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segunda-feira, setembro 15, 2014

Aécio tenta atrair eleitor jovem com jogos e vídeos na internet


Por DANIELA LIMA na Folha


Na tentativa de atrair o eleitorado jovem, a campanha de Aécio Neves (PSDB) ao Planalto decidiu intensificar a divulgação da candidatura na internet e apostar em jogos e vídeos diários para chamar a atenção desse nicho.

O novo lançamento desse pacote de produtos é o jogo "Do que o Brasil Precisa", em que o bonequinho de Aécio segura uma cesta e o internauta precisa, em diferentes cenários, coletar itens como ambulâncias, policiais, escolas e planilhas de planejamento.

O desafio é coletar os itens "certos" e desviar dos problemas, como bandeirinhas vermelhas (cor símbolo do PT) e uma bermuda com uma nota de dinheiro.

Aécio ocupa hoje a terceira colocação na corrida presidencial, com 15% das intenções de votos.

A campanha tucana também ampliou a publicação de vídeos nas redes sociais. Alguns são mais produzidos, outros mais amadores, para anunciar a ida do candidato a algum evento, ou mostrar um pronunciamento de Aécio sobre algum tema.

A estratégia foi usada, por exemplo, para levar ao ar a primeira declaração do tucano após as revelações de que políticos da base do governo petista supostamente receberam dinheiro desviado de obras da Petrobras.

Alguns vídeos, no entanto, tem o intuito apenas de divulgar a candidatura, como o que mostra a biografia de Aécio simulada no ambiente do clássico jogo de videogame Super Mário. Nesse filme, o senador aparece ainda jovem, cresce quando conhece o avô, é eleito governador de Minas e chega a Brasília onde se prepara para a disputa presidencial.

MERVAL PEREIRA: O medo como método



Por Merval Pereira

O sociólogo Manuel Castells, um dos maiores especialistas em redes sociais, diz que o medo é a emoção primária fundamental, a mais importante de nossa vida a influenciar as informações que alguém recebe. Os recursos da moderna propaganda estão sendo usados à exaustão nesta campanha para explorar as descobertas mais recentes da neurociência, que já definiu que o eleitor vota mais com a emoção do que com a razão.

Mais uma vez o PT apela para um esquerdismo canhestro para tentar barrar a caminhada da hoje adversária Marina Silva, assim como fez com os candidatos do PSDB em pleitos anteriores. A privatização já foi o argumento da vez, mas como o próprio governo petista teve que privatizar portos, rodovias e aeroportos para destravar os investimentos, achou-se outro bode expiatório contra Marina, como o Banco Central autônomo ou o petróleo do pré-sal.

Sempre aparentando uma estratégia de esquerda, uma suposta defesa dos desvalidos, o que o PT faz é explorar o medo das camadas menos informadas da população criando fantasmas contra seus adversários. O fenômeno mais interessante desta eleição é a troca de posições entre os candidatos do PSDB e do PSB, com Marina Silva concretizando todos os projetos estratégicos previstos por Aécio Neves quando da campanha ainda participava o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

Contando com o esquema partidário do PSDB, bem mais capilarizado que o do PSB, Aécio pretendia neutralizar a força do PT no nordeste com boas votações em Estados daquela região onde a oposição se fortalecera depois da eleição de 2010, como Bahia e Ceará, além de contar com a vitória natural de Campos em Pernambuco.

Se em 2010 a presidente Dilma elegera-se com uma votação espetacular no Norte e no Nordeste, onde tirara mais de 11 milhões de votos de diferença para o candidato tucano no segundo turno, este ano alterações importantes indicavam que a votação naquelas regiões poderia ser diluída entre os três principais adversários, mesmo que Dilma continuasse com vantagens.

A entrada de Marina Silva na disputa, devido à morte trágica de Eduardo Campos, fez com que se concretizasse a mudança de quadro nas votações, mas a favor dela. Dilma, que teve uma média de 70% dos votos do nordeste em 2010, neste momento está com 47%, enquanto Marina tem 31%. Aécio está com a mesma votação que Serra teve em 2010: 8% dos votos nordestinos.

Em Pernambuco, Marina manteve a maioria dos votos de Campos e lidera com 45%, enquanto Dilma tem apenas 38%. Na Bahia, Dilma está à frente com 50%, mas na eleição de 2010 teve 67%. Em nenhum dos dois Estados, que reúnem 43% do eleitorado do nordeste, Aécio Neves está à frente, embora a coligação do DEM com o PSDB esteja vencendo a eleição para o governo na Bahia.

Na região sudeste, a presidente está com 28%, em contraponto aos 46% de votos que teve na última eleição, pois venceu em Minas. Marina hoje tem 36% dos votos do sudeste, mais que Serra em 2010, mesmo este tendo vencido em São Paulo. Marina no momento vence em São Paulo e disputa o segundo lugar em Minas com Aécio.

Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin pode vencer no primeiro turno. O PSDB tem vencido regularmente a eleição para presidente em São Paulo, mas desta vez quem está à frente é Marina. No Rio, onde a presidente teve uma vitória com 3,7 milhões (43,8%) no primeiro turno, e 4,9 milhões (60,5%) no segundo, a candidata Marina Silva lidera as pesquisas, impossibilitando que a presidente Dilma repita sua performance.

O esquema partidário paralelo que o candidato Aécio Neves montou com dissidentes da base aliada do governo do Estado, que rejeitaram o apoio do PT a Lindbergh Farias, não está funcionando a seu favor. No Sul, a presidente Dilma caiu de 43% para 35%, e tem a mesma votação que Serra teve em 2010. Marina tem 28%, enquanto Aécio mantém 20%.

Mais um exemplo de que as alianças feitas não estão alavancando Aécio: no Rio Grande do Sul, a senadora do PP Ana Amélia vence para o governo do Estado, mas Aécio está em terceiro lugar. Marina atualizou seu programa de governo, em especial na parte econômica, e encontrou semelhanças com o eleitorado do PSDB, o que facilitará uma transferência de votos no segundo turno.

O PT, por seu lado, conseguiu dar à campanha o tom de confrontação radicalizada que lhe propício. Marina terá que contar com a organização partidária dos aliados da oposição para fazer frente à máquina partidária petista no segundo turno.

RICARDO NOBLAT: Dilma faz com Marina o que Collor fez com Lula





O que há em comum entre Dilma e Lobinho?

Conhecido no passado recente como “Lobinho 10%”, o senador Lobão Filho é candidato do PMDB, da família Sarney, de Dilma e de Lula ao governo do Maranhão. Está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. Perde para Flávio Dino, candidato do Partido Comunista do Brasil (PC do B).

O que há em comum entre Dilma e Lobinho? Aguardem o parágrafo seguinte.

O medo da derrota aproxima Dilma e Lobinho. Bem como a principal arma que os dois usam para tentar vencer: a mentira. Além da mentira, manipulações, exageros, meias verdades e infâmias. 
Dilma e Lobão estão por trás das tempestades perfeitas de críticas que ameaçam afogar a evangélica Marina Silva (PSB) e o católico Flávio Dino.

Filho de Edison Lobão, o ministro das Minas e Energia citado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, como envolvido no escândalo de corrupção da empresa, Lobinho acusa Dino de querer implantar o comunismo no Maranhão.

Sim, senhor, o comunismo que acabou no mundo. Mas para Lobinho não importa. O poder é o que importa. É assim também para Dilma, Lula e o PT.

Resolução do PT diz que Marina é favorável à liquidação do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES. Se depender dela, os bancos públicos acabarão esvaziados, o pré-sal perderá importância e a condução da política econômica caberá “a um banqueiro de confiança dos especuladores”. A Petrobras será vendida. E aí? 

Tudo mentira!

“Eu não tenho banqueiro me apoiando” afirmou Dilma. Marina é apoiada por Neca Setúbal, dona de 0,5% das ações do Banco Itaú. Neca nunca trabalhou no banco. Há dois anos, quando ajudou Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, a fazer seu programa de governo, foi apresentada pelo PT como educadora. Agora que ajuda Marina virou banqueira. E aí?

Aí que Dilma mentiu ao dizer que não tem apoio de banqueiro.

Os bancos já doaram R$ 9,5 milhões para a campanha dela. Para a de Marina, menos da metade disso.

"Está escrito no programa [de Marina]: autonomia do Banco Central. Todo mundo sabe o que significa”, disparou Dilma.

O programa de propaganda dela na TV sugeriu que autonomia do Banco Central é igual a faltar comida na mesa dos brasileiros.

Curioso. Em maio de 2010, candidata a presidente da República contra José Serra, Dilma defendeu a autonomia do Banco Central. Do mesmo jeito como Marina faz hoje.

Nos dois governos de Fernando Henrique, os bancos lucraram, em valores atualizados, R$ 31 bilhões. Nos dois governos de Lula, o pai dos pobres, R$ 200 bilhões em números redondos.

Lula sofreu o diabo na mão de Fernando Collor ao enfrentá-lo na eleição de 1989. O mínimo que Collor disse dele foi que era aborteiro e racista. Se ganhasse, garfaria a poupança dos remediados. 
Collor ganhou e garfou a poupança. A corrupção abortou seu mandato pelo meio.

Lula e Collor viraram aliados. Dilma admitiu fazer o diabo para se eleger. Marina sofre o diabo nas mãos dela e de Lula.

Na sabatina de O Globo, na última sexta-feira, Dilma garantiu que nunca teve afinidade com Paulo Roberto Costa, preso como um dos cérebros do esquema de corrupção da Petrobras estimado em R$ 10 bilhões. (O mensalão é troco).

Pois bem: segundo Lauro Jardim, da VEJA, Paulo Roberto foi um dos 300 convidados de Dilma para o casamento de sua filha em abril de 2008, em Porto Alegre. Lá, encontrou Lula que o chamava carinhosamente de Paulinho. E que com ele costumava se reunir para discutir os rumos da Petrobras.

Votar em Marina com a intenção de cravar uma bala de prata no coração do lulopetismo seria comprar gato por lebre!




"As coisas podem não ser o que parecem"

Editorial O Estado de S.Paulo

É cada vez menor o número dos que duvidam hoje da derrota de Dilma Rousseff nas urnas de outubro. Mas a probabilidade da vitória de Marina Silva poderá resultar em enorme decepção para quem acredita que o voto na ex-senadora é o melhor caminho para livrar o País do lulopetismo. Esta é a conclusão a que têm chegado, nos círculos políticos de Brasília, petistas e não petistas com algum acesso a Lula, a partir da análise de seu comportamento diante de um quadro eleitoral que era impensável pouco tempo atrás.

Não é de hoje, garantem seus seguidores mais chegados, que Lula perdeu a paciência com a campanha da reeleição de Dilma. E não se trata nem de discordar da estratégia, se é que se pode chamar assim, que a presidente e seu círculo de assessores diretos impuseram à disputa. Aos mais íntimos o ex-presidente se tem permitido expressar irritada decepção com a falta de competência política e de carisma de sua criatura. Afirma mesmo, como se não tivesse nada a ver com isso, que ela "não é do ramo".

Diante do provável revés, Lula se esforça para disfarçar o mau humor com um comportamento discreto que o tem levado, para usar uma expressão futebolística tão a seu gosto, a simplesmente "cumprir tabela" na campanha. Mesmo porque uma omissão ostensiva seria inadmissível e a estridência crítica seria contraproducente.

Lula, portanto, parou para pensar em si mesmo, entregar os anéis para salvar os dedos e se concentrar em 2018, quando ele próprio poderá tentar, com o prestígio popular que lhe tiver restado, uma volta triunfal ao Palácio do Planalto. E, pelo que dizem ser seus cálculos, a eleição de Marina Silva agora pode ser mais útil a esse objetivo do que a reeleição de Dilma.

Dilma Rousseff entregará a seu sucessor um país em situação muito pior do que aquele que recebeu de Lula há quatro anos. Os indicadores econômicos, financeiros e sociais revelam essa lamentável realidade. O próximo ocupante da cadeira presidencial receberá uma verdadeira herança maldita. Reeleita, Dilma terá de mostrar uma competência que já provou não ter para evitar que a inflação estoure, a recessão econômica se instale, os programas sociais definhem e a companheirada em desespero piore as coisas tentando "salvar o seu". E aí provavelmente nem mesmo Lula seria capaz de operar o milagre de manter o PT no poder em 2018.

Já Marina Silva na Presidência, com um programa repleto de boas intenções, mas sem nenhuma perspectiva concreta de apoio parlamentar para aprová-lo e de uma ampla e competente equipe técnica para realizá-lo, seria presa fácil de um PT que, na oposição, estaria à vontade para fazer aquilo em que é especialista: atacar, destruir. E depois de devidamente demolida a imagem de Marina, Lula poderia surgir, mais uma vez, como salvador da pátria.

Mas haveria ainda, segundo essas maquinações, uma segunda hipótese: governar com o PT. Marina não ignora as dificuldades que terá pela frente e tentará garantir o apoio de forças políticas que possam fazer diferença em seu governo. Petistas ou tucanos dariam a Marina apoio decisivo semelhante àquele que o PMDB oferece hoje a Dilma. Mas PT e PSDB dificilmente comporiam juntos uma base de apoio confiável. E, mesmo que os tucanos venham a apoiar Marina num eventual segundo turno contra Dilma, toda a história política da ex-senadora dentro do PT e a aversão aos tucanos que ela não se preocupa em disfarçar indicam que seus parceiros preferenciais seriam os petistas.

Reforçaria essa hipótese o fato de que Marina tem feito acenos de boa vontade a Lula, como a reiterada manifestação de que não seria candidata à reeleição em 2018 e de que estaria disposta a não desalojar completamente o PT de seu governo, promessa implícita na garantia de que pretende governar "com todos os partidos".

Seja como for, Lula parece estar assimilando bem - e talvez até desejando - uma vitória de Marina Silva, que trabalharia para caracterizar como uma derrota de Dilma e não do PT. E o PT estaria, tanto quanto seu líder máximo, preservado do inevitável desgaste de mais quatro anos de barbeiragens políticas e administrativas.

A ser isso verdade, votar em Marina com a intenção de cravar uma bala de prata no coração do lulopetismo seria comprar gato por lebre.

A FORMA CORRETA DE VER O MEDO DO BRASILEIRO NO COMERCIAL DO PT!



FAÇA UM BOM NEGÓCIO: PENSE E VOTE CONSCIENTE!


ATAQUE ABERTO: A DERRUBADA DO GOVERNO CIVIL





Por Milton Pires no Ataque Aberto


O último hangout entre o Professor Olavo de Carvalho e o músico Lobão foi, na minha opinião, o mais claro aviso daquilo que se aproxima dos brasileiros depois das eleições de outubro. As eleições, que inevitavelmente se encaminham para um segundo turno entre Dilma e Marina, são ilegais. Vou repetir: ilegais. A razão é simples: serão disputadas entre dois candidatos que fazem parte da maior organização criminosa da História da América Latina: O Foro de São Paulo.

O Foro de São Paulo foi criado em 1990 em função do queda do Muro de Berlim, do fim da URSS, e da necessidade daquele projeto de poder encontrar um lugar para continuidade do seu delírio. Não cabe aqui entrar em detalhes sobre a constituição e funcionamento dele. Olavo de Carvalho, Graça Salgueiro, Heitor de Paola..enfim tantos que vem escrevendo muito antes e melhor do que eu já o fizeram de maneira perfeita – não há mais o que dizer. Cabe apenas ficar perplexo com o “silêncio ensurdecedor” da grande mídia amestrada pelo PT quanto a sua própria existência.

Meus amigos, não pode haver eleições! Elas serão simplesmente uma disputa interna dentro do próprio Foro. Sai o submundo do sindicalismo e do crime organizado para entrar a ecoteologia...a escatologia fanática de uma pessoa que esteve 23 anos dentro do próprio PT e comunga até hoje com a maioria dos seus princípios.

Nada mais resta do que, uma vez mais, apelar inutilmente para isso que ainda chamamos de Forças Armadas (FFAA)...para essa Marinha envolvida com escândalos de enriquecimento do seu comandante, para essa Força Aérea que transporta amantes de presidentes e políticos que fazem implante de cabelo e para esse Exército que, nas fronteiras do Brasil, não tem munição para uma hora de guerra e precisa pescar nos rios da Amazônia para ter o que comer. A intervenção constitucional da parte deles não é um direito nem uma possibilidade; é uma obrigação e um ato de sobrevivência. Eu já escrevi antes que as FFAA vão passar fome...que vão ser, pouco a pouco, dizimadas pelo governo revolucionário e que elas não tem outra escolha a não ser a intervenção. Não se trata, portanto, de ser ou não a favor de um regime militar...de “derrubar a democracia” ou voltar no tempo. Nós não estamos mais numa democracia e quanto mais tempo levarmos para nos dar conta disso mais perigosas e difíceis serão as soluções. O partido que nos governa é, ele mesmo, golpista pois provado ficou que tentou por duas vezes a derrubada total do Estado de Direito com a compra de todo Congresso..de ministros, de governadores, senadores..enfim – de todo governo da nação – seu plano deu certo: levaram o Brasil a uma eleição geral em que o governo concorre consigo mesmo. Ninguém vê que a esquerda tem dois candidatos? Ninguém vê que eles vencerão de qualquer maneira ? Que não há necessidade, sequer, de fraudar urnas eletrônicas ?? Com Dilma ou com Marina eles vão vencer: não há escolha!

Lembrem-se todos vocês que alto preço haveremos de pagar pela intervenção das FFAA. O mundo inteiro olhará para o Brasil de cara feia mas isso não é nada perto das consequências de deixar as coisas seguirem seu próprio rumo...Nós caminhamos em direção à Venezuela..Nós seremos, meus amigos, uma mistura de Venezuela com Argentina comandada por ONGS e rezando para o New York Times, George Soros e Angelina Jolie. Nosso novo hino será escrito pelo U2!

Circula pelas redes sociais a notícia de que dia 15 de setembro encerra o prazo dado por militares através de um ofício encaminhado ao Ministério Público Federal na Procuradoria Regional de Campo Grande (MS) sob número 00015868/2014 para que seja reconhecida, constitucionalmente, a posse do General de Exército Enzo Martins Peri na Presidência da República. Tudo indica que o protocolo é verdadeiro (na verdade pouco interessa se é verdadeiro ou não) e que talvez seja essa a última chance de derrubada do Governo Civil.


Porto Alegre, 10 de setembro de 2014.

ALUIZIO AMORIM: SÓ OS IDIOTAS E EMBUSTEIROS VOTAM NA DILMA OU NA MARINA SILVA. EU VOTO NO AÉCIO NEVES!





O jogo está para ser jogado, um jogo que pode definir as próximas décadas para o Brasil. É um momento muito especial, dramático mesmo, e está nas mãos dos eleitores. Há dois caminhos a seguir: a democracia com segurança que todos os homens e mulheres de bem desejam ou a falsa democracia encenada por duas versões do PT: a do já conhecido partido do mensalão, da roubalheira, dos escândalos, da incompetêcia, da mentira, da ameaça, dos quebra-quebras, da anarquia, da infação e da insegurança pública ou a versão mistificadora de um bando de oportunistas do mesmo naipe que são unha e carne, que pretendem alcançar os mesmos objetivos fundamentados na deletéria ideologia do neocomunismo do século XXI, também conhecido como regime bolivariano, sim aquele mesmo regime que faz o povo venezuelano sangrar e passar boa parte do dia à procura de alimentos em filas quilométricas do supermercados.

Trata-se, portanto, não apenas de um escolha de determinada pessoa para governar o Brasil. Nestas eleição os brasileiros estarão fazendo uma opção de futuro: a garantia da liberdade e a segurança ou a anarquia estimulada tendo em vista a consecução de um projeto que objetiva a perpétua permanência de um bando de vigaristas e psicopatas no poder. Essa gente pretende a implantação de um ditadura consentida pelo voto. Assim já aconteceu na Venezuela, na Argentina, no Equador, na Bolívia, na Nicarágua. Em Cuba já faz mais de meio século que seu povo vive sob o tacão de uma ditatadura assassina. O Brasil agora é a bola da vez, a menos que os brasileiros repudiem esses tarados ideológicos liderados pelo PT e Marina Silva. 

Os candidatos presidenciais estão postos. Dilma e seus sequazes todos conhecem, pois faz parte do partido do mensalão, das maracutais, dos escândalos, das roubalheiras, das mentiras e do plano diabólico golpista bolivariano, 

Marina Silva, é uma incógnita perigosa, pois sua biografia mostra que é uma versão do PT. Foi ministra de Lula, nasceu politicamente dentro do PT da qual é fundadora e dele vem se nutrindo até hoje, embora tente colar a impressão de que é independente. Já passou pelo Partido Verde que não lhe foi conveniente dentro de seu egoísmo político. Marina Silva é uma autoritária e, além disso, é uma embusteira que passa a impressão de santidade. Não difere um milímetro da turma do PT, aliás, são seu amigos e ja disse que convidará Lula para ser conselheiro de seu eventual governo. Sem falar no fato de que a exemplo da suposta 'gerentona', nunca administrou sequer um garapeira.

A alternantiva correta para todos os homens e mulheres de bem e que prezam a a liberdade e a segurança é óbvia: Aécio Neves, que dispensa apresentações. Todos o conhecem. Aécio Neves não pretende impor mirabolantes projetos bolivarianos do Foro de São Paulo, não pretende promover agitação política com a enigmática "democracia de alta intensidade" proposta pela Marina black bloc, nem tem medo de propor um programa que prevê, sobretudo, a segurança pública e o fim da anarquia, a par do fato de que possui experiência política e administrativa. Não é, portanto, a caixinha de surpresas que representa a suposta rainha da floresta Marina Silva, nem tampouco esconde projeto golpista de Constituinte para a rasgar a Constituição e impor um regime comunista, como planeja o PT com o famigerado decreto 8.243, que cria os 'sovietes' e que também é apoiado pela Marina Silva.

Como já afirmei aqui no blog, em todas as eleições em qualquer lugar do mundo os leitores responsáveis que desejam a garantia da paz social e da segurança, votam no menos pior, ou seja, naquele que pelo menos tem ao longo de sua vida tem uma prática política verdadeiramente democrática. Até porque humanos não são semideuses. Uma eleição é um exercício de racionalidade. 

Só mesmo os estúpidos, idiotas ou oportunistas inescrupulosos podem trocar Aécio Neves pelo PT mensaleiro do Lula e da Dilma ou pela embusteira Marina Silva que, a rigor, nem partido tem. Está apenas momentaneamente hospedada no PSB, que é um dos partidos fundadores do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que deseja fazer do Brasil uma extensão de Cuba. Aliás, isso já começou com a importação de médicos cubanos, ou melhor, curandeiros.

E ainda desejo fazer aqui e agora uma advertência. Os que acreditam que o Brasil é melhor nas mãos do PT ou da Marina Silva ecochata, saiam da minha frente. Não ousem sequer lançar o olhar em minha direção, muito menos vir falar comigo. Não falo com vermes. 

Quem me conhece sabe muito bem quem sou. Nunca omiti minha preferência política. Meu voto sempre foi público. Escrevo e assino embaixo. Eu tenho lado, o lado da democracia e da segurança, da alternância do poder e da liberdade. Jamais, como jornalista, me esconderei atrás de uma suposta isenção e imparcialidade que, aliás tipifica os covardes, aproveitadores e mentirosos de todos os gêneros.

Por mais defeitos que Aécio Neves possa ter, possui uma virtude fundamental: não é comunista, não é ecochato e não pretende impor nenhum plano bolivariano para o Brasil; não faz parte de nenhum projeto político para se eternizar no poder.

Finalmente, se no segundo turno por azar disputarem a Dilma e a Marina, anulo o voto para presidente da República pela primeira vez em toda a minha vida.

A verdadeira história de Marina Silva


Por André Eduardo Fernandes



Após duas semanas da trágica morte de Eduardo Campos faz-se necessário destacar alguns pontos que devem servir para refletir sobre os rumos da eleição de outubro. O primeiro fato determinante diz respeito a que toda a estratégia de campanha do PSDB estava assentada na disputa entre Aécio-Eduardo-Dilma. Ou seja, seria uma eleição de baixa carga psico-emocional dado o perfil dos concorrentes principais. Na realidade, tal estratégia foi sendo construída nos últimos três anos dentro de um quadro que conseguisse romper com o "quase-monopólio" do eleitorado nordestino e de esquerda por parte do PT. Alguns programas de Eduardo Campos que vazaram mostram que Dilma seria seu alvo números 1, 2 e 3. Ora, com a morte de Eduardo, o desarranjo estrutural na campanha do PSDB é de todo natural, dada a ocorrência do fenômeno do "cisne negro". A alavancagem inicial de Marina dá-se então em um momento decisivo do início da campanha na TV, obtendo a mesma uma superexposição da qual soube tirar o máximo de proveito político. Marina, ao estilo Odorico Paraguássu, soube maximizar sua imagem como uma herdeira do espólio político de Eduardo. Diferente de Odorico, que na peça de Dias Gomes precisava inaugurar o cemitério para ganhar adesão popular, Marina apropriou-se do próprio morto como sua "obra" na imagística social. Entretanto, a partir de agora não podemos simplesmente justificar o crescimento da "onda verde" apenas pelo efeito comoção. Temos que buscar ir além para perceber o que está acontecendo e para podermos ter uma ação política condizente com a realidade. Lutar contra fatos é burrice. 


A grande verdade é que a população brasileira tem uma visão bastante edulcorada do jogo político. Assistem e compreendem a política como se fosse em um filme de princesas ou heróis da Disney onde existem os "bons" e os "maus"; onde um herói sempre aparecerá para resolver todas as contradições/conflitos e terminando por gerar um reino de fábulas perfeito e justo. Dentro deste contexto, em um país já altamente contaminado pela ideologia de esquerda (onde somente quem é de esquerda é o "bom"; sendo quem fugir deste papel é o "abominável"), o surgimento de uma figura simbologicamente transfigurada em encarnação de um novo messias atrai a atenção dos eleitores como açúcar atrai formigas. É este o verdadeiro nó górdio da atual eleição. Marina não é uma política tradicional (mas não pelos motivos que seu "mito" e ideologia querem fazer parecer). Marina é um símbolo da encarnação do messianismo acrítico, alimentado por um "coitadismo" típico de vários heróis populares. Votar em Marina, como se pode ver em profusão nas declarações nas redes sociais, é "votar na esperança"; "votar na política dos bons"; "votar na diferença"; "votar por um mundo diferente"; "votar contra tudo que está aí", etc. Ora, eis o messianismo encarnado em suas mais diversas formas. A própria candidata declarou que "irá governar com os bons". Qual o critério de bondade ela tem para definir o funcionamento da política? Por acaso, foi-lhe revelada a verdade do coração dos homens para saber o que é o "bom"? Quando ficou cinco anos no governo de Lula ela já pensava que o importante é estar com os "bons"? Nada disto. Isto é tudo mentira e faz parte da criação de seu mito como o novo messias do Brasil. Marina Silva sempre foi PT. Fez carreira política de 1986 até 2008 no PT sendo eleita vereadora, deputada estadual e depois por dois mandatos como senadora usando a máquina do PT, o financiamento eleitoral do PT, inclusive na eleição de 2002 (gênese do mensalão). Por sinal, esta senhora privilegiada que, pela graça divina, sabe quem são os "bons", ficou no PT e apoiou o partido durante o mensalão (2005). Saiu do PT em maio de 2008 quando Lula fechou o acordo com Zé Dirceu em oficializar Dilma como candidata do PT após a queda de suas mais brilhantes estrelas. Não nos esqueçamos que já no início de 2007, havia um movimento "Marina Presidente" estimulado por ela dentro do PT. 

Não saiu do PT por indignação quanto aos métodos do partido, não saiu porque não estava com o que ela agora descobriu serem "os bons", não saiu do PT por discordar de seus pontos programáticos principais, saiu alegando o pretexto de dificuldades em gerir a área ambiental. Lula, como o detentor do atual cargo de Messias do país nunca cederia para Marina a candidatura petista. Não é possível a existência de dois profetas vivos na nova "bíblia" da historiografia moderna brasileira. E o que fez Marina ao sair do PT? Logo procurou uma legenda que a entronizasse como candidata em 2010. Assim, entrou no PV e tornou-se, naquela eleição, o receptáculo de uma enorme quantidade de votos que não queriam o PT, mas não estavam convencidos de votar "na direita" (como se esta direita existisse politicamente com representatividade no Brasil e, ainda mais, no PSDB!!!!). Findo o primeiro turno, o que fez Marina? Ora, como a ungida da verdade e messias da boa nova simplesmente omitiu-se quanto ao segundo turno. Oportunisticamente, era o que lhe cabia em seu projeto que sempre foi pessoal! Que diga o PV! Em sua passagem naquele partido, além de trazer para a pauta uma agenda reacionária não contribuiu em nada para aquela organização, a qual simplesmente parasitou até que a eleição de 2010 acabasse. A ungida e sua seita precisavam de uma igreja própria. Neste ponto, surge o tal do Rede-Sustentabilidade. Apesar de no Brasil existirem dezenas de partido, Marina não conseguiu em três anos assinaturas para criar a sua igreja. Porém, a ungida não poderia sumir da imagística popular e, destarte, filiou-se ao PSB do já saudoso Eduardo Campos. Uma simbiose parasitária perfeita, fato que ela nunca negou, sempre se referindo a Rede mesmo no PSB. A simbiose (!) era boa para ambos para esta eleição. Marina continuaria viva na imaginação popular e Eduardo teria um apoio de peso, mesmo todos sabendo que este ajuntamento tinha data de validade até 5 de outubro deste ano. Portanto, chegamos ao momento atual. Alçada a protagonista em um momento decisivo é preciso que saibamos quem afinal é Marina. A campanha agora se faz contra o inconsciente coletivo de um povo carente de heróis e a espera de um salvador da pátria. Nós, os brasileiros, não gostamos da racionalidade, não encaramos o mundo real, esperamos a salvação por algum iniciado. Somando-se a isto seu aspecto de sofrimento e pobreza. Em dois mandatos de Senadora, ficou 11 anos no Senado e 5 anos (!) no governo do então "bom" Lula. No Senado, em todo este período apresentou somente 57 projetos de lei, sendo que considerando-se a repetição de alguns e outros retirados, limitam-se a 40 projetos. No plenário, ausente em um número absurdo de votações. Votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, apresentou projeto para que os plebiscitos sejam convocados por iniciativa popular, apresentou projeto para controle social do governo, e nada mais. 

Como líder de uma igreja sua linguagem passou a ser recheada de bordões enigmáticos e frases de efeito onde a transversalidade é a base da ação. Restam poucos dias para a eleição e a luta contra mais uma farsa na história política brasileira é hercúlea. Os brasileiros parecem crer nos fantasmas que prometem o paraíso. Marina é, por essência, um atraso, por ser a representante da anti-política. Ora, quem diz que governará com os "bons" nos remete a um mundo pré-maquiavel; um paraíso perdido. Quiçá um mundo do além, mas não ao mundo real. Ao reforçar tudo de negativo que o messianismo tem, deseduca politicamente. Marina não constrói, vive da destruição do oponente à sua "fé". Parafraseando o Presidente Cardenas (o pai) do México: "Triste Brasil tão longe da razão e tão próximo do messianismo populista".

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