AgroBrasil - @gricultura Brasileira Online

+ LIDAS NA SEMANA

sexta-feira, setembro 12, 2014

DORA KRAMER: Iludir é preciso


Por Dora Kramer

O PT comemora a recuperação de alguns pontos positivos para a presidente Dilma Rousseff nas pesquisas e atribui a boa nova à ofensiva de difamação contra a ex-senadora Marina Silva. Na avaliação do comando, depois de alguns desacertos a campanha acertou a mão. Por “acerto” entenda-se a seguinte narrativa da propaganda eleitoral petista: Marina é candidata dos banqueiros, a quem pretende entregar o país caso seja eleita presidente, permitindo que aquela gente malvada leve à miséria o povo brasileiro.

Se ao uso de invencionices é atribuído o resultado das pesquisas que apontam o empate entre a presidente e a ex-senadora – representando o estancamento da queda de uma e a parada da subida de outra –, evidentemente o recurso será cada vez mais utilizado. Aliás, já está sendo. A campanha do PT não está preocupada com a verdade dos fatos porque não está falando para os informados. Aposta na massa que não dispõe de dados nem discernimento suficientes para cotejar os fatos e conta uma história que parece fazer sentido.

Exatamente para esse público no horário eleitoral a presidente Dilma agora resolveu “explicar” didaticamente como, quando e porque seu governo deu combate sem trégua à corrupção, tema até então evitado na propaganda e só abordado em entrevistas mediante provocação.

Segundo ela, os escândalos dos últimos anos foram apenas uma “falsa impressão” de aumento da corrupção. Nessa nova versão esses casos viraram notícia só porque o governo assim decidiu. Isso a despeito de nenhum deles ter sido descoberto por iniciativa oficial, todos terem sido em princípio desmentidos, vários dos personagens envolvidos demitidos depois reincorporados aos ministérios, investigações escancaradamente barradas e denúncias reiteradamente ignoradas.

Está claro, pois, que a campanha do PT achou um atalho mais fácil para travar o atual combate: no lugar de tentar convencer, prefere enganar o eleitor. Campo no qual se sente bastante à vontade.

SANDRO VAIA: As fábulas de uma eleição




Por Sandro Vaia

Fadas, reis, rainhas, príncipes, dragões, vovozinhas, lobos maus, além de monstros de toda espécie habitam as fábulas e seu universo de estereótipos que ajudam as mentes infantis a desenvolver a fantasia, a criatividade, e colaboram na absorção de princípios morais, nas boas regras de comportamento e no discernimento entre o bem e o mal.

As crianças crescem, suas mentes amadurecem, a simbologia das fábulas vai sendo compreendida e adaptada aos eventos reais, a vida se torna mais complexa, os conflitos mais elaborados, e a carruagem da gata borralheira não se transforma mais em abóbora à meia noite.

Tudo tem seu tempo dentro da escala de evolução intelectual e biológica natural, e é por isso que a regressão de mentes adultas ao universo de estereótipos infantis- ou a infantilização- é um sintoma preocupante, principalmente quando se manifesta coletivamente e passa a ser um fator de peso numa campanha eleitoral às vésperas de decidir quais serão os rumos futuros de um país de 200 milhões de habitantes.

Como observa um editorial do Estadão, “seria engraçado se não fosse deplorável” que duas senhoras adultas e sérias, uma delas no exercício da presidência da República, cargo que pretende manter, e outra uma ex-ministra, que pretende ocupar o cargo da outra, trocassem acusações que beiram a puerilidade, sobre as respectivas relações com “os banqueiros”, transformados no Lobo Mau da fábula aquele que ameaça com um sopro botar abaixo a casa dos três porquinhos.

Marina Silva, o Ente etéreo da floresta, ao tentar materializar-se diante do eleitor urbano medianamente consciente das engrenagens que movem a vida real, defendeu a autonomia do Banco Central- o que significa apenas libertar um órgão técnico de Estado do peso da influência da política partidária eleitoral.

A máquina de fabricar mitos recorreu aos estereótipos arraigados no inconsciente coletivo infantilizado de boa parte do eleitorado brasileiro, e reinventou a figura sinistra do banqueiro (o ricaço barrigudo com seu charuto na boca e cartola na cabeça, sobrevivente da caricatura da Belle Époque) e colocou a fada Marina ao seu lado-uma dupla sinistra espoliando o pobre povo brasileiro.

A fada respondeu que nunca o barrigudo engordou tanto como no governo da acusadora.

Pra completar o trabalho de infantilização, uma senhora ambientalista de sobrenome suspeito- Setúbal-que herdou ações de um banco mas provavelmente nem sabe como funciona um, está na campanha de Marina- com as oníricas intenções salvacionistas de uma herdeira, e foi transformada na sanguessuga banqueira que vai chupar o sangue dos pobres.

Aqueles que na falta de argumentos declamam (como dizia Lênin), conseguiram rebaixar o debate político brasileiro à profundidade dos contos da carochinha, como aquele onde o lobo acusa o cordeiro de turvar a água que ele já bebeu.



Sandro Vaia, jornalista, foi editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, da Agência Estado e do jornal “O Estado de S.Paulo”. Escreveu “A Ilha Roubada”, (Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreiro da Liberdade" Barcarolla

DOUGLAS DURAN: Como o povo é cego!



Eu poderia ficar quieto e não escrever este post. Mas é tão nojento ver o que está acontecendo nesta eleição que não consigo ficar quieto e, mais uma vez tentarei simplificar a notícia para que milhões de pessoas que não leem jornais e revistas – até porque os veículos sérios de imprensa não chegam a atingir nem 2% da população – possam ter acesso às informações que irão mudar o Brasil. Para o bem e para o mal, porque do jeito que está não pode ficar. Bom, aí nós nos orgulhamos de ter só no Facebook mais de 80 milhões de brasileiros conectados e antenados. Ora, o Facebook é o retrato do Brasil! A maioria usa esta rede social para postar fotos de familiares, churrascos, festinhas, orações e tudo mais. Mas seu uso para ficar a par e entender sobre assuntos ligados à política e economia é coisa de uma minoria. Basta ver os poucos “compartilhamentos” de notícias importantes a respeito de coisas que poderiam colocar o Brasil no rumo certo.

Feita esta introdução (acredito serem poucos que chegarão até aqui), eu – pretensiosamente – me vejo na obrigação de fazer um julgamento sobre o eleitor brasileiro, o “campo de futebol” e seus jogadores que disputam o campeonato do “futuro do Brasil”.

Começo dizendo que dado o perfil dos brasileiros, o “campeonato do futuro do Brasil” está sendo jogado num campo de várzea. Campo de várzea não tem juiz, não tem regras e o alvo é a canela. É neste campo de várzea que o melhor candidato – o jogador profissional – da oposição, acostumado a jogar em campos onde a verdade, regras claras de civilidade, boa visão de futuro, se vê hoje hoje com dificuldade de jogar. Não porque não saberia jogar, mas porque o povo – que só entende de churrasco, festinhas e tudo mais – resolveu escalar para o jogo os dois candidatos que passaram a vida longe de um campo de respeito às melhores práticas de honestidade e transparência.

O povo está indicando que quer assistir à final do campeonato com os craques da várzea: Dilma e Marina. Ou seja, os brasileiros, acostumados a sentar em arquibancadas podres, nem se dão conta que estão contribuindo para a completa destruição do Brasil. E os jogadores (poucos brasileiros) que gostariam de jogar num campo profissional (aqui eu me incluo)? O que de fato estamos fazendo para competir com os outros dois candidatos – que já nasceram profissionais da várzea – que jogam até sem chuteira e do umbigo para baixo vale tudo? O IMPOSSÍVEL! Mas não o suficiente.

É triste a situação, mas é um cenário onde é mais fácil ensinar uma tartaruga falar do que ensinar o brasileiro a enxergar a ladroagem e mentiras que se instalaram no Brasil.

O povo está acostumado a ouvir as MENTIRAS dos jogadores da várzea e vê-lo “acreditando” é algo até compreensível, afinal de contas, o que esperar desta população que nos últimos 12 anos foram catequizados com fartura de cargos públicos; Bolsa Família; educação na escola para formar analfabetos funcionais; pedintes de “favores” do governo; felizes por poder comprar um carro velho em 60 parcelas; felizes por fazer parte dos empregados que limpam o chão da fábrica; alegres por orar todos os dias pedindo a bênção de Jesus; acostumados a acordar cedo e ficar – na ida e na volta – dentro de ônibus e trens como”sardinha enlatada”; orgulhosos de ver um líder messiânico fumando charuto e comendo caviar e, por aí afora…

Faltando 3 semanas para as eleições, o jogador profissional (do time do PSDB) precisa tirar a chuteira e entrar no campo da várzea e jogar o “jogo” que o povo gosta. Os torcedores do time do PSDB precisam sentar na arquibancada deste campinho que já não tem mais grama. Caso contrário, irão roubar o “campo” também!

ALERTA TOTAL: Lula, Dilma e Marina abusam de demagogia religiosa contra Aécio que agora teme perder votos até em MG


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net


Sem apresentar e debater soluções concretas para os problemas urgentes do Brasil, Lula, Dilma Rousseff e Marina Silva adotam um discurso demagógico, paternalista e pseudo-religioso na campanha presidencial de 2014. Visivelmente sabotado em sua campanha, Aécio Neves acaba demonizado pela ofensiva messiânica das adversárias e do semideus Lula. Aécio deixou ontem transparecer que, agora, seu maior medo é perder para Dilma em Minas Gerais...

Ontem, cinco mil pessoas que lotaram o Centro de Convenções Studio 5, em Manaus, presenciaram dois momentos do triste espetáculo de mistificação. Uma militante petista do palco, durante cinco minutos, pediu que “nosso senhor Jesus Cristo tenha misericórdia daqueles que apedrejam a Bíblia” e para que Jesus se voltasse para Dilma, Lula e Eduardo Braga, “para que eles sejam eleitos”. No final da imprecação, levou a plateia a rezar um Pai Nosso, focando a oração, principalmente, em Lula – que sempre teve a imagem profanamente comparada a Cristo.

Lula, que se adapta camaleonicamente a qualquer discurso, aproveitou a deixa para se apresentar como “o Pai”. Lembrou que escolheu Dilma para sucedê-lo em 2010 porque havia encontrado alguém para “cuidar de uma família de 200 milhões de pessoas, a família Brasil”. Afirmando que se sentia como um “pai dos brasileiros”, Lula implorou: “A gente só deixa cuidar do filho da gente quem a gente gosta e confia, não deixa na mão de qualquer um, a gente escolhe com carinho. Não é hora de brincar com este país, é hora de votar na pessoa certa para continuar fazendo as coisas certas”.

O jogo fica mais complicado que nunca. Aécio tenta enfrentar os adversários com discurso racional, advertindo: “O que eu temo é que, se nós não formos para o caminho correto, daqui a quatro anos poderemos estar vivendo a mesma frustração que hoje os brasileiros vivem, com os equívocos do atual governo. O governo federal, a Presidência da República, não é local para aprendizado”.

Mas as adversárias Dilma e Marina, na mesma toada de Lula, apelam para o discurso emocional, messiânico, que acaba seduzindo a maioria do eleitorado – também induzido pelos resultados das pesquisas que indicam a impotência eleitoral de Aécio Neves, diante da força de Dilma (que volta a subir nas intenções de voto, apesar dos desgastes e lambanças de seu desgoverno) e da “sustentabilidade” de Marina – vendida como favorita a disputar um eventual segundo turno com Dilma.

A estranha sucessão presidencial, baseada em ações religiosas e cheia de candidatos oriundos do sistema petista, exceto Aécio Neves e o Pastor Everaldo, caminha para resultados infernais... Os escândalos explodem... Mas, aparentemente, não afetam o desempenho eleitoral do PT. Quando afetam, abrem espaço para a Marina - e não para o Aécio... Eis o drama tragicômico da sucessão incompreensível...

Será que estamos na eleição para presidente do Vaticano e não nos informaram?

ALUIZIO AMORIM: OPERAÇÃO ABAFA - PT, MARINA SILVA, BANQUEIROS E EMPRESÁRIOS SE JUNTAM PARA CALAR O HOMEM-BOMBA DA PETROBRAS


Paulo Roberto Costa, o delator do petrolão, vai sendo envolto nas brumas da operação abafa.

Ninguém desconhece que empreiteiros de obras públicas sempre viveram de catar caraminguás no terreiro de qualquer governo. Mas em se tratando do governo de Lula, Dilma e seus sequazes o repasto parece que se tornou apetitoso como nunca antes neste país. E não só para os empreiteiros como Odebrecht et caterva, mas também para empresários de todos os gêneros, desde banqueiros até fabricantes de estopa, de ferradura ou guarda-chuva. A rigor, a indústria brasileira - tirante as multinacionais - já não existe mais. Eu os conheço muito bem e eles sabem disso. Se não fossem as multinacionais e os fornecedores de sementes e adubos provenientes dos países civilizados e geradores de novas tecnologias, estaríamos nós brasileiros da mesma forma que no tempo do boi e do arado.

Pois bem, feito esse necessário intróito, vou ao tema específico deste post, louvando-me numa informação do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna da revista Veja. Diz o seguinte:

A expectativa de Alberto Youssef, o famigerado doleiro amigo de petistas, ceder à uma proposta de delação premiada é só um dos pavores das empreiteiras (Leia mais aqui).

Corre entre o empresariado, revela o colunista, que as informações passadas por Paulo Roberto Costa já seriam suficientes para a Polícia Federal voltar à rua em busca dos elos que faltam para concluir o enredo das maracutaias nos contratos da Petrobras.

A sexta-feira será tensa entre a turma que fez negócios com a companhia por meio de Paulo Roberto Costa, o homem-bomba da Petrobras, que delatou um punhado de figurões da política brasileira e que continua assombrando as campanhas da Dilma e de Marina Silva. Pelo menos é que relata Lauro Jardim.

UMA USINA DE DESINFORMAÇÃO
Todavia, no mais o que se lê e vê por aí é pura desinformação. Tanto é que nenhum veículo da grande mídia dá alguma pista sobre como andam as investigações a respeito do fatídico acidente que matou Eduardo Campos, também citado pelo delator do petrolão por ter metido a mão nos “barris” da petroleira. Coincidentemente, o acidente aéreo que matou o pequeno coronel pernambucano abriu o caminho do paraíso para Marina Silva. Jornalismo investigativo que é bom neca.

A grande imprensa brasileira continua dando curso apenas à perfumaria que decora a campanha eleitoral presidencial. Segue comendo pela borda. Com exceção da revista Veja que deu com exclusividade a delação premiada do homem-bomba, todo o resto que está a circular pelos grande veículos de mídia é espuma. 

Evidentemente, Dilma e Marina Silva gozam do irrestrito apoio de jornalões e grandes redes de rádio e TV, sem falar que há muito tempo cultivam simpatia absoluta da maioria dos jornalistas. As exceções confirmam a regra.

Notem que o balanço das doações às campanhas eleitorais em curso demonstram que o empresariado, sobretudo os banqueiros, continuam, desde a campanha de Lula, contribuindo com a maioria das doações para a o PT. Em segundo lugar já desponta a Rede de Marina Silva. Em terceiro lugar, como não poderia ser diferente, está Aécio Neves. Qualquer projeto, ainda que timidamente seja anunciado para cortar o vazamento de grana estatal para os bolsos desse empresariado dependente das burras do Estado brasileiro, é fatal. Que o diga Aécio Neves. 

OS 'BOLIBURGUESES' BRASILEIROS
Se o Brasil se encontra sob o jugo desses comunistas lazarentos, isso se deve de forma primordial ao grande empresariado nacional. Até porque, um áulico de primeira hora de Lula e ex-presidente da CUT, preside uma das maiores entidades da CNI, que é o SESI. Menegueli, o petralha de primeira hora, foi colocado lá por Lula e assimilado festivamente pela Direção da CNI, a Confederação Nacional da Indústria que eu conheço muito bem.

Na Venezuela foi a mesma coisa. Lá inclusive apelidaram esses empresários ‘bolviarianos’, de “boliburgueses”. Os vagabundos descobriram que é muito mais fácil tungar o erário com comunistas no poder, já que o nível de transparência dos negócios governamentais sob o domínio comunista é zero. Como em Cuba, na Venezuela, Argentina, Coréia do Norte e na China. E isso faz o deleite dos boliburgueses latino-americanos.

Que o diga Marcelo Odebrecht, o boliburguês que constrói porto em Cuba e recupera engenhos de açúcar avariados pelo abandono de Fidel Castro et caterva. 

SOMANDO TUDO, O RESULTADO É 13.
Com gente dessa estirpe o Brasil está lascado. A desindustrialização demoliu o pouco que havia. É uma dura realidade. Esses capitalistas brasileiros não servem nem como matéria prima para fazer sabão. É lixo puro. O Bradesco, por exemplo, anuncia no site petista 247. Somando-se 2+4+7 o resultado é 13! No meu estoque de impropérios não há termo a altura que possa definir esses vermes.

O PT e a turma da Marina Silva ainda vão dar um jeito de calar o homem-bomba. Bem se nota. Já se sente no ar o odor típico da tradicional operação abafa. Empresários de um modo geral, e empreiteiras especialmente, estão em franca agitação. Quando se fala em política, em qualquer circunstância, não se pode elidir um componente crucial: o dinheiro.

E Marina Silva surgiu como uma boa possibilidade para esses catadores de caraminguás estatais posarem de oposicionistas ao PT. Eles arreganham suas bocas podres para afirmar vaidosos: "Temos que tirar o PT do poder. Voto na Marina Silva", arrotam com empáfia. Enganam os idiotas ou oportunistas. Menos eu. Afinal, Marina Silva é o plano B do Foro de São Paulo.

BLOG DO CORONEL: O criminoso que mudou perfis de jornalistas na Wikipedia era funcionário petista de carteirinha da Ideli Salvatti



A comissão de sindicância criada para investigar as alterações feitas em perfis de jornalistas e políticos na Wikipédia, enciclopédia virtual cujos textos podem ser editados de forma anônima, identificou o autor das modificações. De acordo com nota divulgada pela Casa Civil nesta quinta-feira (11), foi o servidor Luiz Alberto Marques Vieira Filho, que assumiu a autoria das alterações. Ele modificou os artigos sobre os jornalistas Míriam Leitão, colunista de "O Globo", e Carlos Alberto Sardenberg, da CBN e Rede Globo. 

Na nota, contudo, o Planalto não informa se ele agiu por conta própria ou a mando de alguém. Vieira Filho ocupa um cargo efetivo da carreira de finanças e controle e, na época das alterações, exercia o cargo de assessor na Secretaria de Relações Institucionais, então comandada pela ministra Ideli Salvatti (PT). Atualmente, exerce a função de chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério do Planejamento, do qual ele já pediu desligamento. 

A exoneração dele do atual cargo comissionado, que ocupa desde maio de 2014, será publicada no "Diário Oficial" da União desta sexta (12). O servidor também responderá a um processo administrativo disciplinar (PAD), que tem prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 15 para ser concluído. O processo pode levar à sua demissão do serviço público. 

Vieira Filho, 32, é filiado ao PT de Ourinhos (SP) desde 1999, de acordo com registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A Folha não conseguiu localizá-lo. Servidor concursado do Ministério da Fazenda, o petista recebe remuneração bruta de R$ 22 mil, o que inclui o valor do cargo comissionado como chefe da assessoria parlamentar do Ministério do Planejamento, segundo registros do Portal da Transparência de julho. 


ENTENDA O CASO
As mudanças nos textos dos jornalistas ocorreram em maio de 2013 com o objetivo de criticá-los. Alterações em páginas de políticos também foram feitas no período. Reportagem de "O Globo", publicada em 8 de agosto, mostrou que o endereço de IP 200.181.15.10, da Presidência, realizou mudanças nos perfis. O IP foi usado para associar Míriam Leitão ao banqueiro Daniel Dantas, afirmando que a colunista teria feito "a mais corajosa e apaixonada defesa" dele, e para desqualificar suas análises econômicas. 

Já em relação a Carlos Alberto Sardenberg, a rede do governo incluiu comentários para atacar o jornalista pelo fato de ele ser irmão do diretor da Febraban (Federação Brasileira dos Brancos), Rubens Sardenberg. "A relação familiar denota um conflito de interesse em sua posição como colunista econômico", escreveram. 

No final de julho, a Folha revelou que esse mesmo endereço de IP foi usado para incluir elogios na página sobre o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo paulista. A página do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), também foi alterada, com a retirada de informações. 

Em resposta à época, a Presidência disse não ser possível identificar o autor, uma vez que o IP identificado trata-se de um servidor proxy, ou seja, que atende a vários computadores ao mesmo tempo. A mesma resposta foi dada após a publicação do jornal "O Globo". Entretanto, especialistas em telecomunicações consultados afirmam que seria possível identificar o autor caso os registros de conexão ainda estivessem guardados. (Folha Poder)

BLOG DO CORONEL: Forbes lista 5 razões para não reeleger Dilma


Sob o comando da presidente Dilma Rousseff, o "Brasil passou da efervescência para a melancolia". Essa é a opinião de Anderson Antunes, colunista da revista Forbes, que elencou cinco motivos para os brasileiros não reelegeram a petista para a Presidência da República nas eleições de 5 de outubro.

De acordo com a artigo, o Brasil, nos últimos 20 anos, passou por uma "transformação social e econômica" que tirou "dezenas de milhares de pessoas da extrema pobreza", além de alcançar o sétimo lugar entre as maiores economias do mundo. Entretanto, essas conquistas se devem aos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva, antecessores de Dilma que conseguiram se reeleger.

A recessão técnica da economia, após duas quedas consecutivas do Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiro e segundo trimestres deste ano -, a inflação que persiste em se manter ao redor do teto da meta do Banco Central e escândalos da Petrobras são alguns dos motivos que, segundo Anderson Antunes, fazem o governo Dilma Rousseff não ser mais o ideal para o País.

Confira os cinco motivos do colunista da Forbes para que Dilma Rousseff não seja reeleita:

1. O Brasil não cresceu como poderia e deveria durante o governo Dilma Segundo o colunista, a economia do País cresceu 7,5% em 2010, último ano de Lula na presidência, com o Brasil sendo um dos maiores exportadores de produtos manufaturados e agrícolas, além de minério de ferro. Desde então, esse cenário não se repetiu, e a economia entrou em recessão técnica neste ano.

"É a primeira vez em cinco anos que a economia retraiu", escreveu o colunista. "Até o fim de seu mandato neste ano, o crescimento do Brasil sob Rousseff esperado é de dois pontos percentuais menor do que o crescimento médio da América Latina entre 2010 e 2014. É a primeira vez em 20 anos que o Brasil é deixado para trás comendo a poeira de seus vizinhos."

2. Maior empresa do País, a Petrobras está sendo seriamente danificada Em 1997, a Petrobras ganhou uma nova força quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acabou com o monopólio estatal e abriu o capital da empresa para investimento privado, diz Antunes. Dez anos depois, a petroleiro descobriu o pré-sal, o que seria uma prova de que "Deus é realmente brasileiro", citando uma afirmação do ex-presidente Lula.

Sob o governo petista, a estatal tem enfrentado diversos escândalos. Além das investigações, o valor de mercado da companhia caiu de US$ 190 bilhões para US$ 119 bilhões em quatro anos. O colunista também critica o fato de a Petrobras ser utilizada para controlar a inflação, segurando reajustes nos preços de combustíveis e agregados.

3. Abordagem de Dilma para manter a inflação alta a fim de manter empregos é questionável Um consenso dos analistas é que inflação e desemprego baixo funcionam quando há crescimento econômico, diz o colunista. No Brasil, a inflação tem piorado pelo fato de que nos últimos anos os salários têm aumentado em um ritmo constante, enquanto o lucro das empresas tem declinado.

"Para Rousseff, a solução seria elevar os juros, apertar a política fiscal e permitir que os preços se ajustem, acelerando a inflação antes que a situação se normalize. Isso não é uma tarefa fácil, já que o consumo representa a maior parte da economia do País - 63%." Antunes acredita, no entanto, que Dilma não tomará essas medidas, já que seria atípico para um "governo populista".

4. Dívida Pública do Brasil continua crescendo, e as economias nacionais ainda são baixas Antunes diz que, apesar de a dívida pública do País ser relativamente baixa - cerca de 35% do PIB -, esse percentual tem crescido. "O orçamento federal está constantemente em déficit, e Rousseff se comprometeu a cumprir uma meta de superávit primário de 1,9% do PIB neste ano e 2% no próximo ano", se reeleita.

Antunes ressalta que, nos primeiros seis meses do ano, o superávit primário - espécie de economia para pagar os juros da dívida - atingiu R$ 29,4 bilhões, o menor valor da história.

5. Dilma não promoveu as reformas necessárias para tornar a vida das pessoas, especialmente dos pobres, melhor O PT se autoproclama como o partido que tem a missão de defender os pobres e os socialmente excluídos. As reformas necessárias para isso, no entanto, não têm acontecido no governo Dilma, afirma o colunista. Ele diz que o Brasil, além de não estar mais crescendo como deveria, reduziu sua distribuição de renda.

SÉRGIO MALBERGIER: É a estupidez, estúpido!



Por Sérgio Malbergier


O fator mais influente desta eleição presidencial é a ignorância do eleitorado. As campanhas miram na ignorância das massas e nela investem suas forças. Não para esclarecê-las, mas para eleger seus candidatos. Isso não é ilegal e é muito eficiente. Mas para onde vai nos levar? E para onde não vai nos levar?

Países como Reino Unido e Espanha sofreram pesadamente com a crise econômica global, mas os eleitores espanhóis e britânicos elegeram partidos da oposição que prometiam apertar o cinto para arrumar as contas públicas e depois voltar a crescer. Votaram pela austeridade em plena crise porque ouviram e concordaram com os argumentos dos que a defendiam. E hoje começam a sair da crise com as finanças públicas mais fortes.

Corta para o Brasil. Quem ousa propor austeridade pública, um princípio no mínimo defensável em qualquer momento e especialmente aqui e agora, é acusado imediata e intensamente de insensibilidade com o povo, antipobre, pró-demissões, vendido aos banqueiros, capitalista desalmado etc.

Qualquer debate minimamente propositivo e esclarecedor é transformado deliberadamente numa lama que deixa tudo no chão. O cinismo adiciona insulto à injúria.

Assim como no resto da América Latina, o Estado é visto no Brasil como provedor natural de benesses à população tão sofrida e maltratada. O problema da solução populista é que, além de ineficaz, é sempre irracional e emotiva.

Os fatos são menos importantes que as ideias _uma verdade "maior" se impõe, mesmo que negue verdades verificáveis e históricas. O discurso do governo sobre a recessão (negando dado divulgado pelo próprio IBGE), sobre o atraso de obras (só não atrasa obra quem não faz obra) e sobre a corrupção (mais casos de corrupção são investigados agora porque o governo permite essas investigações) são exemplos de como se estima a inteligência popular.

James Carville, marqueteiro americano, cunhou frase imortal na primeira eleição de Bill Clinton contra Bush pai, em 1992: "É a economia, estúpido". Fazia referência à crise econômica nos EUA que impediria a reeleição do presidente republicano. No Brasil, diante de uma estagnação em grande parte causada pelos erros grosseiros de política econômica do time Dilma, a eleição atual pode tropicalizar a regra de Carville para "é a estupidez, estúpido".

Paulo Francis dizia (provavelmente citando alguém) que ninguém nunca perdeu dinheiro apostando na ignorância do povo. Talvez nem eleição. Como disse Lula, será um longo segundo turno.

RODRIGO CONSTANTINO: Eduardo Suplicy está entre “os melhores” de Marina? Começamos mal…



Esse terrorista aqui é legal, pois era comunista…

Eu mesmo escrevi aqui ontem que era hora de poupar Marina Silva de ataques, pois a prioridade é tirar o PT do poder e tais ataques interessam a Dilma acima de tudo. Mas para tudo há limite, inclusive para a máxima de que a “inimiga” de minha inimiga é minha amiga.

Não consigo me conter. Não quando vejo Marina, em sabatina no GLOBO, citar Eduardo Suplicy como um dos exemplos daqueles “melhores” que ela diz que vai chamar para o governo. Ao lado de Pedro Simon e Cristovam Buarque, Suplicy estaria cotado para ser até ministro em seu eventual governo. Se Suplicy está entre os “melhores” que Marina tem em mente, confesso nem querer saber quem seriam os piores…

Afinal, Suplicy pode ter aquele ar de sonso, do bonachão, mas por baixo dos panos é um incondicional defensor de bandidos! Quase sempre que as ONGs dos “direitos humanos” aparecem para vitimizar algum bandido, Suplicy está ao lado, posando para a foto.

O caso mais patético talvez seja o do assassino italiano Cesare Battisti. Condenado pela Justiça na democrática Itália, por homicídio, Battisti virou uma grande vítima pela ótica bizarra de Suplicy. O petista chegou a ler uma carta do criminoso no Senado, um papelão realmente digno de um pulha:

Ou seja, a cantoria do senador ou o uso de cueca vermelha por cima do terno são apenas os toques de pastelão do personagem. Mas Suplicy é extremamente perigoso, endossa o que há de pior na escória mundial, coloca-se invariavelmente do lado errado da Justiça.

Ao permanecer no PT, inclusive, dá seu aval implícito ao abjeto ataque que o partido fez ao STF para defender seus “heróis”, aqueles criminosos presos na Papuda. É esse sujeito que Marina Silva tem em mente quando diz que vai selecionar os melhores de cada partido? A ex-petista deve explicações…



+ LIDAS NOS ÚLTIMOS 30 DIAS

Arquivo do blog