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terça-feira, novembro 11, 2014

Generais da rede e a nova batalha travada: General apoia manifestações que pedem o impeachment de Dilma e fala sobre intervenção militar




General Paulo Chagas fala sobre INTERVENÇÃO MILITAR.

O militar explica claramente os motivos pelos quais não apóia qualquer tipo de ação das Forças Armadas contra o governo em exercício. Militares e Intervenção.

"Sou General de Brigada da reserva. Deixar bem claro meu pensamento... Refiro-me as manifestações populares e a intervenção militar. Acredito e apóio manifestações populares, desde que ordeiras... Não aceito e nem me permito dar apoio a manifestações que incluem baderna, vandalismo ou que pretendam estimular pessoas , grupos ou autoridades a descumprirem as normas constitucionais."

O assunto esquenta nas redes e nas ruas. Alguns grupos insistem e outros rechaçam. Direita dividida ainda na gênese?








Generais da rede e a nova batalha travada.
Publicado em 10 de Novembro de 2014 na Revista Sociedade Militar



Desde as vésperas do cinqüentenário da contra-revolução de 31 de março de 1964 que as redes sociais se tornaram o principal ponto de discussão e formação de tendências políticas do país.

Depois que a CNV iniciou o andamento no projeto esquerdista de reescrever a história recente do país, tentando de todas as maneiras tornar heróis em vilões e vice versa, percebeu-se uma mudança interessante no ethos militar. Há algum tempo a maioria dos militares, salvo alguns poucos protagonistas de grandes momentos da historia, passava toda sua vida na obscuridade. Serviam o seu país na ativa e depois de transferidos para a reserva guardavam para si todo o conhecimento adquirido nas escolas militares e em anos de experiência colhida nos rincões do país por onde passam seu período ativo. Nesse início de século XXI observa-se uma inversão interessante, muitos militares, oficiais, sargentos etc., depois de transferidos para a reserva, têm mostrado intensa maior produção intelectual do que tinham na ativa. E mais do que sair da obscuridade, eles têm se tornado protagonistas e até “gurus” de uma nova oposição que hoje se levanta no país. Ha na grande rede vários sites e grupos em redes sociais onde militares dão suas contribuições na discussão do quotidiano.

Usando a internet como principal canal de comunicação eles têm se tornando líderes de contingentes bem grandes, maiores até do que aqueles que comandaram durante seu período na ativa.

Os militares que foram para a reserva nos últimos anos, assistiram, como jovens adultos, a criação e desenvolvimento da grande rede e tem aliado seu natural pendor estratégico às ferramentas de largo alcance que a rede mundial oferece.

O general Paulo Chagas, atual presidente do Ternuma (Grupo Terrorismo Nunca Mais), é um caso clássico do que chamaremos aqui de general da rede. Enquanto na ativa, como não poderia ser diferente, o militar realizava seu trabalho normalmente e era pouco conhecido dos civis. Porém, já na reserva um dos primeiros textos do general, “distribuído” em 2011 por Ricardo Setti, foi lido por milhares de pessoas e mostra o conhecimento e poder de argumentação do militar. O artigo versava sobre a aplicação de tropas federais no combate ao narcotráfico no Rio de Janeiro. O General disse bem claramente que as forças armadas não poderiam ser usadas como paliativo, como “solução” provisória. Para ele era necessário subjugar completamente o inimigo, como se faz em uma guerra. Para que não houvesse chance alguma de rearticulação dessas forças de oposição.

Veja: Se fazer a guerra é uma decisão e uma ação essencialmente política e considerando apenas a natureza hipócrita, interesseira e covarde dos políticos brasileiros, esta guerra está perdida! A ação da polícia e do Exército no Rio de Janeiro não é “pacificadora”, porquanto não consegue impor-se aos bandidos, e sim “negociadora”, porque terá sempre que ceder algo antes de obter, em parte, o que precisa conquistar! (...) há que se identificar com clareza e precisão os objetivos a serem conquistados e os meios a serem empregados para fazê-lo, aí incluídos os equipamentos e as estratégias convenientes para vencer e estabelecer a paz em bases definitivas e claramente dominadas pelo vencedor... Para negociar a paz, ou “pacificar” em bases sólidas, definitivas, é preciso, antes de mais nada, subjugar, derrotar e, se necessário, destruir o inimigo e destituir do poder todos os seus aliados, aí incluídos os dirigentes políticos, covardes, enganadores e oportunistas que, mais cedo ou mais tarde, criarão condições para desmoralizar ou corromper as forças vitoriosas! (...)

O General estava certo. Três anos depois percebe-se que a “pacificação” não deu certo. Muito pelo contrário, o efeito foi devastador. A criminalidade se descentralizou, se ampliou, se estabelecendo em locais do Rio antes vistos como tranqüilos, como Niterói e Cabo Frio.

De lá pra cá Paulo Chagas se tornou bastante conhecido na internet, principalmente por quem se interessa por política, direita, comunismo e Comissão da Verdade. O militar tem em sua rede social mais de 4 mil seguidores assíduos. Um dos seus textos mais polêmicos foi batizado de Na causa da democracia, quem está dispensado?. Só na Revista Sociedade Militar o material foi compartilhado por 18 mil leitores. Pela média da rede, cerca de 200 seguidores por pessoa, o texto chegou a pelo menos 3 milhões e 600 mil pessoas. O material pode ser considerado uma espécie de “best seller” da rede brasileira. E foi criticado por alguns, mais sensíveis, acusado de ser um material conspiracionista. Disseram que foi um incitamento a um novo GOLPE MILITAR. 

Veja um extrato do texto: A opinião pública está dispersa, contudo não é difícil identificar o que rejeita. Também não é fácil definir com quem está e o que quer. Falta-lhe um "norte confiável". As pessoas de bem, informadas, estão com medo do futuro, acuadas até para reagir e para manifestarem-se pacificamente. Não basta, portanto, pedir uma atitude dos militares, é preciso que os civis esclarecidos e convencidos do perigo ostentem massivamente suas posições e opiniões e que contribuam para magnetizar a agulha que definirá o novo rumo a ser tomado.

O que se observa é que a maneira concisa e clara de escrever, aliada a um conteúdo que preenche perfeitamente o vácuo teórico que há na sociedade que aos poucos se re-organiza com o objetivo de endireitar os rumos do país, acaba por conquistar seguidores e realmente formar opinião e tendências que muitos adotam, e tomam como base para ações.

Outro que tem se destacado como um grande “general da rede” é o general Marco Felício, que elaborou o documento chamado Alerta à Nação. Eles que venham, por aqui não passarão, que apesar de boicotado pela grande mídia, incomoda bastante o governo e com toda certeza causa desconforto aos comandantes militares, na medida em que acusa a Presidente da República de revanchista. Veja: ... manifesto supracitado que reconhece na aprovação da “Comissão da Verdade” ato inconseqüente de revanchismo explícito e de afronta à lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo.

O documento de Marco Felício foi endossado por centenas de oficiais generais, e outros tantos militares da reserva das forças armadas, polícias e bombeiros. O manifesto também foi assinado por civis. Seria de se esperar que o documento fosse encarado como algo extremamente importante, na medida em que os oficiais generais da reserva, que tem liberdade para se expressar , normalmente funcionam como porta-vozes da opinião da tropa na ativa.

Marco Felício se tornou um militar conhecido nacionalmente e arriscou se candidatar a deputado federal nas eleições de 2014, pelo estado de Minas Gerais, mas não foi eleito.

Entre outros militares formadores de opinião que sabem utilizar a rede com maestria, destacamos o General Valmir Fonseca, Coronel Gobbo e o General Heleno.

É indubitável que todos contribuem sensivelmente para formar uma massa crítica que propicia uma discussão mais produtiva das questões atuais. 

Uma nova batalha travada.

Como se não bastasse o árduo papel de orientador nessa árdua jornada para a construção de uma oposição verdadeiramente fundamentada, os teóricos da rede literalmente lutam agora, curiosamente, para aplacar os ânimos de um grupo que tem insistido em uma reação precipitada por parte dos militares no sentido de impugnar o governo atual.

Paulo Chagas chegou a publicar mensagem em vídeo para desestimular esse grupo, que apesar de possuir ampla maioria que pede intervenção por meio de protestos pacíficos, possui alguns componentes mais radicais, dignos de serem taxados como de extrema-direita.



Se entre a esquerda há radicais, capazes de atear fogo em automóveis e depredar patrimônio alheio, entre a direita, ainda incipiente, já percebe-se arroubos do mesmo extremismo. Estes acabam por fornecer combustível para ataques mortais da esquerda. Nenhum grupo, nenhum partido, de direita ou esquerda, legalizado ou em formação, pode se permitir a presença de pessoas dessa extirpe. Esse talvez seja o lado obscuro da nova oposição em formação, onde alguns fazem incitação ao crime, à reação armada e a imposição de uma idéia que não é e nunca será majoritária entre aqueles que se opõem ao atual re-governo. Para esse tipo de gente qualquer um que prefira a via democrática, é um covarde, fraco, desinformado etc.

Tempo e esforço, que poderiam ser aplicados em ações no sentido de combater o projeto totalitário em curso, acabam por ser despendidos nesses atrapalhos que poderiam ser evitados apenas com um pouco mais de maturidade. Contudo, cabe sim aos formadores de opinião aparar essas arestas ainda na gênese. Todo nosso apoio a eles.

Para atestar a veracidade dessas colocações, vejam ao lado e abaixo algumas imagens colhidas no twiter e facebook. Dignas da mais veemente reprovação. 




O general Paulo Chagas diz em sua mensagem de vídeo.

Julgo que estamos ainda longe desse tipo de ameaça, particularmente agora, quando após o último pleito eleitoral as forças liberais, a despeito de não terem vencido a disputa, deixaram muito claro par ao Brasil e para o mundo que tem capacidade e vontade para reverter o quadro político vigente. A rejeição e a contraposição ao projeto de poder total em curso no Brasil devem ser feitos pelo emprego prioritário dos argumentos e da exigência feita às autoridades e aos representantes da oposição no Congresso de que haja investigação e comprovação dos malfeitos que empobrecem a nação e que querem submetê-la aos propósitos do Foro de São Paulo, inspirados no modelo castrador, incompetente e ultrapassado pelo qual a família Castro distribui a pobreza e aprisiona a liberdade ma ilha de Cuba. Nenhuma ditadura serve para o Brasil. Vivemos portanto, empenhados pela preservação dos princípios liberais da democracia brasileira, de forma a impedir que aqui se instale o regime obscuro que já se instalou em alguns de nossos vizinhos.

Olavo de Carvalho, Lobão e Reinaldo Azevedo também são alguns dos que tem dedicado algum tempo em aparar esses arroubos de extremismo que já surgem em meio à sociedade que se levanta para mudar o curso dos acontecimentos.


Robson A.D.Silva. Cientista Social. Revista Sociedade Militar.

OLAVO DE CARVALHO - GOLPE ELEITORAL DO PT - 26/10/2014

UCHO HADDAD: Lula trabalha nos bastidores para desestabilizar a reeleita Dilma Rousseff antes do novo mandato




Pressão total – A situação política de Dilma Rousseffnão é das melhores. Isso porque a cúpula do Partido dos Trabalhadores resolveu radicalizar em relação à ideologia da própria legenda, o que faz com que a presidente reeleita enfrente dificuldades ainda maiores com os 88,3 milhões de eleitores que não lhe confiaram o voto. Sem contar as muitas mentiras de campanha, que agora começam a desmoronar.

Há dias, no Palácio da Alvorada, Dilma reuniu-se com o antecessor, Luiz Inácio da Silva, para tentar equacionar a formação da equipe ministerial do próximo governo e encontrar uma forma de debelar a crise econômica que chacoalha o País. Dilma Vana Rousseff não é uma ode à genialidade, mas é preciso considerar que para chegar ao mais alto cargo da nação é preciso de doses mínimas de perspicácia. Por isso a presidente finge que se submete a Lula durante todo o tempo. De igual modo, Dilma sabe que nos bastidores o antecessor joga contra, dependendo do momento e dos próprios interesses.

Com todos os predicados de um alarife profissional, Lula deu várias sugestões à pupila, algumas com viés de ordem, mas disse que quer indicar os ministros da Fazenda, das Cidades e da Educação. Ou seja, o ex-metalúrgico começou antes do previsto sua campanha para tentar retornar ao Palácio do Planalto.

Dilma embarcou oficialmente na campanha pela reeleição, me meados deste ano, impulsionada pelos efeitos do movimento “Volta, Lula”, que no Congresso Nacional e na Esplanada dos Ministérios contou com dezenas de adeptos, mas situação de dificuldade e ameaça acabou contornada. Mesmo assim, a reeleita sabe que ainda há no governo alguns focos de resistência, a qual se expressa no repentino radicalismo de um partido que nos últimos onze anos e dez meses mandou a ideologia às favas e agarrou-se ao banditismo político.

Na última semana, Dilma, sob pressão, disse que “não representa o PT, mas a Presidência da República”. E a presidente foi além: “Eu acho que o PT tem que se postar de uma maneira mais colaborativa com o governo”, afirmou. Em outras palavras, Dilma já percebeu que o segundo mandato não será fácil e que não poderá contar com o apoio incondicional do partido. Fora isso, ter Lula operando nos bastidores para que tudo dê errado, até certo ponto, não é tarefa das mais fáceis. O ex-presidente já começou a pressionar seus tutelados para que dificuldades sejam criadas, pois na hora certa, como um Messias tupiniquim, ele surgirá em cena com um punhado de supostas soluções.

O maior problema de Dilma está na deterioração contínua da economia, sendo que os discursos oficiais e a realidade dos números convivem à sombra do antagonismo. Isso significa que aquilo que Dilma diz não merece crédito, ou, então, a presidente insiste em mentir de forma acintosa. A realidade da economia brasileira está a léguas de distância do que afirmam os palacianos, pois há muito a conta não fecha. A única saída, ainda assim anoréxica, seria apostar no consumo interno para reverter a crise, mas o quadro atual é desfavorável. A inflação está alta, as taxas de juro ao consumidor elevadas, o dólar em ascensão, o PIB em queda e o endividamento da União cada vez maior.

A prova inconteste de que Lula já está em campanha e que trabalha nas coxias do petista para atrapalhar Dilma surgiu na manhã desta terça-feira (11), no momento em que a ministra Marta Suplicy (Cultura) protocolou na Casa Civil seu pedido de demissão. Marta, que retoma o mandato de senadora por São Paulo, desejou sorte à presidente e sugeriu que ela escolha uma equipe econômica independente e competente.

“Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera”, afirmou a ex-ministra da Cultura.

A declaração de Marta Suplicy mostra com clareza que Lula já trabalha nas entranhas do partido para colocar a presidente reeleita em situação de dificuldade, a ponto de ser obrigada a recorrer ao agora lobista de empreiteira para evitar uma crise institucional irreversível que está a um passo de acontecer. É uma questão de tempo e de falta de habilidade política.

Fonte: Ucho.info

Rodrigo Constantino: Republicanos, uni-vos!


Por Rodrigo Constantino

O PT está no poder, fazendo Collor parecer um mero aprendiz. Por que o PT era democrático então e os que exigem punição aos corruptos de hoje são ‘golpistas’?


Esquerda e direita são conceitos que, no Brasil, costumam gerar muita confusão, após décadas de monopólio da virtude por parte da esquerda. Por isso é melhor adotar a divisão entre populistas e republicanos. Eis o grande embate da atualidade.

De um lado, temos aqueles que defendem governantes que gostam de distribuir a riqueza alheia, sem construir as bases que efetivamente permitem a criação de mais riqueza. Do outro, temos os que desejam reformas estruturais que possibilitem um ambiente mais amigável aos negócios, à iniciativa privada, para que o Brasil possa ir na direção dos países desenvolvidos.

Uns aplaudem esmolas que criam dependência dos mais pobres, perpetuando a pobreza, máquina de votos. Outros cobram responsabilidade individual e aceitam um assistencialismo básico, desde que descentralizado, com porta de saída e fornecido pelo Estado, não pelo governo para terrorismo eleitoral depois.

Do lado populista, temos o resgate da velha máxima “rouba, mas faz”, com vista grossa a todos os infindáveis escândalos de corrupção, só por se tratar de um governo de esquerda. Do lado republicano, estão aqueles que não aceitam compactuar com essa roubalheira, supostamente favorável aos mais pobres.

Populistas olham para o aqui e agora, adotando visão imediatista de curto prazo. Republicanos querem construir sólidas instituições, preocupam-se mais com o processo, pois entendem que somente isso permite o progresso sustentável no longo prazo.

Os populistas falam em nome da democracia, mas não a valorizam de verdade. Idolatram as piores ditaduras do mundo, como o regime socialista cubano, e enaltecem o modelo venezuelano de “democracia direta”, na prática outra ditadura disfarçada. Republicanos respeitam o processo democrático, desde que preservando-se seus pilares básicos, como pluralidade partidária, limites constitucionais ao Poder Executivo, divisão de poderes e liberdade de imprensa.

Do lado econômico, populistas aceitam mais inflação para financiar os crescentes gastos públicos, e repudiam qualquer tipo de austeridade do governo. Republicanos entendem que o governo jamais pode gastar mais do que arrecada, e que a inflação é o mais nefasto imposto que existe, pois penaliza de forma desproporcional os mais pobres.

O Brasil é “governado” por populistas há 12 anos. Mas nesta eleição o lado republicano acordou. Milhões de pessoas, da esquerda civilizada à direita conservadora, uniram-se em prol de uma candidatura que virou um movimento de resgate dos valores republicanos, destruídos ao longo do avanço petista. O patriotismo renasceu, a indignação floresceu, e muitos estão cansados dos abusos chavistas, da impunidade, do aparelhamento do Estado, dos constantes ataques à liberdade de imprensa.

Manifestações espontâneas tomaram as ruas, e isso apavora os populistas, pois sempre as julgaram sua propriedade particular. Automaticamente, tentam pintar esses manifestantes como ícones da direita radical golpista, tomando a exceção como a regra. Se um infeliz pede a volta dos militares, então milhares de republicanos são acusados de antidemocráticos. Por pessoas que elogiam Fidel Castro!

A República, como diz o nome, é a “coisa pública”, ao contrário do patrimonialismo, que trata o Estado como “cosa nostra”. É exatamente isso que esses milhões de pessoas estão demandando: a valorização de nossas instituições de Estado, contra uma quadrilha que se apossou dele para instalar um sistema de corrupção jamais visto na história deste país. Queremos meritocracia, e não peleguismo. Queremos punição aos corruptos, não que sejam tratados como heróis injustiçados pelo partido no poder.

Não vai colar a acusação de golpismo. Quando Lula era oposição, foi às ruas cobrar o impeachment de Collor, hoje seu aliado. Defendeu que era maravilhosa essa pressão popular contra governantes corruptos. O que mudou? O PT está no poder, fazendo Collor parecer um mero aprendiz. Por que o PT era democrático então e os que exigem punição aos corruptos de hoje são “golpistas”?

Nada disso. Os republicanos vão continuar nas ruas, nas redes sociais, pois a oposição despertou de sua sonolência. Nos Estados Unidos, os republicanos foram acusados de radicais pela imprensa progressista, mas deram uma sova em Obama nas urnas, mostrando como se faz oposição em uma democracia sólida. Vamos repetir isso aqui.

No próximo dia 15, aniversário de nossa República, vamos todos às ruas protestar contra o populismo, esse câncer que corrói nossas instituições. Republicanos, uni-vos!

Rodrigo Constantino é economista

RODRIGO CONSTANTINO: No dia 15 de novembro, todos nas ruas contra a “República de Bananas”!




Indivíduos indignados com os rumos de nosso país pretendem se reunir nesse feriado do dia 15 de novembro, que celebra nossa República, para protestar contra o atual governo, a roubalheira impune, o abuso de poder, o autoritarismo, o desejo de controlar a imprensa etc. A mobilização é necessária e muito bem-vinda. O governo teme gente nas ruas, e o PT perdeu esse monopólio.

Por isso mesmo tenta desqualificar essas milhares de pessoas que espontaneamente se manifestam. Quer associar essa gente toda a “movimentos golpistas” ou antidemocráticos, reacionários que não aceitam as regras do jogo. É o contrário! Justamente por desejarem as regras do jogo é que protestam contra o PT, que fez o “diabo” para vencer. Querem investigações para comprovar a lisura do processo, e querem punições para os corruptos.

Todo cuidado é pouco. Sabemos do que essa turma é capaz. Podem até mesmo infiltrar seus agentes nas passeatas para destruí-las de dentro, acusando-as de demandar golpe militar ou algo do tipo. Não! As manifestações devem clamar pelo respeito aos valores republicanos e democráticos, pelo fortalecimento de nossas instituições, e não sua substituição.

Que todos lotem as ruas nesse feriado de nossa República, de forma ordeira e pacífica, com uma mensagem de resgate de uma democracia sólida. Que protestem contra essa “República de Bananas” que o PT vem instalando em nosso amado Brasil!

Segue, por falar nisso, um artigo meu publicado em 2011 no GLOBO sobre o assunto, justamente no aniversário da República também:

República das Bananas

“Vês, pois, que, onde tudo está sob o poder de uma facção, não se pode dizer que existe República.” (Cipião)

Neste feriado, que celebra mais um aniversário de nossa República, vem ao caso refletirmos sobre os rumos de nosso país. Até que ponto vivemos sob um regime que podemos chamar, efetivamente, de republicano?

Todos dizem defender a “res pública”, até mesmo os regimes socialistas totalitários. Mas a essência do modelo republicano está na questão da representatividade. Sem um modelo eficiente de representação política, com claros limites constitucionais ao poder do Estado, não é adequado chamar de República o regime.

Sob esta ótica, o Brasil não está nada bem na foto. Feudalismo, patrimonialismo ou mercantilismo: esses são os termos mais adequados para descrever nosso modelo. Há extrema concentração de poder no governo central, dominado por uma patota que transformou a coisa pública em “cosa nostra”. O Estado foi privatizado. A pilhagem é sistemática.

Um “Ogro filantrópico” (Octavio Paz). Um “Dinossauro” (Meira Penna). Estas são as imagens mais fiéis ao Estado brasileiro, uma máquina que distribui privilégios aos “amigos do rei”, enquanto espalha os custos, especialmente sobre a classe média, esmagada pelos impostos e sem representação política adequada. Ou o leitor se sente representado em Brasília?

Nossa República nasceu sem participação popular. Entre os principais motivos de descontentamento com a monarquia, estavam os altos índices de analfabetismo e de miséria. Pergunto: como estamos após 122 anos? Malgrado algumas conquistas, parece evidente que o modelo tem fracassado, e muito. Temos elevado índice de analfabetismo funcional, péssima qualidade de ensino público, e muita miséria ainda.

Inúmeros parasitas são sustentados pelas benesses estatais, restando aos hospedeiros uma fatura que já chega a um trilhão de reais! Se as instituições republicanas já eram frágeis, foram enfraquecidas ainda mais durante a gestão petista. O ex-presidente Lula muito contribuiu para esgarçar de vez os valores republicanos, ao escancarar, com escárnio, suas alianças espúrias em nome da “governabilidade”.

O “mensalão”, com sua completa impunidade até agora, foi a pá de cal nas esperanças daqueles que sonham com um modelo mais justo e ético. Levaremos anos, quiçá décadas até recuperarmos os estragos causados pelos abusos de poder do lulopetismo. O Estado foi transmutado em um gigantesco instrumento de compra de votos, possível graças ao crescimento chinês, que inundou o Brasil com divisas para a compra de recursos naturais. A expansão de crédito fez o restante.

O governo criou bolsas para diversas classes, desde as esmolas para os mais pobres, até a “Bolsa Empresário” do BNDES. Os sindicatos foram comprados, assim como a UNE, que aderiu a um constrangedor silêncio frente aos infindáveis escândalos de corrupção. As ONGs, agora em evidência, ignoraram a letra N e se tornaram braços governamentais envoltos em esquemas de desvio de recursos públicos. As exceções comprovam a regra.

Alguns podem alegar que a elevada popularidade justifica isso tudo. Os que assim fazem, apenas demonstram não compreender o conceito de República. Até Mussolini foi popular na Itália fascista! Como Cícero explica nos diálogos sobre a República Romana, “não creio que corresponda mais o nome de República ao despotismo da multidão”. Tirania popular ainda é tirania.

O Brasil não chega a tanto, é verdade. Não estamos no mesmo estágio da Venezuela de Chávez, a despeito do desejo de muitos petistas. Mas ainda vivemos no Antigo Regime, das castas e capitanias hereditárias, tributário do autoritarismo da Era Vargas e do positivismo. Estamos muito distantes da Grande Sociedade Aberta e do império da lei isonômica.

O alerta feito por Ayn Rand mostra a precária situação brasileira: “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

Vamos deixar isso acontecer passivamente? Republicanos legítimos, uni-vos! Está na hora de romper com os grilhões do patrimonialismo e instaurar uma República de fato em nosso país.

ESCÂNDALO: MST e Venezuela assinam acordos para fortalecimento do socialismo bolivariano no Brasil





Elias Jauá Milano, vice-presidente e ministro do Poder Popular para Comunas e Movimentos Sociais da República Bolivariana da Venezuela, representando o ditador Nicolás Maduro, assinou uma série de parcerias com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para o treinamento e desenvolvimento de comunidades com doutrinação bolivariana no Brasil, visando dar andamento a agenda comunista do Foro de São Paulo na América Latina.


Leia também: Foro de São Paulo

Milano escolheu São Paulo e Paraná para realizar encontros com as lideranças do MST. Segundo o ministro o objetivo da visita ao Brasil é “fortalecer o que é essencial para uma revolução socialista, o que é treinamento, conscientização e organização do povo para defender o que foi alcançado e avançar na construção de uma sociedade socialista”

No site do Ministério do Poder Popular Para as Comunas e Movimentos Sociais o governo Venezuelano diz: “No âmbito da visita ao Brasil do vice-presidente de Desenvolvimento de Socialismo Territorial, Elias Jauá Milano, foram assinados uma série de acordos na terça-feira (28), nas áreas de treinamento e desenvolvimento de comunidade, entre a produtividade do governo bolivariano e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Terra do Brasil (MST), em Guararema, estado de São Paulo.

O Ministro de Comunidades e Movimentos Sociais disse que os acordos visam aumentar a capacidade de compartilhamento de experiências de formação “para fortalecer o que é essencial para uma revolução socialista, o que é treinamento, conscientização e organização do povo para defender o que foi alcançado e avançar na construção de uma sociedade socialista “.

Recentemente, Elias Jauá Milano, causou polêmica no Brasil quando a Justiça Federal decretou a prisão preventiva da venezuelana Jeanette Del Carmen Anza, babá de seu filho, presa pela Polícia Federal na madrugada de sexta feira (24), ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica.

Em uma maleta preta do ministro, a babá levava um revólver Smith & Wesson calibre 38 municiado e uma extensa agenda política que fala da “derrota permanente do inimigo” e cartilhas; uma delas ensina como “marcar e neutralizar o inimigo” e “como enfrentar crises e conflitos reais”, mencionando o Partido Comunista Chinês.

Para justificar a arma, o ministro afirmou que a babá na verdade seria sua segurança, e carregava a arma para proteção dele e sua família. O ministro venezuelano assinou um termo perante um juiz e obteve a liberação da arma. A babá, entretanto, continua presa.


Fonte:  

‘Derrota permanente do inimigo’, documento é apreendido com babá de ministro chavista



Jeanette carregava uma maleta com um revólver calibre 38 com cinco munições, além de documentos citando o Partido Comunista Chinês


A Justiça Federal decretou a prisão preventiva da venezuelana Jeanette Del Carmen Anza, babá do filho do ministro chavista Elias Jauá Milano (Relações Exteriores), presa pela Polícia Federal na madrugada de sexta feira (24), ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica.

Em uma maleta preta do ministro, a babá levava um revólver Smith & Wesson calibre 38 municiado e uma extensa agenda política que fala da “derrota permanente do inimigo” e cartilhas; uma delas ensina como “marcar e neutralizar o inimigo” e “como enfrentar crises e conflitos reais”.

A ordem de prisão preventiva contra Jeanette Anza foi tomada pela juíza Gabriella Naves Barbosa, da 5ª Vara da Justiça Federal de Guarulhos, que rejeitou pedido de liminar em habeas corpus da defesa da babá. Ao mesmo tempo, a magistrada transformou a prisão em flagrante em prisão preventiva – Jeanette Anza terá que responder na penitenciária feminina o processo por tráfico internacional de arma de fogo.

“Não obstante a arma de fogo encontrar-se em nome de Elias José Jauá Milano, ministro de Estado da Venezuela, por ora mostra-se temerário conceder a liberdade provisória em favor da paciente (Jeanette)”, assinalou a magistrada, em decisão da última sexta feira. A babá disse que trabalha para Elias Jauá, que está em São Paulo acompanhando a mulher, em tratamento de saúde.

Jeanette Anza contou na Polícia Federal que o ministro pediu a ela que lhe trouxesse sua maleta preta com documentos, mas orientou-a a tirar o revólver 38. A babá afirmou que “não encontrou” a arma na maleta. Para a juíza Gabriella Naves Barbosa, “não parece crível a versão (de Jeanette), e de que embora fosse alertada da existência de uma arma em seu interior, não logrou localiza-la muito menos entrou em contato com o dono, seu alegado patrão, para obter maiores informações a respeito de seu paradeiro”.

Segundo a juíza, a babá limitou-se a esclarecer que “na pressa esqueceu de verificar a bolsa externa da maleta” – onde foi encontrada a arma quando Jeanette passava pelo equipamento de raio X, em Cumbica. Ao pedir liminar em habeas corpus para Jeanette a defesa juntou declaração do ministro, segundo o qual, a babá trabalha para ele há 12 anos. Em seu despacho, rejeitando a liminar, a juíza sustentou que “a declaração de Elias não veio acompanhada de prova documental a respeito do suposto vínculo”. “De fato, nos autos não há sequer a documentação pessoal (de Jeanette)”, destaca a magistrada.

Fonte: Vide Versus




PETIÇÃO PÚBLICA: Auditoria da Apuração da Eleição Presidencial 2014




Para: Marcus Marcelus Gonzaga Goulart - Procurador-chefe da PR

Tendo em vista as grandes divergências entre os diferentes institutos de pesquisa que apresentaram previsões do resultado das urnas; tendo em vista que houve um grande número de irregularidades no funcionamento das urnas (com necessidade de substituição de muitas); tendo em vista que pairam sérias dúvidas sobre a confiabilidade dos software das urnas eletrônicas; tendo em vista que falta transparência no processo de consolidação da apuração dos votos; tendo em vista que houve sérias denúncias recentes de corrupção ainda não devidamente esclarecidas no atual governo e tendo em vista de que a diferença entre os dois candidatos foi muito pequena, julgamos necessária, para garantia de plena confiabilidade no resultado proclamado da eleição presidencial de 2014, que seja realizada uma completa e profunda auditoria na apuração dos votos, se necessário solicitando-se ajuda de organismos internacionais. Sem essa auditoria o povo brasileiro não poderá aceitar o resultado com a necessária tranquilidade. É do interesse de toda a nação que o resultado seja o mais transparente e fidedigno possível.

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