Como o Partido Totalitário se envolveu no TERRORISMO BIOLÓGICO contra as lavouras de cacau da Bahia. Clique aqui para ler a primeira parte da matéria.
Leia a íntegra da denúncia feita por Franco Timóteo:
Eu Luiz Henrique Franco Timoteo, 55 anos de idade, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, CPF nº 135.724.745-15, RG nº 761.597 SSP/BA, declaro para os devidos fins e efeitos legais que se fizerem convenientes:
Que presto as seguintes declarações de livre e espontânea vontade, consciente da responsabilidade, sem nenhuma coação e premiação, motivada pelo desejo de fazer justiça e responsabilizar os culpados por um ato terrorista cometido contra a Região Cacaueira do Sul da Bahia.
Que participei em 1987 de uma reunião no antigo bar e churrascaria Caçuá localizada na Praça Camacan em Itabuna, na qual a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) planejou a introdução e disseminação na Região Cacaueira da Bahia de uma devastadora doença do cacaueiro conhecida como vassoura-de-bruxa (VB).
Que desta reunião participaram cerca de oito a dez pessoas entre as quais estavam presentes: Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna e atual presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), Wellington Duarte, apelidado de Gamelão, atual titular da Superintendência para Bahia e Espírito santo, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Subes/Ceplac), Elieser Corrêa, conhecido como Catatau, atual chefe do Centro de Extensão e Educação - Cenex/Ceplac, Everaldo Anunciação ex-coordenador geral da Ceplac, Jonas Nascimento, conhecido como Jonas Babão, atualmente, encarregado de Assuntos Pedagógicos do Cenex/Ceplac, Josias Gomes atual deputado federal, entre outros.
Que nesta reunião Jonas Nascimento, da cúpula do PT, propôs ao grupo a introdução e disseminação da vassoura-de-bruxa na região cacaueira do Sul da Bahia, devido a que eles eram petistas e revolucionários. Que outras razões dadas pelo grupo do PT para a introdução e disseminação da vassoura-de-bruxa na região cacaueira do sul da Bahia foram:
"Que eles não eram cacauicultores e que eles dependiam de emprego e de política revolucionária na região".
"Que a única forma de tomar o poder na região cacaueira era enfraquecer economicamente os produtores de cacau".
"Que a melhor forma de enfraquecer e quebrar o poder econômico dos produtores de cacau era a introdução e disseminação da vassoura-de-bruxa na região para o PT tomar conta".
Que, de acordo com o plano traçado por este grupo, o material infectado pela vassoura-de-bruxa foi trazido em 1987 de Ouro Preto do Oeste, Rondônia, em carro oficial por Jonas Nascimento e, posteriormente, de ônibus pelo declarante. Que inicialmente ramos e frutos de cacau, infectados com vassoura-de-bruxa, e sementes germinadas de cupuaçu (como hospedeiros alternativo da vassoura-de-bruxa) foram colocadas sigilosamente numa roça de cacau da fazenda Boa Esperança de Selerino de Almeida, na estrada Buerarema/Sururu, a mais ou menos 8km de distância da cidade de Buerarema.
Que a vassoura-de-bruxa multiplicada nessa roça de cacau em Buerarema serviu de base para disseminações posteriores da região. Que o critério estabelecido pelo grupo do PT para a dispersão da vassoura-de-bruxa foi disseminá-la primeiramente no centro da região cacaueira, em pontos estratégicos, com clima propício para a multiplicação rápida da doença e, posteriormente, nas outras localidades e em diferentes etapas de acordo com o material disponível. Desse modo, a natureza se encarregaria pela disseminação nos outros cacaueiros da região.
Que a escolha de fazendas para disseminação da doença seria em grandes fazendas com maior poder econômico. Que esta operação era conhecida dentro do PT como Operação Cruzeiro do Sul com a estrela de quatro pontas significando que a vassoura-de-bruxa seria disseminada nos quatro pontos cardeais. A doença foi disseminada no sul, na fazenda Santo Antônio de Luciano Santana em Camacan; ao norte, em Ibirapitanga, na fazenda Serra de Areia de Manoel Joaquim de Carvalho, em Travessão, na fazenda Monte Alegre de propriedade de Armindo Figueiredo conhecido como "Minduca" e numa fazenda pertencente à família Thiara em Ipiaú; no centro da Fazenda Conjunto Santana da família de Francisco Lima no Catolé (Uruçuca) e ao leste na fazenda Pancada Formosa de propriedade de Aristide Torre e na fazenda Santa Lúcia de Victor Maron, ambas em Ibicaraí.
Que durante 1988 a 1991, numa segunda e terceira etapas da operação, o declarante trouxe, de ônibus, mais material vegetativo infectado pela vassoura-de-bruxa das áreas de Jarú, Cacoal e Ariquemes, cidades localizadas no estado de Rondônia.
Que posteriormente e em várias ocasiões recolheram ramos de cacau infectados com vassoura-de-bruxa de diferentes fazendas que foram utilizados para a disseminação da doença em outras áreas da região.
Que na segunda e terceira etapas, a vassoura-de-bruxa foi disseminada nas principais fazendas localizadas aos dois lados de BR 101 e nas estradas transversais iniciando-se na fazenda de Ozéias Gomes em Buerarema; na fazenda dos Riela ao lado direito da BR 101 depois do Posto Cacau, fazenda Puaias, na Fazenda Porto Híbrido do ex-governador Roberto Santos, fazenda Monte Alto, fazenda Itacomcal de Valtério Teixeira; na estrada de Pratas/Jussarí na fazenda Alto da Graça, e mais adiante numa fazenda antes da fazenda Potumujú; na fazenda Contrato de Lauro Astolfo no entroncamento de Arataca; fazenda de Rogério Vargens depois da Serra Boa, fazenda Rainha do Sul de Mario Pinto; fazenda da família Moura e na fazenda de Gilberto situadas na antiga estrada Panelinha/Camacan; em alguma fazenda no ramal do Biscol; fazenda Santa Úrsula de Antônio Benjamin no entroncamento de Mascote; fazenda São Paulo na estrada de Camacan/Jacareci; em Pau Brasil na fazenda de Domingos Galvão; e também na fazenda de Marcelo Gedeon e na fazenda de Eolo Kamei, ambas localizadas na estrada Arataca/Una.
Que na mesma época de segunda e terceira etapas, a vassoura-de-bruxa foi disseminada na estrada Itabuna/Ilhéus na fazenda Primavera e na fazenda Alegrias ao lado da Universidade Estadual de Santa Cruz - Uesc. Na estrada de Uruçuca/Ilhéus na fazenda Convenção, na fazenda de Badaró e na fazenda Lagoa Pequena de Mendonça, localizada na região de Castelo Novo, na fazenda Bomfim de Otávio Muniz na região de Rio do Braço, Ilhéus e também na fazenda Boa Sentença de Ângelo Calmon localizada perto de Ferradas, na fazenda do juiz Élson Gottchalk em Inema e na fazenda Guanabara ao lado da fazenda Progresso em Itabuna.
Que apesar da decisão de infectar essas fazendas, ramos infectados com vassoura-de-bruxa eram pendurados nas árvores de cacau em várias fazendas por onde o grupo do PT passava, sempre pelo no final da tarde, em locais longe da sede das fazendas ou fora de moradias dos trabalhadores.
Que sempre tomavam todos os cuidados para que ninguém desconfiasse, assim, uma pessoa do grupo simulava urinar e outras pulavam cercas das fazendas, pendurando ou jogando ramos infectados com vassoura-de-bruxa nas copas dos cacaueiros, principalmente os localizados nas beiras das rodagens.
Que devido à rigorosa vigilância da sua administração, a única fazenda de grande porte que escapou da disseminação da doença foi a Unacau no município de São José de Vitória.
Que se dividiam em grupos de 4-5 pessoas, duas ou três vezes por semana, e utilizavam veículos particulares para disseminar a vassoura-de-bruxa em diferentes áreas da região.
Que o declarante Luiz Henrique, Jonas Nascimento e Elieser Correa levaram um saco contendo material infectado com vassoura-de-bruxa para que a doença também fosse disseminada nas plantações do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec/Ceplac). Isto tinha como objetivo dizer que a Ceplac tinha trazido a vassoura-de-bruxa para estudo e que da Ceplac tinha-se disseminado por toda a região cacaueira. Contudo, no momento que o saco com os ramos infectados pela vassoura-de-bruxa foi retirado do carro particular no final do expediente, apareceu de repente em vigilante e, com medo de serem flagrados e não havendo mais jeito para colocá-lo novamente no carro, este acabou sendo abandonado. Portanto, o saco encontrado no Cepec com vassoura-de-bruxa foi deixado no local, no final de 1989 ou início de 1990. A ocorrência do saco com vassoura-de-bruxa encontrado no Cepec poderá ser confirmada nos arquivos da Ceplac, nos da Polícia Federal de Ilhéus e possivelmente no CNPC daquela época.
Que a operação foi feita na calada, estrategicamente para ninguém saber que a culpa foi do PT. O objetivo era colocar toda a culpa na Ceplac. Por isso era importante infectar as áreas experimentais do Cepec.
Que Geraldo Simões sempre participava das reuniões para dar a última ordem para execução do referido plano de disseminação, porém não participava fisicamente nas operações de disseminação da doença, contudo ele era uma espécie de coordenador e patrocinador da missão, como se fosse o chefão do grupo do PT.
Que Geraldo Simões ordenou ao grupo que se destruíssem todos os documentos que comprovavam as viagens para introdução e disseminação da enfermidade.
Que Geraldo Simões é o compadre de Exmo. Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República.
Que essa operação criminosa da introdução e disseminação da vassoura-de-bruxa foi executada durante o período de 1987 a 1992. Durante 1992, a disseminação da vassoura-de-bruxa foi realizada com material produzido na região.
Que na época da primeira administração de Geraldo Simões no cargo de prefeito da cidade de Itabuna (1992-1996), o declarante recebeu em 1993 ou 1994 um cheque nominal do Baneb com uma quantia significativa (o declarante não recorda a quantia exata, a qual talvez possa ser confirmada nas prestações de contas da prefeitura) na moeda em vigor naquela época no Brasil, para que o declarante sumisse da região para não servir como testemunha e desvendasse o segredo sobre a introdução e disseminação criminosa da vassoura-de-bruxa na região cacaueira do Sul da Bahia.
Que desde maio de 1994 o declarante saiu de Itabuna com medo de ser perseguido pelo grupo do PT e agora devido ao desastroso impacto sócio-econômico e ambiental na região, tomou coragem para denunciar o mistério e segredo sobre o terrorismo do PT, causador da miséria e crime contra a comunidade no Sul da Bahia.
Que existem outros participantes na disseminação da vassoura-de-bruxa na região (Operação Cruzeiro do Sul) que podem servir como testemunhas.
Que se for preciso, provas materiais poderão ser apresentadas no ato da apuração dos fatos pelas autoridades competentes.
Que se for necessário, o declarante poderá identificar in loco algumas fazendas que foram contaminadas com a vassoura-de-bruxa na região.
Sem mais a declarar, confirmo o fato e assino esta declaração.
Itabuna (BA), 26 de setembro de 2005.
Luiz Henrique Franco Timoteo
O texto está publicado em: http://www.mercadodocacau.com/coluna/106/pensar-cacau/13936/a-origem-do-mal.html#sthash.1Z6Y9XMT.dpuf