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segunda-feira, dezembro 01, 2014

Em entrevista exclusiva a Roberto D'Avila, na GloboNews, o senador AÉCIO NEVES faz um balanço da sua campanha presidencial e se firma como oposição




Em entrevista exclusiva a Roberto D'Avila, na GloboNews, o senador faz um balanço da sua campanha presidencial e se firma como oposição.

Responsável pela maior votação do PSDB em corridas presidenciais, o senador Aécio Neves se define como o porta-voz da mudança que o Brasil queria.

Em entrevista exclusiva a Roberto D'Avila, na GloboNews, ele faz um balanço de sua campanha e comenta as agressões que marcaram a disputa pelo cargo mais importante da República. "Um ataque em uma campanha eleitoral, em um determinado embate, até um determinado limite, faz parte do jogo. Na política, quem deve brigar são as ideias, e não as pessoas", avalia.

Considerado o principal líder da oposição atualmente, o senador, que obteve 51 milhões de votos na disputa com Dilma Rousseff, faz questão de marcar sua posição. "É preciso que o Congresso Nacional esteja muito atento às novas indicações, seja para o STJ, seja para o Supremo Tribunal Federal. Não podemos permitir que haja qualquer tipo de alinhamento político do Judiciário brasileiro. Acho que a sociedade está mais atenta do que nunca para que as nossas instituições sejam preservadas", acredita Aécio.


PARTE 1






PARTE 2







Aécio Neves: ‘Eu perdi a eleição para uma organização criminosa’


Na TV, tucano relacionou escândalos de corrupção à ação do PT para reeleger Dilma


30/11/2014



O senador Aécio Neves durante entrevista ao jornalista Roberto D´Ávila - Reprodução


BRASÍLIA - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência derrotado nas eleições de outubro, afirmou que não perdeu nas urnas para um partido político, mas para uma “organização criminosa” existente em empresas apoiadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, da GloboNews, que foi ao ar na noite de sábado.


— Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está — disse o tucano.


Na entrevista, Aécio fez várias outras críticas a Dilma, sua adversária nas eleições de outubro. Ele afirmou que Dilma se mantém no poder às custas do que classificou como “sordidez” investida contra os oponentes, em especial durante a campanha eleitoral.


— Essa campanha passará para a História. A sordidez, as calúnias, as ofensas, o aparelhamento da máquina pública, a chantagem para com os mais pobres, dizendo que nós terminaríamos com todos os programas sociais. Não só eu fui vítima disso. O Eduardo (Campos) foi vítima disso, a Marina (Silva) foi vítima disso e eu também. Essa sordidez para se manter no poder é uma marca perversa que essa eleição deixará — disse Aécio a Roberto D’Ávila.


Para o tucano, um ataque em campanha eleitoral, com respeito a determinados limites, “faz parte do jogo”. Ele ressaltou que a disputa entre candidatos deve ser de ideias, não de caráter pessoal. O senador lembrou que os embates com a presidente durante a campanha foram duros:


— Eu tinha que ser firme, mas sempre busquei ser respeitoso. Mas, nesses embates, eu representava o sentimento que eu colhia no dia anterior, ou no mesmo dia de manhã, de uma viagem que eu tinha feito por alguma região do Brasil. Eu passei a ser porta-voz de um sentimento de mudança e também de indignação com tudo isso que aconteceu no Brasil.


A comparação do PT com uma organização criminosa feita por Aécio não caiu bem no partido da presidente. O secretário nacional de Comunicação do partido, José Américo, considerou a declaração irresponsável e típica de quem não sabe se conformar com a derrota na eleição. José Américo disse que não viu a entrevista toda, mas vai pedir ao departamento jurídico do PT para analisar se é o caso de buscar alguma ação na Justiça contra o tucano.


— É desagradável. Aécio mostra que não sabe perder. Não é só um problema político, ele está abalado psicologicamente. A derrota em Minas abalou Aécio porque, ao perder no seu estado, perdeu também a corrida dentro do próprio PSDB. Está em desvantagem na sociedade e no PSDB. E aí faz uma acusação irresponsável desse tipo.


Na mesma entrevista, Aécio alertou para o risco de o Judiciário brasileiro ser politizado pelas indicações que a presidente Dilma fará para tribunais superiores. Ao longo do novo mandato, a petista indicará pelo menos seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque cinco dos atuais ocupantes das cadeiras completarão 70 anos, limite para a aposentadoria compulsória, até 2018. A outra vaga foi aberta em julho deste ano, quando o ministro Joaquim Barbosa pediu aposentadoria.


ATENÇÃO ÀS INDICAÇÕES PARA TRIBUNAIS

A presidente Dilma também fará seis nomeações para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos próximos quatro anos. O STJ é composto de 33 ministros. Antes de tomar posse, o ministro escolhido precisa passar por sabatina no Senado. Aécio pediu atenção aos parlamentares.


— É preciso que o Congresso esteja muito atento às novas indicações, seja para o STJ, seja para o STF. Não podemos permitir que haja qualquer tipo de alinhamento político do Judiciário brasileiro. A sociedade está mais atenta do que nunca para que as nossas instituições sejam preservadas — disse.

Aécio Neves: Trinta dias



Por Aécio Neves em 30/11/2014


Completamos um mês do fim das eleições presidenciais. Tudo o que se viu neste período comprova, na prática, o que a oposição denunciou no processo eleitoral: a grave situação em que o país se encontra.

Além dos prejuízos causados pela má gestão e pela corrupção endêmica, o PT prestou, recentemente, mais dois grandes desserviços ao Brasil. Um na campanha, outro nos dias que se seguiram.

O primeiro, na ânsia de vencer a qualquer custo, o de legitimar a mentira e a difamação como armas do embate político. O segundo, o de contribuir para a perda da credibilidade da atividade política ao fazer, sem qualquer constrangimento, nos dias seguintes à eleição, tudo o que afirmou que não faria.

Como a atividade política é instrumento fundamental da vida democrática, sua desmoralização só interessa aos autoritários, para quem o discurso político não é compromisso, mas encenação que desrespeita e agride a cidadania.

Finda a eleição, a candidata eleita, rapidamente, pôs de lado as determinações do marketing e colocou em prática tudo o que acusou a oposição de pretender fazer.

Fez isso sem dar satisfação à opinião pública. Sem dar explicação sequer a seus próprios eleitores. Os mesmos eleitores que observam, atônitos, a presidente implantar as "medidas impopulares", que usou como matéria-prima do terrorismo eleitoral contra seus adversários.

Hoje a realidade demonstra que ela concordava com todos os alertas que fiz sobre os problemas enfrentados pelo país, mas entre o respeito à verdade e aos brasileiros, e a insinceridade ditada pela conveniência do marketing, a presidente escolheu o marketing, o que não contribui para engrandecer a sua vitória.

Na campanha, o PT dizia que aumentar os juros tiraria comida da mesa do trabalhador. Três dias depois da eleição, foi justamente isso o que o governo Dilma fez.

No discurso do PT, se eleita, a oposição iria reajustar a gasolina, governar com banqueiros e patrões. Vencida a eleição, o governo anunciou o aumento dos combustíveis e convidou um banqueiro para a Fazenda. Anunciou ainda dois novos ministros: para cuidar da agricultura e da indústria, a dirigente e o ex-dirigente das confederações patronais.

Mesmo conhecendo a realidade, a candidata teve coragem de dizer que a inflação e as contas públicas estavam sob controle. Agora, deparamos com mais um rombo espetacular e manobras inimagináveis para maquiar as obrigações da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Surpresos, os brasileiros assistem àquilo que muitos estão chamando de estelionato eleitoral. Tudo isso explica a indignação de milhares de pessoas que vão às ruas e se mantêm mobilizadas nas redes sociais.

São pessoas que se sentem lesadas, mas esse sentimento não tem relação com o resultado eleitoral em si. Processos eleitorais fortalecem a democracia, qualquer que seja o resultado da eleição. Vencer e perder são faces da mesma moeda. As pessoas estão se sentindo lesadas porque os valores que saíram vencedores na disputa envergonham o país.

Além do grave descalabro econômico e administrativo agora revelado, é assustador o que ocorre com a nossa maior empresa. Nos debates, ofereci várias oportunidades para a candidata oficial pedir desculpas aos brasileiros por ter tirado a Petrobras das páginas econômicas e a levado para o noticiário policial.

A situação, desde então, agravou-se de uma maneira jamais imaginada. A Petrobras hoje é um caso de polícia internacional. Não há mais como se desculpar.

Por outro lado, não deixa de ser simbólico o fato de a presidente ter se negado a participar do anúncio dos novos ministros da área econômica. É possível que ela tenha se sentido constrangida por correr o risco de se encontrar com a candidata Dilma Rousseff.

Os últimos 30 dias são uma amostra da situação real do Brasil e do que vem pela frente. E nos mostram por que não podemos nos dispersar.

AÉCIO NEVES, 54, senador por Minas Gerais, foi candidato à Presidência da República pelo PSDB na eleição deste ano

ALUIZIO AMORIM: UM VÍDEO PARA ENTENDER COMO ALGUNS BRASILEIROS SE TORNARAM IDIOTAS QUE CAVAM A SEPULTURA DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE





Yuri Bezmenov(*), era um funcionário do alto escalão da KGB a agência de espionagem da ex-URSS. Cumpria missão na Índia, quando resolveu desertar para o Ocidente. Este vídeo é a gravação completa e legendada em português de entrevista que concedeu à TV americana em 1984.

Lembrem-se que cinco anos depois, em 1989, tinha fim a denominada guerra fria. A URSS passara por um período de reformas que resultou no seu esfadelamento. As ex-repúblicas soviéticas voltaram a ser países independentes. O famigerado Muro de Berlim foi derrubado e a ex-Alemanha Oriental desapareceu ao incorporar-se à então denominada Alemanha Ocidental.

Esses eventos históricos induziram as pessoas a acreditar que o comunismo havia acabado para sempre. Mas como já escrevi inúmeras vezes aqui neste blog o Muro de Berlim desabava enquanto um muro ideológico já havia sido erguido para levar as pessoas a crerem que realmente o comunismo havia sido sepultado. Sim, porque esse muro ideológico nasceu com a contra-cultura, do final dos anos 60 do século passado. E, por ironia do destino, foram os próprios cidadãos do mundo livre ocidental os “operários” que ergueram a muralha ideológica que no século XXI permite que, sem disparar um só tiro, o movimento comunista internacional lance suas garras sobre civilização ocidental com a finalidade de destruí-la .

O Brasil e a América Latina inteira já vivem um estágio avançado do denominado “socialisdmo do século XXI”, também conhecido como “bolivarianismo”. 

As razões que levaram Yuri Bezmenov a desertar da ex-URSS, na verdade não foram extintas. O movimento comunista internacional mudou apenas a estratégia de ação de forma a tornar imperceptível para a maioria esmagadora dos ocidentais o processo de degradação ética, moral e política da civilização ocidental. 

Ao longo da entrevista se vê que não são apenas os militantes de partidos esquerdistas que promovem a agitação cultural por meio da grande mídia e da área educacional e até mesmo religiosa. Mas hoje, como há décadas, grandes empresários capitalistas são fiadores dessa insana caminhada que conduz ao fim das liberdades civis, sobretudo a sagrada liberdade individual. Reparem que a liberdade individual é a sede de todas as liberdades! Quando o Estado expropria a liberdade individual tem-se uma ditadura pura e simples!, sim, porque cada indivíduo constitui uma espécie de molécula que dá forma e consistência para a 'matéria' liberdade!

E os exemplos estão todos os dias no noticiário político e econômico aqui mesmo no Brasil. Vejam por exemplo que o banqueiro do Bradesco, Joaquim Levy, aceitou o convite da turma do PT para ser ministro da Fazenda da Dilma. O chefe de Levy, o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, foi ter diretamente com a Dilma para ajustar a ida de seu subordinado para o governo comunista do PT. 

A história se repete. Nessa entrevista Yuri faz apelo dramaticamente para os empresários, banqueiros e homens de negócio para não ajudarem a ditadura comunista soviética que na época estava reinando absoluta. Pede encarecidamente para que estadistas ocidentais não tratem o então governo da URSS como governo, mas como uma quadrilha de assassinos!

Mas se o prezado leitor ver este vídeo irá reparar que esse comportamento suicida de empresários e políticos continua igual ou pior que no tempo da guerra fria. Aliás, o candidato oposicionista Aécio Neves, durante a campanha eleitoral recente, elogiou o governo de Lula, por ter mantido a economia estável! Pior: tratou o PT como um partido político normal! E, para concluir, Aécio Neves telefonou para Dilma cumprimentando-a pela vitória, logo que a Smartmatic deu por finalizada a “apuração” dos votos.

Peço encarecidamente que vejam com atenção vídeo acima. Como cidadão brasileiro e, mais ainda, como advogado e jornalista profissional, tenho a consciência absolutamente tranquila. Estou cumprindo com o meu dever na defesa intransigente do Estado de Direito Democrático e, sobretudo, da liberdade! E o faço fazendo o jornalismo verdadeiro que é difundir “informação” e não a “desinformação”. E a informação verdadeira, lamentavelmente, não está mais disponível nos veículos da grande mídia, todos eles se transformaram em veículos de desinformação a serviço do golpe comunista levado a efeito no Brasil pelo PT e seus sequazes. Como podem notar, um golpe de Estado diferente, dissimulado e aplicado por etapas.

Nego-me a ficar comentando e/ou analisando o “novo ministério da Dilma”. Isso é coisa para os psicopatas da Folha de S. Paulo, Estadão e Rede Globo, todos eles prostitutas ideológicas. Segundo explica detalhadamente Yuri Bezmenov, concretizado o golpe comunista esses idiotas úteis serão os primeiros a serem eliminados pelo regime!

(*) Yuri Alexandrovich Bezmenov nasceu em Mitischi, União Soviéticaem 1939 e faleceu em Windsor, Canadá, 1993, onde viveu depois que desertou, segundo sua biografia disponível na Wikipedia.

06/12/2014: Todos na rua contra o PT! Fora corruPTos!

Herton Escobar: SBPC pede explicações sobre contrato do MEC com projeto de Nicolelis







Entidade que representa a comunidade científica quer saber quais foram os critérios usados pelo Ministério para dar R$ 247 milhões para o projeto Campus do Cérebro, no Rio Grande do Norte

Vista aérea das instalações do Campus do Cérebro. Fonte: Google Maps. Para ver um mapa de localização, clique aqui: http://goo.gl/FLZgiO



A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) está cobrando esclarecimentos do Ministério da Educação (MEC) sobre o contrato de R$ 247,5 milhões que foi assinado com o Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont para financiar projetos do neurocientista Miguel Nicolelis no Rio Grande do Norte.

Numa carta publicada em seu site oficial, a SBPC revela ter solicitado informações ao MEC e recebido, no dia 14 de novembro (dez dias após o conteúdo do contrato ter sido revelado aqui), uma mensagem de resposta do secretário-executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa. “A mensagem, contudo, não esclarece um aspecto fundamental: os critérios utilizados pelo MEC para a concessão dos vultosos recursos ao referido Instituto de Pesquisa. Não informa, também, os nomes dos especialistas consultados pelo MEC e que, por suposição, aprovaram a concessão dos recursos”, diz a carta da entidade, assinada por sua presidente, a bióloga Helena Nader.

Leia a íntegra da carta da SBPC aqui: http://goo.gl/jIFfNV. A mensagem do secretário-executivo do MEC não foi divulgada pela entidade.

O contrato milionário foi assinado e publicado no Diário Oficial da União em julho deste ano, mas seu conteúdo só se tornou conhecido no início de novembro, por meio de uma reportagem publicada neste blog (veja o post anterior: MEC vai investir quase R$ 250 milhões em projeto de Nicolelis).

Segundo o contrato, que envolve também a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o MEC deverá repassar R$ 247,5 milhões ao Instituto nos próximos três anos para conclusão e implementação do projeto Campus do Cérebro, que prevê a construção de uma escola e um centro de pesquisas, especializado em neurociências, numa região rural do município de Macaíba, a 35 km do centro de Natal. A UFRN, que é dona do terreno, deverá simplesmente concluir as obras e entregar a gestão do campus ao Instituto. Também estão contemplados no projeto, segundo o Instituto, os custos de gestão de três centros de educação científica para jovens e um centro de saúde para gestantes, já em operação há alguns anos na região, por iniciativa de Nicolelis.

Repercussão. A divulgação do contrato repercutiu de forma negativa na comunidade científica. A principal crítica, exposta na carta da SBPC, refere-se ao fato de o projeto do Campus do Cérebro não ter sido submetido aos trâmites tradicionais de avaliação e julgamento de mérito, pelos quais todos os projetos de pesquisa precisam passar para receberem financiamento do governo federal.

“Como é a regra estabelecida pelo próprio governo federal, por meio de suas agências de fomento, propugnamos que os recursos públicos, quer para pesquisa, quer para desenvolvimento tecnológico ou para iniciativas educacionais, sejam distribuídos por meio de editais ou cartas-consulta”, diz a SBPC. “Também nos preocupa, ao analisar o teor do projeto, o fato de que parte significativa dos recursos será aplicada na contratação de recursos humanos em diversas áreas, e não no objeto fim do projeto em si. A destinação de recursos elevados para uma iniciativa pontual, sem que, até onde se sabe, tenha passado pelos trâmites consolidados pela política científica vigente, representa fato grave e merecedor de melhores esclarecimentos.”

Segundo a SBPC, o valor destinado ao projeto equivale a “mais de 50% do valor previsto para o próximo edital do Proinfra”, o principal programa federal de apoio à infra-estrutura de pesquisa em instituições de ensino e pesquisa do país.

Pesquisadores reunidos no último Encontro Nacional de Pós-graduação em Ciências da Saúde, realizado de 17 a 19 de novembro em Criciúma (SC), também preparam um documento para ser enviado ao MEC sobre o assunto, que classifica o contrato como “um ato de retrocesso que atinge a todos aqueles que acreditam que a gestão de recursos para o fomento científico devem obedecer a uma avaliação impessoal e criteriosa por parte dos órgão de fomentos”.

Sem prejuízos. Em resposta às críticas, o Instituto divulgou uma “nota de esclarecimento” sobre o assunto. “Com relação aos questionamentos que envolvem o projeto desenvolvido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont, esclarecemos que o valor destinado pelo Ministério da Educação (MEC) à entidade, de R$ 247.572.222,00, não faz parte do orçamento federal brasileiro para ciência e tecnologia. Na realidade, esses fundos se originaram de outra fonte orçamentária, justamente por não se tratar de um projeto científico pontual e sim da instalação e custeio de um novo campus. Sendo assim, esse aporte financeiro, que será desembolsado ao longo dos próximos quatro anos, não resultará em nenhum tipo de prejuízo a qualquer cientista brasileiro”, afirma a nota.

A íntegra da nota, recebida pela reportagem no dia 26 de novembro, pode ser lida aqui: Nota de Esclarecimento – Instituto Alberto Santos Dumont – Campus do Cérebro

O Instituto conclui: “Conforme exposto acima, não se trata, portanto, de um “projeto pontual” e apenas científico, mas uma ação estratégica de longo prazo, que envolve educação, ciência e também o próprio desenvolvimento social da comunidade, que foi auditado e aprovado por comissões formadas por cientistas e educadores de entidades como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Finep, Ministério da Educação e Ministério da Ciência e Tecnologia, entre outros, ao longo dos últimos oito anos. Também frisamos que somos sede de um instituto nacional de ciência e tecnologia (INCT) – Instituto Nacional de Interface Cérebro-Máquina (Incemaq) -, que foi renovado por meio do parecer de pares da comunidade científica mencionados acima.”

Alerta Total: Perspectivas de Mudança na Área Militar




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva


Dizem que "em time que está ganhando a gente não mexe". Eu particularmente, se fosse a "comandanta" em chefe, para não ter problemas na área militar, manteria os atuais comandantes singulares. Há que se considerar, todavia, dado o andar da carruagem e o grau de cooptação, não seria tão difícil encontrar, para este setor, vieses dos tipos "Brancaleone sem rumo", "Kamikase robô desfocado" e "dragão do mar a pique", tão ao gosto da atual governança.


No que se refere à minha caserna VO, algumas fontes têm se referido a possibilidades da qual, em absoluto não me surpreendo, devem estar sendo ventiladas pela politicalha comunopetista, de forma a prover a presidenta do "homem certo no lugar certo", para manter "tudo como dantes no quartel de Abrantes".


Em assim sendo, as elucubrações para o Exército, entre outras, passam pela grande ausência no episódio do dia 29 de março de 2012, na área do CML, quando os "velhos soldados", nossos antigos instrutores e comandantes, alguns veteranos da FEB, foram covardemente "escrachados" pela maré vermelha infame, à frente do Clube Militar, no Rio de Janeiro.


Passeiam também pela onisciência que, quando em Marabá, no mesmo ano de 2012, por ocasião da passagem de comando da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, não escapou às perguntas de um repórter sobre a precariedade da estrutura da Força Terrestre, denunciada nacionalmente pela imprensa, tendo respondido que as reportagens eram verdadeiras, mas que as fontes, generais da reserva, estavam desatualizadas quanto à realidade (fato comentado no artigo O PONTO E O CONTRAPONTO, de minha autoria).


Eu fico a imaginar sobre esta tal realidade. Qual é a realidade atual deste nosso Exército que, um dia, já foi liderado por oficiais-generais como o Duque de Caxias, o Marechal Floriano Vieira Peixoto, o Marechal Humberto de Alencar Castelo, ou mesmo o General Walter Pires Carvalho de Albuquerque? Qual é o grau de determinação de um alto comando que não consegue lograr as condições necessárias para que sua força, de 6ª potência econômica mundial, possa dissuadir a ameaça constante dos grandes predadores militares que nos espreitam, enfim de cumprir a sua missão precípua de defesa da Pátria?


Qual o seu grau de fidelidade/companheirismo, quando se omite na garantia da integridade de seus antigos combatentes, veteranos da luta contra as guerrilhas comunistas dos chamados “anos de chumbo”? Qual o seu grau de autoridade e auto respeito, quando permite que as “alcateias vermelhas” invadam quartéis, construam bustos de notórios subversivos defrontando nossas unidades, impeçam o uso das denominações de honra e glória de nossas brigadas?


Que perspectivas aziagas companheiros! Quanta tristeza chegará à conclusão de que o nosso EB, por responsabilidade maior de seu alto comando, não é mais aquela força altiva que se dava ao respeito. Procurar identificar uma única liderança que seja capaz de defender a dignidade do Exército e não encontrar ninguém, nem do “outro lado da colina”!


Cidadão! É simplesmente desesperador a que ponto chegou o binômio espírito de corpo/espírito militar de nossos comandantes mais graduados. Que se diga, estou falando dos que ainda não foram cooptados e isto porque, com aqueles que já se entregaram, não se pode mais contar.


Alerta! Quando brasileiros perguntam pelo Exército, os soldados da ativa e da reserva devem se orgulhar, e a nação tem todo o direito de fazê-lo porque o EB a ela pertence, sendo seus oficiais-generais promovidos, principalmente, para salvá-la quando preciso.


Resta saber quantos deste “colegiado de quatro estrelas”, nas três FFAA, ainda não entregaram o ouro ao bandido, posto que, até agora, estão sendo os fiadores da submissão do País ao nosso maior inimigo!



Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior, na reserva. Originalmente publicado no Portal Militar em 25 de novembro de 2014.

Você que votou nesta ANTA, não tem um pingo de vergonha na cara?

Ossami Sakamori: Festejado pré-sal da Dilma virou mico!



O tão festejado petróleo da camada pré-sal pelo Lula e pela Dilma está indo para as cucuias. O patrimônio líquido da Petrobras que detém o direito de exploração de 5 bilhões de barris de petróleo do campo de Tupi, vai virar um verdadeiro mico.

Hoje, na Bolsa de Nova York, o preço de barril de petróleo do tipo pesado, o WTI, estava abrindo cotação em US$ 63 o barril. O tipo Brent, petróleo tipo leve, estava sendo negociado a US$ 67 o barril na Bolsa de Londres. 

O Brasil ganha com a baixa do petróleo, porque é importador do produto. O Brasil consome cerca de 3,5 milhões de barris dia e produz equivalente a cerca de 2,5 milhões de barris dia equivalente em óleo. Com a baixa do petróleo no mercado internacional, a Petrobras não precisa bancar mais a defasagem de preço entre o preço na refinaria e o que paga no mercado internacional.

Com o preço do petróleo no nível que está sendo praticado, a Petrobras tem margem para absorver a retomada da cobrança do CIDE - Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico em nível cheio ou seja R$ 0,28 por litro de gasolina. Não vem que não tem. Não queira o novo ministro Joaquim Levy, aumentar o preço dos combustíveis com a reintrodução da cobrança do CIDE. Temos que ficar alerta com isto!

O problema maior está na exploração do petróleo na camada pré-sal. Estima-se que o custo de produção do petróleo da camada pré-sal varia entre US$ 45 a US$ 60. Faça cálculo. Se o preço internacional do petróleo do tipo pesado está próximo de US$ 60, a Petrobras corre o risco de apenas empatar na exploração do pré-sal. Se bobear, ao invés de lucro, corre a Petrobras o risco de pagar para extrair petróleo.

O tão festejado leilão do pré-sal, do campo de Libra, arrematado pela Shell, a chinesa CNOOC e a Petrobras, torna exploração inviável nos níveis de preços praticado no mercado internacional. Ao contrário do que possa imaginar, não há escassez de petróleo no mercado internacional no horizonte próximo, sobretudo com a oferta de gás do xisto nos EUA, adicionando ao mercado cerca de 1 milhão de barris ao dia a cada ano, equivalente em óleo. Estima-se que o gás do xisto dos EUA tem reserva estimado para serem explorados nos próximos 100 anos!

A exploração de gás do xisto no território americano tem custo médio equivalente em óleo a uma média de US$ 20 e o petróleo nos campos do golfo pérsico não sai mais do que US$ 15. Apenas, lembrando que os árabes produzem petróleo do tipo leve, o que tem cotação acima do tipo pesado. Portanto, o preço do petróleo tem muita margem para baixar. No entanto, não falta muito para a Petrobras ter que pagar para extrair petróleo do pré-sal.


À essa altura, esqueçam o investimento em educação e saúde com os royalties do petróleo do pré-sal. E outra, toda vez que a Dilma anunciar o incremento da produção do petróleo do pré-sal, podem ter certeza de que o povo brasileiro vai ter que bancar a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. Mais uma vez, o povo brasileiro vai pagar pela aventura do Lula e da Dilma. 

Resumindo. Quanto mais baixar o preço do petróleo no mercado internacional, o povo vai ter que bancar o prejuízo da exploração do pré-sal pela Petrobras. Isto é paradoxo, mas é verdadeiro!

Pré-sal virou mico!

Ossami Sakamori: Dilma presidente não vale um centavo furado!






De todas maneiras o PT quer blindar a Dilma do "petrolão". Rui Falcão afirmou no segundo dia de reuniões do Diretório Nacional do PT em Fortaleza: "Concluídas as investigações, queremos que os corruptos comprovadamente provados possam ser punidos. Se houver alguém do PT implicado com provas, ele será expulso", referindo à Operação Lava Jato em curso na Justiça Federal de Curitiba.

A velha tática do PT, de repetir "bordão" centenas de vezes para ver se "cola". Não adianta. O "petrolão" está em curso e vai pegar todos da lista de mais de 50 parlamentares citados pelo Paulo Roberto Costa, o "Paulinho", dentre os quais inúmeros deputados e senadores do PT. O deputado e tesoureiro do PT, João Vacari Neto é quem sabe da lista dos beneficiados.

Tudo leva a crer pelas declarações do próprio Vacari que ele vai fazer o papel do Delúbio no processo mensalão. Vacari vai tentar assumir a responsabilidade do propinoduto do seu partido, já que as evidências da sua participação é tamanha que sua posição é indefensável. Vai-se o dedo, mas as mãos ficam. O PT vai dar guarida à Dilma, como fez para com o Lula, no episódio do "mensalão", livrando-o da condenação.

As palavras ditas pelo Rui Falcão soa total falsidade. São aquelas mentiras que a Dilma usa que jamais são cumpridas. Quantas mentiras foi contadas para se reeleger? Quase todas promessas da campanha eleitoral estão sendo descumprido desde a semana seguinte ao da eleição. Não será desta vez que a Dilma vai implementar a promessa da "tolerância zero".

Pelas palavras do Rui Falcão, o PT vai expulsar os membros que tiverem os corruptos comprovadamente provados possam ser punidos. Se as palavras do Rui Falcão tivesse a intenção de verdade, os condenados pelo STF, membros do PT condenados no processo do "mensalão" deveriam ser expulsos. Vocês acreditam que José Dirceu e José Genuíno serão expulsos do PT? A promessa do Rui Falcão não merece um centavo de credibilidade.

Os presidentes Lula e Dilma estão metidos até o pescoço com o "petrolão". Lula foi o artífice do processo como presidente da República e a Dilma foi a executora do processo que mistura o apoio político com o esquema de ladroagem na Petrobras. Não tem como Dilma fugir da responsabilidade do "petrolão". Todo o processo correu, segundo Operação Lava Jato, tendo a Dilma como responsável, nas condições de ministra de Minas e Energia, presidente do Conselho de Administração da Petrobras, candidata do Lula no processo eleitoral de 2010 e finalmente na condição de presidente da República como controlador da Petrobras.

Formalmente, a Petrobras esteve sob jurisdição e responsabilidade da Dilma desde 2003, com ascensão do PT no poder, com exceção apenas no período de abril de 2010 até o final daquele ano. No período que esteve formalmente afastado da administração federal, a Dilma como candidata ao cargo de presidente da República foi beneficiária direta do "petrolão" para viabilizar a sua eleição.

Dilma é beneficiária direto do "petrolão", entre outros propinodutos ainda não desvendados pela Polícia Federal, na área da Eletrobras e do DNIT, nas eleições de 2010 e 2014. Presidente da República eleita com o dinheiro sujo proveniente de corrupção pode até não ser formalmente condenados pela Justiça, mas é carene da legitimidade. Dilma pode ser presidente da República no papel, mas moralmente não merece a confiança do povo.

Não vem que não tem. Formalmente, na condição de cidadão brasileiro devo obedecer as leis e decretos promulgados pela Dilma e assim farei como bom cidadão brasileiro. Por outro lado, uso o meu direito assegurado no Artigo 5º da Constituição da República, de discordá-la em atos que considero repugnantes e não condizentes com moral e honra do povo brasileiro, os de ladroagem de dinheiro público.

Dilma presidente não vale um centavo furado!


UCHO HADDAD: Campanha de Dilma cometeu crime ao obrigar médicos cubanos a atuarem como cabos eleitorais




Caso de polícia – Com a devida licença de Luiz Inácio da Silva, o lobista de empreiteira, “nunca antes na história deste país” viu-se uma campanha eleitoral tão criminosa, rasteira e suja como a de Dilma Rousseff, reeleita no segundo turno da corrida presidencial por pequena margem de votos.

Embalada por uma avalanche de mitomania jamais vista, Dilma imputou aos adversários a intenção de destruir o País e acabar com as conquistas sociais que marcaram a era PT, como se esses supostos ganhos tivessem escapado dos feitos colaterais da crise econômica em que está mergulhado o Brasil. A petista reeleita acusou seus concorrentes de forma covarde, mas diante do enorme nó que estrangula a economia nacional foi obrigada a fazer aquilo que garantiu que jamais faria.

Que o Partido dos Trabalhadores joga sujo a maior parte do tempo todos sabem, até porque a própria Dilma Rousseff disse, há meses, que na hora da eleição a “companheirada” faz o diabo, mas o que se viu na eleição presidencial foi algo inusitado. Apostando na impunidade e focada no objetivo de conquistar a reeleição e permitir que o partido avance com seu criminoso projeto de poder, Dilma não pensou duas vezes antes de atropelar a legislação vigente.

Enquanto exibia seu sorriso amarelo e escancarava uma simpatia força e esculpida pelos marqueteiros, Dilma contava com uma equipe de campanha que por certo merece o rótulo de quadrilha. Isso porque transgressões foram cometidas à luz do dia, sem que a Justiça Eleitoral tivesse esboçado qualquer reação ou desejo de punir. Afinal, o ministro José Antonio Dias Toffoli não foi fincado à toa na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para que o leitor consiga compreender a conivência do TSE com a enxurrada de ilegalidades em que se transformou a atuação petista na corrida presidencial, o tribunal ainda não tomou providências no caso do uso indevido e criminoso dos Correios pela campanha de Dilma Rousseff. Fora isso, os Correios sofreram a interferência bandoleira de petistas, que obrigaram a estatal a não entregar a propaganda política dos adversários da presidente da República.

Como se isso fosse pouco, em muitas cidades brasileiras os médicos cubanos, que desembarcaram no Brasil para engrossar o populista programa “Mais Médicos”, foram obrigados a trabalhar como cabos eleitorais de Dilma Rousseff. Conforme apurou oUCHO.INFO, em uma cidade da Grande São Paulo os médicos cubanos tiveram de andar em comunidades carentes acompanhados por servidores de postos de saúde para, de porta em porta, distribuir panfletos da campanha de Dilma e de outros petistas. A ação foi minuciosamente planejada e os cubanos cumpriram as ordens, como se a determinação tivesse partido do facinoroso Fidel Castro.

Em algumas favelas da cidade de Osasco, os médicos cubanos bateram à porta dos barracos e a reboque de um sofrível “portunhol” tentavam persuadir os moradores, como se condicionassem a continuidade do atendimento médico à reeleição de Dilma. Em um país minimamente sério e com autoridades responsáveis, os médicos cubanos já teriam sido expulsos do Brasil, os petistas que organizaram essa manobra estariam presos e a candidatura de Dilma Rousseff com o registro devidamente cancelado.

O Brasil caminha a passos largos na direção de um golpe comunista, mas a parcela pensante da população, aparentemente anestesiada pelos fatos, continua a contemplar o cenário com sua conhecida letargia. Enfim…

Fonte: Ucho.info

BLOG DO CORONEL: Entenda por que não aprovar o PLN 36 é o caminho para o impeachment de Dilma.


Esta imagem é emblemática. O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE) enfrenta sozinho o trio de pelegos do PMDB, formado por Eduardo Braga, que está vendendo o corpo e a alma por um ministério, por Romero Jucá, o eterno líder do governo e por Renan Calheiros, um dos maiores envolvidos no Petrolão e em todos os escândalos da República nos últimos 20 anos.


O governo petista, apoiado pelo PMDB e outros partidos da base alugada, tenta aprovar no Congresso Nacional o Projeto de Lei de número 36/2014, que é uma afronta à Constituição Federal, uma manobra ilegal e imoral que consiste em retirar dos gastos totais do governo o dinheiro utilizado no PAC e dessa forma evitar que a presidente desobedeça a LDO e não tenha a obrigação de gerar superávit primário. 


Na quarta-feira passada, a Oposição conseguiu evitar que o projeto fosse aprovado. Ele voltará à pauta na próxima terça-feira, às 12 horas, em reunião do Congresso Nacional. A Oposição é minoria e somente com pressão popular os deputados e senadores poderão ser constrangidos a votarem contra ou a não comparecerem na sessão, não dando quórum para a votação.


Por isso, é importante fazer o debate nas redes sociais. Mas mais estratégico é enviar um e-mail para os congressitas.Clique aqui e acesse ao mailing de todos os parlamentares. Se algum e-mail voltar, delete e mande para os outros. O importante é enviar milhares de mensagem pela não aprovação do PLN 36/2014. Abaixo, entenda, segundo o PSDB, as razões pelas quais é importante derrubar este projeto golpista de Dilma Rousseff.


Dilma gastou de mais, não cumpriu a meta fiscal e agora quer mudar a legislação


O que é Lei de Responsabilidade Fiscal: É a lei que define como o governo federal, estados e municípios podem aplicar o dinheiro público. A LRF estabelece os limites para essas despesas e tem como um dos objetivos evitar que os governantes gastem mais recursos do que dispõem, mantendo, assim, as contas públicas em dia.


A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) orienta a preparação dos Orçamentos Públicos, definindo quais as despesas serão ou não obrigatórias e, entre outros pontos, qual deverá ser a poupança a ser feita pelo país.


A LRF define em seu artigo 4º que um dos objetivos da LDO é o “equilíbrio entre receitas e despesas”. O parágrafo 1º desse mesmo artigo diz: “Integrará o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias o anexo de metas fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes”
.
Na hipótese de descumprimento da meta de superávit primário, nome técnico para a poupança no setor público, a irresponsabilidade fiscal é definida como crime de responsabilidade (Lei número 1.079/1950).


O estouro das contas.


A LDO fixou a meta de superávit primário para 2014 em R$ 116,1 bilhões. O governo já havia aprovado no Congresso autorização para descontar dessa até R$ 67 bilhões. Ocorreu, no entanto, o pior cenário: o governo perdeu o controle sobre os gastos e o Tesouro Nacional acumulou até o mês de setembro um déficit de mais de R$ 15,7 bilhões!


Frente ao desastre, o Palácio do Planalto pede agora ao Congresso autorização para descontar da meta, sem limites, todos os investimentos que fez em obras do PAC e 100% da perda de receita que teve com as desonerações tributárias. Gastos que já somam R$ 130,4 bilhões.


Quer dizer: em vez de descontar da meta de superávit os R$ 67 bilhões já previstos na LDO, o desconto passaria para R$ 130,4 bilhões. Como essa cifra é superior do que a própria meta de R$ 116,1 bilhões, a manobra de mudança na LDO tem um único objetivo: salvar a presidente Dilma do crime de responsabilidade previsto na Constituição e na Lei 1.079.


Crime de Responsabilidade.


O artigo 85 da Constituição define que são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:


I – a existência da União;
II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV – a segurança interna do País;
V – a probidade na administração;
VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.


A Lei 1.079, o capítulo VI, trata dos crimes contra a lei orçamentária. Diz o artigo 10º, no seu item 4, que é crime de responsabilidade: “infringir, patentemente, e de qualquer modo, dispositivo da lei orçamentária.”


O eventual crime de responsabilidade da presidente da República pode ser configurado também pelo descumprimento do artigo 4º. da Lei 12.952 de 2014 (Lei Orçamentária Anual LOA), que determinou que a abertura de créditos suplementares ( ou adicionais) estava condicionada ao alcance da meta de resultado primário (poupança) estabelecida. A meta foi descumprida e, mesmo assim, por meio de 53 decretos, a presidente Dilma gastou em créditos suplementares mais de R$ 180 bilhões.


Diz o artigo da LOA/2014: “ Fica autorizada a abertura de créditos suplementares, restritos aos valores constantes desta Lei, excluídas as alterações decorrentes de créditos adicionais, desde que as alterações promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida para o exercício de 2014”.

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