Escravos Cubanos: Aécio demonstra uma alternativa moral e Dilma segue mentindo na defesa do indefensável
BY LUCIANOHENRIQUE on
Sempre que a questão dos escravos cubanos é trazida à baila, assistirmos um espetáculo deprimente, no qual vemos embustes típicos de cretinos ou sabotadores da ordem democrática. Estes embustes sempre são usados para defender ideias indefensáveis, como a escravidão de pessoas e o regime castrista.
Os petistas são realmente um caso sério. Recentemente, deram mais um show de desonestidade após Aécio fazer propostas para melhorar o programa Mais Médicos.
Antes de tudo, vejamos o que disse Aécio, na última quarta-feira:
Temos que rever esse acordo. Por que nós é que temos que concordar com o governo cubano?
Quando foi questionado sobre a possibilidade da revisão inviabilizar a contratação de médicos cubanos, Aécio disse:
O governo brasileiro financia o governo cubano com parte da remuneração dos médicos. Vamos estabelecer novas partes de negociação. Não vamos aceitar as regras impostas por Cuba. Não vamos cometer o equívoco de circunscrever o problema da saúde ao Mais Médicos.
Basicamente, ele disse o óbvio: não podemos aceitar as regras de um governo ditatorial. Claro que ele poderia ser mais específico na proposta, mas aqui vai minha sugestão, em um passo a passo (qualquer opositor do PT não precisa agradecer):
- Proibir que Cuba exija o retorno de qualquer profissional. Deve-se acionar a ONU de forma antecipada.
- Ao final do contrato de cada profissional, encerra-se o acordo com Cuba, e o médico tem a oportunidade de ficar no Brasil. Mesmo assim, os termos atuais já devem ser discutidos.
- Este profissional só pode atuar na atenção básica enquanto não fizer o exame Revalida, mas tem o prazo de 5 anos para fazê-lo, a partir do qual poderá escolher seu destino.
- Esta libertação dos escravos é opcional, mas quem continuar escravo de Cuba terá que retornar ao final do contrato de três anos para o país castrista. Isto é, após o final do contrato atual não existirá mais envio de verbas para qualquer ditadura por “aluguel de gente”.
- Todo profissional que optar por ficar no Brasil tem o direito de ter sua família por aqui.
- Todos os agentes cubanos, que fiscalizam os médicos, devem ser deportados de volta para Cuba. Por exemplo, não é possível ter um agente cubano aqui dizendo aos médicos que “eles tem que tomar cuidado, por que as famílias seguem na Ilha”. Lembremos que chantagista é igual marginal da pior espécie…
- A ONU deve ser acionada caso o governo cubano se recuse a liberar as famílias dos médicos cubanos que optarem por ficar.
- O salário integral deve ser pago aos cubanos.
Seja lá como for, mesmo que Aécio não tenha apresentado um plano, como o elaborado acima, a discussão do contrato e o questionamento às regras impostas por Cuba já é um passo adiante em termos civilizatórios.
Enquanto isso, na sexta-feira (18), Dilma começou a rebater com mentiras, inventando o seguinte factóide: “Aécio é contra o Mais Médicos”. Leia:
Para nós, as criticas ao programa feitas pelo senador não significam uma sugestão para a melhoria do programa. Na verdade, essas críticas demonstram simplesmente que o senador é contra o Mais Médicos, aliás como foi a posição do seu partido, ao longo de todo o processo de aprovação.
Muito bem! Se Aécio disse que os termos deveriam ser negociados com Cuba, e isso significa ser contra o Mais Médicos, então Dilma acaba de reconhecer que Cuba não está disposta a negociar. Detalhe: em nenhum momento Aécio afirmou ser contra o Mais Médicos…
Leia abaixo como Dilma prossegue em seu parangolé, dizendo que o Revalida aprova um número insuficiente de médicos. Ela lembra que no ano de 2013, de 1.595 participantes, foram aprovados 109, portanto, 6,8%. Mais:
[...] enquanto a procura por médicos for maior que a oferta, quem fizer o Revalida vai preferir as regiões mais ricas.
Ué, um dos argumentos petistas dizia que os médicos cubanos representavam a “revolução da Medicina”. Portanto, não deveriam ter problemas para passar no Revalida.
Em seguida, ela diz que o problema é o médico “preferir” onde quiser trabalhar. Mas não são eles que diziam que os médicos cubanos não eram escravos e, portanto, poderiam escolher onde queriam trabalhar? Como se vê, é só deixá-los falar que eles se entregam.
Ainda na sexta-feira, Aécio rebateu as mentiras de Dilma:
Não há nada que desqualifique tanto o debate político e desonre tanto a democracia quanto o uso da mentira e de artifícios como o de colocar na boca do adversário palavras que ele não disse. Práticas que se tornam ainda mais graves quando partem da presidente da República [...] hoje, a candidata mentiu ao dizer que eu sou contra o Mais Médicos. Para que não haja duvidas: não vou acabar com o Mais Médicos, vou aprimorá-lo. Não vou acabar com o Bolsa Família vou aprimorá-lo.
É assim que se fala: é importante chamar um mentiroso pelo nome, assim como apontá-lo como desqualificado para participar do debate público.
Ele segue:
[...] o povo brasileiro merece um debate eleitoral que respeite a verdade [...] melhorar programas sociais, promover avanços, é dever de todo governante responsável. Apenas os autoritários, os que se julgam donos da verdade, espalham o medo por temerem mudanças e os avanços que elas podem trazer.
Eu acho que esse tom deve ser explorado cada vez mais não apenas por Aécio, como por qualquer opositor de Dilma. Apontar uma mentira e desmoralizar quem tenta transformar a mentira em um método. As denúncias ao autoritarismo também são mais que bem vindas.
A queda de Dilma nas pesquisas deve se refletir em um aumento de mentiras por parte dos governistas. A postura de desmascaramento dessas figuras deve resultar em bons frutos caso não deixemos nenhum desses papelões incólumes.
Fonte: Blog Ceticismo Político