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domingo, outubro 26, 2014

UCHO HADDAD: Dilma Rousseff vence a eleição, mas a presidente da República e o PT saem derrotados das urnas




Cabeça erguida – A petista Dilma Rousseff arrancou das urnas, em disputa apertadíssima, o direito de continuar empurrando o Brasil na vala do retrocesso e da crise econômica. 

Por certo surgirão seguidores da candidata para criticar o ucho.info, mas é preciso reconhecer que, mesmo vencendo a eleição, Dilma e o PT saíram derrotados do pleito.

Com mais de 50 milhões de eleitores apostando em Aécio Neves, candidato do PSDB, como forma de implementar a mudança que o País tanto clama, a presidente terá muitos problemas ao longo do próximo mandato. Isso porque a situação do Brasil está longe da enxurrada de mentiras que marcou a campanha petista.

É verdade que não importa o placar da vitória, desde que se vença, mas não se pode fechar os olhos para o fato de que a oposição sai fortalecida desse processo eleitoral, uma vez que Aécio Neves conseguiu catalisar a indignação da sociedade brasileira em relação aos desmandos que diariamente desceram a rampa do Palácio do Planalto nos últimos quase doze anos. Desde a chegada de Lula ao poder, jamais a oposição conseguiu uma condição tão expressiva para lutar contra as sandices de um governo incompetente, paralisado e corrupto. O PSDB, carro primeiro dessa caravana oposicionista, tem o dever de transformar o desejo de mudança de metade da nação em arma para enfrentar mais quatro anos de desmandos, incompetência e corrupção.

Nos tempos em que engrossava a oposição e mantinha o discurso pretérito, o PT criticou com veemência a criação dos programas sociais, sob a alegação de que o presidente da época, Fernando Henrique Cardoso, estava a pegar o eleitor pelo estômago. Hoje, no mapa do segundo turno da corrida presidencial fica claro que Dilma venceu onde impera o programa “Bolsa Família”, transformado pelo partido em ferramenta para a manutenção de um obediente curral eleitoral. Contudo, o que os petistas falavam no passado não vale para os dias atuais, uma vez que todos os integrantes do partido, sem exceção, se acostumaram com a bandalheira que tomou conta do governo central.

O Brasil perdeu a grande chance de retomar o caminho da pujança, algo que, com eventual vitória de Aécio Neves, não aconteceria em curto espaço de tempo. A lambança promovida pelo PT na última década – mais a que surgirá ao longo do próximo mandato de Dilma – exigirá dos brasileiros pelo menos cinquenta anos de esforço continuado para retomar o status anterior à eleição de Lula. Não se trata de erguer alguns puxadinhos em uma economia em crise latente, mas de promover profunda assepsia na seara da moralidade do Estado. Nada do que aconteceu em termos oficiais nos últimos anos deixou de passar pelo universo da corrupção e da bandalheira.

Aos brasileiros indignados que ainda não assimilaram o resultado das urnas, oucho.info não apenas analisa a realidade dos fatos, mesmo que duros, mas faz um pedido que deve ecoar em todos os cantos do território nacional: NÃO DESISTAM DO BRASIL! É importante que cada um dos que votaram pela mudança mantenham o desejo em marcha nos próximos quatro anos. É possível mudar o Brasil, mas para tanto é preciso determinação, foco, união e coerência. O ucho.info continuará sendo a voz desses 50 milhões de indignados, já que desde a primeira edição, lançada em 2001, jamais nos deixamos intimidar por esse ou aquele governante.

Se nos últimos meses a atenção foi redobrada por causa da peçonha do adversário, a partir de agora deve ser reforçada sem economias. Isso porque grande será a perseguição do Palácio do Planalto a todos aqueles que fizeram implacável oposição a um governo ousado, mitômano e corrupto. Os veículos de comunicação que abriram largo espaço para o escândalo de corrupção que eclodiu na Petrobras, certamente serão alvo de ações covardes e imundas, como já vinha acontecendo nas últimas semanas.

Dilma, amparada pelo embuste oficial, dirá que governará para todos os brasileiros, mais um espetáculo de mitomania com a chancela estelar do PT. Dilma e seus assessores de campanha apostaram de forma covarde na divisão do Brasil e na tese criminosa do “nós contra eles”, por isso não se pode dar crédito a qualquer fala da presidente reeleita. Vale lembrar que o Partido dos Trabalhadores diminuiu de tamanho nos estados, com derrotas fragorosas nas urnas, o que significa que os governadores oposicionistas sofrerão retaliações de toda ordem, sem que seus operadores venham a esboçar qualquer sinal de constrangimento.

O PT encolheu como partido político, ao mesmo tempo em que perdeu espaço no Congresso Nacional, algo que será ainda maior por causa das muitas denúncias de corrupção que hão de brotar da Operação Lava-Jato nos próximos meses. Como temos afirmado nas muitas matérias sobre o tema, a operação da Polícia Federal ainda está em seus primeiros capítulos. Em suma, o PT terá muita dificuldade para sair impune dessa avalanche de corrupção eu varre o Brasil, mesmo valendo-se da pressão que sempre exerceu e ainda exerce nos subterrâneos do poder.

O Brasil é infinitamente maior que o PT e não deve se render a uma legenda que tem o DNA do crime organizado. Cabeça erguida e sempre atento e vigilante, o ucho.infocontinuará fazendo marcação cerrada à presidente Dilma Rousseff e sua turba, não por questões ideológicas, mas porque nossa missão maior é fazer jornalismo com base na verdade dos fatos, na lógica e na coerência, além de sempre defender o Brasil e os brasileiros. Junte-se a nós e continue confiando no jornalismo independente que vem contribuindo para o amadurecimento da democracia brasileira. Contamos com você!

Fonte: Ucho.info

DIEGO CASAGRANDE: Às vezes, perder é ganhar



Dilma reeleita. 

O Brasil continuará sendo saqueado e tendo as liberdades ameaçadas.

A economia continuará se degradando

Cuba e outras ditaduras continuarão tendo obras financiadas com o nosso dinheiro em contratos secretos

Os terroristas do Estado Islâmico continuarão sabendo que têm no Itamaraty um canal de proteção na ONU.

Mas há uma diferença agora: metade da população saiu da zona de conforto e está disposta a enfrentar as mentiras de um governo corrupto. 

O antipetismo cresceu e continuará crescendo. 

O recado dado agora é: o Brasil não é do PT, é dos brasileiros. E daqui para frente os cidadãos não aceitarão mais ouvir calados a doutrinação.

As pessoas entenderam nesta eleição que cidadania se exerce diariamente, na família, no trabalho, nas rodas de amigos e nas redes sociais, expondo opiniões e confrontando inverdades. 

Ninguém pode ser crucificado por pensar diferente do PT e da esquerda. 

Ninguém manda na nossa liberdade.

E as pessoas aprenderam isso nesta eleição.

Às vezes, perder é ganhar.

Bem-vindos ao Brasil que sai das urnas! 

Ótima noite a todos!

ALERTA TOTAL: Dilma vence - PTitanic só afunda com impeachment?




Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net




A maré de lama vermelha derrotou a onda azul. Dilma Rousseff foi reeleita por 51,59% dos votos. Aécio Neves perdeu por insignificante diferença (48,41%). A elevada abstenção, sobretudo no Norte-Nordeste, tirou votos do PT, mas não prejudicou o resultado final. Por ironia, os votos decisivos para a derrota de Aécio vieram dos mineiros e dos cariocas.


As burradas finais dos petistas, como o ataque à Veja, irritaram o eleitorado, mas não foram suficientes para detoná-los. As revelações bombásticas do doleiro Alberto Youssef, garantindo que Lula e Dilma sabiam de tudo de errado na Petrobras, também não foram decisivas para jogar uma pá de cal no nazicomunopetralhismo. Pouco mais da metade do eleitorado brasileiro não tem vergonha na cara e é ignorante!


O Brasil acabou. A Governança do Crime Organizado foi novamente vitoriosa. Os negócios vão parar a partir desta segunda-feira. Investidores internacionais não vão apostar um centavo em um governo absolutamente desmoralizado. Ao contrário do que o chefão Lula proclamou ontem, que “quem ganha governa”, Dilma terá precárias condições de governabilidade. Será tragada pelos escândalos da Petrobras. A não ser que o incomensurável poder da reeleita consiga fabricar a maior pizza nunca antes enfiada goela abaixo dos brasileiros.


Aécio foi campeão moral. Encarou de frente os petistas, sem medinhos. Se azar fatal foi ter perdido a eleição em Minas Gerais, na Bahia, no Rio de Janeiro e em Pernambuco. Apesar da derrota, será uma referência de oposição – que não pode desanimar. Os petistas fariam de tudo para sabotar o eventual governo tucano. Os petistas conseguiram vencer aparelhando a máquina administrativa – vítima da incompetência gerencial e da roubalheira que ficará impune (até quando?).


Na oposição, o senador Aécio agora não pode cair na conversinha falsamente conciliatória da cúpula petista – que fez o diabo na campanha de maior baixaria da História. Eles tentarão negociar uma trégua para evitar ataques aos corruptos comprovados – como os que serão denunciados na safadeza da Lava Jato. Agora, será preciso que o “coração valente” do doleiro Alberto Youssef não enfarte, e que o Supremo Tribunal Federal não se transforme em uma pizzaria de décima terceira categoria, para aliviar a barra dos políticos corruptos com direito ao absurdo foro privilegiado para crimes.


Agora, é aguardar a campanha de Lula para a Presidência em 2018 – a não ser que problemas de saúde o impeçam. Dilma, Lula e os petistas têm todos os motivos para comemorar. O Brasil está rachado ao meio. O mapa da vitória mostra o Brasil dividido numa diagonal. De MG para cima, deu Dilma. Da terra de Aécio, passando pelo centro-oeste, para baixo, o vencedor moral foi o neto de Tancredo Neves.


Esta semana, teremos o símbolo dos mensaleiros, José Dirceu, tecnicamente soltinho da silva, cumprindo sua pena em casa. Este será o grande deboche com a cara dos brasileiros honestos. O sentimento de indignação nacional foi claro. No entanto, o modelo nazicomunopetralha de propaganda comprovou ser arrasador. A oposição perdeu, fragorosamente, a batalha da comunicação. Nada custa ressaltar: perdeu de novo. 


Pêsames a Dilma Rousseff. Que a soberba de uma vitória apertadinha não faça ela radicalizar o processo político – irresponsabilidade já cometida por seu chefão Luiz Inácio Lula da Silva -, iniciando uma onda de perseguição contra os opositores – considerados pelo ódio nazicomunopetralha como inimigos a serem destruídos. A imprensa de oposição que se cuide, porque Dilma vem com mão pesada para perseguir opositores.


Os brasileiros honestos estão de luto. O Brasil não aguentará mais quatro anos do fracassado modelo capimunista de desgovernar - que privilegia a ineficiência, o clientelismo, a vagabundagem e a corrupção sistêmica, para a permanência no poder. O Reich Nazicomunopetralha segue na programação para 16 anos... O PTitanic afundará em impeachment? A probabilidade de afundamento fica adiada para data indefinida.

Uma regra histórica vai se confirmar: os stalinistas vêm com tudo... 

BLOG DO CORONEL: O Brasil perdeu




Basta olhar o mapa das eleições. O Brasil perdeu. O Brasil escravizado pela Bolsa Família, que é a eternização da miséria. O Brasil perdeu. Perdeu para a sordidez, a calúnia, a mentira, a injúria. O Brasil perdeu. Perdeu para a corrupção e a roubalheira do dinheiro público. Há muito a lamentar. Mas o Brasil é este país assim. Vamos continuar na oposição, mas, por favor, a partir de agora uma oposição de verdade, sem negociação. É o que tenho a dizer, além de cumprimentar Aécio Neves, que foi um grande candidato. Um verdadeiro herói. Amanhã é outro dia. Estaremos aqui ao lado de vocês. Como sempre. Um abraço e viva o Brasil. Mesmo esse Brasil.

O voto ou a Bolsa.

À esquerda, o mapa das eleições de 2014. Azul é Aécio, vermelho é Dilma.

À direita, o mapa da Bolsa Família. Na cor vermelha, são estados onde pelo menos 25% da população recebe o benefício. Em azul, menos de 25%.

E, mesmo assim, Aécio Neves não venceu por muito pouco. É um herói.

JOSÉ PEDRIALI: Surge, enfim, um líder - Aécio



Aécio Neves foi vencido pela criminosa máquina de demolição do PT.



E com ele foi derrotada parcela significativa de brasileiros que sonhava em dar chance ao futuro, iniciando-o agora.


Brasileiros que não compactuam com o mar de lama em que o PT transformou o país.


Brasileiros que não distinguem classe social, cor ou raça e constroem a Nação de hoje, que é o alicerce da de amanhã, com a força do seu trabalho.


Esses brasileiros terão que amargar mais quatro anos sob o comando de Lula, Dilma e o PT. Terão que ouvir suas gafes, xingamentos e arroubos megalomaníacos. E padecer as consequência de um governo que tirou o país do trilho do desenvolvimento e o contaminou com seu ímpeto criminoso. Sim, se corrupção é crime, quem o pratica é criminoso. O PT, além de corrupto, transforma em heróis os companheiros surpreendidos praticando este crime.


Esses brasileiros perderam a eleição. Mas ganharam um líder, o líder que lhes faltava desde que Fernando Henrique Cardoso passou a faixa presidencial a Lula, no pressago 1º de janeiro de 2003.


Aécio Neves sai engrandecido da disputa. E tem, a partir de agora, a missão de liderar dezenas de milhões que esperam dele a combatividade que mostrou nesta disputa, chegando onde chegou depois de tantos percalços, superando os pessimistas e se impondo com altivez ao adversário vil.


Esperamos dele, no exercício de seu mandato de senador e na liderança do Brasil que não tem medo do PT, a firmeza que demonstrou nesta campanha. Campanha que “termina em pé”, como afirmou no debate derradeiro da Globo, apesar da virulência dos ataques do adversário à sua reputação pessoal e qualidades de homem público.


Está nas mãos de Aécio a missão de comandar a fiscalização, agora mais rigorosa do que nunca, desse governo inepto, corrupto e inescrupuloso. E de manter vivas as esperanças de nos livrarmos, daqui a quatro anos, daqueles que se prostituíram no poder e tentam fazer da Nação um imenso bordel.


Aécio Neves: não nos abandone!




Dilma Rousseff se reelegeu e deu quatro anos de sobrevida ao PT e a Lula – que se manterá como a eminência parda do governo, livre e solto para fazer “palestras” mundo afora regiamente pagas por empreiteirasmuy amigas, conspirar contra os adversários doe seu projeto de poder eterno.


O Brasil desperdiçou hoje uma chance histórica de retomar o caminho da civilidade política, da eficiência administrativa – que tivemos, apesar dos percalços, no governo de FHC (limitamos a comparação ao atual ciclo democrático) e do desenvolvimento.


O Brasil desperdiçou, acima de tudo, a oportunidade de expurgar do topo, dos escaninhos e do submundo do poder um partido que fez da corrupção, da mentira e da agressão o seu modo de ser e agir. E que se esmerará nessa prática nos próximos quatro anos, temeroso de que, depois do racha nacional verificado nessas eleições, chegue ao fim as sinecuras de que desfruta.


Dilma venceu. Mas sai desta campanha ainda menor do que era quatro anos atrás, quando se elegeu graças ao apadrinhamento de Lula e ao uso despudorado da máquina pública – ampliado nesta disputa, registre-se. Dilma desnudou à Nação sua incrível limitação intelectual e sua dependência extrema do marketing político. Continua ainda mais dependente de Lula e, tal como ele e seu partido, se sujou da lama que atirou contra o adversário.


Idem para Lula, que, já pequeno após tantos episódios de corrupção que camuflou, comandou o mais sórdido espetáculo eleitoral de que o Brasil tem notícia em toda a sua vida republicana, tornou-se um anão moral nesta eleição.


Idem para o PT, que escancarou sua índole malévola, sua falta de escrúpulos, sua virulência. Emporcalhou as redes sociais com sua perfídia, que levou aos nossos lares por meio da propagada eleitoral sob a batuta de seu líder Lula da Silva.


Inicia-se um novo governo petista, agora mais do que nunca sob suspeição. Se o dinheiro surrupiado da Petrobras foi usado na campanha que elegeu Dilma, conforme denúncia do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef agora acusa Dilma e Lula de serem os mentores do fabuloso esquema de corrupção montado naquela empresa.


Dilma revelou-se um desastre administrativo, sua política abalou os fundamentos da economia e lançou o país à recessão técnica. Não há luz no fim do túnel nesta área, e escuridão se torna ainda mais densa porque as denúncias de Costa e Youssef, se comprovadas, podem levar ao impeachment de Dilma.


A maioria dos brasileiros, por menor que tenha sido essa maioria, preferiu as trevas à luz.



Choro por ti, Brasil.


REINALDO AZEVEDO: CAMPANHA DO ÓDIO, DA VIOLÊNCIA E DA MENTIRA OBTÉM A MAIORIA NAS URNAS - DILMA SE REELEGE COM QUASE 52% DOS VOTOS. À SUA FRENTE, UMA ECONOMIA ESTAGNADA E O FANTASMA DO IMPEACHMENT. PODE CONTAR COM A GENTE (RE)GOVERNANTA: PARA VIGIÁ-LA


Dilma Rousseff, do PT, que vai fazer 67 anos no dia 14 de dezembro próximo, reelegeu-se presidente da República. Aos 96,24% dos votos apurados, ela tem 51,18% dos votos, contra 48,82% de seu oponente, Aécio Neves, do PSDB. Obtém o segundo mandato de forma legítima, segundo as regras do jogo, mas é importante destacar que apenas cerca de 80% do eleitorado (até este momento não há os números do Acre) , composto de 142.822.046 de brasileiros, lhe conferiram esse passaporte. Nada menos do que cerca de 28 milhões e brasileiros deixaram de comparecer às urnas. Os brancos e nulos ultrapassam 6,37%, e há, como se mencionou, os quase 50 milhões que queriam Aécio presidente. E assim é com o absurdo instituto do voto obrigatório. Um presidente é ungido, note-se, com o voto de uma minoria. Parece-me que um de seus deveres é tentar atrair a adesão daqueles que preferiram outro caminho. E é nesse ponto que as coisas podem se complicar para Dilma.

Vamos ser claros? O PT não se caracteriza exatamente por fazer campanhas limpas. Gosta de dossiês e de montar bunkers para destruir reputações; adere com impressionante presteza às práticas mais odientas da política; transforma adversários em inimigos; não distingue a divergência legítima da sabotagem e o oponente de um alvo a ser destruído; julga-se dotado de um exclusivismo moral que lhe confere o suposto direito de enlamear a vida das pessoas. Não foi diferente desta vez. Ou foi: a violência retórica e as agressões assumiram proporções inéditas. Nunca se viram tanta baixaria, tanta sordidez e tanta mentira numa campanha.

Vejam de novo o placar: Dilma vai vencer Aécio por diferença pequena. Quantos desses votos são a expressão do terror, do medo, do clientelismo mais nefasto? Não! Não se trata, e evidente, de tachar os eleitores de Dilma de “desinformados” — até porque, felizmente, a democracia ainda não inventou um mecanismo que distinga os “bons” dos “maus” votos. Mas é preciso ser um pilantra para ignorar que pessoas economicamente vulneráveis, que estão à mercê do Bolsa Família, acabam decidindo não exatamente com menos informação, mas com menos liberdade.

Multiplicaram-se aos milhares as denúncias de chantagens aplicadas contra as pessoas que recebem benefícios sociais do Estado brasileiro. Cadastrados do Bolsa Família e do Minha Casa Minha Vida passaram a receber torpedos e a ser bombardeados com panfletos afirmando que Aécio extinguiria os programas, como se estes pertencessem ao PT, não ao Brasil. De própria voz, Dilma chamou os tucanos de inimigos do salário mínimo — que teve ganho real acima de 85% no governo FHC, superior, proporcionalmente, aos reajustes concedidos pela própria Dilma. E daí? As mentiras sobre o passado foram constrangedoras: FHC teria entregado o país com uma inflação maior do que a que recebeu; tucanos teriam proibido a construção de escolas técnicas; o governo peessedebista teria sido socialmente perverso… E vai por aí. Sobre o futuro do Brasil, não disse uma miserável palavra a não ser um daqueles miraculosos programas — agora é a vez do “Mais Especialidades”…

Quanto dos cerca de 52 milhões de votos que Dilma obteve a mais do que Aécio se consolidaram justamente no terror? Ora, esbarrei em São Paulo com peças verdadeiramente sórdidas de terror e de agressão à honra pessoal de Aécio. Estatais foram usadas de maneira vergonhosa na eleição, como se viu no caso dos Correios. Em unidades de bancos público, como CEF e BB, houve farta distribuição de panfletos contra o candidato tucano.

É claro que o medo, ainda que por margem estreita, venceu a esperança. Dilma assumirá o novo mandato, no dia 1º de janeiro, com boa parte dos brasileiros sentindo um certo fastio de seu governo. Pior: o país parou de crescer, os juros estão nas nuvens, e a inflação, raspando o teto da meta. Dilma também não tem folga fiscal para prebendas, e o cenário internacional não é dos mais hospitaleiros. Não será fácil atrair aqueles que a rejeitaram porque vão lhe faltar os instrumentos de convencimento.

Petrolão

Mais: Dilma já assumirá o novo mandato nas cordas. Além de todas as dificuldades com as quais terá de lidar, há o estupefaciente escândalo do Petrolão. A ser verdade o que disse sobre ela o doleiro Alberto Youssef, não vai terminar o mandato; será impichada — e por boas razões.

O escândalo não vai se desgrudar dela com tanta facilidade. Youssef pode estar mentindo? Até pode. Mas ele deve conhecer as consequências de fazê-lo num processo de delação premiada. Ele pode não servir para professor de Educação Moral e Cívica, mas burro não é. E que se note: em meio a crises distintas e combinadas, a governanta promete engatar uma reforma política, com apelo a plebiscito. Vêm tempos turbulentos por aí, podem esperar.

Dilma venceu por um triz porque o terrorismo funcionou. Sua campanha foi bem além do limite do razoável. Seu governo já nasce velho, com parcela considerável do eleitorado a lhe devotar franca hostilidade. E, por óbvio, seus “camaradas” à esquerda não vão lhe dar folga.

A petista assumirá o novo mandato no dia 1º de janeiro tendo à frente o fantasma do impeachment e a realidade de uma economia estagnada. Não a invejo. E creio que Aécio também não porque, por óbvio, se ele tivesse vencido, isso teria ocorrido segundo as suas circunstâncias, não as dela, que são muito piores.

O Brasil vai acabar? Não! Países não acabam. Eles podem entrar em declínio permanente. Mas Dilma pode ficar tranquila: nós nos encarregaremos de lembrar que ela foi eleita para governar um país segundo regras que estão firmadas pelo Estado de Direito. Ela pode contar com a nossa vigilância. Agora, mais do que nunca.

NA RETA FINAL O VIDENTE CARLINHOS CONTINUA AFIRMANDO QUE AÉCIO NEVES SERÁ O PRESIDENTE DO BRASIL. NÃO ACREDITEM EM PESQUISAS (FICA A DICA)


VOTOU EM AÉCIO, É SÓ ALEGRIA NO ANO QUE VEM!
É O QUE DIZ O VIDENTE CARLINHOS!

AÉCIO NEVES: POR QUE QUERO SER PRESIDENTE


Por Aécio Neves (*)

Chego ao final desta longa caminhada honrado pela livre vontade dos brasileiros de representar o sonho da mudança que move o país. Em cada pedaço de chão por onde caminhei, tive o privilégio de me encontrar com o Brasil de verdade e de ver transmudadas frustrações e desalento em indignação e novas esperanças, que alimentaram meu espírito e tornaram ainda mais vivas as nossas grandes causas. 

Obstinadamente, procuramos cumprir o nosso dever. Mergulhamos na realidade nacional e em problemas gigantescos, que se eternizaram pela incúria do atual ciclo de poder. Repete-se hoje o que já vimos: uma década perdida e sonhos de futuro adiados pelas circunstâncias ou pela conveniência. 

Ao final, a constatação é a de que há quase tudo a ser feito e resta intocada uma grandiosa dívida social para com os brasileiros que querem melhorar de vida. Um novo e definitivo salto de desenvolvimento acabou engolfado pela má gestão, pelo desapreço ao planejamento, pelo aparelhamento do Estado, nenhum compromisso com o resultado e um projeto de país. 

O nosso povo cobra uma nova e corajosa condução da economia nacional, capaz de reverter a posição do mais promissor entre os países emergentes, agora adernado na lanterna do crescimento, sem credibilidade e confiança, em plena recessão. 

A estabilidade duramente conquistada fraqueja, atingida pela inflação. A balança comercial no vermelho e a desindustrialização em curso destroem a nossa indústria e nos roubam os melhores empregos. 

Quase nenhum passo foi dado para resgatar da precariedade a nossa infraestrutura. Nesse campo, a paisagem é desoladora: obras pela metade, com orçamentos decuplicados, abandonadas pelo caminho. 

No campo social, crises desrespeitam os cidadãos que mais precisam: hospitais públicos afundados em insuficiências, repletos de doentes sem atendimento digno! Persistem as filas para consultas, exames, cirurgias e remédios. 

No campo da segurança, prevalece a omissão. O governismo abdicou da responsabilidade de coordenar uma efetiva política nacional e assiste, impassível, à tragédia de 56 mil assassinatos por ano, terceirizando responsabilidades a Estados e municípios endividados. Estamos perdendo uma geração inteira de jovens brasileiros, vítimas ou aliciados pelo crime. 

Dos gabinetes em Brasília anunciou-se o fim da miséria, atropelando a realidade de um país ainda desigual. Essas, entre outras, são realidades do Brasil que hoje define seu futuro. Contentaram-se com a gestão diária da pobreza para instrumentalizá-la, como fazem agora, chantageando os beneficiários dos programas sociais com o tradicional terrorismo petista.

Para fazer a grande mudança que o país exige, será preciso mais do que propostas inovadoras e eficientes de boa governança. O primeiro passo é o resgate de princípios e valores cruciais --ética, transparência e planejamento público, qualidade dos gastos do Estado, do controle de resultados e tolerância zero com a corrupção. Acrescento ainda uma inédita audição da nossa sociedade, para tornar efetiva a participação dos cidadãos nos destinos do país. 
Uma nova agenda se impõe. 

No plano da gestão, é preciso acabar com o gigantismo e desperdícios de um governo com 39 ministérios e milhares de cargos de confiança, que servem a todos os interesses, menos ao interesse público. 

A prioridade é cuidar das grandes emergências em duas áreas capitais --saúde e segurança--, que não podem esperar. Delas depende a vida das pessoas. 

A retomada do crescimento demanda uma economia saudável e previsível, que não penaliza quem trabalha e produz, e um governo que guarda com zelo as políticas que estão sob sua responsabilidade. A primeira delas é gastar menos com o governo para poder investir mais na população. 

Simultaneamente, temos que construir uma agenda para o futuro, que depende de uma nova escola e de um salto na qualidade da educação pública. Sem educação transformadora, nenhum sonho de desenvolvimento se tornará real e possível. 

(*)Artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo deste domingo.

LUCIANO AYAN: O atentado contra a Editora Abril é mais um motivo para tirarmos o PT do poder






Um tema que deveria ter sido trazido ao debate público com mais contundência durante essas eleições é o uso de coletivos não-eleitos por governos bolivarianos, como o de Dilma. Como sabemos, coletivos não-eleitos são entidades que se pretendem ser “a sociedade civil”, mas no fundo não passam de tentáculos de um estado totalitário.

O atentado praticado ontem (dia 24/10) contra a sede da Editora Abril, em Pinheiro (Zona Oeste de São Paulo), é um exemplo do uso de coletivos-não eleitos pelo PT. Na Bolívia, por exemplo, esses gruposameaçaram chicotear quem não votasse em Evo Morales.

Durante o tumulto, três pessoas foram detidas, todas participantes da União da Juventude Socialista – mais um coletivo não-eleito de Dilma Roussef. Quem clicar neste link poderá ver como Dilma Roussef afaga este grupo.

Mas se provas do alinhamento da turma de Dilma com essa gente ainda são necessárias, veja o que disse Orlando Silva, ex-ministro de Dilma:


De mais a mais, tudo também é explicado pelo discurso de ódio que Dilma e o PT vem fazendo contra a mídia livre há vários anos. Esse tipo de sentimento de ódio obviamente iria resultar em situações como essa, mesmo que a UJS não fosse um dos braços da campanha do PT.

Em entrevista à Globo, Aécio Neves repudiou os atentados:


Nós assistimos ontem e hoje um atentado contra a democracia, contra a liberdade de expressão [...] Os manifestantes não atingem aquele veículo, atingem o que nós temos de mais valioso que é a liberdade de expressão no Brasil, a liberdade de imprensa. A democracia vive disso: das manifestações. E as contrárias têm que ser respeitadas [...] [Esse ato] deve receber o repúdio, não sei, dos profissionais da imprensa e de todos os cidadãos e cidadãs desse país.

Uma dica: sempre que forem explicar o problema do uso de coletivos não-eleitos e da censura de mídia (os principais planos do PT), é preciso expor com clareza ao público os danos causados por esse tipo de projeto. Nesse texto, dei razões claras que explicam por que o povo sofre muito quando uma ditadura é implementada a partir de coletivos não-eleitos e censura sutil.

É simples demais: países bolivarianos que censuram a mídia conseguem esconder com mais facilidade escândalos de corrupção e maquiar com maior habilidade os indicadores péssimos da economia. Ora, se tudo o que essa gente quer é saquear o estado a partir do aparelhamento estatal (que também serve para manter o poder), é óbvio que censurar a imprensa se torna um dos objetivos centrais de qualquer projeto bolivariano.

A vida do povo humilde em países como Venezuela e Argentina é esmagada exatamente por que esses governos executaram com sucesso o projeto bolivariano. E esse atentado contra a Editora Abril mostra claramente a absurda similaridade do projeto petista com o projeto desses países.


Alguns podem até dizer que Dilma “rejeitou o quebra-quebra”, mas só fez isso depois que Aécio Neves se manifestou contra essa barbárie. E ela não abriu a boca para falar de suas alianças com a UJS e nem comentou as palavras de seu ex-ministro Orlando Silva, que endossou o atentado.

Para piorar, o comportamento censório do PT continua, pois eles conseguiram que o TSE (aparelhado pelo partido) proibisse a Revista Veja de fazer propaganda de sua revista.

O medo de perder o poder está fazendo o PT e seus aliados deixarem de esconder suas reais intenções: aparelhar o estado de uma vez por todas, usar os coletivos não-eleitos para pressionar o Congresso (a UJS é apenas um desses grupos da tropa de choque do PT) e censurar a imprensa. Com isso, é possível devastar toda nossa economia e “ganhar tempo”, assim como Cristina Kirchner e Nicolas Maduro vem fazendo, enquanto enriquecem e a seus parentes e amigos do poder.

O terrível atentado praticado contra a revista Veja, além das vergonhosas ações censórias tentadas pelo governo petista contra a publicação, hoje nos leva a uma seguinte realidade: estamos todos vivendo em um ambiente similar ao da Venezuela, especialmente nesses dias, e o que irá ser amplificado se Dilma for reeleita.

Temos que eleger Aécio Neves para que ele nos liberte do jugo desse partido depravado e inimigo da democracia.

EDITORIAL ESTADÃO: Um voto pela reconciliação nacional

A responsabilidade que a eleição presidencial de hoje coloca sobre os ombros dos cidadãos brasileiros se estende para muito além dos quatro anos do novo mandato do chefe de governo. Ao cabo de 12 anos do PT no poder e de uma campanha eleitoral em que predominou o mais inescrupuloso marketing em prejuízo do embate de ideias, o Brasil se acha dividido. Por enquanto, apenas em termos eleitorais.


Mas o terreno está ameaçadoramente preparado para fazer germinar a cizânia social. Mais quatro anos de PT podem significar a transformação da cada vez mais aguda hostilidade da polarização "nós" versus "eles" num conflito social escancarado cuja primeira vítima será a democracia.


Essa perspectiva assustadora será a consequência natural da política de deliberada divisão da Nação sobre a qual o lulopetismo tenta consolidar seu projeto de poder. O PT, criado há 35 anos com a generosa ideia de promover o fim das injustiças sociais, perdeu-se ao longo da jornada. Seus melhores quadros, plenos de idealismo político, abandonaram a legenda ou foram dela descartados ao sabor das conveniências dos donos do partido.


O PT transformou-se numa enorme máquina que, para permanecer no poder, se aliou àqueles que antes combatia ferozmente como inimigos do povo. E, nessa linha, não tem o menor escrúpulo de focar sua ação, tanto na vida partidária como no exercício do poder, tão somente naquilo que rende votos. O discurso petista, do qual Lula é o principal mentor e melhor exemplo, tem três matrizes: dizer exclusivamente o que as pessoas desejam ouvir; quando na defensiva, assumir o papel de vítima; e, na ofensiva, tratar os adversários como inimigos a serem destruídos.


Em sua defesa, o PT não pode nem mais alegar que a mudança de rota em relação ao curso originalmente traçado ocorreu por imposição das circunstâncias e da necessidade de garantir com pragmatismo a governabilidade em benefício dos despossuídos. A tal história dos fins que justificam os meios.


Esse argumento desmorona quando todos os indicadores sociais e econômicos revelam que os últimos quatro anos de governo petista, sob o comando de Dilma Rousseff, significaram retrocesso. O Brasil está hoje muito pior do que quando a atual candidata à reeleição assumiu o poder.


Nessas circunstâncias, manipular importantes realizações petistas dos últimos 12 anos - pois é claro que existem, principalmente na área social - como se fossem obras do incompetente governo Dilma é um dos embustes a que o marketing eleitoral companheiro recorreu durante a atual campanha. Mas a peça de resistência da campanha eleitoral petista é aquela estocada no departamento dos recursos escusos. Primeiro, a tentativa - que contra Marina Silva deu certo no primeiro turno - de destruir a imagem do adversário com ataques infames e mentirosos. A tática foi insistentemente repetida agora contra Aécio Neves.


O mais infame da campanha lulopetista, no entanto, é o discurso em que os dirigentes do partido, imitando Lula, se especializaram: a instigação do conflito social, colocando "nós" contra "eles", e situando o PT como o último bastião de resistência do povo oprimido contra a ambição desmedida e a insensibilidade das "elites".


Qual o sentido de Lula declarar, desnudando sua natureza, que ao "agredir as mulheres" nos debates eleitorais Aécio Neves demonstrou que é capaz também de "pisar nos pobres"? Ou ao classificar o candidato tucano de "filhinho de papai"? E de equiparar seus adversários eleitorais a nazistas? É assim que se dissemina o ódio entre pessoas que deveriam, civilizadamente, apenas expor firmemente suas divergências programáticas com adversários políticos.


Quando a divergência se transforma em ódio, o caminho está aberto para o agravamento de tensões sociais e elas podem se tornar explosivas.


Hoje, cada brasileiro tem a oportunidade de conter essa ameaça, votando no candidato que se propõe - e está credenciado para a tarefa - a reconciliar o Brasil consigo mesmo: Aécio Neves.

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