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segunda-feira, novembro 10, 2014

JORGE OLIVEIRA: A CULTURA DO ROUBO E DA CORRUPÇÃO NA ERA PT




Por Jorge Oliveira no Diário do Poder


Você pode até não perceber no seu dia a dia se for um dos privilegiados petistas em cargos comissionados do governo federal que paga as despesas com “dinheiro vivo”. Afinal de contas, como alguns desses servidores estão impregnados por baixos valores morais, fica difícil fazer uma reflexão isenta do que está ocorrendo pelo país afora. Vamos pegar como exemplo Brasília. Na Capital Federal a corrupção está contaminando tudo, inclusive os restaurantes. Virou moda as contas chegarem ao cliente com os preços acima do que foi consumido. A chiadeira é geral. Em alguns deles, a fraude é feita na própria máquina de calcular sem que o cliente desconfie do acréscimo em cada item da conta. É um escândalo que sempre acaba com o esfarrapado pedido de desculpas. O cliente, normalmente eufórico pela bebida, aceita os esclarecimentos com passividade, quando, na verdade, deveria chamar a polícia.

Na maioria das vezes, os garçons gatunos agem com a complacência do caixa com quem dividem a extorsão no final da noite. Como o erro na conta nunca é para menos, não é difícil imaginar que tudo é feito com a intenção de enganar o cliente. O mais grave é que essa prática está acontecendo nos restaurantes mais chiques da cidade, onde se imagina que o frequentador mais abastado não confere a despesa. Prefere, por educação, não chamar atenção para a conta errada. Mas a tendência se prolifera porque os petistas pagam a despesa com dinheiro vivo, sem conferir a nota. Disse um garçom do Piantella, quando flagrado com uma conta adulterada: “Se colar, colou”.

É a cultura da corrupção que leva o país à anarquia, à decadência moral. Veja, por exemplo, o que aconteceu com as eleições deste ano. Ganhou quem acumulou mais escândalo, quem esteve envolvido em mais corrupção, quem mentiu para os eleitores e quem fez mais promessas falsas. Lembro que na reeleição do Lula, em plena efervescência do mensalão, uma pesquisa constatou que o brasileiro achava normal votar em um candidato corrupto. A revelação mostrava, entre outras coisas, a institucionalização da corrupção e a leniência do eleitor com o desvio do dinheiro público.

O roubo agora é generalizado: rouba-se nas farmácias, nos supermercados, nos taxis, nos cinemas, nas feiras livres, nos juros, nos alugueis, nas passagens aéreas etc. etc. O honesto virou uma espécie em extinção. Por isso, em tudo que faz exalta-se com orgulho: “Eu sou honesto”. Nas campanhas eleitorais, o candidato se esgoela pra dizer que é honesto. Não se elege, portanto, com esse atributo porque o eleitor prefere o “rouba, mas faz”, o velho e surrado slogan de Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo, pré-ditadura, repetido em campanhas eleitorais.

A praga da corrupção no governo petista virou epidemia. Nas empresas estatais ela se propalou de tal forma que os lobistas e empresários estão se apresentando espontaneamente para prestar contas do roubo à Justiça. Fala-se que só do desvio da Petrobrás, eles querem entregar 500 milhões de reais. Como a falcatrua beira os 10 bilhões, os delatores devolvem apenas uns trocados. Temem ser enjaulados, como os petistas do mensalão.

Infelizmente, vive-se aqui a cultura da corrupção que se espalhou para todas as instituições. O exemplo do PT contaminou boa parte dos brasileiros que achou natural reconduzir a Dilma ao governo, mesmo diante de tantas notícias de corrupção nas empresas estatais. Agora, com as promessas de campanha quebradas, não adianta chorar o leite derramado. Se até lá, é claro, o leite não for também adulterado.

Agroecol2014 – Agroecologia: conquistas, desafios e perspectivas rumo ao desenvolvimento sustentável

Definir os rumos e estratégias para o avanço e desenvolvimento da agroecologia por meio da troca e compartilhamento de saberes e experiências adquiridas por pessoas de diferentes regiões da América Latina. Estes são apenas alguns dos inúmeros objetivos do Agroecol 2014 – 1º Seminário de Agroecologia da América do Sul, que será realizado no Brasil nos dias 19, 20 e 21 de novembro, na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul.

O Agroecol2014 englobará, também o "5º Seminário de Agroecologia de Mato Grosso do Sul", o "4º Encontro de Produtores Agroecológicos de MS e o "1º Seminário de Sistemas Agroflorestais em Bases Agroecológicas de MS". Até o momento mais de mil participantes já se inscreveram, entre técnicos da extensão, pesquisadores, professores, estudantes, consumidores de produtos agroecológicos/orgânicos de diferentes regiões da América latina. Os interessados em participar podem se inscrever, até o dia 9/11, no site: http://www.cpao.embrapa.br/agroecol2014/inscricao.php

Para o pesquisador da Embrapa Pantanal Alberto Feiden, que também é um dos coordenadores do evento, este será um momento de intercâmbio de pessoas e experiências, uma oportunidade para conhecer especialistas, agricultores e outros profissionais de diferentes áreas da agroecologia. “Pretendemos somar todo o conhecimento, as ideias e conclusões de debates para redigir, em conjunto, a Carta Agroecológica de Dourados, documento oficial contendo as resoluções e reivindicações dos participantes voltadas para o avanço da Agroecologia”, explica o Feiden.

Segundo Feiden, entre as inúmeras atividades programadas, o evento contará com cinco grupos de trabalho que discutirão diferentes aspectos da agroecologia: “A ideia é que esses grupos levantem as principais questões referentes a temas específicos, afim de criar estratégias, diagnosticar deficiências e definir linhas políticas necessárias para o avanço de diferentes campos ligados a agroecologia. 

Na programação estão previstas palestras; discussões em grupos, mesas redondas, minicursos e oficinas, apresentação de trabalhos técnico-científicos e relatos de experiências individuais e coletivas em agroecologia.



Grupos de debates

Durante o seminário serão montados cinco grupos de trabalho. Cada um apresentará o cenário geral de temas propostos, discutindo os principais problemas, as necessidades de avanços e as políticas públicas necessárias. As reivindicações e propostas apontadas servirão como subsidio para a carta política que será redigida no final das atividades do seminário. A divisão de trabalhos ficou definida da seguinte forma:

Economia Solidária e Agroecologia: conquistas, desafios e perspectivas rumo ao desenvolvimento sustentável”: grupo que trabalhará a relação da economia solidaria e a agroecologia, dois movimentos muito próximos, que estão se entrelaçando mais na tentativa de garantir a sustentabilidade dos agricultores mais frágeis.

Agroecologia: o que conquistamos, como e onde precisamos chegar: fazer uma avaliação da história, da luta e da construção da agroecologia tanto na América latina como no Brasil, dando ênfase ao Mato Grosso do Sul é o principal objetivo deste grupo de trabalho. Estas discussões servirão como base para traçar as ações que serão desenvolvidas nos próximos dois anos.

Os desafios enfrentados e demandas da sociedade para o desenvolvimento da Agroecologia: Este grupo debaterá os entraves que atrapalham o desenvolvimento das atividades agroecológicas. Serão discutidos temas ligados a posse da terra, contaminação por agrotóxicos, precariedade das comunidades tradicionais, conflitos em geral que interferem no avanço da agroecologia, etc. O objetivo é apurar e elencar as reivindicações para que o poder público possa buscar ações para solucionar estes problemas.

Comunidades Indígenas e a Agroecologia: estratégias para o desenvolvimento sustentável: Este grupo irá elencar as ações praticadas pelas populações indígenas que podem contribuir para avanços na agroecologia e identificar as tecnologias disponíveis desenvolvidas pelas instituições de ensino e de pesquisas voltadas para este público e de que forma elas podem ser aplicadas junto a essas comunidades.


Educação no campo e a Agroecologia: conquistas, desafios e perspectivas : questões sobre a relação entre a educação no campo e a educação agroecológica serão abordados por este grupo de trabalho em dois campos diferentes: de um lado as escolas que formam técnicos de nível médio e profissionais do ensino superior em áreas relacionadas a agroecologia e do outro lado o trabalho especifico realizado na educação de filhos de agricultores familiares, de comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais de um modo em geral. 



Inscrições - Quem ainda não se inscreveu, tem até o dia nove de novembro (domingo) para realizar a inscrição no site do evento:http://www.cpao.embrapa.br/agroecol2014/inscricao.php. Após preencher os dados pessoais no cadastro do evento, o participante deve fazer o depósito identificado com o valor da taxa de inscrição e enviar o comprovante por e-mail, para agropecuaria-oeste.eventos@embrapa.br. Após, a confirmação do pagamento, o participante deverá acessar novamente o site do evento, quando poderá se inscrever em uma das dezessete oficinas que serão realizadas durante o evento. As Oficinas serão realizadas simultaneamente. Portanto, cada participante poderá inscrever-se em apenas uma oficina. O número de vagas é limitado a 35 participantes/oficina.



Organização - O evento é um realização da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados), Embrapa Pantanal (Corumbá), Embrapa Gado de Corte (Campo Grande), Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (Apoms), UFGD, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Agência de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável (AADS), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Prefeitura Municipal de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar e Economia Solidária. O Agroecol 2014 é uma promoção da Sociedade Científica Latino Americana de Agroecologia, Associação Brasileira de Agroecologia, Comissão Estadual de Produção Orgânica de Mato Grosso do Sul e Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais.



Texto: Raquel Brunelli d'Avila
Nicoli Dichoff
Jornalista - 3252/SC 
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Pantanal/ Corumbá - MS 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa

Telefone: +55 67 3234-5957 | Skype: nicoli.dichoff 

ANTONIO SÁNCHEZ GARCÍA: A queda do Muro, o Foro de São Paulo e a América Latina




ESCRITO POR ANTONIO SÁNCHEZ GARCÍA | 07 NOVEMBRO 2014 


Não se sabe, e talvez jamais se saiba, quantos milhões de dólares do Estado venezuelano o tenente-coronel Hugo Chávez pôs nas mãos de Lula da Silva e Marco Aurélio Garcia, sua mão direita e homem encarregado da Conexão São Paulo-Caracas, para ganhar a presidência do Brasil em 2003.

Chávez cumpria com obediência um compromisso selado com Fidel Castro, seu pai putativo: montar o ex-sindicalista metalúrgico de proveniência trotskista na presidência da primeira potência sul-americana e desde lá estender a mancha do castro-chavismo por toda a região. A julgar pelos milhares de milhões de dólares anuais e os mais de 100 mil barris de petróleo diários oferecidos a Cuba desde então, a mão com que se auxiliou o PT para entrar no poder pela porta grande há de haver sido extremamente generosa. Tanto, como para que Chávez aparecesse intempestivamente quando lhe dava na telha e nas ocasiões mais inoportunas por Brasília para ver como cresciam os lucros de seu investimento político. Passar a vê-lo em funções, mesmo que rompesse o protocolo e perturbasse o Itamaraty, era um direito adquirido.

Anos depois, “as maletas” carregadas com milhões de dólares contantes e soantes da PDVSA se fariam emblemáticas na América Latina, pelo menos uma deles contendo US$ 800 mil, descoberto em um incômodo incidente aduaneiro bonaerense, enquanto corria a campanha presidencial de Cristina Fernández.

Jamais soube-se nem se saberá quanto foi o montante total investido pela estatal venezuelana na eleição e re-eleições dos Kirchner. E nas de todos os restantes presidentes matriculados no Foro paulista. Do que não nos esquecemos é dos 5 milhões de dólares que lhe entregou para resolver seus problemas financeiros. Foram devolvidos?

Depois da peixeirada que o tenente-coronel venezuelano encaixou em dezembro de 1998 à inerme e desorientada Quarta República, transcorreram exatamente quatro anos para que Lula se fizesse com o governo do Brasil e cinco meses mais para que Néstor Kirchner o conseguisse na Argentina. Conquistadas as jóias da coroa - Venezuela, Brasil e Argentina - o resto foi costurar e cantar. Embora nos casos de Evo Morales na Bolívia devessem transcorrer outros três anos, quatro para o de Rafael Correa no Equador e incontáveis turbulências castrenses, golpes de Estado, derrocamentos vários - na Argentina se fizeram e desfizeram governos em horas - e outros acidentes devidos à porfia com que Fidel Castro, Lula e o Foro de São Paulo haviam decidido: a nova estratégia ordenava entrar no poder pela porta larga de processos eleitorais, com plena legitimidade de origem para depois, se davam-se as mesmas condições que na Venezuela, passear pela ilegitimidade de desempenho, esvaziar as instituições democráticas de todo o conteúdo vinculante e convertê-las em carrancas de um novo estabelecimento, como na Venezuela: fundar repúblicas socialistas e bolivarianas.

Uma década depois e rompidas todas as travas convencionais, o ex-guerrilheiro tupamaro Pepe Mujica se montaria no Poder no Uruguai, a ex-guerrilheira Dilma Rousseff sucederia Lula no Brasil por dois mandatos consecutivos mais e a militante socialista clandestina Michele Bachelet, criada na RDA, voltaria ao Poder do Estado chileno livre dos compromissos e ataduras da velha Concertación Democrática, após o projeto de reviver a velha Unidade Popular, desta vez segundo o ansiado sonho de Luis Corvalán, o ex-secretário-geral do Partido Comunista do Chile: com o centro da Democracia Cristã acoplado ao carro da esquerda marxista. O desiderato. Em vinte e dois anos, de 1992 a 2014, a faina parecia completa: a América Latina descansava nos braços do ancião havanero. Seu Deus ex machina: Hugo Chávez.

Foi um investimento sistemático, tenaz e sem fissuras do castro-chavismo para se fazer com o controle da região sem um só disparo, sem derramar uma gota de sangue, sem perturbar a ordem institucional e as boas consciências do democratismo imperante no ocidente. Ao extremo de coroar a andadura com o controle absoluto da OEA, nas mãos do militante socialista José Miguel Insulza, e de todos os organismos regionais. A quadratura do círculo. Por um suspiro a dominação da América Latina não acabou sem hiatos: México e Peru se salvaram, por enquanto, por décimos de pontos. Continuam na mira.

Este 9 de novembro se comemora vinte e cinco anos da queda do Muro de Berlim, antecedente direto da implosão da União Soviética e o desaparecimento do bloco “por trás da cortina de ferro”. Ambos eventos - a queda do Muro com suas conseqüências histórico-universais e a expansão do castro-chavismo na América Latina -, embora pareçam absolutamente desvinculados, estão ligados em grau superlativo.

O desaparecimento da União Soviética em 1991 e do subsídio que a mantinha com vida desde o começo mesmo da revolução produziu efeitos devastadores em Cuba, dando início ao chamado “período especial”. Pela primeira vez em seus trinta e dois anos de história, a Cuba revolucionária via-se compelida a viver por seus próprios meios, para o qual jamais esteve nem está capacitada. Ou vive da caridade alheia ou desfalece. Uma brutal redução do PIB da ordem de 36% só nos primeiros anos do período, carências de petróleo e alimentos essenciais, proliferam de enfermidades devidas à má nutrição, entre elas uma insólita e medieval epidemia de cegueira, e um desaforado esforço por realizar reformas que permitissem a simples sobrevivência. Atenuadas em parte graças à abertura aos investimentos turísticos europeus, particularmente espanhóis, reforçados mediante a ação de uma indústria ancestral cubana dos tempos da grande frota espanhola: a prostituição como fonte de divisas.

É quando Fidel Castro volta-se uma vez mais para a América Latina e funda, em 1990, conjuntamente com Lula da Silva, o chamado Foro de São Paulo, um espécie de Internacional Latino-americana marxista que reúne todos os partidos de esquerda e extrema esquerda, movimentos guerrilheiros e ONG contestadoras da região, para coordenar esforços após um segundo grande embate pela conquista da América Latina e a expansão do castrismo, embora sob as renovadas formas de uma estratégia combinada, pacífica, eleitoreira e suficientemente versátil e flexível para adequá-la às circunstâncias específicas de cada país.

As graves penúrias do período especial, a obstinação e a infinita paciência de Castro se conjugaram para uma grande vitória estratégica. Como lhe sucedeu durante toda sua vida, a sorte o acompanhou no intento. 
Encontrando primeiro a compreensão e o auxílio de três reconhecidos líderes democráticos - Felipe González, Carlos Andrés Pérez e Cesar Gaviria -, erradamente convencidos de que era possível reintegrar Castro e seu regime totalitário ao seio das democracias latino-americanas e à OEA, e dando de cara, depois, com um comandante golpista no qual viu de imediato o prospecto capaz de se apoderar da Venezuela e endossar-lhe o petróleo venezuelano, arma que se caísse em suas mãos - como afirmou pessoalmente a Regis Debray e sua esposa venezuelana Elizabeth Burgos durante a segunda metade dos sessenta em Havana: “seria capaz de se fazer com o domínio do mundo”.

Essa relação, estabelecida com Hugo Chávez pouco depois de ser libertado do cárcere pelo presidente Rafael Caldera, no curso do ano de 1995, tornaria realidade o modelo de que se serviria o Foro de São Paulo para conquistar uns e outros: promover graves crises dos sistemas de dominação, derrocar governos constituídos, conquistar os governos mediante processos eleitorais - fraudulentos, enganadores ou intervindos desde o executivo - e pôr em prática o virtual saque da institucionalidade democrática, lá onde, como na Venezuela, fosse possível. Populismo, estatismo e clientelismo, as clássicas armas do caciquismo conservador latino-americano do passado, convertidas nas novas armas da ingerência marxista na região.

Longe de garantir a paz perpétua perseguida por Kant ou de haver posto fim à história, como pretendeu Fukuyama, a queda do Muro, a implosão do bloco soviético e o desaparecimento da bi-polaridade característica do período da Guerra Fria aberto após o fim da Segunda Guerra Mundial, mais se assemelha ao último suspiro de Nietzsche que à pastoral utopia hegeliano-marxista do Manifesto Comunista.

A rigor, a derrota infringida aos soviéticos pelo governo Reagan com sua Guerra nas Estrelas, enquanto cresciam as demandas por melhoras sociais e econômicas de seus cidadãos e a crise alcançava contornos exponenciais, desarticulou-se a gendarmeria mundial da qual ambas super-potências se ocuparam entre 1945 e 1990. Tanto no nível europeu - a OTAN e o Pacto de Varsóvia - como no nível mundial. A China reduziu sua intervenção ao plano econômico, convertendo-se na primeira potência emergente mundial, os Estados Unidos reduziram drasticamente sua capacidade de intervenção policial nos conflitos internacionais, a Europa está praticamente marginalizada da resolução dos grande conflitos, enquanto desaparecem os marcos e diques de contenção dos conflitos sociais, raciais e religiosos que atormentam o ocidente.

A ameaça de instabilidade crescente representada pelo Estado Islâmico, tanto para o próprio mundo árabe como para o resto do mundo, assim como o freio que o crescimento global sofre, estabelecem interrogações de complexa e muito difícil resposta. Evidentemente, esta situação de indefinições e conflitos mundiais manietam os Estados Unidos a respeito de sua vigilância sobre o quintal e deixam o terreno livre para a atividade das pretensões neo-coloniais do Foro de São Paulo. Que soube compreender e antecipar os conflitos do Oriente Médio e selar alianças que, no caso da Venezuela, chegam ao extremo de servir de plataforma de expansão a ingerência do talibanismo islâmico na região. Ao mesmo tempo em que dê ponte para a penetração do capitalismo chinês, hoje praticamente dono do petróleo venezuelano, e em vias de um expansivo crescimento de sua influência econômica sobre todo o hemisfério.

Existem razoáveis perspectivas de êxito para a recuperação plena, no curto e médio prazo, das democracias liberais na América Latina? Esta espécie de crise de re-ordenamento e mudanças de paradigmas que se adverte em países tradicionalmente estabilizados, como o Chile, poderia chegar a fraturar seu próprio sistema político como os do Peru, Colombia, México e América Central?

Até agora, são perguntas sem respostas. Advertem-nos sobre um panorama sombrio.


Tradução: Graça Salgueiro

UCHO HADDAD: Descontentes pedem o impeachment de Dilma; Justiça já condenou pelo uso indevido dos Correios



Por Ucho Haddad no Ucho.info

Hora de começar – Os indignados com a reeleição da petista Dilma Vana Rousseffcontinuam insistindo na tese do impeachment, sem que exista fato consumado para tanto. O eventual impedimento de Dilma, que depende da abertura de um processo específico, não é viável sem a comprovação de sua culpa em algum escândalo, o que caracterizaria prevaricação, pelo menos. Para que a culpa seja comprovada é preciso respeitar os dispositivos constitucionais da “presunção da inocência” e do “amplo direito de defesa”. Sem observar ambos dispositivos incorre-se em erro grave, o qual permitirá que o PT ressuscite o discurso embusteiro do “golpe das elites”.

O papel do ucho.info não é defender esse ou aquele político, mas, sim, o Brasil e os brasileiros, ação sempre pautada na verdade dos fatos e na legalidade. Na condição de um dos denunciantes do carrossel de corrupção que culminou na Operação Lava-Jato, o editor do site conhece as entranhas do esquema criminoso que funcionava na Petrobras com a anuência expressa do Palácio do Planalto. Entre as denúncias dos delatores e a comprovação das mesmas há no mínimo um considerável hiato de tempo. Ademais, qualquer ação contra a presidente da República depende da concordância do Congresso Nacional, que por enquanto está encabrestado, assim devendo continuar no novo governo.

Considerando que 88,3 milhões de eleitores não votaram em Dilma, o desejo desses inconformados, de ver a petista longe do poder, só ganhará corpo por outros caminhos, não através de manifestações minúsculas que pedem o imediato impeachment da chefe da nação. Qualquer medida nessa direção deve ser tomada com base na legalidade, mas o que temos visto, em especial nas redes sociais, é um movimento acéfalo e sem rumo que reivindica o que não sabe ser possível.

As redes sociais são ávidas por novidades contundentes e escandalosas, ao passo que a democracia depende da determinação e da coesão dos cidadãos. Sem esse binômio da seriedade e do comprometimento o Brasil continuará como uma república bananeira fadada ao totalitarismo esquerdista. Mas há os que vivem e sobrevivem na esteira do sensacionalismo, que como sempre é barato.

Nesta sexta-feira (7), à meia-noite, termina o prazo para que a coligação partidária que deu sustentação à candidatura de Dilma Vana Rousseff se explique perante a Justiça Eleitoral sobre o escandaloso e ilegal uso dos Correios para o envio de propaganda política da petista. Crime eleitoral sem questionamento, pois no caso em questão ficou caracterizado o abuso do poder político, mas o assunto simplesmente caiu no esquecimento. Querem os inconformados que Dilma seja apeada do poder a fórceps, na base do pé de cabra. Isso é golpe, não é democracia!

Assim como a grande imprensa, a maioria dos brasileiros vive de escândalos novos, mas não tem paciência para persistir em um assunto que pode render frutos. No caso da Operação Lava-Jato, o ucho.info dedicou-se durante cinco anos ao tema, depois das primeira denúncias, feitas em janeiro de 2009. Nesse período fomos alvo de críticas e acusações descabidas, mas não nos incomodamos porque tínhamos convicção de que em algum momento o castelo de lama ruiria. Como de fato aconteceu, em março passado.

Ignorar o crime eleitoral cometido pela candidatura petista é não querer passar o Brasil a limpo, é concordar com a enxurrada de desmandos que vem desmontando o País. Já há na Justiça Eleitoral jurisprudência sobre o crime de “abuso de poder político”. Apenas para citar um exemplo, o então governador Jackson Lago (PDT), do Maranhão, foi defenestrado do Palácio dos Leões no rastro de denúncia idêntica. A denunciante foi Roseana Sarney, que assumiu o governo maranhense no lugar do adversário político, já falecido. Não estamos a afirmar que Lago era culpado ou não, mas a Justiça Eleitoral decidiu pela cassação do registro da candidatura do pedetista. Na sequência, quando tentou a reeleição, em 2010, Roseana Sarney fez o mesmo. E hoje responde a processo no TSE por abuso de poder econômico.

Por enquanto, para despejar Dilma do Palácio do Planalto só há uma saída: exigir a cassação do registro da sua candidatura com base no abuso de poder político. Qualquer tentativa fora desse contexto legal será considerada golpe. Isso não impede que mais adiante surjam provas incontestáveis contra a presidente.

Ipojuca Pontes: Fraude nas urnas




Por Ipojuca Pontes no Ucho.info


Com luvas de pelica, como quem pede desculpas ao algoz, o PSDB, da esquerda light, pediu (atrasado) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma auditoria no sistema eleitoral que sagrou a vitória escandalosa do PT nas eleições presidenciais de 2014. A apelação foi protocolada pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves. O deputado, muito maneiroso, disse ter “confiança na Justiça Eleitoral”, mas alegou que nas redes sociais parte significativa da sociedade brasileira questiona, com propriedade, o processo, a mecânica das apurações e, por consequência, a contagem dos votos – razão para uma auditoria que restitua “a confiança dos eleitores na apuração e na propalada infalibilidade da urna eletrônica”.

De fato, nas redes sociais, e também em centenas de sites e blogs, não só se denuncia o vazamento do resultado do 2º turno, mas, principalmente, casos cabeludos de urnas já listadas com 400 votos em favor de Dilma Rousseff (quando a urna eletrônica recebe, em média, 261 votos), eleitores que não puderam votar por que outros votaram em seu lugar, máquinas que funcionavam sozinhas, contagem de votos feita por 23 funcionários do TSE, em recinto fechado, sem o acesso de fiscais ou a presença da imprensa para testemunhar a lisura e o desenrolar das apurações. Em suma, coisas que evidenciaram a completa vulnerabilidade do sistema e a provável irregularidade do processo da apuração. (O próprio Datafolha, que presta serviços profissionais ao governo, noticiou que no meio da contagem Aécio Neves aparecia com 8% de votos acima de Dilma, mas, logo depois do somatório semi-secreto, a candidata do PT já vencia com a vantagem de 5%).

Como se sabe, a urna eletrônica usada no Brasil não permite a recontagem dos votos, prática essencial para a confiabilidade do processo eleitoral. No vulnerável sistema adotado na taba, se o candidato for roubado na contagem dos votos, roubado continuará, e sem possibilidade de recontá-los, uma vez que no “nosso” sistema as atas são apagadas depois do anúncio final da apuração. Só para ilustrar: a advogada e analista Maria Aparecida Cortiz, que acompanha o desenvolvimento dos sistemas eleitorais junto ao TSE desde 2002, tornou-se especialista em apontar as inúmeras falhas de segurança do processo de votação e apuração da urna eletrônica tupiniquim.

Não é por outro motivo, aliás, que países como Estados Unidos, Japão, França e Alemanha, dominando a informática à perfeição, recusam a “nossa” urna eletrônica e consagram o sistema artesanal de apuração de votos. Ele é lento, pode falhar, mas possibilita a recontagem dos votos.

Em resposta ao pedido do deputado Carlos Sampaio, o doutor João Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral nomeado por Dilma Rousseff, como era de se esperar, descaracterizou a denúncia tucana e disse que “faltou seriedade” ao deputado que pediu uma auditoria sobre o resultado das eleições. “Não há erros nem vícios na apuração”, garantiu. Para Noronha, as denúncias de fraude são fofocas das redes sociais, sem autoridade para embasar o questionamento jurídico da apuração. O pedido, segundo o corregedor, apenas “prejudica a imagem eleitoral e democrática do país” – o que, de fato, soa como um chiste de mau gosto, pois, no mundo civilizado, a começar pela Itália, a imagem do Brasil é mais negra do que asa de graúna.

Ninguém duvida mais que Lula, o Aloprado, e o seu partido corrupto aparelharam o Estado e a Justiça brasileira. Como se sabe, Dias Toffoli, nomeado por Dilma e que hoje preside o TSE, foi advogado do PT e assessor de José Dirceu, o chefe do mensalão condenado a 7 anos e 11 meses, mas que cumpriu menos de um ano de cadeia.

É pouco ou quer mais?


(*) Ipojuca Pontes, ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos.

LUIZ ARMANDO COSTA: Exército convoca reservistas!!! Deve enxergar uma guerra adiante. Contra quem ou o quê, não se sabe



Por Luiz Armando Costa, no seu blog, em 09/11/2014

É por estas e outras que, num país democrático, o serviço militar deveria ser voluntário e não obrigatório. Centenas de jovens no Estado tiveram que deixar os seus trabalhos e estudos há uma semana para participar de um Exercício de Adestramento da Reserva Mobilizável-Operação Tocantins 2014. 

Estão confinados, obrigatoriamente (sob as penas da lei militar) desde o último dia 4 de novembro e ali ficarão até o próximo dia 15 de novembro, data comemorativa da República. Foram obrigados a se apresentar de cabeças raspadas, barba feita e bigode só foi permitido (assim mesmo aparado) para aqueles que já o possuiam antes da operação. A ação foi determinada no dia 7 de outubro, dois dias após o primeiro turno das eleições. 

A operação (não se tem conhecimento de outra semelhante por aqui na história do Estado) é fundamentada pelo Exército no artigo 19 da Lei 4.375. Essa lei foi editada no auge do golpe da 1.964 (17 de agosto daquele ano). E o que concede a lei criada pelos militares: 

Art 19. Em qualquer época, tenham ou não prestado o Serviço Militar, poderão os brasileiros ser objeto de convocação de emergência, em condições determinadas pelo Presidente da República, para evitar a perturbação da ordem ou para sua manutenção, ou, ainda, em caso de calamidade pública. 

Como você lê aí, existem duas condições básicas para atrapalhar a vida dos jovens, num país de desempregados e onde a educação cai pelas tabelas: 1)para evitar a perturbação ou para a manutenção da ordem e 2) em caso de calamidade pública. Não há na legislação patrocinada pelos militares de 64 brecha, por exemplo, para se encaixar “convocação para exercícios preventivos para evitar calamidade ou perturbação da ordem e manutenção”. O texto é taxativo: identifica o objeto de forma muito clara. É necessário a sua existência (e não a sua presunção). 

A dar valor à legislação e à convocação nela baseada, estaríamos no Tocantins e no país presenciando um estado de calamidade pública. Ou, pior: a perturbação da ordem pública que necessitasse a interferência dos militares de tal forma que o contingente profissional da arma não fosse suficiente, que necessitasse convocar os reservistas. 

Não poderia, politicamente, haver momento mais inoportuno para tal movimento do Exército, ainda que apenas na forma de exercícios, mesmo que remunerados, já que cabos reservistas receberão R$ 766,62 e soldados reservistas R$ 486,93 por 10 dias de confinamento e exercícios. Os miliares, pelo visto, estão se preparando para uma guerra. Ou pelo menos enxergando a possibilidade de uma. Contra quem e o quê, não se sabe ao certo. Tudo isso sem qualquer esclarecimento à população que é, também, com os impostos, quem paga as operações e os salários dos militares profissionais do Exército.

Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva: Dilma reeleita. E agora?


Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva (*)


Acerca da reeleição de Dilma, faço algumas observações:

1. Não estou decepcionado. Sabia desde o início que seria muito difícil derrotar o governo petista, e isto, por três motivos básicos: a) a militância fanática, que não se abre ao bom senso e não admite as evidências, para a qual seus representantes podem fazer o que quiserem e sempre estarão justificados de antemão; b) a corrupção do povo, pois muito se critica a corrupção política, realmente nefasta, enquanto não se percebe que o povo foi corrompido por estes mensalões populares que compram o voto e denigrem as consciências — é a concretização do lema “roubam, mas fazem”; c) o próprio sistema eleitoral não confiável — quem não se questionou pela inédita distância entre o encerramento da votação e a apuração pública? (Os próprios petistas sempre fizeram questão de acompanhar em bloco as apurações, que, agora, colocam sob o manto do mistério de três horas — “acuse-os do que você faz…”).

2. O PT nunca esteve tão fraco. Metade da população acordou e lutou contra a maré. Esta “vitória” de Dilma foi muito entre aspas… Ela quase perdeu, nós quase ganhamos. A maior parte do congresso é oposição. O PT decresceu no país. Às vezes, queremos que as vitórias políticas venham como milagres. Somos nós que precisamos gerá-las com um movimento social, ainda em gestação. Não podemos apenas fazer militância pelo facebook, whatssap e demais “socials networks”, precisamos realmente unir forças políticas. Todavia, o povo está acordando, e tem muita gente que está inconformada em pensar apenas no próprio estômago.

3. É hora de oposição, não de derrotismo. Quando agimos politicamente, temos de estar preparados para perder, legítima ou ilegitimamente, e isso de cabeça erguida. O mesmo povo que se manifestou nas últimas semanas, tem ainda mais razões para o continuar fazendo. Ontem, em seu discurso, Dilma prometeu “mudanças ainda maiores”, “fazer a reforma política”, além do que dizia durante a campanha, como “priorizar a educação”, “lutar pela igualdade de gênero”, “proteger a segurança da mulher”, todos eufemismos para a mudança de regime, imposição da ideologia de gênero e ampliação do aborto. Teremos de dar todo apoio ao Congresso para a destituição dos Conselhos Populares, a proteção da constituição, e a defesa da vida e da família.

Portanto, não nos desanimemos. É hora de reagir.

Quanto aos irresponsáveis que elegeram este governo totalitário e pseudo-messiânico, espero de coração que não precisemos todos perecer para que eles comecem a entender.

(*) Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silvaé Doutor em teologia moral pela Pontifícia Universidade Romana de Santa Cruz e pároco da Paróquia São Domingos (Osasco).

REVOLTADOS ON LINE: FRAUDE NA URNAS ELETRÔNICAS ANULAÇÃO DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2014



Campanha Eu Que Vacino 2014, da Merial, chega à reta final com mais de 1,2 mil participantes e comprova tendência do uso de plataformas digitais no agronegócio brasileiro

A base de produtores rurais usuários de internet cresceu 30% nos últimos 4 anos, de acordo com a 6ª onda da pesquisa Perfil Comportamental e Hábitos de Mídia do Produtor Rural Brasileiro, divulgada pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&A).



Campinas (SP), 05 de novembro de 2014 – Completando 15 anos de atividade, a campanha Eu Que Vacino, da Merial, líder mundial em saúde animal, que objetiva incentivar as boas práticas e o aumento da eficácia da vacinação in ovo nos incubatórios, passou por uma importante remodelação em seu formato para 2014. O sucesso é atestado pelos números obtidos na campanha, que se encerra no próximo dia 30 de novembro: já são mais de 1,2 mil participantes inscritos, com média de 28 acessos/dia e mais de 20 mil atividades realizadas desde o seu início, em maio deste ano.



Segundo a Coordenadora de Marketing e CRM da Unidade de Negócios para Avicultura da Merial, Eva Hunka, a transferência da campanha para o ambiente virtual, com o uso do sistema de gamification em linguagem lúdica, é um dos grandes responsáveis pelos excelentes números da ‘Eu Que Vacino’ no ano.



De acordo com dados da International Telecommunications Union (ITU), agência de telecomunicações da ONU, a internet chegará a 3 bilhões de usuários até o final de 2014, sendo dois terços provenientes de países em desenvolvimento. “Após 15 anos de atividades inovadoras na avicultura nacional, era hora de entregarmos novidades para atrair novos públicos e integrar ainda mais veterinários, técnicos e vacinadores, aproveitando todo o potencial da internet, que já impacta positivamente também o agronegócio”, avalia Eva.



A nova ‘Eu Que Vacino’ usa como base um sistema de gamification em ambiente virtual, com postagens semanais e atividades lúdicas, como quiz e minitestes, ligadas ao tema ‘boas práticas de vacinação em avicultura’ e aos produtos da Merial para a atividade avícola. Nesta plataforma, a cada interação os participantes acumulam pontos que, ao final, podem ser trocados por produtos e benefícios em uma loja virtual.



A Campanha Eu Que Vacino promoveu uma notável evolução em se tratando de eficiência no processo de vacinação em incubatórios nas principais regiões produtoras no País. “Em 1999, ano de lançamento da campanha, os índices de eficiência de vacinação subcutânea registrados eram em torno de 80%. Hoje, os mesmos índices estão em 99,1%, o que se traduz em maior uniformidade no processo e, consequentemente, imunização mais consistente das aves”, ressalta Luiz Cantarelli, diretor da Unidade de Negócios para Avicultura da Merial.



A ação tornou-se marca registrada dos serviços prestados pela Merial no segmento de vacinas para administração no incubatório, como a Vaxxitek HVT+IBD, a vacina vetorial contra Marek e Gumboro mais vendida no mundo, com mais de 48 bilhões de doses.




Sobre a Merial

A Merial é uma empresa líder mundial em saúde animal voltada para a inovação, fornecendo uma gama completa de produtos para melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho de várias espécies de animais. A Merial emprega aproximadamente 6.200 pessoas e opera em mais de 150 países. Seu faturamento em 2013 foi de aproximadamente R$ 6,5 bilhões. Merial é uma empresa Sanofi. Para mais informações, consulte www.merial.com.br




Assessoria de Imprensa
Texto Comunicação Corporativa



José Gobbo Ferreira: O Brasil Pós-eleições. 2ª Parte






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por José Gobbo Ferreira


Já discuti, em artigo anterior, o país dividido que emergiu da eleição presidencial. Foram séculos de civilização brasileira durante os quais nossos antepassados derramaram seu sangue, seu suor e suas lágrimas para nos legar esse imenso país, de um só povo, uma só língua, um só coração.


Veio o PT e, seguindo os ensinamentos de Antônio Gramsci, semeou a divisão e a discórdia. Ele percebeu que sua permanência no poder depende exatamente dessa cizânia. A distribuição dos votos petistas pelo Brasil mostra isso claramente e ele é suficientemente pernicioso para incentivar essa situação indefinidamente.


Tudo fará para mantê-la e expandi-la. Mais do que nunca praticará a política do “nós contra eles”. Sempre afirmando que a culpa dos desatinos é da zelites, dos burgueses, dos reacionários. Marilena Chaui, falando pelo PT, produziu uma excelente peça teatral, que poderíamos chamar de “O Monólogo do ódio” onde, com o aplauso do grande timoneiro, revelou tudo o que sente pela classe média brasileira que, aliás, sustenta esse país com seu trabalho*.


Como reverter isso, que é a essência do pensamento petista, e reconciliar o País enquanto eles estiverem no poder?


A sinceridade de Dilma em seus apelos pela união me lembra muito Tim Maia. Aquele artista popular inesquecível, com sua verve impagável, uma vez declarou; “eu não bebo, não fumo, não uso drogas. Só minto um pouquinho...”


O PT é a mesma coisa: não rouba, não deixa roubar, não promove a divisão da Nação brasileira. Só mente um pouquinho.


É muito importante perceber que, nestas eleições, o grande catalisador da suposta vitória petista naquelas regiões menos desenvolvidas não foram as ações sociais. Elas seriam mantidas por qualquer candidato que vencesse.


O vetor que os levou à discutível vitória foi a calúnia de dizer que seus adversários as aboliriam. Ou seja, o PT usou as armas de sempre: a calúnia, a ameaça, o bullying, o medo e as exerceu exatamente sobre os mais despossuídos, pois essas óbvias mentiras só vicejam em uma comunidade mantida suficientemente atrasada politicamente. Por isso, não há como ele mudar de tática e abandonar essa farta seara de votos de cabresto.


Porém, por qualquer prisma que se observe, a verdade é que o norte-nordeste, aliado à segunda Inconfidência Mineira e às fraudes desabusadas nas urnas eletrônicas, selou o destino das eleições e de nosso país, e essa é uma ferida que vai ficar aberta por muito tempo, mormente porque convém ao PT que ela não se feche.


Um efeito colateral do atraso cívico daquela região são os políticos que ela produz: o velho Sarney, Roseana, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Fernando Collor, os anões do orçamento etc.


Choram os cidadãos de bem deste País enquanto chovem votos de congratulações oriundos dos países bolivarianos ao redor de nós, pobres e subdesenvolvidos ocupando conosco as últimas posições na escala de crescimento do PIB e dos Índices de Desenvolvimento Humano da América, e extremamente eficientes em elevar as taxas de inflação. Esse bando de cegos guiando cegos, de uma abissal pequenez humana, intelectual e ideológica, ironicamente intenta criar aquilo que chamam “pátria grande”. Grande em que?


Seus emissários circulam à vontade entre nós, como o risível venezuelano ministro não sei do que lá, cuja babá foi pega com uma arma de fogo irrelevante, mas com uma quantidade de documentos e instruções capazes de incendiar o Brasil na intenção de promover a vitória do socialismo revolucionário. E esses ensinamentos foram transmitidos ao MST sob a complacência e o apoio da intelligentsia do PT.


Escusa-se a nossa diplomacia anã, dizendo que não tinha conhecimento da viagem do emissário do diabo. Pior a emenda que o soneto. Isso mostra que nosso território já é uma enorme casa da mãe Joana sem portas, aberta a esses castelhanos e a cidadãos oriundos de todos os países revolucionários do mundo que não mais necessitam sequer de visto em seus passaportes para aqui vir depositar ovos de serpente.


Para nossa tristeza, começam a voltar à cena as ideias de secessão, com argumentos aos quais só o amor à Pátria brasileira pré-PT pode fazer face. Alegam que o conjunto sul/sudeste/centro-oeste formaria uma nação de primeiro mundo. E isso é verdade.


Porém, a desunião seria desonrar nossos ancestrais. Nascemos em uma Pátria que vai do Oiapoque ao Chuí, da Ponta do Seixas até as nascentes do Rio Moa. É essa a herança a que tem direito nossos descendentes.
Convém que nos unamos pelos laços do patriotismo e ofereçamos duro combate a esses cidadãos bolivarianos, os vendilhões da Pátria petistas.


Dentro do Estado Democrático de Direito podemos dispor de inúmeras armas para escorraçar do poder esses estrangeiros, que nada tem a fazer por aqui a não ser semear a desgraça, o retrocesso e a escravidão.


Para isso é necessário que não nos acovardemos, não hesitemos na luta sem quartel contra a descaracterização de nossa Pátria e na defesa de nossa democracia agonizante, antes que o PT a sufoque por completo.
Vamos tomar as ruas e recuperar nosso Brasil de volta. Já somos mais de 50 milhões. E isso não é pouca coisa.



José Gobbo Ferreira é Coronel na reserva do EB

Geraldo Dias de Andrade: A Ditadura Civil Petista



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Geraldo Dias de Andrade


A palavra Petrobras quando se estala no ar é como um petardo assombroso, destruidor do nosso tímpano, não havendo membrana auditiva que suporte a vibração do som!


O autoritarismo petista está em voga com seu movimento retumbante, tal qual o líder do nazismo, ditador, promotor da segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler, filiado ao Partido Nacional – Socialista Alemão dos Trabalhadores.


A Gestapo não perdoava alguém e ao vê-la, teria que louvar o chefe socialista: Heil Hitler! Assemelhado a Luis XIV – França L’ÉTAT C’EST MOI: O Estado sou eu! Chamado de Rei Sol.


O austríaco sanguinário do Partido Trabalhista, Hitler: “Eu salvarei a verdade!” Que nada te detenha! Se vires o Cristo no teu caminho e ele te mandar parar, mata o Cristo!


O PT do nosso torrão natal cultua a ditadura civil, pisoteando a democracia e hipnotizando o Congresso Nacional, exercendo o mandato por decreto-lei, constituindo-se uma opressão.


Quem não tem couraça de bronze ou de ferro corre o risco em falar sobre o escândalo da Petrobras, pois, como se sabe o “Heil Hitler petista” ( Rei Hitler) é uma saudação nazista obrigatória. Precisa-se de um basta com urgência para que a pátria fique livre, saindo da escuridão do medo e que a família brasileira não precise trancafiar-se emsuas residências como bicho do mato, temendo ação letífera dos sicários que ceifam vidas humanas e se deleitam no mar da impunidade.


O Partido dos Trabalhadores de Adolf Hitler deixou a genética por aqui, onde se vê os absurdos administrativos, negando-se informações de ordem constitucional, atitude ditatorial de quem deveria ser mais urbana para os meios de comunicação e para os brasileiros que vivem uma economia faminta. “Sou mesmo que um cisco em minha própria casa!” – (A. Olavo Pereira).


Sendo perguntado a senhora presidente da Petrobras – cruz credo -sobre o reajuste dos combustíveis: “ Reajuste de combustível não se anuncia, pratica-se!” Responda-me se estamos ou não em uma ditadura civil petista!?



Geraldo Dias de Andrade é Cel.PM/RR – Cronista – Membro da ABI/Seccional Norte - Escritor – Bel. em Direito – Membro da Academia Juazeirense de Letras.

Paulo Chagas: As resoluções políticas do PT e o destino que merecem






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas


Caros amigos: A reeleição de Dilma Rousseff foi uma grande vitória do desapego à verdade e da desonestidade do Partido dos Trabalhadores, sobejamente comprovados antes e logo após as eleições.


Foi uma vitória comemorada pelos que odeiam a classe média e a democracia, por uma súcia de aproveitadores e oportunistas que amam apenas o dinheiro e as vantagens que a corrupção pode lhes proporcionar e por uma multidão de escravos cuja dignidade e o voto o PT comprou pelo preço de um prato de comida!


Foi uma vitória largamente comemorada pelos tiranos da América Latina e do Caribe – novos e jurássicos – que servem de exemplo ao PT e a seus falsos profetas.


Foi a vitória de um projeto totalitário, castrador e sectário, planejado e conduzido de fora do Brasil, mas que já foi identificado e rejeitado pela maioria esclarecida dos brasileiros.


Foi uma disputa apoiada na mentira, no terrorismo, na utilização indevida dos meios do Estado e, com certeza, nos recursos que os corruptos e corruptores acumularam nos 12 últimos e mais desonestos anos da história política deste país.


Foi uma disputa eleitoral conduzida por um “líder” que não tem vergonha de declarar-se preguiçoso, presunçoso e mentiroso e por uma candidata cuja argumentação, além de falsa, mereceu destaque em quase todas as colunas de humor da mídia nacional e internacional. Uma vergonha para o eleitorado brasileiro!


O desempenho pífio e atabalhoado da Governanta reeleita, em todos os debates, comprovou seu despreparo intelectual e emocional para conduzir os destinos de um país como o Brasil.


A oposição, encabeçada por Aécio Neves, representou a retomada do crescimento, da preservação do ideal liberal da democracia e o fim das práticas políticas que estão levando o Brasil à bancarrota econômica, política, social e moral.


O balanço das eleições e as perspectivas de desempenho do governo reeleito apontam para o caos inexorável a curto, médio e longo prazo.


Desconstruir a hegemonia “emburrecedora” imposta à sociedade, derrubar as reformas estruturais que pretendem modelar a política a interesses totalitários e a garantia da liberdade de imprensa são ações urgentes e de importância vital para frustrar os objetivos do PT, o “moderno príncipe” da estratégia de Gramsci.


Para que Dilma Rousseff não consiga destruir de uma vez por todas o Brasil, será necessário desencadear um amplo processo de mobilização e de organização dos partidos de oposição e dos mais de 50 milhões de brasileiros e brasileiras que foram às urnas e saíram às ruas para tirar o PT do poder.


A defesa dos direitos humanos das pessoas de bem, da democracia, do bem estar social, do desenvolvimento e da soberania nacionais dependem da neutralização e da frustração deste projeto totalitário.


Os 12 anos de (des)governos petistas e as eleições de 2014 revelaram a realidade de uma ideia que assombra o Brasil desde antes da criação do Foro de São Paulo: a sua transformação em uma grande nação comunista, combinando ação institucional, mobilização social e revolução cultural.


O Partido dos Trabalhadores, principal partido da esquerda brasileira, encabeça este hediondo processo de alienação cultural, social e política que visa à destruição dos valores cristãos da sociedade – sua natureza pacífica e seu desenvolvimento – e, principalmente, ao incremento da luta de classes que, desde a sua criação, vem incentivando sob as mais variadas formas.


O PT organiza-se após esta duvidosa vitória para superar seus problemas atuais e contribuir para que o segundo mandato de Dilma seja o movimento final para a destruição física e moral da Nação.


Conhecedor da incompetência da Governanta, o “moderno príncipe” vai buscar participar ativamente das decisões acerca de todas as decisões do segundo mandato, em particular vai sugerir medidas “claras” no debate sobre a política econômica, sobre a reforma política e sobre a censura aos meios de comunicação, buscando colocar tudo e todos nos melhores moldes da política bolivariana.


Cabe a nós – mais de 50 milhões de brasileiros – e às forças políticas, de segurança e judiciais do País frustrar, de uma vez por todas, as resoluções da Comissão Executiva Nacional do PT e, como já disse e anseio, jogá-las todas, junto com o partido, na lata do lixo da história!



Paulo Chagas, General de Brigada na reverva, é Presidente do Ternuma.

HERMES RODRIGUES NERY: Saímos às ruas, de cara limpa!




Paulo Batista, Bene Barbosa, Hermes Rodrigues Nery, Kim Patroca Kataguiri e Paulo Eduardo Martins integram o Movimento Brasil Livre, que saiu às ruas, em ato pró-impeachment da presidente Dilma Roussef, em São Paulo, em 1º de novembro.


ESCRITO POR HERMES RODRIGUES NERY. 07 NOVEMBRO 2014 


Os que saíram às ruas em 1º de novembro, na primeira manifestação pró-impeachment, catalizaram, de imediato, o sentimento geral do povo, ao que pode ter sido o maior embuste de toda nossa história.

Desde o começo do ano, em diversas partes do país, onde estive, sempre fazia questão de perguntar às pessoas mais simples, no dia-a-a-dia: "E então, o que vai dar?" Quase todos me respondiam: "A que está aí não dá mais para continuar. Mas não sei não. Acho que vão aprontar!" E insistia: "Mas ganha mesmo?" E ouvia como resposta: "Você confia nestas urnas eletrônicas? Quem era o Haddad? Aguém conhecia o Haddad em São Paulo? E o Lula foi lá, e disse: Vai ser este, e pronto. E foi. E aí, alguém questionou? Sei, não. Enquanto o voto for só eletrônico, eles levam todas. Os disquetes vem prontos, são manipulados! Percam ou ganhem a Copa. Eles levam todas", foi o que me disse um dos mais exaltados.

Impressionou-me como o povo estava, sim, informado de muitas coisas (talvez seja o efeito das redes sociais, hoje tão temidas pelo PT?), pois ainda no dia do fatídico jogo do Brasil x Alemanha, antes mesmo do Brasil ter sido massacrado pelo 7x1, enquanto esperava para ser atendido para cortar o cabelo, no Branco, alguém comentou comigo lá: "você viu a movimentação no Brasil nesses dias? Vladimir Putin, o presidente da China, Fidel Castro, Brics, tudo junto. Aí tem coisa! Com tudo isso, sei não, eles vão aprontar e fazer ela ganhar!" Enquanto todos ficaram atônitos com o 7x1, quase ninguém percebeu essas movimentações. 

Por que Lula dissera que o PT faria o diabo para ganhar as eleições? O fato é que uma sequência de acontecimentos deram uma dimensão trevosa a tudo isso. Até hoje, na boca do povo, o acidente que matou o presidenciável Eduardo Campos, no dia 13 de agosto, às 13 horas, com temperatura de 13º, na cidade com DDD 13, foi algo realmente intrigante. E nunca uma campanha eleitoral foi marcada com tanta violência, com truculência por parte do PT, e uma performance de Dilma Roussef que expos ao País, em diversas vezes, seu despreparo, incompetência, a dificuldade em completar um raciocínio apenas (monitorada pelo ponto eletrônico), sem carisma, sem desenvoltura, sem as características mínimas para quem deve exercer uma liderança política; agindo como um robô, um títere não apenas de Lula, mas do Foro de São Paulo. Ficou evidente, especialmente nos últimos dias do segundo turno, com as denúncias explosivas do doleiro Alberto Youssef, dizendo que Lula e Dilma Roussef sabiam do esquema do Petrolão, tudo isso e muito mais, reforçou o sentimento geral do povo brasileiro por mudança. "Não. Ela não nos representa, mas sim nos envergonha!", me disse um taxista. 

Muitos que votaram em Aécio Neves afirmaram que foi mesmo por falta de opção, por antipetismo, quando ainda o decreto 8243 (cuja derrubada seria o primeiro ato da Câmara dos Deputados após as eleições), sinalizava claramente os propósitos bolivarianos do PT. 

Com tudo isso, a ameaça de que fariam o diabo para o PT vencer, se concretizou com o resultado duvidoso das urnas. O pleito de 26 de outubro tornou-se um conto kafkiano,em que muitos experimentaram um sentimento pior do que o 7x1. Foi um baque. O pouco de auto-estima elevada no final do segundo turno, foi por água abaixo. Estava confirmado o que o Foro de São Paulo havia declarado em sua última assembléia: utilizariam a democracia como método revolucionário. Os que saíram às ruas em 1º de novembro, na primeira manifestação pró-impeachment, catalizaram, de imediato, o sentimento geral do povo, ao que pode ter sido o maior embuste de toda nossa história.

Há tempos que especialistas e técnicos vem alertando da vulnerabilidade do sistema das urnas eletrônicas, nada confiável, não adotado em outros países, a não ser os manipulados pelo Foro de São Paulo. Dalmo Accorsini, por exemplo, denuncia que a empresa SMARTMATIC "com vínculos comprovados com o governo de Cuba e Venezuela, operou abertamente nas eleições brasileiras", favorecendo assim o PT. O fato é que o Brasil ficou, no dia da eleição do segundo turno, das 17h às 20h, em suspense, refém de apenas 23 técnicos privilegiados para operarem na apuração, sem nenhuma transparência, até que o ministro Toffoli anunciou a toda a Nação de que tudo continuava como antes: Dilma Roussef ficaria no comando do País por mais quatro anos. A maioria não acreditou no que estava acontecendo. 

Feito o comunicado, as denúncias de fraudes nas urnas eletrônicas pipocaram por toda a parte, De cara, a palavra "impeachment" foi a que mais circulou nas redes sociais, acompanhadas de inúmeros casos de irregularidade, em todas as partes do País. Denúncias de multiplicidade de títulos eleitorais, chegando a casos de um único eleitor possuir 32 títulos eleitorais; o próprio TSE identificou 2.467 pessoas com títulos eleitorais duplicados e situações vergonhosas com as do Correio que fez atualização cadastral de funcionários, exigindo o preenchimento do título de eleitor, seção eleitoral e cidade de votação, como noticiado no site do PSDB. Na Rondônia, por exemplo, delegados disseram que só aparecia o número 13 em urna de Porto Velho, onde mais de 20 pessoas se queixaram de falha na urna de votação. Houve ainda casos de eleitores que não conseguiram votar ao descobrirem que outras pessoas votaram no seu lugar, quase todas em diversas partes, são unânimes de que com o "paper track" (papelzinho da contraprova), é possível conferir com segurança a totalidade dos votos, recurso este utilizado nos países desenvolvidos. Se o TSE tivesse mesmo compromisso com a lisura e a transparência, como tanto apregoa, adotaria o "paper track". Mas por que faz questão de manter as coisas do jeito que estão, e ainda ameaçar quem ousar questioná-lo?

O impacto do embuste eleitoreiro, do escândalo do Petrolão e da confirmação dos propósitos do Foro de São Paulo de que utilizará a democracia como método revolucionário, chocou a muitos, que agora sabem dos desafios que temos pela frente. A imprensa, de modo sórdido e vergonhoso, não titubeou em por em prática as conhecidas táticas da conspiração do silêncio (pouco noticiar as reações ao grande engodo) ou distorcer os fatos, desqualificando, ridicularizando e hostilizando os que vem questionando as mobilizações. 

Mas fomos os primeiros a sair às ruas, de cara limpa, sem máscaras, para dizer que estamos dispostos a lutar por um Brasil livre, verdadeiramente democrático e unido. Sabemos das sombras espessas que tomaram conta, das forças que agrilhoaram o Brasil, e de que não nos faltará a coragem e a determinação para lutar pelo bem do nosso País, pelo bem de todos os brasileiros. A nossa Nação foi ultrajada por este que poderá ter sido o maior embuste da nossa história. Há um clamor geral pela verdade, pela justiça e pela liberdade! Foi o que eu disse a todos na primeira manifestação pró-impeachment de Dilma Roussef, na avenida Paulista em frente ao MASP: "Este clamor que vem do coração de todos vocês... em favor do Brasil unido!"


Hermes Rodrigues Nery é coordenador do Movimento Legislação e Vida.



ELIAS JAUA, O AGITADOR COMUNISTA VENEZUELANO, ORGANIZA O LEVANTE BOLIVARIANO NO BRASIL COM REUNIÕES E PALESTRAS DE DOUTRINAÇÃO PARA GRUPOS DO PT.


Reuniões realizadas por Elias Jaua no Brasil em fotos colhidas por meio da internet divulgadas em sites de movimentos dirigidos pelo PT. Clique sobre as imagens para vê-las ampliadas.

A revista Veja desta semana traz uma reportagem sobre as andanças pelo Brasil do chavista venezuelano Elías Jaua, especializado em agitação comunista, inclusive, andou por Curitiba. Não se sabe se teve algum encontro com o prefeito Gustavo Fruet, do PDT. Jaua teria ido à Curitiba porque na capital paranaense, segundo ele, estariam muito adiantadas as iniciativas “populares” envolvendo os ditos “movimentos sociais” do PT.

Jaua é um expert na agitação voltada à introdução no continente latino-aericano do tal "socialismo do século XXI", eufemismo para designar o comunismo. Comanda o Ministério Popular para os Movimentos Sociais do governo do tiranete Nicolás Maduro. Elias Jaua esteve atuando no Brasil do dia 20 a 31 de outubro, no auge da campanha eleitoral do segundo turno.

A descoberta de sua presença só chegou ao conhecimento público depois que a babá de seus filhos foi presa no aeroporto de Guarulhos carregando um revólver calibre 38 em sua bagagem de mão.

Como sempre acontece nesses casos, a grande imprensa brasileira deu a notícia como um fato trivial entre tantos outros, embora um ministro estrangeiro estivesse agindo politicamente em território brasileiro para fomentar a revolução socialista no Brasil. Jaua realizou diversos contatos e reuniões com os tais movimentos sociais do PT, como o MST e aquele grupo dito “sem teto”, comandado por um colunista da Folha de S. Paulo.

Aqui um resumo da reportagem de Veja, que revela uma espécio de “folha corrida”, desse esbirro de Fidel e Raúl Castro, a dupla de assassinos comunistas mais antiga que continua agindo livremente. Leiam:

O venezuelano Elías Jaua é um especialista em atividades clandestinas. Em 1992, ele estava entre os mais de 1.000 conspiradores envolvidos na sangrenta tentativa de golpe de Estado que deu fama ao coronel Hugo Chávez. Depois que Chávez chegou à Presidência, em 1999, Jaua passou a fazer parte da cúpula do novo governo, ocupando cargos variados, mas sempre com a responsabilidade de cooptar, articular e treinar movimentos sociais e milícias armadas com o propósito de implantar o “socialismo do século XXI” na Venezuela e de exportar esse modelo para os países vizinhos. Apropriadamente, Jaua comanda há dois meses o Ministério do Poder Popular para os Movimentos Sociais. Nada mais natural, portanto, que passem pelo seu crivo as já tradicionais parcerias entre o governo venezuelano e organizações de esquerda de outros países, inclusive o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem­-Terra (MST), do Brasil. Causa estranhamento, porém, que ele o faça às escondidas do governo brasileiro e que, por trás de supostos convênios de formação técnica, escamoteie cursos de treinamento para a revolução socialista. Foi o que aconteceu durante a viagem do ministro ao Brasil entre 20 e 31 de outubro — iniciada justamente no auge da campanha para o segundo turno das eleições presidenciais.

O plano de Jaua era passar despercebido em sua visita ao Brasil. No dia 24, porém, Jeanette del Carmen Anza, a babá dos seus filhos, foi presa no Aeroporto de Guarulhos ao tentar entrar no Brasil com um revólver calibre 38 na bagagem de mão, o que configura crime de tráfico de armas. Ela estava acompanhada da sogra de Jaua e, segundo o ministro informou à Justiça, ele as havia mandado buscar na Venezuela em um avião da estatal de petróleo PDVSA para ajudar a cuidar de sua mulher, que viera fazer um tratamento médico no Hospital Sírio-Libanês. Ele teria pedido à babá que trouxesse uma maleta de mão com documentos, mas que não se esquecesse de tirar a arma de dentro. Jeanette, surpreendentemente, não teria encontrado a arma, e resolveu trazer a maleta assim mesmo. Beneficiada com um pedido de habeas corpus, Jeanette foi solta e voltou à Venezuela no dia 31. Junto com o revólver, a Polícia Federal encontrou centenas de páginas de documentos que o delegado Enio Salgado classificou como sendo de “cunho eleitoral e doutrinário”. A papelada foi apreendida e cópias foram enviadas para a Justiça Federal. Algumas pessoas que manusearam as brochuras descreveram o seu teor com os adjetivos “forte”, “preocupante” e “explosivo”. A primeira página de uma delas traz o que parece ser o sumário de uma palestra ou aula ensinando como fazer uma revolução socialista, com itens como “Identificar e neutralizar o inimigo (derrota permanente)”. Do site da revista Veja


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