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terça-feira, dezembro 23, 2014

EMBRAPA: Ferramenta online interativa disponibiliza mapas sobre recursos hídricos e uso das terras do Pantanal




GeoHidro Pantanal reúne informações sobre a dinâmica das águas na Bacia do Alto Paraguai

Está no ar o sistema WebGIS GeoHidro Pantanal, desenvolvido através de uma parceria entre a Embrapa Pantanal e o Centro Internacional de Hidroinformática (CIH), localizado na Fundação Parque Tecnológico Itaipu. A iniciativa, que surgiu na Embrapa Pantanal em 2013, levou à criação da ferramenta que funciona como um visualizador interativo de mapas e informações geográficas da região pantaneira. “É um modelo semelhante ao do Google Earth”, diz Carlos Roberto Padovani, pesquisador da Embrapa Pantanal. Segundo Padovani, o objetivo é popularizar os dados sobre recursos hídricos e uso das terras na Bacia do Alto Paraguai. “A ideia é poder levar a informação técnico-científica a todas as pessoas que têm interesse no Pantanal – não apenas aos especialistas e acadêmicos, mas também à população em geral, principalmente a quem é afetado pelas inundações”, diz o pesquisador.


Ao entrar na página da ferramenta (sigpantanal.cpap.embrapa.br), o usuário encontra as informações dispostas em um sistema de camadas – que são como várias “folhas” sobrepostas de mapas – em que é possível selecionar a exibição daquelas pelos quais o usuário se interessa. Essas camadas são divididas em quatro temas principais: camadas de referência (com dados como localização de fazendas, estradas principais e municípios), camadas de vegetação e uso da terra, camadas de precipitação e, por último, de inundação. Elas também podem ser combinadas para uma visualização mais completa e integrada dos dados. “O usuário consegue ver informações sobre chuva cruzadas com as de inundação, por exemplo”, diz Fagner de Oliveira, um dos desenvolvedores do sistema. Dessa forma, de acordo com Fagner, a experiência é personalizada pelo interesse e necessidade de cada usuário.


Parte desses dados está disponível na página do Facebook da GeoHidro Pantanal. Lá, os usuários podem entrar em contato com os profissionais que disponibilizam e atualizam os mapas de recursos hídricos para tirar dúvidas ou realizar discussões. “A ferramenta e a página do Facebook podem funcionar como um sistema de suporte à decisão de quem sofre a influência da dinâmica das águas do Pantanal. Com o acompanhamento das informações, as pessoas vão poder entender a situação, sabendo como se desenvolvem as inundações em cada ano”, diz Padovani. Para Fagner, o sistema WebGIS GeoHidro Pantanal é uma forma de compartilhar um conhecimento que, muitas vezes, fica restrito entre diferentes especialistas. “A comunidade científica precisa ter conhecimento compartilhado. Senão, tudo o que precisa ser estudado teria que ser construído do zero”, afirma o desenvolvedor.


Segundo Padovani, a WebGIS GeoHidro Pantanal deverá receber melhorias nos próximos meses baseadas no contato, acesso e feedback dos primeiros usuários. “Essa é a versão inicial do projeto. Ela vai ser melhorada cada vez mais e, para o começo do próximo ano, a gente planeja fazer várias atualizações”, afirma o pesquisador. Quem quiser ajudar a construir as modificações da ferramenta ou conhecer o sistema, pode acessá-lo através do link: sigpantanal.cpap.embrapa.br


Para ver a página da GeoHidro Pantanal no Facebook, acesse:




Texto: Nicoli Dichoff / Imagens: Divulgação
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Pantanal/ Corumbá - MS 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
Telefones: +55 (67) 3234-5957/ +55 (67) 

ALEXANDRE BORGES: Sobre Cabras e Lulas





ESCRITO POR ALEXANDRE BORGES, 19 DEZEMBRO 2014 


Numa entrevista à revista Playboy em 1979, Lula comentou sobre sua iniciação sexual:

Lula - Com 16 anos."Playboy – Com que idade você teve sua primeira experiência sexual?

Playboy – Foi com mulher ou com homem?

Lula (surpreso) - Com mulher, claro! Mas, naquele tempo, a sacanagem era muito maior do que hoje. Um moleque, naquele tempo, com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre…" No universo moral de Lula, um mundo que aceita zoofilia é um mundo "mais livre".

No auge do Mensalão, o Brasil conheceu a cafetina cearense Jeany Gomes da Silva, a Jeany Mary Corner. Ela era conhecida por fornecer as garotas de programa para os festões dos políticos da capital. Num artigo da época na Veja, Diogo Mainardi sugeriu que Lula seria um dos clientes.

Num artigo de 2009 para a Folha, César Benjamin, fundador do PT, revelou uma conversa num jantar com Lula em que ele confessava ter tentado estuprar um companheiro de cela, um rapaz identificado como "menino do MEP", um episódio em que estava presente o publicitário petista Paulo de Tarso. Estamos falando de um relato de uma tentativa de estupro de verdade feita publicamente por um amigo próximo.

O "menino do MEP" existe e é o ex-metalúrgico João Batista dos Santos. Pelo que se sabe, João recebeu uma Bolsa-Ditadura e foi viver em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. Na época da revelação de César Benjamin, João foi procurado pela imprensa mas se negou a comentar o episódio.

Recentemente, Lula foi flagrado usando dinheiro público para dar uma vida de rainha para sua amante Rosemary Noronha, um caso bem coberto pela Veja. Você pode ler um resumo do caso aqui:http://veja.abril.com.br/…/…/rosemary-novoa-de-noronha.shtml

Usando apenas informações públicas, estes são episódios que associam Lula, o maior líder da esquerda do país, a casos de tentativa de estupro, zoofilia, festas com prostitutas em prédios públicos e uso de recursos do país para privilegiar uma amante. E contra quem a imprensa está vociferando? Contra Jair Bolsonaro, um defensor de leis mais rígidas contra estupradores, como se ele fosse defensor de estupro. Você sinceramente não vê que há algo de muito estranho em tudo isso? Você acha mesmo que a imprensa hoje tem algum compromisso com a informação?

É um jogo sujo. E é preciso entender rápido as regras do jogo. Política, como ensina David Horowitz, é uma briga de rua. E ou você está disposto a lutar ou é melhor ficar em casa.

[Update] Lula também chamou a cidade de Pelotas, como vocês devem se lembrar, de "polo exportador de viados". Link aqui:http://youtu.be/BdxHfKH-DVQ



Alexandre Borges é diretor do Instituto Liberal.

PAULO RABELLO DE CASTRO: Mais do mesmo em 2015



POR PAULO RABELLO DE CASTRO, 23/12/2014, EM O GLOBO

A Brasília que eleva seus próprios subsídios às vésperas de um morticínio do setor empresarial se posiciona como o capitão que larga para trás seus passageiros no navio que afunda




É fato corrente a perplexidade empresarial frente à (falta de) perspectiva de 2015. Nem tanto pelo novo PIB projetado pelo mercado — um raquítico 0,8% — que não dá para cobrir sequer o crescimento vegetativo da população, deixando estagnada a renda per capita por dois anos consecutivos. O que mais estarrece e faz congelar o sentimento empresarial é não conseguirmos enxergar um palmo à frente. Aquela sensação de o país ser “a bola da vez”, na hora da arrancada para a prosperidade, foi se desmanchando nos anos recentes pela constatação de que a economia brasileira não estava indo a lugar nenhum, isso se não estiver rumando para uma quebradeira bestial, ao início de 2015. Os gestores da economia confiaram cegamente no hiperciclo das commodities, surfando os altos preços do agronegócio e dos minérios, como se a bonança pudesse durar para sempre. Concentraram fichas no setor de óleo, gás e petroquímica, sem o mínimo cuidado de planejar uma indústria forte e diversificada. O retorno ao que já fomos será duríssimo, isso se caminho houver.
A estagnação da produção nacional não será revertida só porque temos bons nomes à frente da economia, gente séria e preparada para devolver ordem à barafunda fiscal armada pela “contabilidade criativa” do governo federal. Nem tampouco bastará o esforço de realinhar os preços relativos da energia elétrica, água e combustíveis. É a própria estrutura de funcionamento da economia que está torta e manca. A população tem respondido a sinais equivocados da política econômica, que confundem trabalhadores, os aplicadores de capital e empreendedores. Esses incentivos com sinal errado engatam marcha a ré no progresso conquistado nos anos de euforia. O “governo grátis”, em sua bondade temerária ou mal intencionada, emite cerca de 23 milhões de cheques mensais, apenas para sustentar os beneficiários de seguro-desemprego e de bolsa-família, com regras que estimulam a evasão ao trabalho. Viúvas jovens, felizes sobreviventes de idosos segurados do INSS, também recebem outras centenas de milhares de contracheques do bom governo. Os pagadores de impostos sustentarão o salão de cabeleireiro dessas alegres viúvas por décadas. Bilhões de reais vazam pelas veias fiscais do governo praticante das mais diversas formas de ilusionismo social, enquanto novos expedientes ameaçam quem trabalha e empreende, pela repudiada CPMF, pela Cide rediviva, pelos tarifaços pós-eleitorais.

Outro sinal errado: a indigesta escalada dos juros pelo Banco Central, fórmula agradável ao rentismo, outro esporte nacional, que tunga a sociedade — pasmem! — em R$ 260 bilhões, um custo social de dez Copas do Mundo POR ANO, ano após ano. Sem uma regra clara e forte de contenção do gasto público, a carga tributária acrescentada, que já beira os 50%, dará outro salto em 2015, produzindo um efeito paralisante bem mais grave do que o de um severo controle do gasto. Quem cogitará de investir num país que tributa quase 50 centavos sobre cada real de PIB produzido a mais? Quantos casais assalariados, com R$ 5 mil de renda mensal, conseguirão poupar se já deixam, em tributos, 53% do que ganham na mão do “patrão governo”? A geração de caixa pelas empresas nunca foi tão baixa como nesta virada de ano. Não há espaço para crescer no setor produtivo. Brasília, no entanto, com sua notória insensibilidade, prepara nova tesourada na renda de 2015 pelo corte abrupto do crédito à produção, com a explosão do custo financeiro e outra surra de impostos extratores do resto do ganho empresarial. A Brasília que eleva seus próprios subsídios às vésperas de um morticínio do setor empresarial se posiciona como o capitão que larga para trás seus passageiros no navio que afunda.

No dia 1º de janeiro ouviremos discursos de posse. Se a nova equipe não puder atacar os imensos estímulos ao ócio nacional, aos juros da agiotagem oficial e à escalada ao bolso do contribuinte, continuaremos voando sem rumo. Com uma notável diferença: em 2015 enfrentaremos turbulência, como não se via desde a virada do milênio.

Paulo Rabello de Castro é coordenador do Movimento Brasil Eficiente



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