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terça-feira, setembro 16, 2014

SÃO PAULO EM CHAMAS: Conheça os comunistas líderes do MTST que estão espalhando o caos em Sampa





… y te sacarán los ojos, diz o provérbio espanhol. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, MTST, que lidera tumultos, é ligado ao PT. Seu líder, Guilherme Boulos, tem no ministro Gilberto Carvalho um amigo; Dilma se deixa fotografar abraçada a ele. E é ele que ameaça impedir a Copa se suas reivindicações não forem atendidas agora, sejam legais ou não. Na lei ou na marra.

Não faz sentido: quem não quer a Copa são grupos contrários ao Governo, que buscam desgastá-lo. O Governo quer a Copa (e está certo – é um compromisso do país, não de Lula e Dilma; os gastos já foram feitos e é hora de colher o retorno, mesmo que pequeno). Será a prova de que tem condições de atingir suas metas. Como entender que governistas radicais, que consideram fascista quem quer que não acredite que o PT comanda as melhores administrações que já houve no mundo, melhores até que a de Cuba, prejudiquem seus ídolos maiores?

Parece incrível, mas tem lógica. No Chile, o Movimiento de Izquierda Revolucionaria, MIR, chefiado por um sobrinho do presidente Allende, fez o que pôde para realizar e radicalizar as propostas do Governo. No Brasil, cabos e sargentos, liderados pelo Cabo Anselmo (que mais tarde mudaria de lado, mas naquela hora pensava como o Governo), buscavam aprofundar as reformas propostas pelo presidente Goulart. O cunhado de Goulart, Leonel Brizola, dava-lhe total apoio: “Reformas na lei ou na marra”. Deu errado: estes movimentos enfraqueceram Allende e Goulart. Mas quem não aprende com a História irá sempre repeti-la.



Grupo de Sem-Teto prometeu nova manifestação na cidade de São Paulo no dia 22/05/2014, por novas politicas habitacionais e regularização de áreas



Após um dia de protestos em São Paulo, integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), grupo responsável pela grande maioria dos atos desta quinta-feira (15), prometeram novas manifestações pela cidade dentro de uma semana - dia 22. Eles pedem novas políticas habitacionais e a regularização de todas as áreas invadidas na capital até a Copa do Mundo.

Em um dos atos desta quinta, Guilherme Boulos, líder do MTST, deu um ultimato para que o problema de moradias populares em São Paulo seja resolvido. "A contagem é regressiva. Tem 28 dias para resolver não só a Copa do Povo [ocupação na zona leste], mas todas as ocupações que estão em luta", disse Boulos.

A mensagem foi voltada principalmente à presidente Dilma Rousseff (PT), que, na semana passada, reuniu-se com os sem-teto após uma série de protestos na capital paulista. Naquela oportunidade, os manifestantes invadiram as sedes de grandes construtoras que têm vínculo com o governo federal, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS. A presidente, que estava em São Paulo para a abertura do estádio de Itaquera, mudou a agenda oficial para receber Boulos.

Após o encontro, Dilma se comprometeu a analisar a situação do terreno onde está a ocupação Copa do Povo e a possibilidade de destiná-lo a moradias populares. Apesar disso, hoje Boulos elevou o tom do discurso e cravou: "Se não revolver neste período [até o início da Copa], vai ter problema".

"Os governos federal, estadual e a prefeitura que se entendam para resolver a situação e desapropriar o terreno", disse Boulos ao final do ato, para incluir o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) nas reivindicações.

Natália Szermeta, que também integra o núcleo de lideranças do MTST, disse que o movimento não se contenta com pouco. Ela liderou um ato que fechou parte da marginal Pinheiros na zona sul de São Paulo. "O MTST colocou em campo a seleção dos brasileiros oprimidos, dos que não se contentam com migalhas", disse Szermeta.

Com um discurso alinhado com Boulos, a líder sem-teto também afirmou que a tendência do movimento é ampliar o número de protestos em São Paulo. "A seleção dos opressores pode até entrar em cena, mas não vão dormir uma noite sem que a gente incomode o sono deles", afirmou.

A série de protestos que fechou importantes ruas e avenidas de São Paulo nesta quinta-feira reuniu 4.000 pessoas em diversos pontos da cidade. Além dos sem-teto, metalúrgicos também protestaram em São Paulo –eles criticam a estagnação econômica do país.

Houve protesto em frente ao estádio do Itaquerão, palco onde acontecerá a partida inicial do mundial em junho deste ano, nas marginais Pinheiros e Tietê, além de outros pontos do centro e da zona sul. A Polícia Militar não registrou nenhum confronto ou incidente.

Natalia Szermeta é uma das coordenadoras estaduais do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em São Paulo. Declaradamente COMUNISTA, como pode ser visto no vídeo abaixo, é filha do também COMUNISTA Stanislaw Szermeta .



Quem é Stanislaw Szermeta?
Stanislaw Szermeta, na época da ditadura, era metalúrgico na cidade de Osasco (SP), fazia militância política dentro das fábricas, sendo preso em 1971, quando ficou apenas um ano e meio encarcerado.


Entrevista com Stanislaw Szermeta realizada em 09/09/2013 em Campo Limpo


Nasceu na Alemanha Ocidental em 1945. Migrou para o Brasil em 1949, na Vila Iara-Osasco. Seu primeiro emprego foi aos 14 anos, na indústria de máquinas de costura Leonan, na Lopoldina. Depois foi trabalhar numa industria de madeira no Jaguaré, e um ano depois empregou-se na Bras-eixos no final de 1959, onde trabalhou até fevereiro de 1968. Participou da greve do abono em 1963, greve geral pelo décimo terceiro completo. Em 1967 começo a participar do movimento estudantil em Osasco, onde conheceu os principais dirigentes operários e estudantis da cidade. Começou a militar como ativista em 1966-1967. Começou a militar no Partido Operário Comunista (POC) depois da greve da Cobrasma. Em 1969 empregou-se na Sofunge, onde trabalhou até 1970. Depois disso passou por várias outras pequenas fábricas. Foi preso em 1971, permanecendo nessa condição até 1973. Em 1974 empregou-se na Caterpillar. A partir disso, voltou a organizar os Grupos de Fábrica em São Paulo, tomado parte na formação da Oposição Metalúrgica de são Paulo, onde atuava na organização dos Grupos de Fábrica, Comissões de Fábrica, no Inter-Fábricas e Comandos de fábrica. Militou no POC de 1968 a 1973. Participou das principais campanhas políticas e eleições sindicais durante a década de 1970 contra o peleguismo.

O POC teve bastante contato com a luta armada, "até porque entendia que esse processo da resistência armada era necessária, como um conjunto de coisas. Não era só por questão da luta, por questão do aprofundamento do processo da luta mais geral impunha determinados tipos de profissionalização. Então esses companheiros que foram mais para a luta armada acabaram se aproximando e se envolvendo mais com esse negócio de falsificação de documentos, armas, um conjunto de coisa".

Stanislaw afirma que o POC não tomava parte em ações armadas como seqüestros, assaltos a bancos e ataques as forças armadas. Mas que o POC "tinha aproximação no sentido da resistência dentro das fábricas. No sentido da resistência dentro das fábricas, o POC entendia que não tinha saída a não ser também trabalhar essa proximidade e assimilar essa experiência da luta armada".
...
Tinha a divisão do mundo entre socialistas e capitalistas, e você tinha duas coisas importantes em curso: uma era a vitória da revolução cubana, e outra era a resistência do Vietnã. Então tudo isso, era um clima que gerava uma sedução na militância. E nisso, você tinha uma luta anti-imperialista. Essa luta anti-imperialista demarcava já o campo.

O que se lia sobre revolução cubana e Vietnã?
ah, lia o que estava na linha de ponta: Revolução na revolução do Debret, tinha os escritos do Guevara, e tinha os informes, os escrito sobre o Vietnã, da resistência no Vietnã. Tinham cursos, por exemplo, o CEU - Circulo Estudantil Osasquence, eles davam esses cursos. Esse pessoal todo, tanto o Ibrahin como o próprio Espinosa, e todo o pessoal do Circulo, da direção do Circulo, eles, o Barreto, eles davam esses cursos. (...) Cheguei a participar desses cursos, não com tanta tregularidade... Era na boca da noite, então era coisas que primeiro tinha que esvaziar, para depois fazer a reunião... A confiança era relativa, então você tinha que correr os riscos da melhor forma possivel, com mais cuidado possível. Você tinha, principalmente do pessoal que vinha do movimento estudantil, pessoal alfabetizado, tinha uma carga muito grande de marxismo na cabeça. Tinha uma carga muito grande sobre a exploração capitalista... 





Quem é Guilherme Boulos?
Há 12 anos, Guilherme Boulos deixou o conforto de casa num bairro de classe média para ajudar a montar barracas em áreas invadidas na Grande São Paulo. Formado em filosofia, ele ficou conhecido em 2003, quando participou da coordenação da invasão a um terreno da Volkswagem, em São Bernardo do Campo. Filho do médico Marcos Boulos, professor da USP e um dos principais especialistas em doenças infecciosas e parasitárias do país, o líder sem-teto não fala de sua vida pessoal. Sempre dá entrevistas, mas só para falar de políticas de moradia, do MTST e da Frente de Resistência Urbana. No ano passado, Boulos se aproximou dos jovens ligados ao Movimento Passe Livre -responsável pela série de protestos pelo país que resultaram na redução da tarifa de ônibus em várias cidades.


Abaixo, o Reinaldo Azevedo nos ajuda a conhecer melhor o Guilherme Boulos.







Guilherme Boulos, o coxinha que decidiu brincar de revolução


Que coisa! Numa cidade de 12 milhões de habitantes, o dito Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST, espalha uns quatro mil em várias manifestações. Nesta quinta, até agora, a manifestação maior ocorreu nas imediações do Itaquerão. O chefão da turma é um sujeito chamado Guilherme Boulos. Atenção para o currículo do rapaz: é professor, formado em filosofia, com especialização em psicanálise. Vem de uma família de classe média alta. Na verdade, rica mesmo. Mas ele decidiu abraçar a causa dos sem-teto. Até aí, problema dele.

Isso, a muitos, parece irresistível. Remete a uma espécie de renúncia religiosa. É o João Pedro Stédile das cidades, para lembrar o chefão do MST, o Movimento dos Sem-Terra. Trata-se de um economista que está a muitas léguas da formação intelectual do povo que ele mobiliza.

Desde Lênin e Trotsky, dois dos líderes da revolução russa, que vinham de famílias ricas — o pai do primeiro era um burocrata do czar; o do segundo, um rico latifundiário —, esses extremistas oriundos da elite econômica assumem certa aura de santidade, de intocabilidade, como se tudo lhes fosse permitido. Afinal, pensam alguns, se eles renunciaram aos bens materiais, então não estão pensando em si mesmos e só no bem do próximo.

Acontece, leitores, que as pessoas podem ser boazinhas e equivocadas. São Francisco de Assis não foi um grande sujeito porque renunciou aos bens materiais, mas porque levou a bondade, a generosidade e a concórdia por onde quer que tenha passado. O fato de alguém decidir viver uma vida humilde não coloca ninguém acima do bem e do mal. Pode-se fazer essa escolha por uma ambição ainda maior do que a de bens materiais: a ambição de reformar o mundo nem que seja na marra, sem atentar para os prejuízos de terceiros.

Não consta que Robespierre, o maior assassino da Revolução Francesa, quisesse algo para si, pessoalmente. Ao contrário até: era inteiramente dedicado à sua causa. E, cegado por ela, respondeu pela morte de milhares, até que a sua cabeça foi cortada pelo sistema que ele mesmo inventou. Stálin não queria ser rico. Queria o poder.

Nesta quinta, Boulos deu um ultimato aos poderes públicos. Segundo disse, eles têm 28 dias para regularizar todas as invasões de sem-teto da cidade, ou ele promete transformar São Paulo num inferno, com a sua minoria de extremistas. Sim, “todas as invasões”, ele disse, inclusive a chamada “Copa do Povo”, nas imediações do Itaquerão. “Os governos federal, estadual e a prefeitura que se entendam para resolver a situação e desapropriar o terreno”, afirmou Boulos, dando de ombros para a democracia. Ele é o dono da verdade, o dono da causa, o dono da bola.

Natália Szermeta, parceira do doutor no movimento, resolveu fazer literatura ruim: “O MTST colocou em campo a seleção dos brasileiros oprimidos, dos que não se contentam com migalhas. A seleção dos opressores pode até entrar em cena, mas não vão dormir uma noite sem que a gente incomode o sono deles”.

A democracia é o regime da maioria e que tem, como um de seus pilares, a tolerância com as minorias. Em nenhum lugar está escrito que essas minorias tiranizam e dão ultimatos às maiorias. A razão é simples: onde quer que isso aconteça, o que se tem é tirania. O senhor Guilherme Boulos é um contumaz violador da lei e só não está na cadeia, se querem saber, porque é um extremista oriundo das elites, que virou herói também de setores da imprensa, apesar de suas práticas truculentas.

Ele é psicanalista? Está na hora de esse rapaz ir para o divã saber por que ele acredita tão pouco na negociação e só escolhe o caminho do confronto. Freud certamente explica.

Por Reinaldo Azevedo

VEJA ABAIXO A INTIMIDADE DE DILMA COM O Guilherme Boulos


BLOG DO CORONEL: TSE cassa site criminoso de Franklin Martins


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu nesta terça-feira, 16, uma liminar para retirar do ar o site Muda Mais (www.mudamais.com.br), criado por integrantes ligados ao PT para defender a reeleição da presidente Dilma Rousseff. A decisão, dada pelo ministro Herman Benjamin, atende a um pedido da coligação da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva.


O endereço eletrônico tem se tornado um dos canais mais críticos dos adversários de Dilma na corrida ao Palácio do Planalto. O alvo inicial do site era o tucano Aécio Neves e, com o crescimento de Marina nas pesquisas, a candidata do PSB entrou na mira da página. Hoje mais cedo, por exemplo, a página publicou um artigo no qual insinuava que Marina pretende vender a Petrobras, caso eleita.


Em sua decisão, o ministro do TSE considerou que, pela Lei das Eleições, é proibida a veiculação de propaganda, ainda que gratuitamente, em páginas eletrônicas de pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos. Em caso de descumprimento da decisão, os responsáveis pela página vão pagar multa diária de R$ 50 mil.


A chapa de Marina citou o fato de que a campanha da adversária e Dilma inicialmente tinha dois sites, o Dilma (www.dilma.com.br) e o Muda Mais, este ligado ao ex-ministro Franklin Martins. A defesa da candidata do PSB argumentou na ação que, mesmo tendo sido desvinculado da candidatura de Dilma, o Muda Mais continuou a ser usado como portal de campanha.Os advogados de Marina sustentaram no processo que a empresa Digital Polis, que detém o registro da página oficial de Dilma, também abriga o Muda Mais, sendo assim responsável pela alimentação dos dois sites.


O ministro Herman Benjamin, relator da ação, entendeu que ficou configurada, em análise do pedido de liminar, a propaganda irregular. Segundo o ministro, podem fazer propaganda eleitoral somente as páginas eletrônicas habilitadas legalmente para tanto. "Entendo, pois, ao menos neste juízo de cognição sumária, que o sítio www.mudamais.com transgride a proibição (prevista na legislação), pois, apesar de estar desvinculado da campanha da candidata Dilma Rousseff e registrado em nome de pessoa jurídica (Polis Propaganda & Marketing Ltda.), continua veiculando propaganda eleitoral (irregular) em favor daquela", afirma o ministro, no despacho registrado às 15h07.


O ministro considerou ainda que a página, "com forte conteúdo eleitoral a um dos candidatos", poderá provocar desequilíbrio na disputa eleitoral - no caso em favor de Dilma. Benjamin determinou a citação dos envolvidos para se pronunciar na ação, entre eles a presidente da República. (Estadão)

UCHO.INFO: Lula deveria ser processado e preso por declarações irresponsáveis e absurdas feitas em ato no RJ




Sol quadrado – Partidos de oposição garantem que pedirão à mesa diretora da CPMI da Petrobras a adoção de medidas para defender a imagem do Congresso Nacional, atingida pelas declarações de Luiz Inácio da Silva, o lobista Lula, durante discurso em ato público no Rio de Janeiro promovido, na tarde de segunda-feira (15), pelo PT e sindicalistas ligados à Central Única de Trabalhadores (CUT).

Lula afirmou que as comissões parlamentares de inquérito (CPIs) são instaladas para que deputados e senadores achaquem empresários. “No pré-sal, já houve três pedidos de CPI só na Petrobras. Eu tenho a impressão que essas pessoas (parlamentares) pedem CPI para, depois, os empresários correrem atrás delas e achacarem esses empresários para ganhar dinheiro”, declarou Lula, como se ele próprio fosse uma ode à moralidade.

Um dos indignados com as declarações de Lula é o deputado federal Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara. “Se ele (Lula) está dizendo isso, é porque sabe quem são os deputados e senadores que achacam empresários usando as CPIs. Senão, seria de uma irresponsabilidade enorme dar uma declaração dessas apenas para tentar desmoralizar a CPI mista que está apurando irregularidades na Petrobras”, declarou o parlamentar.

O ex-presidente da República vem fugindo da imprensa desde que sua amante, Rosemary Noronha, foi flagrada na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, em um esquema de tráfico de influência e venda de pareceres de órgãos do governo federal, mas até agora nada foi esclarecido a respeito do assunto. De tal modo, Lula não tem um grama de moral sequer para fazer qualquer acusação, até porque, como há anos afirma o ucho.info, o escândalo do Mensalão do PT é muito maior do que foi noticiado até então. E os desdobramentos da Operação Lava-Jato aí estão para provar que o editor do site estava certo.

Lula, que transformou o Congresso Nacional em um lamacento e criminoso balcão de negócios, por certo sabe os nomes desses senadores e deputados que achacam empresários. O melhor que o ex-metalúrgico poderia fazer, caso queira manter as chances de reeleição de Dilma Rousseff, é limitar-se à própria insignificância e deixar de falar besteiras, pois nesse rol de supostos achacadores há muitos “companheiros”. Se a “companheirada” não estiver achacando na órbita da CPMI da Petrobras, com certeza está em outras searas. E para chegar aos nomes desses “probos” representantes do povo não é tarefa fácil. Há um conhecido parlamentar, muito próximo a Lula, que em São Paulo cobra propina para facilitar negócios na área da saúde.

O ucho.info não está a defender a classe política nacional, até porque isso é missão quase impossível em função do comportamento nada republicano da maioria, mas Lula tem o dever legal de provar o que fala, porque reza o bom Direito que o ônus da prova cabe a quem acusa. Fosse o Brasil um país minimamente sério e com autoridades imbuídas de coragem suficiente para determinar o cumprimento da lei, Lula já estaria preso. Sempre lembrando que Paulo Roberto Costa, que por enquanto vem pagando a conta, jamais agiu sem a anuência do Palácio do Planalto. Ou seja, nos últimos onze anos em meio Costa sempre atuou como operador da Presidência da República.


Regimentos de Câmara e Senado preveem ações
O artigo 21 do regimento interno da Câmara prevê que a Procuradoria Parlamentar “promoverá, por intermédio do Ministério Público, da Advocacia-Geral da União ou de mandatários advocatícios, as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis para obter reparação”.

Já o regimento do Senado estabelece que a finalidade da Procuradoria Parlamentar é promover “a defesa, perante a sociedade, do Senado, de suas funções institucionais e de seus órgãos integrantes, quando atingidos em sua honra ou imagem em razão de exercício de mandato” e também determina a adoção de medidas judiciais e extrajudiciais para que a imagem da instituição seja reparada.

Fonte: Ucho.info

POLÍBIO BRAGA: Revista Istoé some das bancas. Site está em "manutenção!". Aqui está a reportagem proibida da Istoé. Trata-se da segunda parte da lista inicial publicada por Veja.



Em Porto Alegre a revista sumiu das bancas, mas alguns exemplares podem ser encontrados com seu banqueiro amigo, mas pelo dobro do preço. A proibição não atinge o RS.

O site da revista Istoé está neste momento "em manutenção", mas no link a seguir você lerá tudo, porque o material está alojado no site do editor. 

CLIQUE AQUI para ler a reportagem proibida. 


A edição da última semana da revista IstoÉ revelara novos nomes apresentados na delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa. Colaborando com as investigações sobre casos de corrupção na estatal, o executivo teria citado diversos políticos como integrantes de um esquema ilegal. Entre eles, estaria o atual governador do Ceará Cid Gomes.


Justiça manda proibir circulação da revista após denúncia contra governador do Ceará


Segundo Consultor Jurídico, a juíza Maria Marlene Maciel Queiroz determinou que a publicação fosse impedida de circular e, se distribuída, que seja recolhida. Ela tenta impedir que a semanal “veicule fatos desabonadores” ao político, que alega não ter participado de quaisquer atos ilícitos. Em petição sobre o caso, ele afirma que as informações que a revista teve acesso são falsas.

Conforme consta na ação, como a investigação ainda não terminou e corre sob sigilo processual, a revista não poderia divulgar os dados.


Mais Petrolão, mais escândalo. Delator da Petrobrás apresenta novos nomes da corrupção na Petrobrás. Istoé lista Dilma, Delcídio Amaral, Cid Gomes, Renan Filho


A revista Istoé que já circula, publica ampla reportagem de capa, botando mais gasolina no incêndio que engole a Petrobrás no maior escândalo de uma estatal em todo o século, levando junto a presidente Dilma, o PT e boa pasrte da base aliada. Diz a revista que enquanto os peemedebistas adotam um método pulverizado de doação de campanha, o PT é o que concentra a maior fatia do dinheiro das empresas citadas no escândalo. Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão, Engevix e UTC destinaram R$ 28,5 milhões à direção nacional do PT. À candidata Dilma Rousseff, R$ 20 milhões foram repassados pela OAS e outros R$ 5 milhões pela UTC.No total, são 53,5 milhões, mais do que o total que Aécio recebeu até agora de todos os doadores somados, empreiteiros, banqueiros, empresários em geral. 

Istoé conta em detalhes, inclusive com nomes e valores, como o esquema na Petrobras abasteceu o caixa de aliados do governo e apresenta os novos nomes denunciados pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa na delação premiada

. A reportagem é de Mário Simas Filho, Sérgio Pardellas e Josie Jerônimo. Leia material trabalhado pelo editor em cima dela. O texto completo vai no link ao final desta nota. 


. Até agora, eram conhecidos trechos da delação do ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa, considerado o maior arquivo vivo da República. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-executivo da estatal entregou nomes de políticos e empresas que superfaturaram em 3% o valor dos contratos da Petrobras exatamente no período em que ele comandava o setor de distribuição, entre 2004 e 2012.


, A relação de nomes entregue pelo ex-executivo da Petrobras é ainda mais robusta. ISTOÉ apurou com procuradores e fontes ligadas à investigação que, além desses políticos já citados, também foram delatados por Paulo Roberto Costa o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador do Ceará, Cid Gomes, e os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Francisco Dornelles (PP-RJ).


. O Presidente do Senado, Renan Calheiros - Montanhas de dinheiro abarrotaram o caixa de campanha de Renan Filho (PMDB), herdeiro político do senador. Cinco empresas relacionadas ao esquema entraram com R$ 8,1 milhões na campanha, o equivalente a 46,8% dos R$ 17,3 milhões arrecadados pelo diretório estadual do partido, presidido pelo parlamentar. No fim de agosto deste ano, um cheque de R$ 3,3 milhões da Camargo Corrêa irrigou o caixa controlado por Renan. Para que os recursos não saíssem diretamente para a campanha do filho do presidente do Senado, o dinheiro foi pulverizado em campanhas de deputados estaduais de diferentes partidos que compõem a coligação formada em torno de Renan Filho.

Partidos como PDT, PT, PCdoB e PROS dividiram os recursos.


. O Presidente da Câmara, Eduardo Alves - Ele nega ter recebido recursos de Paulo Roberto Costa, mas, a exemplo de Renan, tem a campanha abastecida por empresas situadas no epicentro do escândalo. Henrique Eduardo Alves lidera a corrida ao governo do Rio Grande do Norte. Até agora, recebeu R$ 6,7 milhões de três empreiteiras apontadas no esquema de desvio de verbas da estatal.

. O ex-presidente do PP, Francisco Dornelles - O senador Francisco Dornelles, alvo do delator Paulo Roberto Costa. Ele obteve R$ 400 mil da Andrade Gutierrez e R$ 800 mil da Queiroz Galvão

. O filho do Ministro de Minas e Energia - Ainda no Estado maranhense, o filho do ministro de Minas e Energia, integrante da lista de Paulo Roberto Costa, e candidato do PMDB ao governo do Maranhão, Lobão Filho, recebeu para sua campanha R$ 500 mil da empresa Andrade Gutierrez. A PF apura ligações do candidato com a empresa fornecedora de material para a construção da refinaria, no município de Bacabeira. O ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau atua há muito tempo nessa área para a família do ex-presidente José Sarney (PMDB), pai da governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Quando saiu do ministério, Rondeau foi trabalhar na Engevix, uma das cinco empreiteiras abraçadas pelo escândalo.

. O senador do PT e candidato ao governo do Mato Grosso, Delcídio Amaral - Recém-incluído na rumorosa relação do delator, o senador petista Delcídio Amaral também obteve recursos para sua campanha de empresas mencionadas como integrantes do esquema. A campanha de Delcídio ao governo de Mato Grosso do Sul recebeu R$ 622 mil da OAS, R$ 2,8 milhões da Andrade Gutierrez e R$ 2,3 milhões da UTC. Entre 2000 e 2001, Delcídio ocupou a diretoria de Gás e Energia da Petrobras.

. O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha - É outro integrante do PMDB incluído na lista do ex-diretor da Petrobras

. O ex-líder do PT, Cândido Vacarezza - O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi agraciado com R$ 150 mil provenientes da UTC. J

. O governador do Ceará, Cid Gomes, do Pros - Na delação que fez à PF, Paulo Roberto Costa menciona ainda o governador Cid Gomes, do Ceará, com quem negociou a instalação de uma minirrefinaria no Estado. O projeto seria apenas uma fachada para um esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas que nunca sairiam do papel, conforme ISTOÉ denunciou em abril. “Não sei quem é Paulo Roberto. Nunca estive com esse cidadão e sou vítima de uma armação de adversários políticos”, disse o governador Cid Gomes à ISTOÉ na tarde da sexta-feira 12.

. Pelo que se pode depreender até agora, as movimentações feitas com os recursos desviados da Petrobras abrangem o caixa formal dos candidatos, como mostra esta reportagem, e também dinheiro de caixa 2. No curso de seu trabalho para desvendar as tenebrosas transações, Sérgio Moro deu uma ordem: não quer depender de grampos ou suposições e vai fugir da “teoria do domínio do fato”, método que permeou o julgamento do mensalão, o maior escândalo de corrupção dos governos do PT.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

REINALDO AZEVEDO: Lula e Stedile depredam instituições na Petrobras, e vagabundos disfarçados de militantes depredam a ordem em SP; estes são apenas braços operacionais daqueles





Nada acontece no vácuo. Os eventos históricos se dão num determinado tempo e obedecem a seu espírito. Coisas que antes nos pareciam impensáveis acabam se naturalizando e sendo tomadas como normais. E nós vivemos dias em que vândalos, bandidos, assaltantes da democracia reivindicam o suposto direito de nos assombrar com a sua violência.

Pior: a Justiça, os políticos e, sobretudo, a imprensa acabam sendo tolerantes com os criminosos, confundindo a atuação de marginais da democracia com atos de resistência. Não aqui. Não aqui! Aqui, bandido é chamado de “bandido”; vagabundo é chamado de “vagabundo”; safado é chamado de “safado”.

Algumas horas apenas — na verdade, uma noite! — separam o ato liderado por Lula e João Pedro Stedile, em frente à Petrobras, no Rio, do caos promovido, nesta manhã, no Centro de São Paulo por supostos sem-teto, durante uma ação de reintegração de posse. O que uma coisa tem a ver com a outra?

O caso é o seguinte: a Polícia Militar tentava executar, nesta manhã, pela terceira vez — a primeira se deu em junho — a reintegração de posse de um hotel, situado na Avenida São João, invadido por uma tal Frente de Luta por Moradia, a FLM.

Esse grupo se intitula um dos muitos “coletivos”, como se diz em “esquerdês”, que reúnem invasores de propriedades públicas e privadas. Trata-se de um dos muitos agrupamentos formados por militantes políticos de esquerda e extrema esquerda que instrumentalizam a pobreza e a ignorância para fazer política.

A Polícia Militar tentou dialogar. Observem: desocupar o prédio era uma determinação judicial. A PM não poderia deixar de cumprir a ordem ainda que quisesse. Os líderes do movimento avaliaram que não havia caminhões em número suficiente para transportar os pertences dos invasores, e teve início, então, o ataque aos PMs.

Do alto do edifício, objetos pesados os mais diversos eram lançados contra os policiais. E a corporação cumpriu, então, o seu dever, que é o dever da democracia quando veste farda: reagir e conter os atos de vandalismo. O prédio foi ocupado pelos policiais, houve conflitos, bombas de gás lacrimogêneo tiveram de ser usadas.

Foi o que bastou. Profissionais da desordem espalharam o caos pelo centro da cidade. Houve confrontos e depredações nas ruas Barão de Itapetininga, Ipiranga, 24 de Maio e nas áreas próximas à Praça da República. Na rua Xavier de Toledo, um ônibus biarticulado foi incendiado. Uma loja da Claro e outra da Oi foram saqueadas. Três pessoas foram presas em razão de atos de vandalismo, e 70 invasores foram encaminhados à Polícia para serem liberados em seguida.

Muito bem, leitores. Isso é luta por moradia? Não! O nome disso é banditismo, crime organizado, violência planejada. Note-se à margem que, na raiz do caos, já há uma decisão escandalosa da Justiça: houve a ordem de reintegração de posse, sim. Mas sabem a quem cabia a obrigação de enviar os caminhões para transportar os pertences dos invasores? Ao dono do imóvel. É estupefaciente! O proprietário tem esbulhado o seu direito, e a Justiça ainda lhe atribui uma obrigação.

Agora volto a Lula. Agora volto a João Pedro Stedile. O chefão do MST afirmou ontem, em frente à sede da Petrobras, que promoverá protestos diários caso Marina Silva vença a eleição. Lula tentou reunir milhares de pessoas — e conseguiu, no máximo, alguns gatos-pingados — para, na prática, anunciar a mesma coisa: não aceita outro resultado das urnas que não a vitória de seu partido. Esses movimentos de invasão de propriedades, no campo e nas cidades, lembrem-se, sempre operaram como braços do PT. Os grupos ditos de sem-teto constituíram, por exemplo, a linha de frente da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura.

Esses criminosos disfarçados de líderes de movimentos sociais são, de fato, os braços operacionais de alguns chefões políticos que foram chamados de “marginais do poder” pelo ministro Celso de Mello, do STF, durante o julgamento do mensalão. Esses marginais do poder transitam em palácios e nas altas esferas, sempre ligados a negociatas bilionárias; aqueles outros, os que partem para a briga, são seus soldados informais, seus jagunços, seus mercenários.

Quando a tropa de choque chegou — e isso vocês dificilmente lerão ou ouvirão na imprensa —, a população aplaudiu. E aplaudiu porque quer ordem, disciplina, lei. E as quer para poder trabalhar, organizar a vida, ganhar o sustento com o seu trabalho.

O conflito que se viu nas ruas, leitores, não era entre polícia e sem-teto. Mas entre os que lutam para ganhar a vida, recolhendo impostos aos cofres públicos — mesmo recebendo em troca serviços de péssima qualidade — e os profissionais da desordem, que, embora não trabalhem e não produzam, exigem que a sociedade lhes dê tudo de mão beijada. Trata-se, em suma, da luta entre a população ordeira, que se reconhecia no uniforme da PM — e por isso a aplaudiu —, e a canalha que se vê representada pelas bandeiras vermelhas de baderneiros e aproveitadores.

A exemplo de qualquer trabalhador honesto, também aplaudo a PM.

POLÍBIO BRAGA: Lista completa do delator do Petrolão começa a rolar nas redes sociais


Do Blog do Jornalista Políbio Braga


Caso a extensa lista pretensamente extraída das Cadernetas de Paulo Roberto Costa seja considerada crível, sobrará muito pouca gente livre no universo político brasileiro.


. O material que rola nas redes sociais desde o início da manhã é altamente explosivo.
. Ele inclui nomes influentes do RS.
. Até a reunião de amanhã, quarta-feira, data do depoimento de Paulo Costa na CPMI da Petrobrás, Brasília, o mistério estará desfeito.
. A semana promete conviver com nitroglicerina pura em Brasília.



No link a seguir, o leitor terá acesso a algumas dezenas de páginas escritas de próprio punho, nas quais o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, lista nomes de empreiteiras, políticos e negócios que participaram de alguma forma da organização criminosa investigada agora pelo MPF e Polícia Federal.


.Vale a pena tentar decifrar os garranchos.

.O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, deixou rastros no seu escritório na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, que está direcionando as investigações para um grande esquema de pagamentos de propina entre empreiteiras e políticos. A agenda e outros documentos apreendidos pela Polícia Federal indicam planilhas com pagamentos para campanhas eleitorais, nome de empreiteiras como, Odebrecht, Camargo Correa, OAS e outras consideradas empresas mãe que pagam pedágios em época de campanha para abocanhar contratos milionários.

.A revista Eletrônica QUIDNOVI, foi a primeira a trazer com exclusividade toda a agenda com organograma de empresas que lavam dinheiro em paraísos fiscais e contatos com representantes da classe política recebendo propina, também estará publicado a planilha com as empreiteiras que ajudariam nas campanhas politicas de 2014.


CLIQUE AQUI para ver tudo. O arquivo é pesado, mas vale a pena abrir e consultar.

BLOG DO CORONEL: Diante de apoiadores da área cultural, Lula e Dilma atacam a liberdade de imprensa - A "cultura" pelega silencia


A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou que o relativo desconhecimento sobre a riqueza representada pelo pré-sal tem como uma das origens o “pessimismo militante” da imprensa brasileira, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter defendido a aprovação de um marco regulatório para o setor de comunicação no país.


“Hoje o nível de consciência que o Brasil tem sobre o petróleo que sai do pré-sal é muito baixo, até por conta da desinformação sistemática e do pessimismo militante que viceja e, a gente sabe, é característico da forma como se transmitem as informações na imprensa brasileira”, disse Dilma durante ato em apoio à sua reeleição que reuniu intelectuais e artistas em um teatro do Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira.


Em discurso antes da presidente, Lula fez duras críticas à cobertura política feita pela imprensa e, ao lembrar das conferências nacionais de comunicação realizadas em seu governo, defendeu a aprovação de um novo marco legal para o setor. “O marco regulatório das comunicações é uma necessidade nesse país... O que não é possível é que as concessões do Estado tenham o comportamento que têm”, afirmou Lula.


Dilma expressou desconforto com a cobertura da mídia também ao falar sobre a investigação de casos de corrupção durante seu governo, dizendo que “o que é errado no Brasil é a exposição desnecessária de pessoas sem se ter certeza da culpa”.


A presidente fez referência às denúncias de corrupção que vieram à tona após o vazamento de depoimentos feitos pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal, mediante acordo de delação premiada, que teriam revelado um suposto esquema de desvio de recursos envolvendo a estatal e políticos da base aliada.( O Globo )

BLOG DO CORONEL: Dilma, Marina e a autofagia petista


Stedile e Lula abrindo guerra contra a companheira Marina Silva: autofagia petista.


Dilma e Marina, quando se atacam, estão se alimentando da própria carne para sobreviver. Autodevorando-se. Canibalizando a carne vermelha do PT, o útero de onde vieram, paridas pelo mesmo pai: Luiz Inácio Lula da Silva.


Esta luta fratricida tem nos brindado com cenas patéticas. Hoje João Pedro Stedile, do MST e Via Campesina, um bandido invasor de terras e saúva de verbas públicas, aliou-se com Lula para atacar a companheira Marina Silva. O guerrilheiro rural prometeu protestos todos os dias se a ex-petista for eleita. Uma guerra sem trégua contra a antiga aliada. O encontro com Lula ocorreu num protesto não por terras, mas pelo pré-sal, uma pantomima que reuniu cerca de 500 pessoas.

Em outubro de 2010, Stedile afirmava que "o MST não era capacho de Lula" e que não haveria adesão automática à candidatura de Dilma. Alas do movimento apoiavam Marina Silva (AC). O guru da guerrilha rural do MST defendia, à época, que movimentos sociais mantivessem uma "posição de autonomia" em relação a partidos. Hoje, quatro anos depois, Stedile virou um capacho de Lula e passou a atacar ferozmente Marina Silva. É o estado da arte da autofagia petista.


Em fevereiro passado, Stedile praticamente rompeu com o atual governo petista: "Não adianta ficar falando mal da Dilma. A Dilma pessoalmente é uma coisa, mas outra coisa é o governo Dilma. É um governo de composição e lá dentro tem os banqueiros, tem os empresários, tem a classe média, tem até a Kátia Abreu no governo da Dilma". Hoje estava ao lado de Lula, defendendo Dilma e difamando Marina, que até onde abraçava.

As hienas atacam a si mesmas. Os petistas também.

Fonte: Blog do Coronel

ALERTA TOTAL: Vendo a banda passar



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva


Eis que as condicionantes para o desencadeamento de mais uma guerra revolucionária no país já estão caindo de maduras e as hienas vermelhas partem para o ataque. A vitória de uma candidata de extrema esquerda nas últimas eleições foi o sinal verde para que se desse cabo da nacionalidade brasileira. A outra candidata derrotada entende que é chegado o momento de apoiar a facção vermelha que levou a melhor. Afinal de contas, nada a surpreender na medida em que, PT e PSB, ambos são “farinha do mesmo saco escarlate”.


Mas, e daí? É claro que não se vai entregar o ouro de graça ao bandido. Nesta hora, que já é por demais tardia, uma parte da população (não mais aquela unida e coesa dos idos de 1964) está torcendo (não mais implorando porque de nada adiantou) pelas FFAA, aquelas dos ouvidos absolutamente moucos, já faz bastante tempo, perdidamente ultrapassadas pelos acontecimentos, atônitas frente à onda vermelha que se avoluma ensandecida, não é de hoje. A lavagem cerebral, amadurecida desde 1985, havia submetido grande parte do povo brasileiro. 


Ditadura! Militares torturadores! DOPS! DOI-CODI! Anos de chumbo! etc., etc., etc.! Vocifera então uma multidão inebriada! Os centros de comunicação social das FFAA apáticos, mudos, tiranicamente inoperantes, não tinham cumprido a missão para a qual foram criados, qual seja à defesa diuturna de nossas Instituições. Vilipêndios de toda ordem, os mais torpes, provocativos, humilhantes, tiveram seu espaço, sem que ninguém, absolutamente ninguém, de dever e direito, ousasse emitir um único e gutural protesto público de indignação.


Alerta! Quem assiste TV, quem lê jornal, atualmente só está vendo a “verdade” do outro lado! Quem pode garantir que a maior parte da população vai apoiar as FFAA numa nova guerra civil? Até Rubens Paiva já ganhou busto de bronze, faceando a entrada do recentemente invadido 1º BPE-BATALHÃO MARECHAL ZENÓBIO DA COSTA, e ficou por isso mesmo. Literalmente, “o camelo conseguiu passar pelo buraco da agulha”, só faltando mesmo se rebatizar a unidade com outro nome mais em conta. E se virar moda? Daqui a pouco vão querer inaugurar um busto do traidor Carlos Lamarca de frente para os portões da nossa Academia Militar das Agulhas Negras!


Que não se duvide, a guerra revolucionária que estamos vivendo hoje é um “tsunami”, se comparada à “luta armada” dos idos 1960/1970. Aparelhos, regiões de homizio, locais de treinamento, doutrinação constante, depósitos clandestinos de armamento e de explosivos, apenas quem quer tampar o sol com a peneira ignora que estas realidades não estejam sendo vivenciadas hoje por todo o país. Só do PT, são em torno de 600.000 militantes espalhados pelo território nacional. A proporção ideal para fazer frente a um efetivo de guerrilha é de 10 (dez) militares para cada guerrilheiro e o Exército, que se saiba, possui em torno de 200.000 homens. Dessa terça parte, quantos já foram cooptados? Os soldados incorporados, quantos já foram inoculados pela cizânia “gramscista”? Sim porque no meu tempo de tenente/capitão existia carga horária de instrução de título “Guerra Revolucionária” para desintoxicar nossa juventude!


Mas, atualmente, comemorar a “ Revolução de 1964” está proibido, virou tabu! Atenção! Como está a cabeça do nosso recruta? Quem já contou para eles quem foi realmente o Capitão Carlos Lamarca? E o nosso Major José Júlio Toja Martinez, o nosso Soldado Mário Kozel Filho, alguma unidade já entrou em forma e desfilou em homenagem aos companheiros nas datas em que foram covardemente assassinados pelos “marighelas“ da vida?


Deus me livre! Nossa presidenta, a comandanta-em-chefa das FFAA entraria em transe! Perigo! A hora do tal “tranco forte” já passou. Vamos enfrentar, sim, um mega choque vermelho brutal, uma guerra de desgaste, de longa duração, uma verdadeira sangueira, cruel e sem limites. Uma reserva “raivosa”, nesta hora, para variar, vai ombrear com a ativa até a morte!


Enfim, que Deus nos proteja!


Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de infantaria e Estado-Maior na reserva.

ALERTA TOTAL: A polêmica equivocada




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Marco Antonio Felício da Silva


“Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade, traduzindo um País com projeção de poder e soberano, deve ser o nosso NORTE"

O último artigo que representa o pensamento do Clube Militar tornou-se, por seu controverso conteúdo, já bastante difundido, fonte que permite a uns e outros, mal intencionados ou não, afirmarem que os militares, de forma geral, estejam apoiando a candidata Marina Silva, apresentada como “um fio de esperança”, e, também, motivo para análises outras do possível desfecho eleitoral em outubro vindouro. A começar, ouso dizer que se Marina é um “fio de esperança”, é a esperança de que a desgraça continue a solapar e a destruir a Nação brasileira, já tão martirizada pelos governos do PT.


Marina é, sem dúvida, por seu passado e por suas posições atuais, uma verdadeira fraude em matéria de democracia, de ideologia e de capacidade para dirigir o País e tirá-lo do atoleiro em que o meteu o apedeuta Lula, atoleiro agravado pelo desgoverno Dilma.


Marina Silva começou sua militância política, no Acre, como militante do Partido Comunista Revolucionário (PCR), com o codinome de Sara, sob a liderança de José Genoino, lutando contra os governos militares, fazendo agitação e propaganda entre os trabalhadores rurais na Região de Xapuri, apoiada e protegida pelo então Bispo local, D. Moacyr Grechi, adepto da Teologia da libertação, fundador da Comissão Pastoral da Terra, berço do MST. Marina foi a fundadora da CUT no Acre e tornou-se militante do PT onde abrigou-se com o núcleo do PCR. Rompeu com a Igreja Católica para tornar-se evangélica e ambientalista radical.


Após sair do PT, filiou-se ao PV e, para viabilizar sua candidatura, fundou a Rede, estruturada em “sovietes”, visando a chamada “democracia direta”, um passo para o autoritarismo. Não o conseguindo, filiou-se ao PSB, partido que também integra o FORO DE SÃO PAULO, organização criada por Lula e Fidel Castro e que reune o rebotalho do atraso marxista e revolucionário na América Latina. Seu marido é secretário do atual governo petista do Acre e acusado de envolvimento em contrabando de toras de madeiras, segundo notícias da Imprensa.


Após a publicação do clube Militar, tenho visto mensagens, estupefato, até de militares, que aprovam Marina como o tal “fio de esperança”.


Não serão “fio de esperança” os vários candidatos militares ao Congresso e sobre os quais não se pronunciou o Clube Militar em apoio aos mesmos?


“Fio de esperança”, sem dúvida, é o candidato Aécio Neves. Não há outro! É nele que devemos concentrar os nossos votos, não influenciados por pesquisas induzidas que não sabemos se são fiéis à realidade. Há que levar-se em conta, também e principalmente, a mudança de humor dos eleitores com a explosão do super escândalo da Petrobras.


Caso haja segundo turno e se a Dilma for reeleita, dando continuidade a sua desastrosa Política Econômica, à atual Política Externa com viés ideológico e que não preza o interesse nacional, e à comunização do País, buscando uma nova correlação de forças entre a buguersia e o propletariado (fato previsto pelo Foro de São Paulo por meio da manipulação dos movimentos sociais urbanos e rurais, uma das ferramentas para a instauração da ditadura do proletariado), em meio a ampla corrupção e o descalabro administrativo e moral já existentes, caminharemos, provavelmente, para uma convulsão social, com obrigatória intervenção das Forças Armadas.


Se a messiânica Marina for a escolhida, teremos mais do mesmo com ênfase no radicalismo ambientalista, governando, Ela, com o aparelhamento do Estado e do Governo, implantado pelo PT. Deste aparelhamento não conseguirá se livrar pelos laços que tem com o PT, criados por mais de 20 anos de militância no mesmo e para não inviabilizar o seu governo por uma reação dos milhares de petistas infiltrados na máquina administrativa governamental, orientados e manipulados pelo partido respectivo.


Após a equivocada polêmica provocada pelo Clube Militar, e disso é prova a repercussão havida, O Clube Militar deve, de imediato e não aguardando um segundo turno, posicionar-se de maneira explícita e pública, não deixando margem a dúvidas quanto ao seu pensamento a respeito do tema em tela, isto é, quanto ao pensamento da maioria de seus sócios militares, em momento tão grave e decisivo para o futuro do País e quando ainda nos resta um “fio de esperança”.


Marco Antonio Felício da Silva é General na reserva.

ARNALDO JABOR: Nunca antes se roubou em nome de um projeto político alastrante em todos os escaninhos do Estado


A mentira virou verdade

Por Arnaldo Jabor

Nunca antes se roubou em nome de um projeto político alastrante em todos os escaninhos do Estado


Aproxima-se a hora da verdade política do país. Hora da verdade ou hora da mentira?

Mentira virou verdade? Nossas “verdades” institucionais foram construídas por 500 anos de mentiras. Portanto, virou uma razão de Estado para o governo do PT a proteção à mentira brasileira inventada pela secular escrotidão portuguesa. Se a verdade aparecesse em sua plenitude, nossas instituições cairiam ao chão. Por isso, o Governo acha que é necessário proteger as mentiras para que a falsa “verdade” do país permaneça. E não é só a mentira que indigna. É a arrogância com que mentem. E a mentira vai se acumulando como estrume durante um ano e acaba convencendo muitos ingênuos de que “sempre foi assim” ou de que “erraram com boa intenção”.

Não só roubaram cerca de R$ 2 bilhões desviados de aparelhos do Estado, de chantagem com empresários, de fundos de pensão, de contratos falsos, mas roubaram também nossos mais generosos sentimentos. A verdadeira esquerda se modificou, avançou, autocriticou-se enquanto eles não arredaram os pés dos velhos dogmas da era stalinista e renegaram todo trabalho de uma esquerda mais social-democrata, como aliás fazem desde que não votaram nos “tucanos” da época e o Hitler subiu ao poder.

“Nunca antes”, nunca antes um partido tomou o poder no Brasil e montou um esquema secreto de “desapropriação” do Estado, para fundar um “outro Estado”. Nunca antes se roubou em nome de um projeto político alastrante em todos os escaninhos do Estado, aparelhado por mais de 30 mil militantes.

O ladrão tradicional sabia-se ladrão. O ladrão tradicional roubou sempre em causa própria e se escondia pelos cantos para não ser flagrado.

Os ladrões desse governo roubam de testa erguida, como se estivessem fazendo uma “ação revolucionária”, se orgulham de fingir de democratas para apodrecer a democracia por dentro.

A verdade está sempre no avesso do que dizem.

São hábeis em criar um labirinto de “falsas verdades”, formando uma rede de desmentidos, protelações e enigmas que vão desqualificando as investigações de coisas como a CPI da Petrobras e todos os crimes de seus aliados. Regozijam-se porque seus eleitores são ignorantes e pobres e não sabem nem o que é “dossiê” — pensam que é um tipo de doce. A verdade do Brasil é coloquial, feita de pequenos ladrões, sujos arreglos políticos, emperramentos técnicos. Hoje, sabemos que somos parte da estupidez secular do país. Assumir nossa doença talvez seja o início da sabedoria.

A verdade é que os petistas nunca acreditaram na “democracia burguesa”; como disse um intelectual emérito da USP — “democracia é papo para enrolar o povo”.

O PT que se agarra ao poder degrada a linguagem. Falam de um lugar que é o auge de um baixo voluntarismo aventureiro, de uma ideia de socialismo decaída em populismo. A esquerda petista não tem memória. Dá frio na espinha vê-la tender para os mesmos erros de 64 e 68.

Na cabeça dessa gente ignorante e dogmática nada é real; só a ideologia existe.

Todos os erros eram previsíveis por comentaristas e foram cumpridos à risca pelos governos petistas.

Milhares de petistas ocupam o Estado aparelhado e querem que a Dilma ganhe para permanecerem nas “boquinhas”.

As agências reguladoras estão sendo assassinadas.

Dilma berra que o Banco Central não tem de ter autonomia.

A era Meirelles-Palocci foi queimada, velho desejo dos camaradas.

Qualquer privatização essencial foi esquecida. A reforma da Previdência “não é necessária” — dizem eles — não havendo nenhum “rombo” no orçamento (!). Os gastos públicos aumentaram pois, como afirmam, “as despesas de custeio não diminuirão para não prejudicar o funcionamento da máquina pública”.

Se reeleita, voltará a obsessão do “Controle” sobre a mídia e a cultura. E, como não poderá se reeleger, o bolivarianismo vai florir e o passarinho do Chávez vai cantar em seus ouvidos. Nossa maior doença — o Estado canceroso — foi e será ignorada. Tudo que construíram, com sua militância, foi um novo “patrimonialismo de Estado”, com a desculpa de que “em vez de burgueses mamando na viúva, nós, do povo, nela mamaremos”.

O perigo que corremos é sua reeleição, porque o país de analfabetos é boçal, espera um salvador da pátria. No fundo, brasileiros preferem uma boa promessa de voluntarismo e populismo, na base do “pau no burro” ou “bota para quebrar”. Estamos prontos para ditadores e demagogos; para administradores e reformadores racionais, não.

Enquanto o óbvio se exibe, a covardia de muitos intelectuais é grande. Há o medo de serem chamados de reacionários ou caretas. Continuam ativos os três tipos exemplares de “radicais”: os radicais de cervejaria, os radicais de enfermaria e os radicais de estrebaria. Os frívolos, os burros e os loucos. Uns bebem e falam em revolução; outros alucinam; e os terceiros zurram.

A “presidenta” vive a missão impossível de ser “socialista e dirigir um país... ah... capitalista. A conclusão é que Dilma perdeu o controle da zona geral que Lula sabia “desorganizar” com esmero e competência. Dilma não é competente nem para desorganizar. Não é apenas o fim de dois maus governos; é o despertar de um caos institucional que será mais grave do que pensávamos. Estamos diante de um momento histórico gravíssimo, com os dois tumores gêmeos de nossa doença: a direita do atraso e a esquerda do atraso. É uma herança que vai amaldiçoar o futuro. Como escreveu Bobbio, se há uma coisa que une esquerda e direita é o ódio à democracia.

O Brasil evolui pelo que perde e não pelo que ganha. Sempre houve no país foi uma desmontagem contínua de ilusões históricas. Com a História em marcha a ré, estranhamente, andamos para a frente. Como?

O Brasil se descobre por subtração, não por soma. Chegaremos a uma vida social mais civilizada quando as ilusões chegarem ao ponto zero.

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