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terça-feira, outubro 14, 2014

REINALDO AZEVEDO: A presidente Dilma tem o dever moral e constitucional de cobrar que a candidata Dilma seja mais responsável e pare de dizer mentiras




Eu não quero falar com a candidata Dilma Rousseff, que concorre à Presidência da República pelo PT. Sou tolerante. Sei que aqueles que disputam eleições são meio falastrões às vezes. Encantam-se com o som da própria voz e acabam falando uma sandice ou outra. Eu quero falar é com a presidente Dilma Rousseff.

Eu quero é falar com aquela senhora que, mesmo disputando votos, continua a ser a suprema mandatária do país; continua com todas as prerrogativas quase imperiais de que dispõe um chefe do Executivo em nosso país; continua a gozar dos benefícios verdadeiramente milionários, pagos por nós, que garantem a alguém na sua condição mais do que a segurança e o conforto necessários.

Se a um candidato ou candidata se podem tolerar certos deslizes, da presidente da República é preciso cobrar responsabilidade, decência, verdade. Em visita à Bahia, Dilma fez duas coisas detestáveis, perigosas, nesta quinta.

Num ato de campanha em Salvador, depois de ter concedido uma entrevista absurda, Dilma resolveu demonizar Armínio Fraga, que será ministro da Fazenda de Aécio Neves caso este se eleja. Leiam:

“Uma coisa muito grave é quando eles implicam com o salário mínimo. Implicar com o salário mínimo é a maior característica desse ministro; aliás, desse senhor que foi presidente do Banco Central durante o governo Fernando Henrique Cardoso, que aparece como eventual ministro da Fazenda, que não vai ser. Ele não gosta do salário mínimo. Eles acham que têm que reduzir o salário mínimo para resolver as questões sociais do Brasil. Isso é a típica proposta que fez com que o país quebrasse três vezes. Isso é um escândalo”.

A fala da candidata Dilma é mentirosa. A da presidente Dilma é irresponsável. Atenção, senhores representantes da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral: nos oito anos do governo FHC, o mínimo teve valorização real — descontada a inflação, pelo IPCA — de 85,04%; nos oito anos de Lula, foi um pouco maior: 98,32%; nos quatro anos de Dilma, deverá ser de apenas 15,44%.

Destaco outro fato, leitores. Pela lei em vigência, o ano de 2015 será o último no qual será adotada a atual fórmula de correção do salário mínimo: variação da inflação do ano anterior e do PIB de dois anos antes. Isso foi definido pelo Congresso Nacional no início de 2011. O partido Solidariedade e Aécio Neves já apresentaram projeto que estende a atual fórmula até 2019 — um ano depois do fim do próximo mandato. Sabem quem decidiu combater o texto nos bastidores? O PT. O PT de Dilma Rousseff. Eu estou lidando com fatos.

Mas isso ainda nem foi o pior que fez a candidata Dilma Rousseff, esquecendo-se de que é também a presidente Dilma Rousseff, ela decidiu jogar brasileiros contra brasileiros; ela decidiu investir numa forma muito particular de guerra civil; ela decidiu hostilizar as regiões Sudeste e Sul do Brasil numa entrevista a uma rádio na Bahia.

Afirmou:
“Eles estão fazendo uma oposição ridícula entre Sudeste e Nordeste em termos de votos meus [...] O Sudeste não é oposto ao Nordeste. Então é uma visão absolutamente preconceituosa e elitista, dizendo que os meus votos são dos ignorantes e, os dos ilustrados, são deles. É um desrespeito. Como eles não andam no meio do povo, como eles não dão importância para o povo brasileiro, eles querem desqualificar o povo brasileiro”

Não! Quem está promovendo essa oposição é a própria Dilma. O que seus adversários apontam, aí, sim, é que ela faz a política do medo e aterroriza a população mais pobre com mentiras como a do salário mínimo.

Se existe preconceito, ele está embutido na fala da petista. A presidente Dilma tem o dever de cobrar que a candidata Dilma não tente vencer a eleição no berro, opondo todos contra todos. A presidente Dilma tem o dever de cobrar que a candidata Dilma seja mais responsável. A presidente Dilma tem o dever de cobrar que a candidata Dilma pare de promover a guerra entre os brasileiros.

Você vai trocar a carne pelo ovo? Ou vai trocar de GOVERNO? Vote AÉCIO 45!







Por Laryssa Borges, na VEJA.com:

O ministro Tarcisio Vieira, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou nesta terça-feira pedido da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) e permitiu que a equipe do adversário Aécio Neves (PSDB) continue a explorar na propaganda eleitoral a “sugestão” feita pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Rolland, para que a população troque carne por ovos diante do alto custo de alguns alimentos. Ontem, Dilma classificou a declaração como “extremamente infeliz”.

Apesar do desgaste com a declaração de Holland, o próprio vice-presidente da República, Michel Temer, e integrantes da cúpula do PT têm tentado consertar. O vice, por exemplo, afirmou que na gestão petista a população pobre passou a consumir iogurte e chocolate.

Para TSE, além de o PSDB poder discutir o tema na propaganda partidária de Aécio Neves, o PT não tem direito de resposta na propaganda do adversário. “O exercício do direito de resposta viabiliza-se apenas quando for possível extrair, da afirmação apontada como sabidamente inverídica, ofensa de caráter pessoal a candidato, partido ou coligação”, diz o ministro, para quem a discussão sobre o episódio do ovo é apenas “exposição de fatos e contundente crítica política, inerentes ao debate democrático, ainda que ácido e belicoso”.

Nos embates judiciais protagonizados por PT e PSDB no segundo turno, o tribunal também rejeitou, em decisão individual do ministro Admar Gonzaga, pedido de direito de resposta do PSDB por supostas ofensas à honra de Aécio e de seu partido. No dia 12 de outubro, o PT alegou, na propaganda da presidente-candidata Dilma Rousseff, que “o PSDB tem problema de corrupção lá no metrô de São Paulo”. “Até hoje não foi resolvido, né? Tá engavetado ainda”, diz trecho da peça publicitária.

Em outra representação, o ministro Admar Gonzaga, provocado por processo movido pelos petistas, rechaçou irregularidade na propaganda de Aécio, que exibiu imagens gravadas no interior do museu Memorial JK, em Brasília, local, segundo os petistas, vedado porque as despesas do Memorial seriam custeadas pelo Poder Público.

Por Reinaldo Azevedo

Veja a decadência da Venezuela! É isto que você quer para o Brasil?


SÓ TEM UMA ALTERNATIVA: AÉCIO 45


EDITORIAL O GLOBO: A insustentável tese do ‘golpe’ eleitoral




O GLOBO - 14/10

O estranho é a candidata se mostrar indignada com a publicação de relatos de Costa e Youssef, mas não com o conteúdo das revelações sobre a Petrobras

Não se duvida que depoimentos prestados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, sobre um avantajado esquema de corrupção montado na estatal, sejam ruins para a campanha à reeleição da presidente Dilma, o PT e partidos aliados envolvidos na trama, PMDB e PP.

Daí, porém, considerar tudo uma conspiração para sabotar a campanha da petista, vai enorme distância. Bem como dizer que a vitória será de Aécio Neves devido à divulgação de trechos dos testemunhos.

“Golpe” foi o termo usado pela própria candidata-presidente para qualificar a publicação pela imprensa de texto e áudio “vazados” de depoimentos de Paulo Roberto e Youssef`ao Ministério Público e à Justiça sobre as delinquências cometidas dentro da estatal para drenar dinheiro público da empresa, a fim de financiar políticos, partidos e, como nunca deixa de acontecer, o enriquecimento de pessoas físicas.

O juiz federal do Paraná Sérgio Moro, responsável pelo processamento judicial das acusações feitas contra Costa, Youssef e outros a partir de provas colhidas pela operação Lava-Jato, da PF, negou que tenha havido qualquer vazamento. Moro esclareceu, em despacho, que, por se tratar de ação penal, ela é pública. Tanto que o próprio juiz havia liberado os depoimentos para a CGU e à CPI mista sobre a Petrobras.

Numa avaliação sensata dos fatos, conclui-se que seria necessária uma inverossímil conspirata coordenada entre a PF, o juiz federal paranaense e um ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, a quem é remetido o material sobre o envolvimento de políticos com foro privilegiado, para que esses depoimentos fossem prestados a tempo de influenciar num eventual segundo turno das eleições.

A Lava Jato começou em 17 de março e os interrogatórios de Paulo Roberto e Youssef foram marcados em 19 de setembro. E quem acusa o juiz do Paraná se esquece que o segredo de justiça protege apenas o material de responsabilidade do ministro Zavascki.

Mas como eleições são terreno propício a teorias conspiratórias, cria-se um enredo de ficção de uma intrincada coordenação entre braços do Estado tão independentes entre si.

Causa estranheza é a primeira reação da candidata-presidente ter sido se indignar com o fato de partes dos depoimentos de Alfredo Youssef e Paulo Roberto Costa virem a público, sem dar qualquer importância ao gravíssimo conteúdo do que estava sendo revelado.

Isto, sim, deveria levar Dilma Roussef a vociferar contra a corrupção praticada por um esquema montado em sua jurisdição. Pois, quando Paulo Roberto foi nomeado diretor de Abastecimento da estatal, em 2004, Dilma já acumulava o posto de ministra das Minas e Energia com a presidência do Conselho de Administração da Petrobras, deixada por ela apenas em 2010.

ARNALDO JABOR: Dilma viu a uva do vovô


Por Arnaldo Jabor em O ESTADÃO - 14/10


É necessária uma cartilha bem clara para a população que se perde nesse sarapatel de mentiras e manipulações da candidata para presidenta. Por exemplo, o povo não entende frases como: "nosso produto interno bruto é mínimo por falta de corte nos gastos fiscais". Ninguém sabe o que é isso, principalmente no Nordeste-Norte. Ao contrario do que diz Dilma, os pobres que não puderam estudar são, sim, absolutamente ignorantes sobre os reais problemas brasileiros. Vamos ao diálogo da cartilha:

- Dilma viu a uva. Dilma viu o vovô. Dilma diz que viu o povo, mas não viu.

Dilma viu Maduro, Dilma viu Chávez... Dilma viu o ovo. Mas não viu o novo.

- Por que ela gosta de governos como Cuba, Venezuela, Argentina?

- Porque para ela, no duro, a sociedade é composta de imbecis e de empresários imperialistas. Dilma pensa igual a eles. Ela e a "Cristina botox ".

- Por que ela pensa igual a eles?

- Porque é possuída por uma loucura antiga chamada "revolução socialista" que fracassou no mundo todo. Imagine um automóvel quebrado; em vez de chamar um mecânico, chamam um marceneiro. É isto que estão fazendo. Esta é a causa do desastre atual de economia e da crise política. Para eles, quanto pior, melhor. O problema é que eles é que estão no governo e essas ideias são tiros no pé. Mais uma vez repito o filosofo Baudrillard: "o comunismo hoje desintegrado tornou-se viral, capaz de contaminar o mundo inteiro, não através da ideologia nem do seu modelo de funcionamento, mas através do seu modelo de desfuncionamento e da desestruturação brutal". Por isso, erram tudo, por incompetência. O Governo ataca e quer mudar o Estado para possuí-lo.

- Por quê?

- Para o PT, as instituições não valem nada (burguesas) e têm de ser usadas para o projeto do PT.

- Qual é o Projeto do PT?

- Fundar uma espécie de bolivarianismo tropical e obrigar o povo à obedecer o Estado dominado por eles.

- Que é bolivarianismo?

- É um tipo de governo na Venezuela que controla tudo, que controla ate o papel higiênico e carimba o braço dos fregueses nos supermercados para que eles só comprem uma vez e não voltem, porque há muito pouca mercadoria.

- Por que os petistas não fazem reforma alguma?

- Porque não querem. A reforma da Previdência não existirá pois, segundo o PT, "ela não é necessária", pois "exageram muito sobre sua crise", não havendo nenhum "rombo" no orçamento. Só de 52 bilhões. Por isso, a inflação vai continuar crescendo, pois eles não ligam para a "inflação neoliberal".

- O que é inflação?

- Ahhh... é sinônimo de "carestia".

- Por que o PT ataca tanto os adversários?

- Porque eles têm medo de perder as 100 mil "boquinhas" que conquistaram no Estado. Essa gente não larga o osso. Para isso, topam tudo: calúnias, números mentirosos,. Eles também têm medo que suas roubalheiras sejam investigadas. Vejam o caso do "Petrolão". Perto dele, o "mensalão" é um troco.

- Por quê?

- A Petrobrás foi predada e destruída pela metade porque essa empresa sempre foi vista como "propriedade de uma esquerda psicótica.

- Este roubo foi feito por vagabundos sem moral?

- Não. A Petrobrás foi assaltada pelos próprios diretores para que o dinheiro fosse dividido entre o PT, PP e PMDB, para seus políticos apoiarem o governo Dilma e para novos malfeitos.

- Por que Dilma diz que não viu nada?

- Para negar que viu. Claro que viu. É necessário mentir para o "bem" do povo. Sim. Eles acham que são "mentiras revolucionárias". Aliás, você sabe o que é Pasadena?

- Não...

- É o nome da refinaria da qual Dilma autorizou a compra.

- Por que Dilma assinou a compra da refinaria?

- Ela afirma que não sabia... Mas, como é possível que sendo a presidente do Conselho da Petrobrás tenha autorizado (apenas informada por duas folhas de papel) a compra de uma refinaria por um preço 300 vezes mais caro do que vale?

- Não sei.

- Você compraria uma casa que vale 100 mil reais pelo preço de 1 bilhão e duzentos mil?

- Só eu fosse louco ou mal intencionado.

- Ela comprou. Comprou também pelo desprezo que os comunas têm por "administração" - coisa de empresários burgueses... Ou por pura incompetência...

- Por que a Dilma e PT não mudam de ideia, vendo tantos erros?

- Oh, ingênuo eleitor! Porque a Dilma e PT são sacramentados por Deus e não erram nunca. Quem erra somos nós. Quem discordar é inimigo. E querem se eternizar no poder.

- E por que nós do povo acreditamos nisso?

- Porque acham que Dilma "ama" o povo. Precisam ver como Dilma trata os garçons do Palácio...

- Por que então tantos intelectuais informados vão votar na Dilma mesmo assim

- Porque acham que o PT ainda tem um grãozinho de romantismo social e também porque temem ser chamados de reacionários, neoliberais. O nome "esquerda" ainda é o ópio dos intelectuais.

- Por que não mudam de ideia?

- Porque essa ideologia é um tumor inoperável em suas cabeças. É espantoso que não vejam o óbvio: a desconstrução do país.

- Por que Dilma e Lula aparecem juntinhos do Collor?

- Porque o Collor pode trazer votos de Alagoas, o estado mais rico de pobres.

- Por que eles querem tanto os votos dos pobres?

- Por que em geral têm "bolsa família". Mas, o que não sabem é que com a volta da carestia.

-Inflação...

- Isso. Com a volta da inflação a graninha do Bolsa Família vai mirrar, sumir, perder o valor. Isso eles não explicam.

- E por que eles dizem que a luta eleitoral é entre ricos e pobres? Pobres do Norte-Nordeste contra os riquinhos do Sudeste e Sul?

- Porque eles falam assim para esconder que a luta é entre pobres analfabetos x pessoas mais sensatas e informadas. Quem sabe disso, não vota nela.

- Mas, afinal o que é o projeto do PT?

- O programa do PT é um plano de guerra. Eles odeiam a democracia (eles sempre usaram a democracia para negá-la depois). Eu me lembro do Partidão. Eles diziam: "apoiaremos a democracia como tática. Depois a gente vê". Dilma também pensa assim: a democracia é um meio, não um fim. Por isso, tem de haver uma cartilha para explicar o programa do PT: Dilma diz que viu o povo, mas não viu. Dilma viu o ovo. Mas não viu o novo.

POLÍBIO BRAGA: Lobão e artistas se dizem perseguidos por "ditadura" do PT



“Todos os dias vejo gente querendo se mudar pra Miami. Acho que todos nós devemos ficar aqui e dar a passagem pro Lula e pra Dilma”, diz o ator Fulvio Stefanini.

“Estamos vivendo num país em que há falta de liberdade, em que há medo, em que as pessoas não se abraçam na rua. É uma ditadura”, emenda Sérgio Dantino, dono do Teatro Frei Caneca, em São Paulo.

. Declarações como essa deram o tom do evento de artistas pró-Aécio Neves (PSDB) na noite desta segunda, em São Paulo. No palco do teatro Frei Caneca decorado com a bandeira do Brasil, Dantino e Stefanini tiveram a companhia do músico Lobão e dos deputados estaduais eleitos, do secretário estadual de Cultura, Marcelo Araújo, e de Roberto Corrêa de Mello, do Comitê Nacional de Cultura e Direitos Autorais.

. A atriz Lucia Veríssimo também foi convidada a dar seu depoimento e criticou a lei da meia-entrada e afirmou já ter sofrido “milhares de represálias”. Já Lobão, que não “quis” sair de casa para votar no primeiro turno, disse que no dia 26 estreará o voto no PSDB. Ele disse estar sendo ameaçado de morte por suas declarações contra o governo e que pensa em deixar o Brasil. “Não tenho medo, sou o Lobão. Mas tenho c…” .... para o roqueiro, o país vive uma ditadura de “atmosfera stalinista”. “Nas escolas, os professores são comunistas doutrinários.”

REVOLTADOS ONLINE: Dilma enquadra(CENSURA) Polícia Federal para evitar novos vazamentos de escândalos


O jornalista Claudio Tognolli, em seu blog na internet, afirma que o governo Dilma, para tentar evitar novos vazamentos de escândalos, roubos e tráfico de influência na Petrobras, editou na noite desta segunda-feira (13) medida provisória para tentar “enquadrar” a Polícia Federal. A medida altera e insere artigos na Lei nº 9.266, de 15 de março de 1996, que reorganizou a carreira dos policiais federais. Tognolli afirma que a MP assinada por Dilma vai dar poder total aos delegados de polícia e destruir as propostas do grupo de trabalho que visava reestruturar a Polícia Federal a partir das demandas de seus 15 mil agentes – que lutam por condições de terem o mesmo espaço dos delegados.

“A nova medida do governo implodiu projetos de Proposta de Emenda Constitucional do próprio PT, como a PEC 51 e PEC 73. Sem esperar os 150 dias de prazo que um grupo de trabalho tinha para analisar a reformulação da PF, o governo detonou as aspirações dos agentes. O grupo de trabalho era composto por membros do Ministério do Planejamento, da PF e do Ministério da Justiça. O Ministério da Justiça encaminhou na noite desta segunda-feira à presidenta Dilma Rousseff uma minuta de Medida Provisória que dá amplos poderes aos delegados”, afirma Tognolli, que foi o co-autor do livro “Assassinato de Reputações”, do delegado Romeu Tuma Jr. 

Na medida provisória, o governo reforça na lei a vinculação do diretor-geral da PF com o Palácio do Planalto, ao inserir parágrafo afirmando que “o Diretor-Geral da Polícia Federal será nomeado pelo Presidente da República dentre os Delegados de Polícia Federal da classe mais elevada da carreira.”. Outra iniciativa com a MP é a de ampliar o domínio do governo sobre a instituição, ao reafirmar na Lei que a “Polícia Federal é um órgão permanente de Estado, organizado e mantido pela União, para o exercício de suas competências previstas no § 1o do art. 144 da Constituição, fundada na hierarquia e disciplina, e é integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça”.


Leia abaixo o texto da medida, que está sendo contestada pelos agentes da Polícia Federal:






Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos




Altera a Lei no 9.266, de 15 de março de 1996, que reorganiza as classes da Carreira Policial Federal, fixa a remuneração dos cargos que as integram e dá outras providências.


A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1o A Lei no 9.266, de 15 de março de 1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 2º-A. A Polícia Federal, órgão permanente de Estado, organizado e mantido pela União, para o exercício de suas competências previstas no § 1o do art. 144 da Constituição, fundada na hierarquia e disciplina, é integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça.

Parágrafo único. Os ocupantes do cargo de delegado de Polícia Federal, autoridades policiais no âmbito da polícia judiciária da União, são responsáveis pela direção das atividades do órgão e exercem função de natureza jurídica e policial, essencial e exclusiva de Estado.

Art. 2o-B. O ingresso no cargo de delegado de Polícia Federal, realizado mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, é privativo de bacharel em Direito e exige três anos de atividade jurídica ou policial, comprovados no ato de posse.

Art. 2o-C. O cargo de diretor-geral, nomeado pelo Presidente da República, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial.” (NR)

Art. 2o Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de outubro de 2014; 193º da Independência e 126º da República.

DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Miriam Belchior






REINALDO AZEVEDO: Do “Rouba, mas faz”, ao “Rouba, mas dá bolsa família”. Ou: A confissão dos petralhas. Ou ainda: Corruptos sinceros!


O ministro Gilberto Carvalho resolveu fazer seu chororô, reclamando que estão chamando os petistas de “petralhas” (post anterior). Associa isso ao que chama de campanha do ódio… Que gracioso!

Um leitor me manda esta maravilha, extraída da página do PT no Facebook.

Notem que, incapazes de vencer o termo “petralha” — que pegou (e só pegou porque aquilo que a palavra designa se impõe como um dado da realidade) —, os “companheiros” decidiram tentar transformá-lo numa coisa boa. Impossível!

A composição acima, a seu modo, é perfeita! Afinal, o que é um “petralha”? É alguém que justifica o roubo em nome da “causa”. O sujeito que afirma ter petralhado “pelos 56 milhões que saíram da miséria”— um número falso e delirante — está dizendo, então, que, ainda que verdade fosse, adota a máxima de que não há mal nenhum em ser ladrão se for para fazer “o bem”.

O Brasil já teve a era do “rouba, mas faz”. Os valentes decidiram inovar: “Rouba, mas dá Bolsa Família”.

Veja aí, ministro Carvalho! Trata-se de uma declaração de seus aliados, na página oficial do seu partido no Facebook. Eu não lhe disse? Inventei a palavra, mas vocês inventaram a espécie, que ainda se orgulha do próprio feito.

SOCIEDADE MILITAR: Jornal Miami Herald diz que vitória de Aécio Neves colocaria em risco o neopopulismo da Venezuela, Bolívia e Argentina


Jornal critica o Foro de São Paulo e diz que governo do PT facilita o tráfico de cocaína a partir da Bolívia.

Na visão do jornal uma vitória de Aécio colocaria em risco o neo-socialismo de países como Bolívia e Venezuela. O artigo no periódico norte americano toca também em um assunto tabu no Brasil, o obscuro Foro de São Paulo.

Aécio Neves, um economista para presidente do Brasil. Aécio é mais jovem e carismático, e capaz de derrotar Roussef no segundo turno das eleições em 26 de outubro Pelo menos dois pesquisadores dão a Neves, o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira, quase 10 pontos percentuais de vantagem sobre Dilma.

Como os ataques do Partido dos Trabalhadores de Rousseff devem se intensificar e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderando o pelotão de fuzilamento, essa diferença pode ser substancialmente reduzida, e até mesmo desaparecer. Neves hoje tem uma vantagem de quatro dias de glória, após os surpreendentes resultados do primeiro turno. Então nos próximos dias ele vai ter que se defender e também atacar, se quiser prevalecer no dia da eleição.

Por que a popularidade de Dilma caiu? Por causa de uma combinação de três fatores:

1- A economia. O país está entrando em uma recessão. O aparelho produtivo não está crescendo, e as exportações estão em queda por causa do desaquecimento da economia chinesa. Tudo era uma miragem. O Brasil não estava fazendo bem o seu trabalho; os chineses estavam. Assim que a China reduziu seu crescimento por um ou dois pontos, o crescimento do Brasil estagnou. Com um PIB anual de pouco mais de 12.100 dólares per capita, o país estava criando menos riqueza por habitante do que seis outras nações latino-americanas, incluindo a vizinha Argentina, Uruguai e Chile. É verdade, em volume, o Brasil tem oitava maior economia do mundo, mas a sua per capita ocupa a posição 105 e seu crescimento 137. A produtividade do Brasil é de 50% da do México e 18% da dos Estados Unidos. Isso é devido ao protecionismo e à enorme burocracia. O país ocupa o 100 º no Índice de Liberdade Econômica, entre Gabão e Benin.

2 - Corrupção. A percepção geral é de que os governos do Partido dos Trabalhadores tem sido o mais corrupto da história recente do Brasil. Segundo a Transparência Internacional, quando Lula assumiu o Brasil estava no lugar 69 em todo o mundo. A pesquisa mais recente mostra-o no lugar 72. O mais recente escândalo envolve a (ex-) prestigiosa Petrobrás, empresa de petróleo e gás do governo. Ela é um esgoto de corrupção. De acordo com as revelações de ex-executivo da Petrobrás Paulo Roberto Costa, a empresa deu ao partido de Dilma 3% de todos os contratos celebrados.

3 - Terceiro-mundismo. Apesar da disparidade entre o sul desenvolvidos e os pobres do nordeste, a Belíndia (a combinação de Bélgica e Índia) descrito pelo economista Edmar Lisboa, os brasileiros sempre tiveram uma tendencia em se aproximar dos ocidentais. O Brasil foi o único país latino-americano a lutar na Primeira Guerra Mundial contra os alemães e austríacos, embora modestamente. Assim, muitos brasileiros não gostam da relação do Partido dos Trabalhadores, hoje, com o Irã, Rússia, Cuba e Venezuela, bem como o patrocínio do Foro de São Paulo, uma espécie de internacional radical, anti-ocidental, anti-mercado e anti-EUA.

Mas há mais no campo internacional. Se Neves ganhar a eleição, sua vitória seria um sinal de alerta para os países do chamado socialismo do século 21 e um aviso claro de que a tendência ideológica estridente e neopopulista que arruinou a Venezuela, está chegando ao fim.

O tsunami também atingiria a Argentina nas eleições do próximo ano, ajudando a acabar com a estrutura populista da presidente Cristina Fernández Kirchner. Idem para a Bolívia, onde o presidente Evo Morales perderia um grande aliado que não se importava que a cocaína a partir de seu país entrasse no Brasil em toneladas.

"Ditto to Bolivia, where President Evo Morales will lose an ally who didn’t care that cocaine from his country would enter Brazil by the ton"



Revista Sociedade Militar - http://sociedademilitar.com.br


OSSAMI SAKAMORI:Globo vai de Aécio e Record vai de Dilma


Hoje, vou entrar no terreno pantanoso e comentar sobre o apoiamento das principais emissoras de televisão aos candidatos à presidência da República. Sim, vou falar sobre posicionamento da Globo, da Record e do SBT. Já vou esclarecendo que é opinião pessoal minha, baseado em anos de janelas na política brasileira. Opinião como esta, informalmente, está proibido de ser publicado no Brasil. Há um pacto de silêncio sobre o tema. 


Para compreender melhor, vou esclarecer alguns pontos sobre emissoras de televisão. Antes de tudo, no Brasil as emissoras de televisão são "concessões de serviços públicos". Isto é, o serviço é público, mas através de concessões são explorados comercialmente por setor privado. Ainda, no caso específico das televisões, não se permite participação do capital estrangeiro acima dos 30%.


Em alguns países como Reino Unido e Japão, as transmissões de televisão tem controle de capital da sociedade civil, sob forte controle do Estado. A emissora BBC é subsidiado quase que compulsoriamente pelo publico como que uma espécie de televisão por assinaturas. No Japão tem forte subsídio do governo japonês. Ambas emissoras não depende de "verba publicitária" para sobrevivência, no entanto o Estado tem poder sobre elas.


Reino Unido 

Japão


No Brasil, as emissoras de televisão, apesar de ser "concessões de serviços públicos" recebem pesados anúncios publicitários do governo federal e em menor escala dos governos estaduais e municipais. Em alguns casos, a verba publicitária do governo federal, incluído as estatais, representam cerca de 25% do faturamento bruto das emissoras. Isto é uma anomalia, mas funciona assim desde que existe o serviço de transmissão de TV no Brasil.


Mapeando as principais redes de televisão do Brasil, chegamos aos donos das TVs. A Rede Globo é da família dos Marinhos, maior fortuna do País segundo revista Forbes. Ao contrário do que pensam o povo, a Rede Record não é da Igreja Universal, mas sim propriedade particular do bispo Edir Macedo. O STB é do Senor Abravanel, conhecido como Silvio Santos, em associação com Carlos Salim, dono da operadora de telefonia celular Claro que tem 30% da televisão. 


Emissora dos Marinhos


Emissora do Edir Macedo e sua mulher


Emissora do Silvio Santos e Carlos Slim


Feito as considerações, vamos ao que interessa sobre o comentário de hoje. Cada família tem procedimento padrão em se tratando de eleições. Então vamos ao assunto, que só é comprovado pelo resultados, mas não pelo que está escrito no papel ou documento. Vamos tocar no apoiamento das emissoras de televisão à candidatura presidencial. Pela lei das concessões não é permitido, mas informalmente isto está evidente. 


A Rede Globo, sempre apoiou o governo federal, donde vem uma parcela significativa dos lucros para os Marinhos. Na época de eleições, a Rede Globo sempre apoiou quem tem possibilidade real de ganhar o pleito. Manipula se for de sua conveniência. No primeiro turno das eleições, apoiou a Dilma porque estava despontando como vencedora da eleição presidencial. No segundo turno das eleições, a Rede Globo vai apoiar o Aécio Neves. Os jornalistas petistas vão para geladeira, no segundo turno. Na Rede Globo nada é imparcial, tudo é pelo interesse da verba publicitária no futuro.


A Rede Record, vai se posicionar à favor da Dilma. Na gestão petista, precisamente no governo Lula, o bispo Edir Macedo conseguiu concessão de mais um canal de televisão, a Record News. Esta conta terá que ser paga. A Rede Record vai se posicionar à favor da Dilma Rousseff.


O SBT - Sistema Brasileiro de Televisão, vai ficar neutro, até porque o Silvio Santos tem como sócio o Carlos Slim, mexicano, dono da operadora Claro, o homem mais rico do mundo. O STB vai ficar em cima do muro. Alguns jornalistas se posicionam a favor de um ou de outro, mas como pessoa física. O Silvio Santos não distribui dinheiro para ninguém, só recebe.


Resumindo. A Rede Globo vai de Aécio e Rede Record vai de Dilma.


NILSON BORGE FILHO: O mérito é de Aécio!


Por Nilson Borge Filho (*)

No dia 13 de agosto uma tragédia alteraria por completo a disputa para a presidência da República. O acidente do avião que conduzia Eduardo Campos à cidade de Santos interrompia uma das mais promissoras figuras da política brasileira. Marina Silva, que até aquele momento era a vice, assume a candidatura no lugar do ex-governador pernambucano e se transforma na principal protagonista da corrida eleitoral.

Aécio que pontuava em segundo lugar nas pesquisas de opinião e com boas chances de chegar ao segundo turno, via sua candidatura derreter e observava sua concorrente do PSB encostar em Dilma Rousseff. O senador passou a conviver com o seu setembro negro, onde a cada pesquisa descia ladeira abaixo o interesse dos eleitores por sua candidatura.

Aécio resistia, quase que solitariamente. Companheiros de partido não escondiam o desprezo político pela candidatura do tucano. Aliados do PSDB e candidatos a deputado, a senador e aos governos dos Estados, escondiam o nome de Aécio nas suas propagandas. Apoiadores espertalhões chegaram a sugerir a desistência de Aécio em benefício da candidata Marina Silva. O argumento fajuto era de que para derrotar o PT valia tudo, até humilhar o senador mineiro com a sua desistência da corrida presidencial.

Aécio resistia, sem perder a classe. Mantinha o equilíbrio e a compostura. Jamais se ouviu uma palavra mal colocada do candidato contra seus companheiros de partido ou algum lamento. Servidores comissionados da administração direta e indireta, aqueles tipinhos espevitados e obsequiosos, de competência duvidosa, que vivem às custas das benesses do erário do Estado mineiro ameaçavam abandonar o barco das candidaturas do PSDB e sequer citavam os nomes de Aécio Neves e Pimenta da Veiga em público.

A maioria deles é aquela gente que circula no entorno do poder e que a ele costuma fazer a corte, a se desmanchar em elogios e a se agachar por interesses menores. Na frouxidão dos seus atos passaram a se auto-intitular simples técnicos e neutros politicamente. Poucos foram os que permaneceram ao lado do candidato do PSDB: a família de Aécio, os amigos de todas as horas, alguns correligionários do partido e dos aliados, servidores leais, blogueiros compromissados com a democracia, a turma firme e fiel das redes sociais e uma grande parcela da militância que acreditava na superação dessa fase desfavorável.

Solitário, mas sempre mantendo a dignidade, Aécio Neves dizia que seu telefone havia parado de tocar. “Sem problema”, enfatizava Aécio. “Eles não me ligam mas eu continuo ligando”. Passado o luto pela morte de Eduardo Campos, concorrendo com os ataques de Dilma Rousseff contra Marina Silva e as inconsistências do seu programa de governo, tudo isso apontava para a fragilidade eleitoral da candidata.

Aécio, que nunca deixou de acreditar na sua candidatura continuava firme, solitário, correndo o país como se a sua candidatura voasse em céu de brigadeiro. Aos poucos o eleitor foi conhecendo as ideias do senador mineiro, o seu compromisso com a mudança e com a segurança institucional e principalmente com o seu apego à consolidação democrática.

As pesquisas começaram a informar que Aécio estava crescendo, com consistência, em todas as faixas do eleitorado. Contra tudo e contra quase todos, Aécio desmoraliza os institutos de pesquisa, supera os ataques maldosos do lulopetismo raivoso e chega ao segundo turno, apenas 8 pontos de diferença da candidata oficial.

Hoje, suas chances de se eleger presidente da República nunca estiveram tão próximas de acontecer. E, se for o caso, o mérito é de Aécio Neves. E que ninguém se atreva a tirar esse mérito do neto de Tancredo Neves, porque nessa hora não faltarão pais para a criança.

(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista

RODRIGO CONSTANTINO: Todos unidos contra o PT




PSDB nunca foi um partido de direita, e sim de centro-esquerda. Só que uma esquerda civilizada, democrática


Sindicalistas, evangélicos, ambientalistas, liberais, conservadores e social-democratas: há de tudo na enorme coligação unida em torno da candidatura de Aécio Neves. O tucano, seguindo os passos de seu avô Tancredo, soube costurar acordos com base programática e construir pontes para ligar diferentes grupos em torno de um objetivo comum: tirar o PT do poder, preservar nossa democracia e fazer a economia voltar a crescer.

Em pânico, o PT acusa o tucano de “reacionário”, de “neoliberal” ou de “inimigo dos pobres”. Mas o PSDB nunca foi um partido de direita, e sim de centro-esquerda. Só que uma esquerda civilizada, democrática, nos moldes da social-democracia europeia, enquanto o PT flerta com a esquerda retrógrada, autoritária, defensora dos piores regimes ditatoriais do mundo.

Que direita é essa que junta Marina Silva e Eduardo Jorge, ambientalistas que militaram na esquerda a vida toda? Sim, é verdade que o Pastor Everaldo e Jair Bolsonaro também apoiam Aécio. Mas isso só mostra como existe um gigantesco campo ideológico em torno de sua candidatura, justamente porque há uma prioridade mais urgente e comum a todos, que é impedir o Brasil de se tornar a próxima Argentina ou Venezuela.

“Chegou o momento de interromper esse caminho suicida e apostar, mais uma vez, na alternância de poder sob a batuta da sociedade, dos interesses do pais e do bem comum”, escreveu Marina Silva em sua carta de apoio ao tucano. Ela está certa: ninguém aguenta mais o PT no poder, esse modelo ultrapassado, corrupto, incompetente, que pode significar nosso suicídio coletivo se durar mais quatro anos.

A classe média, odiada por Marilena Chauí, a filósofa que acha que o mundo se ilumina quando Lula abre a boca, não suporta mais tantos impostos, tanta corrupção, tanto descaso do governo. Não é “fascista”, como diz a “intelectual” sob aplausos de Lula, e sim trabalhadora, e quer apenas melhorar sua condição de vida, impossível com tantos obstáculos criados pelo próprio governo.

Os mais pobres também querem mudanças, como as pesquisas e os votos comprovam. Mas muitos ainda temem a perda de algumas conquistas, graças ao intenso terrorismo eleitoral do PT. A “justiça social” é mais um mito criado pelos petistas. As conquistas verdadeiras foram plantadas antes, pelo próprio PSDB, como no Plano Real, que controlou a inflação, e que teve a oposição petista.

Mesmo o Bolsa Família não é mérito do PT, pois, como o próprio ex-presidente Lula já reconheceu, a ideia partiu de um tucano, o governador de Goiás, Marconi Perillo. O PT apenas uniu programas sociais existentes, e, em vez de criar portas de saída e torná-lo política de Estado, como propõe Aécio, preferiu manter cada vez mais gente dependendo do seu governo. Justamente para usar a ameaça de que os pobres perderão o benefício se não votarem em Dilma, o que, além de mentira, é o resgate do velho e nefasto voto de cabresto.

Quando o PT resolveu inovar em programas sociais, nasceu o Fome Zero, um retumbante fracasso. Enquanto o projeto nem saía do papel, Lula já tentava vendê-lo ao mundo todo, de forma arrogante. Como podemos ver, o PT teve no campo social coisas boas e novas, mas as boas não eram novas e as novas não eram boas. Partido dos pobres com foco no social? Não cola.

Até mesmo na questão do salário mínimo, que Dilma tem usado para atacar Aécio, seu governo se sai pior do que o de FH. Durante a gestão do tucano, o salário mínimo se valorizou 4,5% ao ano, enquanto no período Dilma aumentou apenas 2,5% ao ano, em termos reais (descontada a inflação). Será que Dilma representa efetivamente os mais pobres?

Claro que não. Dilma e o PT representam a velha política, o fisiologismo corrupto, o aparelhamento da máquina estatal, a compra escancarada de votos, os subsídios bilionários para grandes grupos em troca de apoio político. Se Marina e Eduardo Jorge estão com Aécio, Sarney, Collor, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Maluf estão com Dilma. Sem falar da turma presa na Papuda, daqueles que nos roubaram e que o PT ainda defende como seus “heróis”.

Uma quadrilha se instalou na Petrobras para se apropriar do dinheiro do povo brasileiro. Quem diz são os próprios criminosos do esquema. Grandes empreiteiras e políticos ligados ao PT desviando bilhões, enquanto o trabalhador acumulava enormes prejuízos em seus investimentos na estatal por meio do FGTS. Governo dos trabalhadores?


Não dá mais! O povo quer mudança. Direita e esquerda, estão todos unidos contra o PT, contra as forças reacionárias, populistas e corruptas deste país.

Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal

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