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quarta-feira, novembro 19, 2014

EMBRAPA: Evento técnico-científico debate os desafios da pecuária de precisão no Brasil




Simpósio Brasileiro acontece no final de novembro em Campo Grande-MS


A quinze dias do início, o I Simpósio Brasileiro de Pecuária de Precisão aplicada à bovinocultura de corte já está com 80% das vagas preenchidas, mas ainda há espaço para a inscrição de novos participantes interessados em aprofundar-se no tema, no qual cada movimento no campo é consciente e milimetricamente executado, reduzindo perdas e potencializando resultados. O Simpósio acontecerá em Campo Grande-MS, entre os dias 26 e 28 de novembro de 2014, na Embrapa Gado de Corte, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Segundo a comissão organizadora, os participantes são, em sua maioria, dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul e foram submetidos 39 resumos, concentrados, principalmente, nas áreas de softwares aplicados à pecuária de corte e soluções tecnológicas para gestão e manejo da propriedade. “Boa parte são de estudantes de mestrado ou doutorado e ainda trabalhos desenvolvidos por alunos de iniciação científica e técnicos de campo. Tanto as palestras quanto os resumos serão reunidos em Anais e disponibilizados ao público”, relata Thaís Basso do Amaral, pesquisadora da Embrapa e uma das organizadoras do evento.

A programação está fechada e foi elaborada com a proposta de reunir pesquisadores, professores, alunos, técnicos e produtores atuantes no segmento. Entre os destaques estão as equipes do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro) do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Faculdade de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), da Universidade de Brasília (UnB) e da Embrapa, como os especialistas Matheus Dhein Dill, Ricardo Ribeiro dos Santos, Mauro Conti Pereira, Concepta Margaret McManus Pimentel e Vinícius do Nascimento Lampert, respectivamente.

O painel de abertura, dia 26, terá como temática a “Contextualização da pecuária de precisão e seus desafios”, com os pesquisadores Pedro Paulo Pires, que desenvolve há mais de 15 anos projetos em busca de instrumentos para adoção em propriedades rurais, como o chip umbilical com termômetro, o colar com GPS e a balança de passagem; Ricardo Yassushi Inamasu, coordenador da Rede de Agricultura de Precisão da Embrapa, a qual envolve 20 Centros de Pesquisa, além de instituições de ciência e tecnologia e empresas e inclui 15 unidades experimentais distribuídas nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país; e Júlio Otávio Jardim Barcellos, coordenador do Nespro e dos programas de pós-graduação em Zootecnia e Agronegócios da UFRGS.

Para Barcellos um dos grandes desafios da pecuária de precisão “é certamente a melhoria da infraestrutura do país, envolvendo os sistemas de comunicação e uma fonte de energia elétrica mais estável no meio rural. Os equipamentos adotados dependem desses recursos e isso pode não só dificultar como desestimular o usuário”. O professor destaca também a introdução da nova concepção no Brasil, já que “não há uma cultura sobre o que deve ser feito em uma fazenda deve ser feito com alta eficácia e isso é um conceito de pecuária de precisão. Ainda se trabalha muito com respostas imprecisas, o ‘achômetro’ é uma cultura brasileira e no meio rural não é diferente. Muitas vezes a observação empírica acaba substituindo um grau de conhecimento muito elevado e é um desafio criar a cultura do perfeccionismo, adquirir melhores resultados com menos recursos”.

Em sua palestra durante o Simpósio, Barcellos trará a “Pecuária de precisão e a importância dos recursos humanos” e para ele o assunto envolve o paradoxo de “por um lado existir a necessidade de pessoas mais treinadas para maximizar toda a disponibilidade de recursos e equipamentos. E por outro, quando falta a qualificação, a pecuária de precisão compensa introduzindo ferramentas que substituam a subjetividade do ser humano”. Tais abordagens estarão presentes em sua apresentação no dia 26.

“Queremos mapear as ações em andamento e em conjunto discutir e apontar os caminhos para a pecuária de precisão no Brasil” anseia Thaís Basso. O Simpósio conta com o apoio financeiro da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect/Seprotur) e o patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Coimma.



Serviço:
l Simpósio Brasileiro de Pecuária de Precisão aplicada à bovinocultura de corte
Data: 26 a 28 de novembro de 2014
Local: Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS


Inscrições:

Até o dia 16 de novembro, com desconto:
- Estudantes (mediante comprovação): R$100,00
- Profissionais e demais interessados: R$ 150,00


De 17 a 26 de novembro:
- Estudantes (mediante comprovação): R$150,00
- Profissionais e demais interessados: R$ 200,00


Informações:


Redação: Dalízia Aguiar (DRT/MS 28/03/14), jornalista Embrapa
Foto (Dalízia Aguiar): Bolus para identificação eletrônica, projeto de pesquisa em pecuária de precisão na Embrapa. 
Colaboração: Edilson Fragalle (MTb 21.837-SP), jornalista

EMBRAPA: Planejando a estação de monta




Por Alessandra Corallo Nicacio
Pesquisadora de Reprodução Animal
Embrapa Gado de Corte



A estação de monta é um período extremamente importante para a bovinocultura de corte, pois seu resultado tem impacto direto sobre a produtividade: quanto maior a taxa de prenhez, mais bezerros nascerão para serem terminados e abatidos. A utilização da estação de monta permite manejos programados em períodos específicos do ano, lotes de nascimentos mais homogêneos e maior controle reprodutivo do rebanho. 

Constantemente ouvimos a pergunta: quando deve começar a organização da estação de monta? A resposta é simples: durante a estação anterior. Mas se você ainda não começou, não se preocupe, ainda é possível correr atrás do prejuízo e organizar sua estação.

O interessante é que ao longo de todo o ano as matrizes sejam acompanhadas e avaliadas, especialmente em alguns momentos de manejo específicos. Um valioso critério que pode ser utilizado é a condição corporal ou escore de condição corporal (ECC), pois este permite que saibamos se o animal está recebendo aporte nutricional adequado às suas necessidades. Se o animal estiver magro podemos concluir que suas necessidades não estão sendo supridas, existe grande chance de problemas de fertilidade e a nutrição precisa ser corrigida. Se o animal estiver gordo significa que a alimentação que está sendo fornecida está acima do que o animal necessita e isso pode ser prejudicial para a fertilidade. Assim, recomenda-se que as matrizes tenham sua condição corporal avaliada em alguns momentos específicos como a desmama, o terço final da gestação e o parto.

São todos momentos de manejo com os animais e avaliar visualmente sua condição corporal não demora mais do que um minuto. E, o quanto antes for verificado que as matrizes estão em más condições, mais tempo existe para corrigir a situação. Além disso, quando a estação de monta se inicia, recomenda-se, também, que os animais sejam novamente avaliados para que seja possível, inclusive, saber se o manejo nutricional até aquele momento foi adequado ou precisa ser alterado (aqui já começa a programação da próxima estação).

Outro ponto importante que deve ser definido com antecedência é qual estratégia de acasalamento será utilizada. Existem três estratégias que podem ser consideradas conforme as condições de cada propriedade. Pode-se trabalhar com monta natural, inseminação artificial convencional (IA) ou inseminação artificial em tempo fixo (IATF). São estratégias que podem ser combinadas dentro da mesma propriedade, em uma mesma estação de monta. O importante é entender quando é melhor usar cada uma das estratégias e, assim, programar as atividades.

A IATF é uma estratégia que permite sincronizar as inseminações, exige que os animais sejam levados ao curral algumas vezes (entre 3 e 5 vezes, conforme o protocolo escolhido), tem um custo um pouco mais elevado, mas ao mesmo tempo, concentra as concepções e nascimentos, permite o uso de sêmen de touros com caraterísticas melhoradoras no rebanho e auxilia o retorno à ciclicidade no pós-parto. Por envolver um custo um pouco mais elevado, recomenda-se que seja utilizada no início da estação de monta, para priorizar sua utilização com as matrizes de melhor fertilidade e, principalmente, concentrando as concepções no inicio da estação. Salienta-se, porém, que a técnica deve ser utilizada com animais com pelo menos 30 dias pós-parto. Os índices de prenhez obtidos com IATF estão em torno de 50%, ou seja, com o primeiro protocolo de IATF pode-se esperar que metade das matrizes já fique prenhe. Após a primeira IATF pode-se realizar novo protocolo de IATF, pode-se trabalhar com IA convencional ou mesmo com touro de repasse. O retorno ao cio das fêmeas que não emprenharam da primeira IATF acontecerá após cerca de 21 dias. Para realizar a segunda IATF recomenda-se intervalo em torno de 30 a 45 dias e diagnóstico de gestação com auxilio de ultrassonografia. Para a IA é necessária a observação de cio, o que já permite verificar quais matrizes retornaram ao cio e, portanto, não estão prenhes da primeira IATF. Para o repasse com touro recomenda-se um intervalo de, pelo menos, cinco dias para evitar que os touros cubram as vacas recém inseminadas. Caso seja importante confirmar a paternidade dos bezerros esses intervalos de tempo devem ser recalculados.



A IA convencional pode ser utilizada como repasse da IATF, mas também pode ser a escolha para o início da estação de monta. Ao trabalhar com observação de cio é possível saber a condição de ciclicidade do rebanho. O custo da IA pode ser mais baixo por não ser necessário comprar os protocolos hormonais. Mas, por outro lado, existe o custo com recursos humanos para a observação de cio - a qual deve ser feita duas vezes ao dia, todos os dias - e o custo com rufiões para auxiliar a observação de cio. A observação de cio é um grande entrave à atividade devido às falhas que podem ocorrer. Cada cio não observado significa 21 dias do animal sem produzir. A incidência de manifestação de cio no período noturno dificulta sua detecção. Além disso, algumas raças apresentam períodos de cio mais curtos, por volta de 12 horas apenas, o que dificulta também sua observação. Outro problema muito comum é a detecção errada, de modo que fêmea que não está em cio é inseminada, e, assim, perde-se a dose de sêmen. Embora seja uma estratégia de custo mais baixo, sua eficiência também pode ser mais baixa devido a esses problemas citados, fato que vem contribuindo para a expansão do uso da IATF no país.

Já a monta natural é a estratégia adotada em cerca de 90% do rebanho nacional devido ao menor custo e maior simplicidade, pois, envolve apenas a aquisição e manutenção de touros. Entretanto, faz-se necessário que os touros sejam avaliados todos os anos no chamado exame andrológico. O exame andrológico deve ser realizado por médico veterinário, entre 30 e 60 dias antes da estação de monta, de modo que seja possível nova avaliação ou mesmo a reposição de animais diagnosticados com problemas. Além disso, somente devem ser adquiridos touros com exame andrológico datado com menos de 30 dias. O recomendado é que se utilize a média de 1 touro para cada 25 vacas (relação touro:vaca de 1:25), podendo ser utilizadas relações maiores ou menores, conforme as condições dos animais e da propriedade.

A decisão de qual estratégia será utilizada deve ser tomada com base em questões de cada propriedade, como disponibilidade de mão de obra, disponibilidade de recursos financeiros para investimentos, condição das instalações como currais e cercas. E, principalmente, esta é uma decisão a ser tomada em conjunto com administrador, técnicos e a equipe de trabalho. Os recursos humanos são peça tão importante nesse contexto quanto os animais, pois são eles que executarão as atividades e, portanto, precisam saber o que farão, porque e como. Além disso, a escolha da estratégia de acasalamento deve ser feita com antecedência para que os devidos insumos sejam adquiridos, os funcionários sejam treinados, os animais sejam avaliados e a estação de monta siga sem surpresas desagradáveis. E, se mesmo após toda essa organização, acontecerem problemas, estes devem ser anotados e corrigidos para a próxima estação. 




Informações: Kadijah Suleiman
Jornalista, MTb RJ 22729JP
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
Campo Grande/MS
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

EMBRAPA: Representantes do GTPS e de empresas internacionais conhecem BPA



Antes de participarem da “Conferência Global Sobre Carne Sustentável”, promovida pela Global Roundtable for Sustainable Beef (GRSB), com apoio do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), de 2 e 5 de novembro, em São Paulo, representantes do GTPS e de outras instituições, além do presidente do GRSB, Cameron Bruett, estiveram em Mato Grosso do Sul, onde a programação da visita incluiu conhecer um pouco mais sobre o Programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – Bovino de Corte, da Embrapa.

Durante visita à Agropecuária União - uma das oito fazendas que implantaram o BPA com apoio do GTPS - em Dois Irmãos do Buriti (90 km de Campo Grande), o grupo conheceu todo o trabalho realizado pelo proprietário, Sergio Barbosa, para a habilitação da propriedade no BPA, com o apoio da Novilho Precoce MS. “É um programa que propicia uma gestão mais eficiente da propriedade, além de diminuir os riscos em questões trabalhistas e ambientais”, disse Sergio lembrando que “os produtores precisam de mais apoio na área de financiamento, por parte dos bancos, e também de assistência técnica e extensão rural do governo”.

O projeto da Novilho Precoce MS de implantação do BPA em oito fazendas de MS, no período de abril de 2013 a setembro de 2015, é parte de um programa do GTPS, o “Pecuária Sustentável na Prática”, que apoia 7 projetos em 5 estados no Brasil. “O nosso objetivo é apoiar a aplicação de boas práticas em diferentes regiões, trocar experiências entre essas regiões e aprender com esses projetos para a construção do nosso guia de pecuária sustentável, que será lançado em 2015. Trouxemos para esta visita o presidente da mesa redonda do GRSB [Cameron Bruett] para conhecer os projetos e ter a oportunidade de contar nossas boas histórias de sucesso fora do Brasil”, contou a coordenadora executiva do GTPS, Sheila Guebara.

Cameron Bruett, que é diretor de Sustentabilidade da JBS, em Colorado (EUA), acrescentou que, segundo o que viu, a produção de carne em Mato Grosso do Sul é inovadora, responsável quanto a questões ambientais e de bem-estar animal, além de comprometida com a qualidade do produto. Segundo ele, independente do sistema de produção adotado pelo pecuarista, ele pode se aperfeiçoar, se tornar mais sustentável e lucrativo visando aos produtos superiores desejados pelos consumidores. Ele disse que viu muitos bons exemplos assim em Mato Grosso do Sul.

Para o gestor do BPA, o pesquisador da Embrapa Gado de Corte Ezequiel do Valle, a visita do grupo para conhecer os resultados do BPA aumenta a expectativa para que, cada vez mais, o Programa seja fortalecido. “Além disso, a vinda dele é importante para Mato Grosso do Sul e o Brasil, pois esse grupo leva essas informações para fora do país mostrando que vêm sendo implementados protocolos de controle de qualidade, que visam tornar as propriedades rurais mais produtivas e rentáveis, além de assegurar o fornecimento de alimentos seguros provenientes de sistemas de produção sustentáveis”, destacou.

A visita também contou com a participação do diretor global da área de sustentabilidade de produtos bovinos da Merck (EUA), Mitch Johnson, e da consultora da Presidência da Caixa Econômica Federal, Eliane de Souza, pois o banco está abrindo uma nova linha de crédito rural.




Recursos
De acordo com o gerente de Projetos do Proforest, Marcelo Posonski, o governo da Holanda tem um programa de apoio financeiro a pecuaristas, de várias partes do mundo, em questões ligadas à sustentabilidade. No Brasil e na América do Sul, o fundo é administrado por uma organização que seleciona projetos a serem beneficiados com os recursos financeiros. “A proposta para captar recursos para as oito fazendas de Mato Grosso do Sul foi elaborada pelo Proforest e o GTPS”, finalizou Marcelo.



Texto: Kadijah Suleiman
Jornalista, MTb RJ 22729JP
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
Campo Grande/MS
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

Reinaldo Azevedo: O regime petista prometeu conduzir a Petrobras à glória. O regime petista quebrou a Petrobras. E tem de pagar por isso nos tribunais e nas urnas!





Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu a sua promessa: “Nunca antes na história ‘destepaiz’”.

O PT cumpriu a sua promessa: “Nunca antes na história ‘destepaiz’”.

Os mistificadores cumpriram a sua promessa: “Nunca antes na história ‘destepaiz’”.

Nunca antes na história deste país, com efeito, se produziu tamanho desastre numa única estatal, com graves repercussões, ainda a serem devidamente apuradas, nas contas públicas.

Segundo cálculos preliminares do banco americano Morgan Stanley, as perdas na Petrobras, em razão da quadrilha que assaltou a empresa, podem chegar a R$ 21 bilhões. A perspectiva mais otimista, o número mais magrinho e improvável, pasmem!, é R$ 5 bilhões.

Nunca antes um outro governo foi capaz de produzir esse resultado. Nunca antes uma outra gestão chegou tão longe. Nunca antes um outro grupo foi tão ousado. Nunca antes uma outra quadrilha foi tão imodesta.

A questão é saber: tudo isso se deu sob as barbas de Lula? Tudo isso se deu nas sinuosidades robustas dos tailleurs vermelhos de Dilma Rouseff? Segundo Alberto Youssef, eles sabiam de tudo. E, se sabiam, cometeram crime de responsabilidade, além de outros crimes. E, se isso ficar comprovado, Dilma vai cair não porque será vítima de um golpe, mas porque será colhida pela lei. Golpismo seria o país continuar com uma presidente da República que permite o assalto aos cofres públicos.

A Petrobras está em palpos de aranha. Realizando ou não imediatamente o prejuízo monstruoso causado pela quadrilha, a empresa terá dificuldades de se financiar no mercado. Os empréstimos para ela serão mais caros; os investidores vão se distanciar da empresa; os pesados investimentos que lhe foram impostos pelas regras — de resto, estúpidas — de exploração do pré-sal acarretarão encargos com os quais ela não poderá arcar.

E pensar que o PT ganhou as eleições de 2002, 2006 e 2010 mentindo que os tucanos pretendiam privatizar a Petrobras. Nunca pretenderam! Mas o que fez o petismo? A privatização, ao menos, acarreta a entrada de dinheiro nos cofres do Tesouro. Privatizar uma estatal significa trocar um ativo por dinheiro. O que aconteceu com a maior empresa brasileira foi, de fato, algo diferente: um pedaço do seu patrimônio lhe foi roubado, lhe foi arrancado, lhe foi amputado em benefício de vagabundos, de pilantras, de bandidos.

E há, reitero, um enigma nessa história toda: quem é Pedro Barusco, o engenheirozinho de meia-tigela que aceita devolver R$ 252 milhões aos cofres públicos — ou US$ 97 milhões? Como é que um mero estafeta de Renato Duque, o petista que era o chefão da Diretoria de Serviços, tinha todo esse dinheiro disponível em contas secretas, pronto para ser movimentado? Por que não o pulverizou como costumam fazer os bandidos comuns? Por que não o transformou em patrimônio? Por que não pôs em nome de terceiros?

Eu me dou o direito de desconfiar: será que esse dinheiro era mesmo seu? Não estaria este senhor a serviço da máquina verdadeiramente criminosa que se esconde por trás da roubalheira na Petrobras? Não seria ele mero laranja de uma organização muito maior e muito mais poderosa?

Sim, uma penca de crimes comuns e financeiros foi cometida no assalto organizado à Petrobras. Mas o maior de todos os crimes foi mesmo o político.

O regime petista prometeu conduzir a Petrobras à glória. O regime petista quebrou a Petrobras. E tem de pagar por isso nos tribunais e nas urnas.

Aminoagro leva soluções nutricionais para o 7º Congresso Brasileiro de Tomate Industrial

No estande da empresa, estarão presentes agrônomos e técnicos para tirar todas as dúvidas a respeito dos fertilizantes especiais




O produtor que visitar a sétima edição do Congresso Brasileiro de Tomate Industrial – Feira de Produtos e Negócios – de 26 a 28 de novembro, em Goiânia/GO, vai conhecer as soluções da Aminoagro para aumentar a produtividade e a qualidade na produção da cultura.

Este é o primeiro ano em que a empresa participa. Quem visitar o estande da Aminoagro terá oportunidade de conversar com agrônomos e técnicos e conhecer detalhes sobre o desenvolvimento e os avanços na tecnologia de nutrição de plantas e como os fertilizantes especiais podem auxiliar no aumento de produtividade de suas lavouras. “A Aminoagro incentiva a pesquisa e o desenvolvimento da cultura do tomate no País. Por isso, não poderíamos ficar de fora de um evento tão importante para o setor”, diz Hugo Leonardo Yamanaka Jofre, supervisor de Marketing. A Aminoagro participará do Congresso como um dos patrocinadores ouro.

Entre os destaques da empresa no evento estão os produtos:

Aminoagro Raiz – Utilizado no tratamento de sementes ou no sulco de plantio, o produto é rico em matéria orgânica, aminoácidos, extrato de algas e nutrientes. Tem como principais vantagens o estímulo do enraizamento, melhorar a ação de micro-organismos no solo e ação de um agente quelante natural do solo, favorecendo, assim, a absorção de nutrientes. Pode ser usado em todas as culturas;

Aminoagro Vegetação - Utilizado principalmente durante a fase vegetativa, auxilia na recuperação da planta em momentos de estresse interno e externo. Rico em aminoácidos, ácidos orgânicos e nutrientes, tem como principais vantagens estimular o desenvolvimento vegetativo e aumentar o número de nós reprodutivos e de folhas;

Aminoagro Mol – Fonte equilibrada de nutrientes e matéria orgânica para a planta, é utilizado para o desenvolvimento do sistema radicular. Favorece o melhoramento do solo, a flora microbiana e a liberação de nutrientes bloqueados. Age ainda na absorção dos fertilizantes e no seu transporte no interior da planta;

Aminoagro Flor – Utilizado no início do florescimento até a florada plena, o produto é rico em aminoácidos, matéria orgânica, cálcio e boro. Tem como principais vantagens melhorar de maneira significativa a indução e o início da florada, proporcionando menor queda de flores;

Aminoagro Alga+ - Rico em aminoácidos, extrato de algas, matéria orgânica e nutrientes, o produto é recomendado para melhorar a indução do florescimento. Proporciona melhor florada, permitindo que a planta manifeste todo seu potencial produtivo;

Aminoagro Fruto Plus – Utilizado para o enchimento de grãos, frutos e tubérculos, é rico em potássio e fósforo. Como principais vantagens, o produto melhora o peso dos grãos, frutos e tubérculos, aumenta o brix em frutíferas e melhora o balanço osmótico da planta.



Sobre a Aminoagro

Há nove anos no mercado, a Aminoagro é uma empresa brasileira com uma linha completa e diversificada em fertilizantes organominerais, cujos produtos têm por composição aminoácidos, ácidos orgânicos e extrato de algas, com efeitos fisiológicos, que promovem um melhor aproveitamento dos micronutrientes presentes nos produtos, propiciando soluções integradas de nutrição e fisiologia vegetal.

Reconhecida por produtores, distribuidores e consultores pela alta qualidade de seus produtos, a empresa possui o portfólio mais diversificado de seu mercado, oferecendo produtos para culturas anuais, perenes e hortifrútis, e, ainda, para as diversas fases das plantas, com excelente resposta no campo.



Com fábrica localizada a 30 Km do centro de Brasília, às margens da BR/040/050 e, portanto, com fácil acesso às diversas regiões produtoras, inclusive às novas fronteiras agrícolas do Brasil, possui cerca de 10.000 m² de área construída, sendo considerada uma das maiores e mais modernas do País nesse segmento. Apresenta um processo produtivo inteligente e verticalizado, que vai da matéria-prima bruta à formulação e produção de fertilizantes, com máxima economia de custos, e um sistema de logística que lhe permite atender com rapidez o cliente no momento da aplicação.



Para outras informações: www.aminoagro.agr.br

Safeeds lança bebida efervescente para vacas recém-paridas



A Safeeds Aditivos para Nutrição Animal (Cascavel-PR) está lançando o Hidrat Fresh, uma bebida hidratante, energética e efervescente para vacas recém-paridas.

O produto é usado para combater a desidratação e o déficit de energia de animais no pós-parto, o que é um grande desafio enfrentado por muitos técnicos e produtores do setor de bovinocultura de leite.

Além da hidratação, o diferencial de Hidrat Fresh é a efervescência, que favorece a mistura total mesmo em água fria, estimula o consumo voluntário e natural e alivia a digestão. Atende as exigências de glicose e eletrólitos, que conjugados a uma porção vitamínica by-pass proporciona uma hidratação eficaz, pois contém vitaminas do complexo B, favorecendo as funções hepáticas.

Outro grande benefício de Hidrat Fresh é o alto teor de cálcio, que quando administrado nas primeiras horas do pós-parto proporciona reposição imediata do cálcio, contribuindo com a retomada do metabolismo normal.

“É um produto inovador e foi criado dentro do conceito “safe”, de nutrição segura e bem estar animal”, explica Ricardo Castilho, diretor técnico da Safeeds, pois com a facilidade de ingestão, o animal bebe espontaneamente, e o produto não precisar ser bombeado, evitando o uso da sonda ruminal.

Segundo ele, administrar grandes quantidades de soro em um curto espaço de tempo é uma tarefa complexa e arriscada, por isso a possibilidade de uma hidratação oral e natural torna-se uma ferramenta valiosa, segura e saudável no tratamento de um quadro de desidratação de vacas frescas. “Hidrat Fresh suprime o uso de drench, pois as vacas recém-paridas bebem naturalmente o energético, evitando o desconforto, o sofrimento animal e a dificuldade com mão de obra especializada, evitando ainda o risco de administração em vias respiratórias”, explica Castilho.

O hidratante energético e efervescente já está sendo comercializado em todo território nacional, em caixas de 10 kg, fracionados em pacotes de 1 kg. Fácil de preparar, Hidrat Fresh deve ser misturado em 20 a 30 litros de água e fornecido imediatamente após o parto e nos próximos dois dias, se necessário.


Veja mais informações no http://youtu.be/GwRmBsT7910



Irapuan Costa Junior: Rumo ao Totalistarismo



Por Irapuan Costa Junior no Jornal Opção


Se a sociedade não reagir, o governo Dilma vai aderir totalmente à Federação das Repúblicas Bolivarianas


O progresso do homem sobre a Terra começa pelo aprendizado da natureza, registrando fenômenos naturais úteis para o alimento e a proteção. No campo físico, aprendeu a dominar o fogo e a pedra lascada, 2 milhões de anos atrás; há 10 mil anos a pedra polida e há 3 mil os metais. Hoje, envia uma sonda a Marte, uma ação muito mais complexa, mas que apenas agrega um número incomensurável de experiências, que ele acumulou na evolução humana.

No campo social, as coisas correm muito mais lentamente, para nossa infelicidade. O homem não acumulou, no mesmo grau, o que experimentou. O filósofo alemão Hegel dizia mesmo que povos e governos nada aprendiam com a história ou com a experiência. Há algum exagero. Foi também com a experiência que se conseguiram as melhores condições de governo, de convivência, de educação, de saúde, que hoje ostentam os países mais adiantados. O Brasil não está entre eles, e precisa de um modelo de sociedade, para escapar dos graves problemas que enfrenta nos campos social, político e econômico. Estudar as experiências alheias pode poupar o tempo que às vezes se perde com experiências próprias malsucedidas.

Uma definição elementar em economia diz que os fatores de produção são terra, capital e trabalho. Não há teoria marxista que mostre algo diferente: é a lei da natureza. Populismo nunca enriqueceu nação nenhuma; o que enriquece é a produção. É saber juntar recursos naturais, capital e trabalho com eficiência e correção. O Brasil tem recursos naturais e força de trabalho. Capital sobra hoje no mundo, buscando segurança e rentabilidade. Se propiciarmos isso, vão sobrar aqui recursos para investir.

O que falta para progredirmos, como tanto queremos? Antes de tudo, definir um modelo de organização pública e social, e não vou sugerir o dos EUA. Não quero deixar mais irritados do que já estão os esquerdistas fiéis que me leem. Nem mesmo vou sugerir o Canadá. Afinal, os canadenses têm muita parecença com os odiados americanos. Mas que tal a Alemanha? Ou a Suécia? Ainda não. A formação social destes países difere muito da nossa. Afinal, somos latinos. Fiquemos então com Itália ou França. Por que não debruçarmos sobre a estrutura de governo, o planejamento, a educação, a saúde, as leis, o judiciário, o funcionamento do legislativo, o sistema penal destes países? Por que não decifrar suas regras econômicas? Por que não estudá-los e saber o que podemos aproveitar?

Mas tudo isso é para formular a pergunta de outra forma: o que pode nos ensinar o atual modelo político e econômico da Venezuela? Ou da Argentina? Ou ainda da Bolívia, da Guatemala, do Equador ou da Nicarágua, para não dizer de Cuba? Pois ao que parece esses são e serão, ao menos pelos próximos quatro anos, o nosso paradigma, em vez de França e Itália. Governo e PT marcham nesse rumo. Veem a Venezuela à frente da Itália, e a Bolívia, melhor que a França. Formou-se, na Amé­rica Latina, como que uma Fede­ra­ção das Repúblicas Bolivarianas, e o Brasil caminha para dela fazer parte.

São duas as afirmações comprováveis: que se formou, ainda que informalmente, a FRB; e que o Brasil, por seu governo, quer entrar em sua composição, só não fazendo porque nossas instituições ainda reagem. Que esses países “bolivarianos” agem em uníssono, e obedecem à pauta do Foro de São Paulo, é desnecessário demonstrar. Basta ver a solidariedade entre eles e a unidade dos modelos: estatização da economia, domínio do Legislativo, submissão do Judiciário, reeleição indefinida de presidentes (para isso torcendo as constituições), censura econômica e institucional da imprensa, prisão de oposicionistas, ataque permanente aos EUA, solidariedade a ditaduras (principalmente Cuba). O Paraguai escapou quando apeou do poder o célebre bispo Fernando Lugo, e o Uruguai, seguindo a personalidade de seu presidente, não sabe se está ou não na FRB.

Uma louvável exceção a esse estado de loucura institucional coletiva reside no Chile. Apesar da sucessão de governos de esquerda, os chilenos mantiveram as reformas na economia e na previdência que herdaram da ditadura. Conservam essas conquistas, endossam apenas na retórica o bolivarianismo, não embarcaram no furado Mercosul, preferindo a inteligência da Aliança do Pacífico. Não admira que vivam uma tranquila situação socioeconômica. Negar a existência, pois, ainda que não formal da Federação das Repúblicas Bolivarianas (FRB) não é só ignorância: é cinismo.

Vamos à segunda afirmação: o Brasil, pela vontade da presidente Dilma Rousseff, do PT e principalmente do exército de “esquerdistas revolucionários” muito presentes no partido e no governo, está com um pé na FRB. É claro que boa parcela da imprensa, parte honesta e otimista, parte alinhada com o petismo por convicção ou ligada ao governo pelo dinheiro, procura negar essa verdade. Mas a estatização da economia sempre esteve na pauta petista. Foi preciso que se anunciasse um grande vexame na Copa, para que alguns aeroportos fossem privatizados, ainda que envergonhadamente.

Tarso Genro, governando os gaúchos, reverteu a privatização das estradas estaduais, fazendo despencar sua qualidade e segurança. O Legislativo submeteu-se pelo dinheiro do Mensalão e agora do Petrolão. Tem sido muito obediente ao governo, nestes 12 anos. Aprovou quase tudo o que Lula e Dilma pretendiam e esvaziou as CPI mais incômodas. Rebelou-se (e aqui falo de nossas instituições mais fortes que as dos vizinhos) apenas em dois grandes temas, nos quais, se o governo e o PT tivessem logrado êxito, já faríamos parte da FRB: na censura à imprensa, tentada desde 2004, com a criação do Conselho Federal de Jornalismo, e na criação dos “conselhos populares”, versão verde e amarela dos sovietes que deram musculatura a Lênin. Mas não foi só a fortaleza das instituições que serviu de freio.

O Congresso tem horror a duas coisas: perder poder (e teria que o cedê-lo aos “conselhos populares”, obviamente dirigidos por governo e PT) e desagradar a imprensa. O domínio do Judiciário é uma das metas evidentes do governo e do petismo. A preocupação cresceu após Joaquim Barbosa e o Mensa­lão. Um ministro do Supremo (Gil­mar Mendes) chegou a dar o alerta, com todas as letras: “Corremos o risco de uma corte bolivariana”. Não fala sem base. O nome mais falado para a vaga de Barbosa é o do ministro da Justiça, cuja credencial maior para o cargo reside no “companheirismo”. Não se pode esperar que o Senado venha a frear a indicação de “companheiros” para as próximas vagas, como esperam alguns, honestos e otimistas. O Senado nunca faz isso. Faria agora, dominado pelo governo? A reeleição indefinida ainda não se tentou por aqui. Nem mesmo o terceiro mandato, embora de certa forma Dilma tenha representado uma prorrogação dos mandatos lulistas.

O PT não precisou do terceiro (e outros) mandatos ou ainda não se achou forte para esse teste em nossas instituições. Uma das facetas mais preocupantes do “bolivarianismo” está na censura à imprensa. Desde aquele longínquo 2004 em que se tentou criar o CFJ (Conselho Federal de Jornalismo) até na semana passada, quando o PT emitiu uma nota que não esconde sua tendência totalitária, e a presidente reeleita manifestou seu apoio. Nessa nota o partido investe contra monopólios e oligopólios da imprensa, deixando claríssimo que pretende fazer aqui o que já se fez ou ainda se faz na Argentina, na Bolívia no Equador, na Venezuela. A nota só falta dizer com todas as letras que o PT vai fulminar a Rede Globo. Está claro nas legíveis entrelinhas. Tal nota muito se parece com aquelas saídas do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), e publicadas aqui no clandestino jornal “Voz Operária”, financiado por Moscou na Guerra Fria.

Ainda não se prendem opositores no Brasil, mas são sempre sujeitos ao linchamento moral, com auxílio da imprensa alinhada. Os deputados Marcos Feliciano e Jair Bolsonaro são exemplos, ainda que maciçamente vitoriosos nas urnas. Como eles, sofrem esse linchamento alguns jornalistas, por mais sérios e competentes que sejam como a apresentadora Rachel Sheherazade e os colunistas Demétrio Magnoli e Reinaldo Azevedo.

Se o governo não prende (ainda) opositores, nem por isso deixa de se acumpliciar com os bolivarianos nesse crime. O senador boliviano Roger Pinto Molina que o diga. A solidariedade a ditaduras fica para outro dia. É assunto enorme, até porque se liga à solidariedade com os próprios “bolivarianos”, para quem o governo petista tem entregado boa parte dos recursos pagos em impostos pelo povo brasileiro. Não podemos nos descuidar.

Totalitaristas sempre se valeram de confiantes e otimistas. E os “bolivarianos” já nos veem como sócios do clube. Encorajado pela simpatia brasileira, um ministro venezuelano aqui esteve dias atrás estabelecendo parceria com os marginais do MST, para “ações revolucionárias”, sem sequer contato com o Itamaraty.

Naturalmente, já se julga em casa. Afastemo-nos enquanto é tempo do” bolivarianismo”. Como diz o jornalista Ruy Fabiano, “nada temos com Simón Bolivar, que é herói de outro mundo, forjado numa mitologia política que não nos diz respeito”.

CRIME ELEITORAL: Polícia diz que PT trocou até Bolsa Família por votos no norte de Minas Gerais




Por Ezequiel Fagundes no Hoje em Dia



Vice-prefeito Toninho da Barraca (PT) foi flagrado “negociando” voto com eleitores

A Polícia Federal (PF) deflagrou nessa terça-feira (18) a operação “Curinga” com o intuito de coibir fraude nos cofres da Previdência Social no Norte de Minas. No curso das investigações, a PF deparou-se com fortes indícios de crime eleitoral em benefício de candidatos da coligação do PT. Dessa forma, a operação policial será desmembrada.

Isso porque os nomes dos deputados petistas Reginaldo Lopes, reeleito para a Câmara dos Deputados e cotado para assumir o Ministério da Educação, e do deputado estadual Paulo Guedes foram citados no relatório parcial da PF. O envolvimento dos parlamentares com a quadrilha do INSS foi descartado, mas eles podem ter sido beneficiados eleitoralmente.

O esquema de fraude na Previdência foi montado dentro da prefeitura e da Câmara Municipal de Monte Azul. O escritório do INSS em Espinosa, cidade localizada a 40 Km de Monte Azul, foi utilizado pelo bando. Os principais políticos de Monte Azul estão diretamente envolvidos com o rombo nos cofres da Previdência, estimado em R$ 200 mil, e com os crimes eleitorais. Entre eles, o vice-prefeito, três vereadores, três secretários da prefeitura, além do sindicato de trabalhadores rurais da cidade, todos eles ligados ao PT. A partir de documentação forjada, o grupo conseguia aposentadoria para pessoas que nunca foram trabalhadores rurais.

O Hoje em Dia teve acesso aos documentos e aos grampos telefônicos da investigação. De acordo com o inquérito, benefícios previdenciários, materiais de construção, combustível, além de cadastros do Bolsa Família, auxílio-doença, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e até dentaduras foram oferecidos em troca de voto.

Além da Zona da Mata, o Norte de Minas foi a região na qual a presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT) obteve maior vantagem perante o tucano Aécio Neves, seu principal oponente. Em Monte Azul, por exemplo, Dilma obteve 76% dos votos da cidade, enquanto Aécio ficou com 14%. Guedes e Lopes conquistaram 30% dos votos válidos do município. Lopes foi o mais votado, e Guedes, o segundo.

Em um dos grampos telefônicos, o vereador Geraldo Moreira dos Anjos, o Ladim (PT), foi flagrado orientando o eleitor Flávio Custódio Teixeira a votar nos candidatos do PT. O vereador petista, segundo o inquérito, intermediou a inclusão da mulher de Teixeira na lista do Bolsa Família. A inclusão dela no cadastro será investigada, já que a maioria das benesses, especialmente os programas de transferência de renda e as aposentadorias, foram destinadas a pessoas que não poderiam ser contempladas.

Em outro diálogo, o vice-prefeito de Monte Azul, Antônio Idalino, o Toninho da Barraca (PT), foi pego autorizando o caminhão-pipa da cidade a fornecer água para uma piscina na casa de um eleitor. Numa outra conversa, o petista determina que a dentista da prefeitura faça dentaduras para eleitores.

Vice, vereadores e secretários envolvidos

Contra o vice-prefeito de Monte Azul, Antônio Idalino Teixeira, o Toninho da Barraca (PT), a Justiça Federal em Montes Claros, no Norte de Minas, decretou mandado de condução coercitiva e busca e apreensão na casa do político e na prefeitura. Ele é considerado uma das principais peças do esquema.

O servidor do INSS de Espinosa Ronaldo de Medeiros Boeira e os vereadores Geraldo Moreira dos Anjos, Geraldo Ladim (PT), e Marineide Freitas da Silva, a Marineide do Sindicato (PT), foram presos temporariamente.

O mesmo ocorreu com o presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Monte Azul, Antônio Tolintino, e seu secretário, Nilton Rodrigues Nunes. Conforme as investigações, os dois são suspeitos de fraudar os processos de aposentadorias rurais por tempo de serviço. Os benefícios eram concedidos a pessoas que não preenchiam os requisitos legais.

Já o vereador Francisco de Assis Gonçalves Dias, o Diassis (PP), foi conduzido para prestar depoimento e teve a casa vasculhada pelos federais. Depois do interrogatório foi liberado.

Três secretárias de Monte Azul também estão entre os investigados. São elas: Aurélia de Paula Santos (Educação), Vanessa dos Anjos Dias (Saúde) e Cássia Michele Gomes (Finanças). Para as três, foram expedidos mandados de condução coercitiva, além de busca e apreensão em suas residências e na prefeitura.

Durante todo o dia, a reportagem fez contatos com a prefeitura e com a Câmara Municipal de Monte Azul, mas até o fechamento desta edição ninguém foi encontrado para comentar a ação da PF.

Em entrevista ao Hoje em Dia, o deputado Paulo Guedes classificou a operação de “factoide eleitoral”, mas comprometeu-se a averiguar o assunto. “Se houve alguma irregularidade, não tenho nada a ver com isso. Obtive 165 mil votos em todo o Estado. É impossível policiar todos os aliados”, declarou.

Mais votado do PT em Minas, o deputado federal Reginaldo Lopes foi procurado no celular e em seu gabinete, em Brasília. A assessora de imprensa do parlamentar em BH chegou a atender os telefonemas do Hoje em Dia. Alegou que o parlamentar estava com a agenda cheia de compromissos. Depois, informou que o parlamentar não iria se manifestar nessa terça.

Operação ‘Curinga’ tem 19 alvos

Ao todo, 19 pessoas são alvo da operação “Curinga”, sendo que 17 foram levadas para a sede da Polícia Federal (PF) em Montes Claros, no Norte de Minas, e outras duas são procuradas. A polícia informou ainda que 39 mandados judiciais de busca e apreensão, condução coercitiva e sequestro de bens estão sendo cumpridos.

Uma segunda fase da operação “Curinga” será deflagrada para reprimir possíveis crimes eleitorais. Os investigados responderão, neste primeiro momento, por crimes contra a administração pública, estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica, dentre outros. Uma vez condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes podem ultrapassar 20 anos.

GAUDÊNCIO TORQUATO: A HORA É DE TEMPERANÇA



Por Gaudêncio Torquato no Diário do Poder

Não há mais como esconder o sol com a peneira. A presidente reeleita, os novos governantes estaduais e a representação no Congresso Nacional terão de enfrentar, nos próximos tempos, o sol mais abrasador dos verões que o país viveu nas últimas décadas. A sociedade organizada está adiante do universo político. É visível a distância entre a esfera política e a esfera social.

As manifestações que despertaram a sociedade nos meados do ano passado refluíram, mas não significa que foram enterradas nas urnas. Ao contrário, a qualquer momento podem dar sinais de vida. A propósito, a Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz, acaba de identificar 490 pontos de tensão no país, nas áreas urbanas e rurais de todos os Estados. Essas bombas-relógio deverão ser desarmadas pelos chefes de poder que governarão o país nos próximos quatro anos.

As massas aguardam apenas o momento adequado para disparar sua munição. Quando as demandas chegam ao pico, em decorrência de carências que se tornam agudas, as massas tendem a expandir sua densidade e a procurar um direcionamento. Se suas metas não forem atendidas, não se extinguem, podem se recolher momentaneamente para, mais adiante, voltar com mais ímpeto ao palco das pressões.

Pelo visto, não veremos um 2015 pacificado. As camadas tectônicas da política ainda não se acomodaram no território dividido pelo voto, e é pouco provável que se ajustem no curto prazo.
O debate faz bem à democracia, mas o discurso político, parta de onde partir, mesmo ancorado na animosidade, há de se regrar pelo império da lei e da ordem. Essa é a direção que se enxerga da fala do candidato tucano derrotado, indício de que a oposição tende a desempenhar seu papel sem extrapolar o limite do bom senso.

Da parte da candidata reeleita, já se ouviu a peroração com foco no diálogo. Resta se esforçar para que a militância petista, vestindo a roupa de milícia disposta a usar armas de grosso calibre, se convença de que o acirramento de ânimos não é a melhor estratégia.

Ao Congresso Nacional cabe uma releitura do país que saiu das urnas, com ênfase no clamor de grupos e regiões, sem procurar protelar a agenda das reformas. Aos partidos, urge chegar a um mínimo de consenso em torno de pontos centrais para a mudança dos padrões da política. O país não suporta conviver com a postergação de medidas de correção de rumos.

Senhores políticos de todos os partidos, afastem tal risco. Senhores do PT, tenham cuidado com a ideia de construir um “Brasil democrático-popular”. A convocação para a militância acorrer às ruas é saudável quando a causa for a defesa do Estado de direito. A criação de um amontoado de instâncias populares com essa finalidade poderá descambar no caos. E um controle social da mídia tem jeitinho de disfarce para censura.

Muita calma com o andor.

Longe de nós mudança à base do “pé na porta”.

Rachel Sherazade: Quem não deve...




Por Rachel Sherazade

ouça o comentário em:



A pergunta não quer calar:


Porque cargas d'água o PT de Dilma e Lula não quer que o ministro do Supremo Gilmar Mendes seja o relator das contas da campanha petista?


O processo estava sob responsabilidade de Henrique Neves, mas o mandato do ministro expirou, então,o processo foi naturalmente redistribuído e acabou nas mãos de Gilmar Mendes, um juiz, como todos os seus pares, de reputação ilibada e notável saber jurídico.


O que temem Dilma e o PT? O rigor de Mendes na apuração da verdade? O fato de ele não ter sido nomeado pelo partido? Seriam sua independência, sua ética, sua isenção como magistrado? 


O que desabonaria Gilmar Mendes a relatar um processo do maior interesse do Partido dos Trabalhadores?


O que aflige o PT? O que o partido tem a esconder?


Quem não deve, não tem o que temer.


E a pergunta final: quem seria, na opinião do partido, o magistrado sob medida para apurar e quem sabe até aprovar as contas de Dilma?


João Cesar de Melo: OS CULPADOS E AS CERTEZAS



Como um delinquente bêbado, pouco mais da metade da população decidiu continuar acelerando inconsequentemente na mesma curva que seus vizinhos capotaram. Capotará também, porém, levando consigo a outra metade da população que o acompanha sentada à sua direita, no banco do carona. Devemos ter pena dessa outra metade? Devemos vê-la como inocente? Não. Apesar de sua lucidez e honestidade, ela sempre foi passiva, tanto, que virou cúmplice de sua própria tragédia. Faltou coragem. Teve medo de impor limites àqueles que pediram e depois assumiram o volante.

Os culpados pela reeleição de Dilma:

Fernando Henrique Cardoso por sua tolerância com as sabotagens, ofensas e calúnias que sofreu durante seu governo, o que soou aos ouvidos do PT como uma permissão para continuar com aquela estratégia de se chegar ao poder. Qual foi sua atitude diante dos falsos dossiês sobre sua vida? Nenhuma. Qual foi sua atitude com aqueles que invadiram, depredaram e saquearam (com apoio de Lula) a fazenda de sua família? Nenhuma. Fernando Henrique Cardoso não foi homem nem para defender sua esposa (quem dedicou sua vida a projetos sociais) das calúnias que sofreu.

Nas duas eleições seguintes, José Serra e Geraldo Alckmin concorreram à presidência sem bater no PT afundado em casos de corrupção e permitindo que Lula e Dilma pejorassem as privatizações de FHC. Nesses 12 anos de governo petista, o PSDB não apenas fez uma oposição frouxa, mas assistiu passivo o PT promovendo uma massiva campanha de desconstrução do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Enquanto os tucanos tentavam conquistar votos exibindo a beleza de suas penas, a imprensa e a Justiça também se continham diante dos desvios e afrontas da esquerda liderada pelo PT. Temendo serem vistos como a continuidade da postura antidemocrática do regime militar, a maior parte dos jornalistas, dos meios de comunicação, dos promotores e dos juízes deram espaço e liberdade para o movimento socialista divulgar suas ideias, por mais absurdas que fossem. Lula construiu carreira pregando a espoliação do capital e da propriedade privada. Viram, passivos, o PT sendo preenchido por aqueles que defendiam o alinhamento do Brasil com todos os líderes da extrema esquerda latino-americana. Ignoraram o Foro de São Paulo. Assistiram o PT acolhendo e projetando politicamente ex-guerrilheiros e comunistas declarados. Livraram muitas e muitas vezes o PT e sua militância do peso da lei para evitar serem taxados de repressores.

Obviamente, artistas e intelectuais também passaram a endossar todas as ações de Lula e do PT por vê-los como um poema revolucionário que levaria progresso ao país.

Sustentando esta tolerância irresponsável estavam pequenos empresários, profissionais autônomos e assalariados comuns que tentavam construir suas vidas por si mesmos, por meio de seus esforços e talentos. Mesmo sentindo a faca estatal lhe cutucando o pescoço com cada vez mais força por meio de impostos e burocracias, mantiveram-se indiferentes aos absurdos do governo por não gostar de se manifestar sobre essas coisas de política?; covardia que permitiu aos cretinos e canalhas ditarem o caminho que o Brasil seguiria. Aqui estamos, assistindo uma ex-guerrilheira comunista sendo reeleita Presidente da República, ovacionada por uma militância que prefere ostentar bandeiras do PT em vez de bandeiras do Brasil.

Aécio Neves e seus eleitores foram bravos, porém, tardios. Levantaram-se apenas quando o PT já estava com a maior parte da máquina estatal trabalhando para si. Depois de tantos anos sendo complacentes com as boas intenções e com os métodos petistas, agora sentem o amarguíssimo gosto de se verem condenados a serem meros financiadores de um projeto ideológico. Gabeira, Gullar e outros intelectuais demoraram demais para se posicionar contra os absurdos do PT.

Como símbolo da covardia da metade não corrompida do Brasil, aponto Joaquim Barbosa. Mesmo sendo reconhecido pela população como um herói por seu posicionamento no processo do Mensalão, retirou-se covardemente de cena logo quando a sociedade mais precisava dele. Foi ameaçado e caluniado de todas as maneiras pelo PT, mesmo assim se manteve distante do processo eleitoral. Teriam bastado duas ou três manifestações públicas dele em apoio ao candidato do PSDB para Dilma perder muitos votos. Mas não? Joaquim Barbosa não quis se meter na política. Prezou sua imagem. Faltou mais ousadia.

Infelizmente, foram em vão os esforços e a coragem das poucas pessoas que nestes anos todos denunciaram os absurdos do PT.

A certeza que tenho é que a metade não corrompida da sociedade voltará à sua covarde e histórica reclusão enquanto o PT acelerará a concretização de seu projeto de poder; e ninguém poderá acusá-lo de ter nos enganado. Todos os seus objetivos sempre foram muito claros. Suas ações, seus pronunciamentos, suas alianças? Nada foi escondido. Dilma Rousseff deixou bem claro que não mudará a condução da economia, que não enxugará a máquina pública, que não tirará nenhum companheiro das estatais, que não deixará de financiar projetos em Cuba e na Venezuela. O Brasil vai quebrar, pois o PT precisa que o Brasil quebre. Quanto pior for a situação do país, Dilma terá mais justificativas para intervir na economia, naJustiça, na imprensa e na liberdade das pessoas. O PT quer tirar o poder político e econômico da classe média para torná-la dependente do Estado. Os ricos que não forem embora se aliarão ao partido.

Anotem:

1 – Dilma forçará sua reforma política para transferir poder do Legislativo para o Executivo e para os movimentos sociais ligados ao PT;

2 – Perseguirá, sem pudor, toda a Justiça e imprensa não alinhadas ao PT, anulando os processos que estão em curso, blindando Lula de toda e qualquer acusação;

3 – Remodelará a constituição de modo que preserve o PT no poder;

4 – Colocará sua militância na rua para intimidar qualquer manifestação da sociedade independente;

5 – Efetivará as diretrizes do Foro de São Paulo, institucionalizando um bloco socialista de ajuda mútua entre Brasil, Cuba, Venezuela, Bolívia e Argentina.
Adorarei reconhecer, daqui uns anos, que minhas projeções estão erradas, mas, hoje, não me é possível enxergar como processos distintos o que acontece aqui e o que aconteceu na Venezuela, aonde a maior parte das pessoas que agora vão às ruas protestar contra o governo foram às ruas apoiá-lo anos atrás. Arrependeram-se tarde demais. Arrependeram-se não como um delinquente depois da capotagem. Arrependeram-se como um carona que permitiu ser conduzido por um bêbado irresponsável. Agora, lá estão os venezuelanos, presos a uma maca e sobrevivendo de soro.
Logo, o Brasil será um país de arrependidos.

Sobre o autor
Arquiteto, artista plástico e escritor. Escreveu o livro Natureza Capital. Escreve regularmente na coluna do Rodrigo Constantino.

ALERTA TOTAL: Repercussão internacional do Petrolão arrasa com imagem de Dilma e vai travar investimentos no Brasil



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net


A base governista, prestes a ruir e trair, está alarmada e quase desarmada. A tensão pode fazer mal à saúde dos poderosos: Lula da Silva e Dilma Rousseff. O cagaço nervoso tem fundamento. Se o Ministério Público Federal, com a colaboração da Receita e da Polícia Federal, sob ordens de membros da recém criada "Associação de Juízes Anticorrupção", mergulhar fundo na área de Saneamento, Desenvolvimento Urbano e FAS da CAIXA, o rombo da Petrobras irá parecer folguedo de criança.


Se houver uma devassa em contratos da Eletrobras e outras empresas estatais de economia mista, o mesmo modelo de negociatas do Petrolão, com propinas a partir de contratos superfaturados, pode se repetir. O agravante é que as empreiteiras seriam as mesmas enroladas na Operação Lava Jato. Os corruptos envolvidos estão no poder, a maioria com direito a foro privilegiado para julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. Oficiosamente, se fala em 32 parlamentares indiciáveis pela deduragem de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Mas o número pode passar de 70...


Ontem, o desgoverno Dilma Rousseff foi alvo, mais uma vez, de um vexame midiático internacional. Deu no New York Times: "Estrela doBrasil, Petrobras está de mais atadas por escândalo e estagnação". O jornal norte-americano ressaltou que o Petrolão seria o maior caso de corrupção em um país democrático na história do mundo moderno. Eis uma barbaridade para o esquema PT-PMDB comemorar com orgulho, pelo desfeito inigualável... O escândalo paralisa o Brasil. Investidores forem daqui como o Diabo da cruz. A situação de Dilma é insustentável. Não tem moral para continuar governando. Que dirá tomar posse em janeiro para o segundo mandato. No entanto, no País da impunidade, isto deve acontecer, para vergonha mundial...


Os números da vergonha são ainda imprecisos. O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, que considera o Petrolão "o maior escândalo da história do TCU, estima que os desvios podem chegar a R$ 3 bilhões. O valor só se refere aos contratos das obras das refinarias Abreu e Lima, Presidente Getúlio Vargas e Duque de Caxias (RJ), do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), e ainda a compra da unidade de Pasadena no Texas (EUA).


Oficialmente, os orgãos de investigação da Lava Jato não têm estimativa clara do total de valores desviados no sobrepreço em vários contratos firmados com a Petrobras. O valor final cobrado a mais e distribuído como propina ficará a cargo de um contabilista da 13a Vara Federal de Curitiba, onde tramitam até agora 12 ações penais decorrentes da Lava-Jato. Quando isso ocorrer, apenas a parcela apurada como fraudes em licitações públicas terá chance de voltar aos cofres da Petrobras. Já o dinheiro recuperado proveniente de corrupção deverá ser encaminhado ao Fundo Penitenciário da União. 


Quando isto ocorrer - se realmente acontecer -, daqui a no mínimo uns 10 anos, que Brasil restará para os brasileiros honestos?

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