta são exclusivos de regimes democráticos, onde vige o capitalismo. Ou este senhor poderia fazer essa pregação na China, por exemplo, onde o capitalismo de estado é gerido pelo Partido Comunista?

Pior: o papa está numa jornada que inclui o Equador e a Bolívia, duas protoditaduras que, na pegada da Venezuela, instrumentalizam o discurso anticapitalista para dar força a milícias que violam direitos individuais e que não reconhecem a propriedade privada como motor do desenvolvimento.

Evocando um igualitarismo pedestre, disse Sua, não mais minha, Santidade: “A distribuição justa dos frutos da terra e do trabalho humano é dever moral. Para os cristãos, um mandamento. Trata-se de devolver aos pobres o que lhes pertence”. A fala agride a lógica por princípio. Se o tal “que” pertencesse aos pobres, pobres não seriam. A fala repercute a noção essencialmente criminosa de que toda a propriedade é um roubo. Como esquecer que essa concepção de mundo de que fala o papa já governou quase a metade do mundo e produziu atraso, miséria e morte?

Eu já tinha tido cá alguns engulhos quando, recentemente, o cardeal argentino resolveu se meter a falar sobre a preservação da natureza, com uma linguagem e uma abordagem que lembravam o movimento hippie da década de 60. Ele voltou ao ponto: “Não se pode permitir que certos interesses — globais, mas não universais — submetam Estados e organismos internacionais e continuem destruindo a Criação”.

Como? O homem destruindo a Criação? O catolicismo de Francisco, na hipótese benevolente, se esgota numa leitura pobre do Gênesis. Na não benevolente, é apenas uma expressão do trogloditismo de patetas terceiro-mundistas como Rafael Correa, Evo Morales, Nicolás Maduro e Cristina Kirchner.

O próximo papa, por favor!

RODRIGO CONSTANTINO: O papa Francisco é comunista? Ou: Triste o mundo que já teve Reagan e João Paulo II ter que se contentar com Obama e Francisco!




O papa Francisco é comunista? Comentei nesta quinta o presente absurdo que ele ganhou – e aceitou – do cocaleiro Evo Morales. Muitos apontaram para a cara de constrangimento do papa, que ainda disse “não está bem isso”, como capturado em vídeo:



Ok, concedamos o benefício da dúvida ao papa nesse episódio bizarro, ainda que seja óbvio que o papa tinha, sim, alternativas, como recusar o presente, excomungar o comunista, ou demitir o responsável pelo cerimonial que não averiguou antes o que seria dado como presente, como de praxe. Aqueles que nutriam o benefício da dúvida, porém, acordaram com ressaca após o novo discurso do papa, o mais politizado e… comunista de todos. Papa Francisco assumiu de vez o tom anticapitalista, chamando o capitalismo de “ditadura sutil” e clamando por uma mudança de “estruturas”:

“Reconhecemos que este sistema impôs a lógica dos lucros a qualquer custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza?”, perguntou o papa a algumas centenas de representantes de movimentos sociais de vários países, entre os quais o MST, sem-teto, indígenas e quilombolas brasileiros,durante o 2º Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).

“Se é assim, insisto, digamos sem medo: queremos uma mudança, uma mudança real, uma mudança de estruturas. Este sistema já não se aguenta, os camponeses, trabalhadores, as comunidades e os povos tampouco o aguentam. E tampouco o aguenta a Terra, a irmã Mãe Terra, como dizia são Francisco”, completou o papa no encontro, realizado no auditório da Expocruz (feira agropecuária de Santa Cruz).

Ora, ora, e pensar que ontem mesmo escrevi sobre os palpiteiros aqui! Não pretendo ensinar o papa a rezar a missa em latim, mas ele agora quer nos ensinar sobre capitalismo? Deveria ficar quieto no seu canto, falando de temas religiosos com sua “infalibilidade papal” ex cathedra, e não se meter a pregar sobre o que não entende. Então o capitalismo é inimigo da natureza e dos pobres? Por isso os países socialistas poluem tão mais e possuem tanta pobreza a mais? Menos, papa Francisco, muito menos…

A verdade é que há, na Igreja Católica, uma ambiguidade constante em relação ao capitalismo, ao lucro, ao livre mercado. Encontra-se bases de defesa desse sistema nas escrituras sagradas e nas encíclicas papais, mas também é possível encontrar seu oposto. Papa Francisco, um jesuíta, mostra-se tão esquerdista quanto o papa Paulo VI, antecessor de João Paulo II, que escreveu, na Encíclica Populorum Progressio, uma verdadeira defesa do socialismo.

Em uma das passagens, o papa diz que é lamentável que o sistema da sociedade tenha sido construído considerando o lucro como um motivo chave para o progresso econômico, a competição como a lei suprema da economia, e a propriedade privada dos meios de produção como um direito absoluto que não tem limites e não corresponde à “obrigação social”. Em outras palavras, o papa lamentou que o capitalismo de livre mercado predominasse em relação ao socialismo. Os interesses coletivos, sabe-se lá quem os define, estariam acima do direito de propriedade privada, o que torna indivíduos sacrificáveis pelo “bem comum”.

O papa ignora que, no livre mercado, o lucro é fruto do bom atendimento da demanda dos consumidores, ou seja, é o indicador de que os indivíduos, por meio de trocas voluntárias, estão satisfeitos. Todos sabem o que aconteceu nos países que tentaram abolir o lucro, a competição e o direito de propriedade privada. O resultado foi a miséria, a escravidão e o terror. São conseqüências inexoráveis do socialismo colocado em prática.

Em outro trecho, o papa afirma que Deus pretendia que a terra e tudo que ela contém fosse para o uso de todo ser humano. “Logo”, ele continua, “enquanto todos os homens seguirem a justiça e a caridade, os bens criados deveriam abundar para eles numa base razoável”. E ainda conclui que “todos os outros direitos, incluindo aqueles da propriedade e do livre comércio, devem estar subordinados a este princípio”. O papa, entretanto, não define o conceito de “razoável”, que é totalmente arbitrário. Ou seja, enquanto todos não tiverem acesso aos bens produzidos de uma forma “razoável”, podemos invadir, pilhar e roubar.

A declaração é inequívoca: “O bem comum exige por vezes a expropriação, se certos domínios formam obstáculos à prosperidade coletiva”. Fora isso, devemos questionar: bens produzidos por quem? O minério de ferro encontra-se na natureza, mas dele até um automóvel existe um processo complexo que foi descoberto e realizado por indivíduos. Um fogão, uma geladeira, um avião, uma casa, nada disso cai do céu, nada disso nasce em árvores. Tudo é fruto do uso de mentes criativas e do esforço de indivíduos. Se todos terão direito a esses bens produzidos, significa que alguém terá o dever de produzi-los. Logo, podemos escravizar indivíduos, em nome da máxima socialista aqui implícita: “de cada um pela capacidade, a cada um pela necessidade”.

Como podemos ver, o viés socialista não é novidade no papismo. É lamentável, porém, verificarmos que justo numa época de avanço do socialismo, especialmente na América Latina católica, a Igreja tenha um papa simpático a tal agenda vermelha. E nos Estados Unidos temos uma liderança fraca, covarde, pusilânime, e também vermelha. Se nos tempos da Guerra Fria os Estados Unidos nos deram um Reagan e a Igreja um João Paulo II, hoje temos um Obama e um papa Francisco, o que é de arrepiar qualquer amante da liberdade.

“Reagan, Thatcher e João Paulo II foram o trio que destruiu o comunismo soviético e o seu Império do Mal”, escreveu o historiador Paul Johnson. E agora temos de nos contentar com Obama e Francisco, a dupla cuja maior “conquista” foi recolocar a ditadura comunista cubana em evidência e obter vantagens para os irmãos assassinos Fidel e Raúl Castro! Assim desanima…

LUCIANO AYAN: Papa abraça a causa da luta para que todos sejamos escravos





Já fui católico (de araque). Na verdade eu era um deísta que gostava de ler São Tomás de Aquino e, equivocadamente, me dizia católico. Pura ignorância teológica mesmo. Acontece. De qualquer forma, desde que me tornei um incréu, essas questões de crenças metafísicas não são mais relevantes para mim, ainda que eu respeite os crentes.

Cientificamente, não temos como saber qual opção é mais racional, haja vista que a ciência não trata desta questão. Como pragmático, aliás, argumento que a racionalidade não depende de crença ou não em Deus, mas da capacidade de indivíduos, crentes ou não, argumentarem logicamente. Um crente com argumentos bons seria muito mais racional que um incréu com argumentos ruins. E vice versa. Portanto, crer ou não em Deus não garante nada em termos de racionalidade. Corra atrás de seus argumentos para conquistar este título. Isto, em uma casca de noz, é o que defendo em termos de uma visão baseada em ceticismo político.

Me empolguei e fugi um pouco do assunto. Voltemos a ele. O Papa.Hora de tomar um Engov para seguirmos…

O fato é que na Bolívia o Papa atacou o capitalismo. Para a figura, é “um sistema que impôs a lógica dos lucros a qualquer custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza”. Voltando aos tempos do milenarismo (de antes das Cruzadas), ele partiu para a mais abjeta religião política pedindo ‘salvação’ em Terra: “Este sistema já não se aguenta, os camponeses, trabalhadores, as comunidades e os povos tampouco o aguentam. Tampouco o aguenta a Terra, a irmã Mãe Terra, como dizia são Francisco”.

Coisa feia. Coisa muito feia.

Esse embuste dizendo que o capitalismo é o problema do mundo deveria ser o suficiente para excomungá-lo. Até porque o capitalismo é um sistema baseado em trocas voluntárias, e no qual a caridade funciona como se fala na Bíblia: por meios voluntários. O que o socialismo promete é a escravidão do povo, com um pretexto de ajudar os pobres. Isso não tem nada de caridoso. Na verdade é monstruoso. Leandro Narloch fez muito bem ao lembar que “na Idade Média, quando a Igreja dominava o mundo, a pobreza era um pouquinho maior. Não é o capitalismo que exclui os pobres, e sim a falta de capitalismo”.

A lógica papal diz que “a distribuição justa dos frutos da terra e do trabalho humano é dever moral”. Há quem diga que o Papa foi descuidado. Discordo. Ele foi intelectualmente desonesto, pois tem conhecimento bíblico para saber que não existe absolutamente nada na Bíblia validando o discurso de “distribuição justa”, desde, que, é claro, amparado por um poder totalitário (para fazer a tal “distribuição”).

O horror campeia solto mesmo nas palavras de Francisco, pois ele chega a dizer que isso é “para os cristãos, um mandamento”. Só se for em uma versão da Bíblia que ele inventou, não na Bíblia que todos conhecem. Os mandamentos para os cristãos são 10. Não existe nada disso de “distribuição” impositiva na Bíblia. Ao contrário, a Bíblia diz “com o suor do teu rosto comerás o teu pão” (Génesis 3:19).



O apelo à coerção vem do discurso contra a privada: “Trata-se de devolver aos pobres o que lhes pertence.” O famoso discurso de “função social” da propriedade. Isto é, o que é seu não é realmente “seu”, mas “dos pobres”. Na verdade isso sempre significa que o que é seu é dos donos do estado inchado, fingindo-se de representantes “dos pobres”. A quem o Papa acha enganar? Aqui não passa.

O vídeo abaixo também é reveladors. A 1h20 min, ele fala de “Pátria Grande”. Em outras palavras, defende a violação das soberanias das nações em nome de um bloco internacional de socialismo. Veja:





O grande cuspe na cara do povo vem a 1h23, quando ele pede censura de mídia, falando, feito lobo em pele de cordeiro, que “a concentração monopólica dos meios de comunicação social pretende impor pautas alienantes de consumo e certa uniformidade cultural”.

Que concentração de mídia, Francisco? Num país onde temos 7 grandes empresas de mídia, isso não é concentração, mas distribuição. O Papa sabe que o objetivo de quem fala em “regulação econômica de meios” é um só: reduzir o poder das várias empresas de mídia, para torná-las mais vulneráveis à chantagem de anúncios estatais. É precisamente o que ocorre na Venezuela e na Argentina.



O Papa já não representa a Igreja Católica. Representa o Foro de São Paulo. O discurso dele tem um único propósito: lutar para nos transformar em escravos. Vamos tolerar isso?


Fonte: Blog Ceticismo Político

Simpósio Brasil Sul de Suinocultura: encerra neste sábado primeira etapa de inscrições com preços especiais

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Até o dia 11 de julho, profissionais podem garantir vaga no evento por R$ 290 e estudantes por R$ 200. Solicite o seu pacote até o dia 10 de julho.

Começou a contagem regressiva para o Simpósio Brasil Sul Suinocultura, que será ponto de encontro da cadeia de produção de proteína animal entre os dias 11 e 13 de agosto em Chapecó. A primeira etapa de inscrições com preços diferenciados encerra neste sábado, 11 de julho, um mês antes do evento. Para garantir seu lugar e evitar filas, os profissionais podem fazer o credenciamento online por R$ 290 e os estudantes por R$ 200 no site www.nucleovet.com.br/VIII_SBSS/

Entre os dias 12 e 31 de julho, o valor passa para R$ 320 e R$220. Durante o SBSS, as inscrições custam R$ 370 e R$ 260, respectivamente. As vagas são limitadas. A expectativa neste ano é de superar a edição anterior, que já reuniu cerca de mil congressistas e mais de 60 empresas do setor. 

Senecavírus A, bem-estar animal, uso de ractopamina, manejo em bandas, nutrição e biossegurança estão entre os temas debatidos. A programação científica contará com 12 conferências técnicas e uma palestra conjuntural de abertura, idealizadas pela comissão formada por profissionais do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas. 

O palestrante motivacional Mauricio Louzada, um dos mais aplaudidos da atualidade, faz as honras da casa com a palestra magna "Campeões podem mais". Conforme o médico veterinário e presidente do Núcleovet/SC, Rogério Balestrin, o tema da abertura do evento traduz o momento da suinocultura nacional e o próprio espírito do SBSS. 

"O Oeste de Santa Catarina é o berço da suinocultura brasileira, onde os grandes players cresceram e despontaram globalmente. Nós 'exportamos' conhecimento e boas práticas para o mundo, além de ter uma expressiva produção 850 mil toneladas de carne suína por ano. A suinocultura brasileira tem passado por diferentes cenários econômicos e isso pede por profissionais que estejam com olhar lá na frente para proteger nosso status sanitário, manter os índices produtivos e nossas vantagens competitivas frente a esta atividade dinâmica. Também é um momento emblemático, visto que acabamos de receber a certificação internacional como zona livre de peste suína clássica (PSC) da OIE, um importante diferencial na conquista de novos mercados para o produto catarinense", destaca. 

O especialista austríaco Ferdinand Entenfellner abre a programação com a palestra sobre os "Aspectos produtivos e sanitários em baias de gestação coletivas", no dia 11, às 14h05. Mestre em produção animal, Fernanda Vieira aborda "Bem-estar animal na suinocultura", às 15h. O espanhol David Saornil Rincón encerra o primeiro dia com a apresentação sobre a "Importância do consumo de ração durante a lactação e diferentes fatores que a influenciam", às 16h25.

O segundo dia contará com os debates sobre "Otimização dos Recursos Humanos na Suinocultura Moderna", com o especialista Dirceu Zotti, às 9h, "Aspectos nutricionais que influência sistema reprodutivo das fêmeas", com o Dr. Prof. Sung Woo Kim, às 10h30min, e "Manejo de Bandas e otimização do processo produtivo na granja", com o consultor Alexandre Cezar Carvalho Dias, às 11h30m. Na parte da tarde, a médica veterinária Ana Lúcia de Souza fala sobre "Produção de suínos com ou sem ractopamina", às 14h, e o pesquisador Gustavo Lima aborda "Ajustes de manejo para melhor desempenho econômico na fase de terminação", às 15h.

O Dr. Luiz Felipe Caron abre o terceiro e último dia de evento com a discussão sobre "Sistema imunológico do suíno", às 8h. Em seguida, William Marcos Teixeira Costa aborda "Vacinação e imunidade de rebanho", às 9h. A mestre em patologia veterinária Eliana Paladino discorre sobre "Biossegurança desmistificada: ciência por trás das recomendações", às 10h30min. A palestra de encerramento vem de encontro às mais recentes dúvidas e receios da suinocultura brasileira. O professor Amauri Alfieri falará sobre "Senecavirus A e a ocorrência de lesões vesiculares e mortalidade neonatal em suínos no Brasil", enfermidade que atinge rebanhos e provoca mortalidade de leitões, na quinta-feira, 13, às 11h30min.



O evento contará ainda com uma série de debates paralelos promovidos por parceiros e a feira de negócios VII Pig Fair, que já se consolidou como uma praça de oportunidades técnicas e comerciais e reunirá pelo menos 60 empresas de genética, nutrição, sanidade e equipamentos nesta edição.

Mais informações no site www.nucleovet.com.br


Holus Comunicação e Eventos
Eliana Panty
Cel : + 55 48 99804920
Skype : eliana.panty
Email: panty@pantyassessoria.com.br


Programa Geneplus-Embrapa apresenta resultados de prova de avaliação de Senepol



Os resultados da 4ª edição da Prova de Avaliação de Desempenho do Senepol (PADS) foram apresentados durante reunião entre pesquisadores, técnicos e criadores na Embrapa Gado de Corte, no fim de junho. A PADS é coordenada pelo Programa Geneplus-Embrapa, em parceria com o Núcleo Brasileiro de Melhoramento do Senepol (NBM Senepol). A principal finalidade é identificar touros jovens melhoradores para a raça.

Iniciada em julho de 2014 e concluída em abril de 2015, a 4ª edição, realizada na fazenda Bama (Juara, MT), em regime exclusivo de pasto, contou com a participação de 96 animais de seis diferentes propriedades. “Dois touros foram selecionados para participarem do Programa de Avaliação de Touros Jovens da raça Senepol [ATJPLUS], que visa fomentar o uso de touros jovens nos rebanhos, contribuindo para a redução do intervalo de geração e, consequentemente, para o progresso genético da raça”, explica o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Gilberto Menezes, um dos coordenadores do Programa de Melhoramento do Senepol no Programa Geneplus-Embrapa.



Segundo o zootecnista do Programa, Lucas Silva, os dois touros escolhidos têm potencial para dar importante contribuição para a raça Senepol no Brasil. Os touros BAMA1323, criatório JL Agropecuária Ltda (Juara, MT), e TMR104, criatório Tamar, serão encaminhados para a Alta Genetics (Uberaba, MG), empresa parceria do projeto, onde terão doses de sêmen coletadas para distribuição entre os criadores interessados.



Edição atual
A 5ª edição da PADS acontece de julho deste ano a abril de 2016, na Fazenda San Francisco (Miranda, MS). O dono da propriedade, Roberto Coelho, espera receber pelo menos 200 animais para a prova. “O Núcleo de Melhoramento Genético de Senepol agradece aos técnicos do Programa Geneplus-Embrapa porque o trabalho deles nos ajuda a organizar nossa raça e a crescer dentro dessa atividade”, diz.

Mais informações podem ser obtidas com a equipe do Programa Geneplus-Embrapa nos telefones(67) 3368-2181/2065/2103.





Kadijah Suleiman, jornalista, MTb RJ 22729JP
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
Campo Grande/MS
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Telefone: +55 (67) 3368-2203

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