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quinta-feira, julho 17, 2014

EMBRAPA: Boas Práticas Agropecuárias - fazendas de MS recebem recursos do BNDES



O programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA), desenvolvido pela Embrapa e por instituições parceiras, é um dos requisitos que facilitam o acesso dos produtores rurais ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As duas primeiras propriedades rurais do Brasil beneficiadas com os recursos financeiros do Inovagro são de Mato Grosso do Sul.




As fazendas – Cachoeirão, em Bandeirantes, e Boa Esperança, em Anastácio - fazem parte da Associação Sul-mato-grossense dos produtores de Novilho Precoce (Novilho Precoce MS) e possuem o atestado de adequação de Boas Práticas Agropecuárias da Embrapa. A assinatura do contrato para o repasse dos recursos foi realizada na segunda-feira (14), na sede da Novilho Precoce MS, em Campo Grande.

O presidente do Sicredi-MS, Celso Régis, explica que o Inovagro foi elaborado a partir de estudos realizados pelo BNDES visando melhorar o desenvolvimento do setor rural no País. “O BPA, desenvolvido pela Embrapa, veio ao encontro desse programa e as propriedades que adotam as boas práticas podem ter acesso ao crédito, que possibilita a adoção de inovação tecnológica e ambiental”, destaca. O Sicredi é uma das instituições financeiras credenciadas ao programa sendo pioneira, em Mato Grosso do Sul, no repasse do recurso ao produtor que se enquadre nas exigências do BNDES para ter acesso à linha de crédito.

O Inovagro é voltado a produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e cooperativas rurais de produção. Com taxas de juros atrativas, o limite de financiamento é de até R$ 1 milhão por cliente, para empreendimento individual, e R$ 3 milhões para empreendimento coletivo. O prazo para pagamento é de até dez anos, com carência de até três anos.

Um dos proprietários da Fazenda Cachoeirão, Nedson Pereira, considera a iniciativa do BNDES como um avanço ao disponibilizar a linha de crédito a pequenos e médios produtores rurais. Ele conta que a expansão de um projeto de integração lavoura-pecuária, iniciado há alguns anos, será o beneficiado pelo Inovagro na propriedade. “O BPA funciona como um manual de instruções sobre como realizar as atividades dentro da fazenda e, ao mesmo tempo, a justificativa para o BNDES investir esse recurso porque estamos fazendo uma produção de forma sustentável e responsável”, diz.

O gestor do projeto Boas Práticas Agropecuárias – Bovino de Corte, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Ezequiel do Valle, vê como grande vantagem dessa iniciativa do BNDES, poder mostrar que o BPA serve como ferramenta para os produtores adequarem suas propriedades para terem acesso ao crédito oferecido pelo banco. “Mato Grosso do Sul é o primeiro a receber esse recurso, o que serve de modelo para todo o Brasil”, destaca.

Ele acrescenta que, através do BPA, é possível obter uma visão do sistema de produção por completo e dos pontos que mais precisam de melhorias. Segundo o pesquisador, a gestão da propriedade rural é um dos itens com necessidade de avanços, além de algumas adequações na parte de produção, visando ao aumento da produtividade e da qualidade do produto final. “Para cumprir esses objetivos, o Senar Mato Grosso do Sul tem sido um grande parceiro da Novilho Precoce MS e da Embrapa, colaborando com a realização de mais de 40 cursos de capacitação dos funcionários dessas fazendas, até o fim deste ano”, informa.

“O BPA auxilia os produtores nas adequações necessárias ao atendimento das demandas do mercado consumidor, preparando-os tanto na parte de produção como nas adequações relativas às questões ambiental e trabalhista”, conclui o médico veterinário e diretor-executivo da Novilho Precoce MS, Klauss Macharetti de Souza, que acompanha a implantação do BPA nas fazendas desde 2012. 


Texto e fotos: Kadijah Suleiman, jornalista, MTb RJ 22729JP
Embrapa Gado de Corte
Campo Grande/MS

CORONELEAKS: O que Padilha está ganhando para defender Cuba, em vez de defender o Brasil?

Que moral o Padilha tem, nas companhias que anda, nos negócios que facilita, para atacar Aécio Neves?



Ontem Aécio Neves disse, sobre os Mais Médicos, que vai rever as regras de negociação com Cuba, para que os médicos recebam salário total, em vez de parte. E para que os profissionais vindos de outros países recebam todas as oportunidades educacionais para que possam ser aprovados no Revalida, atingindo o nível de qualidade dos médicos brasileiros. E foi enfático ao dizer que não vai se submeter às regras ditadas pela ditadura cubana, como o governo petista faz hoje.

Foi o que bastou para que Alexandre Padilha, o petista que não passa de 4% nas intenções de voto para o governo de São Paulo, que foi o pior ministro da Saúde da história da República, envolvido até mesmo com as falcatruas do Labogen do doleiro Alberto Yousseff, assacar mentiras contra o tucano. Veja o que ele disse:


"Na prática, mais uma vez o candidato do PSDB à Presidência não conseguiu esconder que quer acabar com o atendimento a 50 milhões de brasileiros, incluindo 7 milhões de paulistas, que antes não tinham médicos e que, graças ao programa Mais Médicos, passaram a ter atendimento básico perto de casa - e, isso, num prazo recorde de apenas dez meses".


Desde quando pagar melhor e formar melhor os médicos cubanos é querer acabar com o programa? Desde quando negociar regras mais humanas e que dão maior segurança aos pacientes brasileiros é algo negativo? Além disso, a grande maioria dos médicos cubanos está complementando o trabalho dos médicos brasileiros, especialmente nas zonas urbanas. Além disso, não são 50 milhões de brasileiros atendidos. São 50 milhões de cidadãos residindo onde estes médicos foram alocados.

Esta reação do Padilha só leva a uma pergunta: o que ele está ganhando para defender Cuba, em vez de defender o Brasil?




EMBRAPA: A qualidade do couro bovino no Brasil



Artigo de Alexandra Rocha de Oliveira
Zootecnista, pesquisadora da Embrapa Gado de Corte



Há alguns anos o desempenho da indústria coureira brasileira vem contribuindo de forma positiva para o saldo da balança comercial. Em outras palavras, nosso país anda exportando mais couro do que importando. Para se ter uma ideia, em 2011 exportamos US$ 2,045 bilhões e em 2012 um valor aproximado, US$ 2,079. Mas em 2013 exportamos US$ 2,200 bilhões e, se falarmos em quantidade, foram 32 milhões de toneladas de couro vendidas para países como China/Hong Kong, EUA e Itália. Sim, nosso país exporta muito couro. Mas podia ser melhor.

Digo isso, pois, embora os valores das exportações sejam expressivos, nosso couro ainda apresenta baixa qualidade. Se alguns cuidados "porteira-adentro" fossem tomados, o couro brasileiro conseguiria melhor classificação na indústria depois de processado porque apresentaria menos defeitos, o que acarretaria em melhores valores pagos. 

Mas então por que esses cuidados não são tomados? Porque que até hoje não existe uma forma diferenciada de pagar o produtor que cuida da pele dos seus animais. Ele continua recebendo, pela pele, de 7% a 8% do valor da arroba do boi, independente da qualidade desta. Já nas negociações feitas entre frigoríficos e curtumes, uma pele (também chamada de couro verde) é vendida por peso (Kg). As últimas cotações oscilaram entre R$ 2,30 e R$ 2,50/Kg. Se considerarmos que a pele corresponde a aproximadamente 10% do peso do animal, um boi abatido com 450 Kg vai fornecer uma pele com algo em torno de 45 Kg, ou seja, custará entre R$ 103,50 e R$ 112,50.

Se o produtor recebesse pela qualidade das peles de seus animais, certamente os marcaria com ferro candente somente nos locais permitidos (cara ou na região logo acima das articulações da coxa e/ou da paleta) e com marcas de, no máximo, 11 cm de diâmetro. Ele também evitaria a utilização de cercas de arame farpado, controlaria infestações de ectoparasitas (bernes, carrapatos, moscas-do-chifre), retiraria pontas de pregos e parafusos proeminentes dos mangueiros e jamais utilizaria ferrões ou pedaços de pau pontiagudos no manejo de seus animais.



O assunto é tão sério que a Embrapa Gado de Corte liderou um estudo para saber como andava a qualidade do couro no Brasil e pensar onde poderia atuar na melhoria de tão valorizado coproduto da cadeia da carne. Esse estudo percorreu sete estados brasileiros (Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia e Pará) que representassem as cinco regiões do país na produção de peles e couros e avaliou 1000 couros em cada um deles. E os resultados obtidos foram preocupantes.



Dos 7000 couros avaliados, praticamente todos apresentavam marca a ferro candente em locais não permitidos, às vezes com quatro ou cinco marcas em um mesmo animal. A incidência de marcas de carrapatos também foi visualizada em quase todos os couros. Outro defeito bastante encontrado foi o de marcas de riscos cicatrizados, ocasionados por cercas de arame farpado, manejo com ferrões e pastos "sujos" ou com arbustos espinhosos. 

Diante desse cenário, o que nós da Embrapa podemos fazer é trabalhar a conscientização do produtor para que adote práticas relativamente simples, já citadas, que resultam em melhoria tanto na qualidade das peles dos animais, quanto na saúde e no desempenho geral do rebanho. Algumas ações contidas no Programa de Boas Práticas Agropecuárias (http://cloud.cnpgc.embrapa.br/bpa/) são de grande ajuda nesse sentido. No entanto, nós sabemos que a remuneração pela qualidade das peles é fundamental para que tais mudanças realmente ocorram. E na delicada relação produtor-frigorífico, nós ainda não conseguimos interferir.


Informações: Kadijah Suleiman, jornalista, MTb RJ 22729JP
Embrapa Gado de Corte
Campo Grande/MS
Telefone: +55 (67) 3368-2203

GOLPE DO PT: Governo quer fundo para bancar conselhos criados por decreto bolivariano



Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, presenteia presidente Dilma Rousseff com uma imagem do falecido coronel Hugo Chávez: foto é do ano passado, mas o alinhamento de ideias segue atual (REUTERS/Ueslei Marcelino)


'Fundo Financeiro da Participação Social' deve ser estabelecido por meio de uma nova canetada, se a Câmara não derrubar o primeiro decreto

Depois de garantir acesso privilegiado ao governo para integrantes de movimentos sociais, o Palácio do Planalto planeja criar um fundo para bancar os conselhos populares em órgãos da administração pública criados pelo decreto bolivariano assinado pela presidente Dilma Rousseff em maio. E o fará, novamente, por meio de uma canetada, como indicou na quarta-feira o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, czar dos movimentos sociais no Planalto. "Estamos trabalhando na ideia de um Fundo Financeiro da Participação Social. Vamos fazer também por decreto, a presidente Dilma pode fazer isso", afirmou Carvalho, durante reunião com integrantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em Brasília.

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Na terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou pedido de urgência para votar uma proposta que pode derrubar o decreto bolivariano de Dilma. Dessa maneira, o texto ganha prioridade e pode ser votado em plenário desde que haja quórum mínimo de 257 deputados, o que não deverá ocorrer até agosto já que a Casa iniciou férias não oficiais. Carvalho cobrou dos representantes da CNS um posicionamento público a favor do decreto – e os instou a mobilizarem-se contra a derrubada do texto pelos parlamentares. "É provável que no dia 5 de agosto volte à pauta o debate do decreto no Congresso Nacional. Queria deixar a vocês o desafio de uma ação, porque o governo sozinho não vai conseguir segurar isso. Fica esse desafio para que vocês pensem em forma de mobilização", afirmou. Presente à reunião, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, também cobrou um posicionamento público a favor do decreto por parte do CNS.

O apelo se dá porque o governo, segundo o próprio Carvalho, só providenciará a nova canetada se a primeira não for derrubada pela Câmara. "Isso vai depender, naturalmente, do destino do decreto no Parlamento. Temos agora que esperar um pouco. Fundamentalmente, o fundo custearia passagens e infraestrutura mínima", afirmou o ministro. Após o encontro com representantes do CNS, Carvalho não deu detalhes sobre a finalidade do novo fundo – como, por exemplo, de que forma seria financiado.

O decreto de Dilma instituiu a participação de “integrantes da sociedade civil” em todos os órgãos da administração pública e, feita numa canetada, representa um assombroso ataque à democracia representativa. O texto ataca um dos pilares da democracia brasileira, a igualdade dos cidadãos, ao privilegiar grupos alinhados ao governo. O decreto do Palácio do Planalto é explícito ao justificar sua finalidade: “consolidar a participação social como método de governo”. Um dos artigos quer estabelecer, em linhas perigosas, o que é a sociedade civil: “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Ou seja, segundo o texto de Dilma, os movimentos sociais – historicamente controlados e manipulados pelo PT – são a representação da sociedade civil no Estado Democrático de Direito.

Na terça-feira, diante da ameaça de derrota, PT e PCdoB entraram em obstrução e conseguiram barrar a votação esvaziando o plenário. O pedido de urgência passou com 294 votos a favor e 54 contrários. Houve três abstenções. Foi uma das poucas votações da Câmara desde o começo de junho, quando os deputados deixaram Brasília e teve início a Copa do Mundo. A Medida Provisória 641, que altera a lei de comercialização da energia elétrica, tranca a pauta, mas não impede a votação do Projeto de Decreto Legislativo contra o texto de Dilma. Para pautá-lo, é necessário retirar a MP da pauta ou invertê-la, o que depende de vontade política da Casa.

Fonte: Veja / Estadão

HERANÇA MALDITA DO PT: A OI sucumbe sob o sonho estatista e megalomaníaco-nacionalista do PT

Termina em pesadelo o sonho da supertele

A trajetória deste projeto é típica do que acontece quando a “mão visível” do Estado atua sem se preocupar com o mercado, apenas movida a interesses políticos e ideológicos

EDITORIAL DO O GLOBO em 17/07/2014



Admita-se que o destino da Oi poderia ter sido outro caso a empresa não viesse a se ligar, de alguma forma, ao grupo português Espírito Santo, hoje atolado em grave crise financeira, capaz de fazer oscilar o mercado europeu. Mas também é preciso reconhecer que o grupo telefônico carrega uma história intrincada, em que se misturam aventureirismo, sonhos estatistas e megalomania nacionalista. Gestado no leilão de privatizações do sistema Telebrás, no segundo governo FH, em 1998, o grupo, batizado de Tele Norte Leste, foi um dos que mais precisaram de apoio direto e indireto do Estado para se viabilizar. Depois renomeada de Telemar, a empresa, após um certo tempo, se estabilizou numa composição acionária com os grupos privados de Carlos Jereissati (La Fonte) e Andrade Gutierrez. Do lado estatal, foi mobilizado o BNDES, sempre presente nesses negócios. Não poderia ter mesmo vida fácil uma empresa que tentaria absorver um rosário de telefônicas de suprema ineficiência, entre as quais se destacava a Telerj.

Na gestão Lula, com o desembarque de estatistas em Brasília e o fortalecimento do braço sindical petista, a CUT, nos bilionários fundos de pensão de empresas públicas, fortaleceu-se o sonho de uma nova “Telebrás”. Desta vez, materializada numa “supertele” em que capitais privados, estatais e paraestatais constituiriam poderosa empresa para fazer frente às teles estrangeiras. O projeto de que resultou a Oi, o nome atual da reformada Telemar, tem origem nas mesmas cabeças que desenvolveram a ideia da criação dos “campeões nacionais” em berçários sustentados pelo contribuinte no BNDES.

Alterada a regulação para permitir à Telemar absorver a Brasil Telecom, a privatizada Tele Centro Sul, a “supertele” ganhou musculatura. Até para se expandir pela América do Sul e África, pensava-se.

Não foi assim. Tornou-se necessário atrair a Portugal Telecom para a Oi. Da Portugal Telecom é sócio o grupo Espírito Santo, velho conhecido dos petistas. Na prática, vendeu-se um pedaço importante da originariamente Telemar à Portugal Telecom, tanto que o principal executivo das duas empresas passou a ser o mesmo. O desfecho seria a fusão das companhias. A esta altura já estava finalizado o sonho nacionalista da supertele.

E veio a assombrosa operação em que a Portugal Telecom, sem os sócios brasileiros e o BNDES serem informados, comprou €847 milhões (R$ 2,5 bilhões) em títulos podres da Rio Forte, empresa quebrada do grupo Espírito Santo. Ou seja, deram dinheiro para o grupo. O final da história ainda é imprevisível, mas a PT terá de registrar pesadas perdas patrimoniais, com reflexos na Oi. E, por decorrência, a empresa que resulta da soma da ex-supertele com os portugueses, a CorpCo, será menor, e nasce bem mais endividada.

A trajetória do projeto da supertele é típica do que acontece quando a “mão visível” do Estado atua sem se preocupar com o mercado, apenas movida a interesses políticos e ideológicos.

SBSS 2014 - Inscrições on line encerram no dia 31 de julho

 Simpósio Brasil Sul de Suinocultura em Chapecó promove painel sobre  Vírus da Diarréia Epidêmica dos Suínos (PEDv) com especialistas em epidemiologia 

Com mais de 600 inscritos o VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura se aproxima com a expectativa de um evento com a presença maciça de profissionais da suinocultura. As inscrições online encerram no dia 31 de julho e podem ser feitas no site www.nucleovet.com.br.

A cadeia de produção de suínos de todo o mundo está em alerta por conta do Vírus da Diarréia Epidêmica dos Suínos (PEDv), que atingiu planteis no Canadá, Estados Unidos e México, e recentemente chegou à Colômbia, causando sérios problemas sanitários e financeiros. Os técnicos do setor e profissionais de cooperativas e agroindústrias da região Sul do Brasil, onde se concentram os maiores produtores e exportadores do país, se reúnem para discutir como "blindar" o país de uma das enfermidades mais desafiadoras para o setor durante o VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura entre os dias 5 a 7 de agosto,  em Chapecó, SC.

Por conta do potencial de rápida propagação, o país foca em orientação aos profissionais e reforça suas medidas de biossegurança para impedir a entrada do PEDv e de outras doenças fronteiriças e emergentes. Durante o painel de abertura do SBSS, o professor Amauri Alfieri fala sobre a "Etiologia do PEDv", o Dr. Daniel Linhares aborda  "PEDv - Origem, formas de disseminação regional e medidas de prevenção e controle" e a conceituada especialista Dra. Janice Zanella encerra com "Risco Brasil, recados finais".


O PEDv não vem apenas provocando impacto na produtividade, mas também está modificando o comportamento do mercado de suinocultura no mundo. Conforme Janice Zanela, pesquisadora da Embrapa e uma das palestrantes do painel, a doença não foi diagnosticada no Brasil, mas o setor tem buscado se organizar e já formou um comitê para discutir prevenção, diagnóstico e um plano de contenção.

"O comitê está realizando recomendações ao produtor, com foco na educação sanitária. As recomendações se resumem na melhoria da biossegurança – desinfecção, visitas, fluxo de veículos - e evitar animais, insumos e ingredientes importados – buscando informações de procedência com os fornecedores", alerta.


As inscrições para o SBSS podem ser feitas no site www.nucleovet.com.br, com preço especial para quem comprar com antecedência. Profissionais e estudante pagam R$ 290 e R$200, respectivamente, até o dia 11 de julho. Durante o evento, os valores passam para R$ 370 e R$ 260. Universidades, associações e empresas com mais de vinte participantes terão valor diferenciado.

Mais informações:

Eliana Panty
Assessoria de Comunicação & Eventos


BSCA e Associação de Cafés Especiais da Europa estreitam relacionamento


- Interassociação permitirá ampliação do relacionamento entre associados e cooperação em treinamentos, formação e qualificação profissional, além de atuação conjunta em eventos internacionais.

A Associação de Cafés Especiais da Europa (SCAE, na sigla em inglês) acaba de ingressar no quadro de membros da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), a qual já integra o grupo de associados da instituição do Velho Continente. Essa interassociação tem o objetivo de estreitar o relacionamento com a entidade que congrega os principais agentes do mercado europeu de cafés especais, melhorando o acesso dos produtores nacionais a importadores, torrefadores e cafeterias membros da SCAE, além de ampliar as políticas nacionais de promoção.

Segundo a diretora executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, as associações iniciaram esse processo de ampliação de relação há dois anos, visando a uma cooperação mais intensa em treinamentos, formação e qualificação profissional, descontos e benefícios exclusivos para associados e atuação conjunta em eventos internacionais. "Ambas têm ação mais institucional do que comercial, mas esse estreitamento permitirá que nossos associados se beneficiem das ações conjuntas de promoção, da troca de informações de mercado e de acesso facilitado entre compradores e produtores", destaca.

O primeiro programa desenvolvido como fruto dessa parceria foi o "Young Farmers", que tem por objetivo a troca de experiências e conhecimentos entre produtores e profissionais da outra ponta da cadeia, como importadores, torrefadores, baristas e empresários. Para esta ação, de acordo com o presidente da BSCA, Javier Faus Neto, a entidade foi contemplada com a oportunidade de enviar dois jovens para um intercâmbio de quatro semanas na Europa. "Realizamos um processo seletivo que classificou Julia Fortini Souza, da Academia do Café, e Pedro Brás, da Fazenda Guaiçara, que estão na Europa conhecendo a realidade de um dos principais mercados consumidores de cafés especiais do mundo, qualificando-se em diversos segmentos do setor e realizando contatos comerciais", explica.

SOBRE A SCAE
A Associação de Cafés Especiais da Europa é uma entidade que certifica a excelência em cafés pelo continente e tem a missão de criar excelência na comunidade cafeeira através de inovação, pesquisas e comunicação. Sua fundação foi em 2002.

SOBRE A BSCA
A BSCA é uma sociedade civil sem fins lucrativos que congrega pessoas físicas e jurídicas no mercado interno e externo de cafés especiais, buscando difundir e estimular o aprimoramento técnico na produção, comercialização e industrialização desses produtos, além de promover a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento ambiental sustentável, através de programas, projetos e parcerias com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. Tem por finalidade, através de pesquisas, difusão de técnicas de controle de qualidade e promoção de produtos e elevar os padrões de excelência dos cafés brasileiros. É a única instituição nacional a certificar lotes e a monitorar selos de controle de qualidade de cafés especiais, com rastreabilidade total através de numeração individual, que pode ser consultada pelo consumidor através do site (www.bsca.com.br).

Mais informações para a imprensa
BSCA – Assessoria de Comunicação


AÉCIO promete LIBERTAR os MÉDICOS ESCRAVOS CUBANOS






O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, fez, entendo, a coisa certa nesta quarta ao afirmar que o programa “Mais Médicos” continua — e nunca ninguém pediu que acabasse, é bom que fique claro —, mas que não aceitará as imposições do governo cubano. Segundo os contratos hoje em vigor, os médicos oriundos da ilha recebem apenas de 25% a 30% do que custam aos cofres públicos: R$ 10 mil. O resto vai parar na ditadura de Fidel Castro. Transformou-se uma fonte de renda. Estimam-se em 11.400 os médicos cubanos que atuam no programa no Brasil. Cuba recebe mais ou menos R$ 79,8 milhões por mês — ou R$ 957,6 milhões por ano. Em suma, a exportação de carne humana rende à tirania dos irmãos Castro quase R$ 1 bilhão. Não custa desconfiar: como a ilha não é, assim, um exemplo de transparência, em tese ao menos, o dinheiro que vai pode voltar, não é mesmo? Em ano eleitoral, pode ser a chamada mão na roda — ou no cofre. 

É claro que, se eleito, Aécio não vai conseguir mudar o contrato da noite para o dia. O importante é começar a rever essa imoralidade. Ele também prometeu que vai criar as condições para que os médicos estrangeiros façam o “Revalida”, o exame que permite a quem tem formação fora do país clinicar em terras nativas. Que fique claro: o programa hoje em vigor poderia ser chamado “Mais Submédicos”. Os profissionais são autorizados a trabalhar só ali e, em razão de não terem o “Revalida”, estão proibidos de executar uma série de procedimentos. Dilma falando certa feita sobre o Mais Médicos refletiu, com a profundidade característica: as pessoas precisam de médicos que as apalpem. Então tá. Eu acho que pobres e ricos precisam de médicos que possam fazer o diagnóstico de suas doenças. 

Sim, quem quer que venha a assumir o governo terá uma bela herança maldita na área da saúde, que não se resolve com apalpadelas. Entre 2002, último ano do governo FHC, e 2005, terceiro ano já do governo Lula, o número total de leitos hospitalares havia sofrido uma redução de 5,9%. Era, atenção!, O MAIS BAIXO EM TRINTA ANOS! Números fornecidos pelo PSDB? Não! Por outra sigla: o IBGE. Em 2002, havia 2,7 leitos por mil habitantes. Em 2005, havia caído para 2,4. “Ah, Reinaldo, de 2005 para cá, algo deve ter mudado, né?” Sim, mudou muito! 

O quadro piorou enormemente: a taxa, em 2012, era de 2,3 — caiu ainda mais. E caiu não só porque aumentou a população, mas porque houve efetiva redução do número de leitos púbicos e privados disponíveis: só entre 2007 e 2012, caíram de 453.724 para 448.954 (4.770 a menos). Ou por outra: entre 2002 e 2012, o número leitos hospitalares por mil habitantes teve uma redução de 15%. Entre 2008 e 2013, foram fechados 284 hospitais privados. Segundo o Conselho Federal de Medicina, entre 2005 e 2012, fecharam-se 41.713 leitos do SUS. Isso sob as barbas do grupo político que vai repassar quase R$ 1 bilhão a Cuba por ano. 

Isso tem de mudar, com Aécio, Dilma Rousseff ou Eduardo Campos na Presidência. Segundo a lógica, se ela vencer, fica como está porque o que se tem também é obra sua. Campos, até agora, não se pronunciou, mas deve pensar algo a respeito. Aécio está dizendo que, se eleito, assim não fica.
Texto publicado originalmente às 21h05 desta quarta


Por Reinaldo Azevedo





Vamos rever regras com governo cubano, diz Aécio sobre Mais Médicos


Tucano promete manter programa federal, mas não admite contrato diferenciado para cubanos, que são 11 mil dos 14 mil profissionais

O senador Aécio Neves (MG), candidato à Presidência pelo PSDB, disse nesta quarta-feira, 16, que um eventual governo tucano não submeterá o programa Mais Médicos do governo federal às regras impostas por Cuba, país que mais “exporta” profissionais para a iniciativa.

“Temos que rever esse acordo. Por que nós é que temos que concordar com o governo cubano?”, perguntou o tucano durante sabatina organizada pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan. “Nós vamos manter o Mais Médicos, vamos fazer com que eles se qualifiquem e estabelecer novas regras para os médicos. Mas não vamos aceitar as regras do governo cubano”, disse o senador.

O candidato não explicou, porém, como manteria o programa no caso de rompimento da parceria com Cuba. São do país socialista 11mil dos 14 mil profissionais que atuam no Brasil. O contrato deles é diferenciado em relação aos profissionais de outras nacionalidades.

Para os médicos cubanos são repassados apenas US$ 1.245 – cerca de R$ 2.800 do salário de R$ 10 mil pago pelo programa federal. O restante do vencimento fica com o governo cubano.

Em outras ocasiões, Aécio já havia feito críticas ao formato do Mais Médicos – que é considerado pelo PT uma das vitrines da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff – e sinalizado que promoveria mudanças. As declarações desta quarta, contudo, foram as mais enfáticas até agora.

Aliados do tucano argumentam que o modelo atual tem um forte viés ideológico e que existe no mercado internacional e nacional oferta suficiente para suprir os médicos cubanos caso o governo do presidente Raúl Castro decida romper o acordo e convocar seus profissionais de volta.

A avaliação do estafe aecista com base em pesquisas internas é que o Mais Médicos é uma “ferramenta de marketing” que foi bem utilizada pelo PT. Como o programa federal é bem avaliado, a decisão foi defender sua manutenção, com ressalvas.

Solução testada
A avaliação entre os petistas é que Aécio está blefando ao dizer que manteria o programa, mas revisaria os contratos. “Na prática, mais uma vez, o candidato do PSDB não conseguiu esconder que quer acabar com o atendimento a 50 milhões de brasileiros, incluindo 7 milhões de paulistas, que antes não tinham médicos e que, graças ao programa Mais Médicos, passaram a ter atendimento básico perto de casa”, disse o ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha.

O programa foi lançado durante a gestão do petista no ministério. “Agora que temos uma solução testada e aprovada por milhões de brasileiros, eles querem mudar a proposta para inviabilizar o programa. Além disso, o Mais Médicos é lei. Ele nasceu de uma demanda de prefeitos de todos os partidos, inclusive do PSDB.”

O deputado federal e médico de formação Cândido Vaccarezza (PT) reforçou a crítica do partido à declaração de Aécio. “Se ele romper o contrato que existe hoje (com o governo cubano), o programa acaba”, afirmou.

Fonte: Estadão

ESQUERDA CAVIAR: O PeTista e bisexual José de Abreu tira férias e se muda para Paris

POR QUE ELE NÃO VAI PARA A VENEZUELA OU PARA CUBA?


Da Coluna da PeTista Mônica Bergamo na Folha

Após separação da mulher, José de Abreu tira férias e se muda para Paris

Recém-separado, José de Abreu vai tirar um ano sabático e se mudar para Paris, onde pretende ficar um ano estudando francês e os impressionistas. "Depois de dez anos de casado, foi um choque. Vou me recuperar em um cenário lindo", diz o ator, que vai morar no charmoso Marais. Ele embarca em setembro, quando acaba "O Rebu", após ter renovado com a Globo por mais quatro anos.

Até o fim do ano, o ator ainda vai ficar no vaivém em razão de compromissos. E deve retornar também para votar nas eleições.

RECORDAR É VIVER: EBC contrata namorada de Franklin Martins, que já foi sócia da namorada de José Dirceu. Tudo pelo menor preço.

Deu no BLOG DO CORONEL em 11 de ABRIL de 2012

Uma empresa da namorada do jornalista Franklin Martins, ex-ministro da Comunicação Social, assinou em fevereiro com a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) o maior contrato já firmado pela estatal com uma produtora em quase cinco anos de existência. Franklin, que foi um dos responsáveis pela criação da estatal em 2007, ainda tem influência política na EBC, vinculada à pasta da Comunicação Social. O atual diretor-presidente, Nelson Breve, contou com a indicação do ex-ministro. 

A BSB Serviços Cine Vídeo Ltda., da pernambucana Mônica Monteiro, 41, receberá R$ 2,39 milhões até outubro deste ano para produzir a série "Nova África", veiculada pela TV Brasil. O programa prevê a produção de reportagens sobre a atualidade de países africanos. Cada um dos 26 episódios, de meia hora de duração, custará R$ 92 mil. A Cine Vídeo existe desde 2004, trabalhando com o setor privado. Seus trabalhos subcontratados pela União eram na área de publicidade. O negócio com a EBC é o primeiro contrato direto com o governo para produção de um programa de TV. O valor desse novo contrato representa mais que a soma de tudo que a Cine Vídeo recebeu, como subcontratada, do governo federal no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010). O próprio Franklin vem trabalhando com a empresa da namorada, mas, segundo ele diz, em um projeto que não tem nada a ver com os programas para o "Nova África".



Mônica e o ex-ministro estão percorrendo países da África, na produção de uma série de entrevistas com presidentes do continente -que não têm relação com o "Nova África". Franklin é o responsável pelas entrevistas. De Moçambique, por telefone, o ex-ministro negou irregularidade ou conflito de interesses na contratação da Cine Vídeo pela EBC. Franklin e Mônica estão juntos pelo menos desde meados de 2010, quando ainda era ministro. Na época, a Cine Vídeo era subcontratada por agências que tinham contrato com a secretaria do ex-ministro. Pouco depois do início da relação, a EBC lançou o edital de um concurso, em outubro de 2010, para a escolha da empresa que produziria a segunda temporada do "Nova África". Franklin Martins só deixou o ministério em dezembro daquele ano, com o final do governo Lula.

A Cine Vídeo ganhou, mas a empresa Baboon Produções, responsável pela primeira temporada do programa, apontou suspeita de favorecimento. Entre os problemas, o fato de a proposta da Cine Vídeo ter sido aberta antes da sessão de julgamento. De acordo com a EBC, isso aconteceu devido a uma goteira que molhou o envelope da empresa, obrigando a sua abertura. O departamento jurídico da estatal, então, decidiu sugerir, em março de 2011, a anulação do concurso, de forma a evitar "questionamentos que incidam sobre a parcialidade do resultado". Cinco meses depois, em agosto passado, o edital foi relançado, e a BSB Cine Vídeo foi de novo a vencedora. 

Além da relação com Franklin, Mônica é amiga e foi sócia de Evanise Santos, namorada do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado pela Procuradoria-Geral da República de ser o chefe do esquema do mensalão. Elas chegaram a ser sócias, entre 2008 e 2009, em uma empresa chamada Valore Moçambique Limitada.(Folha de São Paulo)

Observação: a Baboon pertence ao blogueiro progressista Luiz Carlos Azenha. Quem disse que rato não come rato?

ESCÂNDALO: Mulher de Franklin Martins recebeu R$ 6 milhões do governo


Só um milhão? Muito pouco…

Segundo reportagem na Folha, a mulher de Franklin Martins já embolsou R$ 6 milhões do governo por serviços prestados. Mônica Monteiro é sócia majoritária da Cine Group, empresa que ganhou pouco mais de R$ 30 mil em 2004, ano em que foi registrada no DF. Ano passado, embolsou R$ 1,2 milhão. Em dez anos, foram R$ 6 milhões, prestando serviços para a Presidência e ministérios.
Os pronunciamentos eleitoreiros da presidente Dilma, por exemplo, tiveram sua empresa subcontratada. O maior contrato, de R$ 2,3 milhões, foi firmado com a EBC, estatal que teve o próprio Franklin Martins como um dos principais criadores. É a dona da TV Brasil, mais conhecida como “TV traço”, pois não tem audiência alguma. Mas, como fica claro, a audiência não é o principal negócio da emissora estatal…
Franklin Martins, aquele que dorme e acorda pensando em como destruir o grupo Globo, seu ex-patrão, disse que teve influência “zero” nos contratos da Cine Group com o governo. A empresa também afirma que o relacionamento entre Mônica e Franklin não teve nenhum peso nos contratos.
Eu acredito! Assim como acredito que Lula nada sabia sobre o mensalão. Como acredito que José Dirceu está na Papuda por que foi vítima da perseguição da “elite branca” comandada por Joaquim Barbosa. Como acredito que o PT adora a democracia. Como acredito no Saci Pererê, no Coelho da Páscoa e em Papai Noel…

ESCÂNDALO: DIRCEU aconselha DILMA e viaja de jatinho para São Paulo


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República não sabe como administrar o mal estar interno causado pela revelação, ainda circunscrita ao fechado meio militar, de que a Presidenta Dilma Rousseff fez pelo menos um telefonema de “consulta pessoal sobre questões políticas de campanha” a José Dirceu de Oliveira e Silva. Não se sabe se o contato de Dilma com Dirceu aconteceu quando ele estava “hospedado” no Centro de Progressão Penitenciária do Distrito Federal ou quando o petista atuava no escritório do advogado José Gerardo Grossi, no setor bancário Sul de Brasília. Generais irados comentam, no silêncio obsequioso da caserna, tal episódio.

A Vara de Execuções Penais, no Distrito Federal, também pode ser acionada para investigar a denúncia (ainda não confirmada oficialmente) de que o reeducando José Dirceu, condenado a prisão em regime semiaberto, fez uma recente viajem a São Paulo, em jatinho fretado, durante o horário em que deveria estar prestando serviços, durante o dia, como “organizador da biblioteca” de um escritório de advocacia. Se for confirmado, o incidente desmoraliza o cumprimento de pena com a regalia legal. Dirceu passou 230 dias preso em regime fechado.

Além do cerco ao eterno líder Dirceu, a petralhada se prepara para aguentar o tranco, em plena campanha reeleitoral, das novas broncas geradas pela Operação Lava Jato e pela CPI mista da Petrobras (que começa a se transformar em uma pizza indigesta). A base aliada não sabe até quando conseguirá impedir que seja aprovada a quebra de sigilo de grandes empreiteiras que têm negócios bilionários com a Petrobras. Odebrecht, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, grandes financiadoras de campanhas, acionam seus lobistas para tentar postergar o que parece inevitável.

No processo de Lava Jato, o cerco também se fecha. O procurador regional da República, Orlando Martelo, e o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, solicitaram à 13ª Vara Criminal da Justiça Federal, em Curitiba, o prolongamento da instrução criminal. Martelo e Mendonça justificam o pedido pela “extensão e complexidade da investigação, que apura inúmeros crimes financeiros milionários, inclusive com envolvimento de diversas empresas de fachada e offshores”.

A tendência é que o juiz Sérgio Moro aceite o pedido dos procuradores. A Lava Jato atinge pelo menos quatro grandes núcleos de organização criminosa, tanto que foram expedidos 105 mandados de busca e apreensão, 27 mandados de condução coercitiva e 31 mandados de prisão. A CPI mista da Petrobras também deve convidar para depor, no Congresso, o juiz Moro e os procuradores Martelo e Mendonça. Quando a Lava Jato e a CPI se misturarem, a petralhada sabe que a casa vai desabar.

A CPI mista da Petrobras aprovou ontem requerimentos de quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, presos na Operação Lava-Jato da Polícia Federal. Foram aprovadas também as quebras de sigilos das empresas ligadas aos dois, como a MO Consultoria, GFD Investimentos e Costa Global. Foi pedida a quebra de sigilos e aprovada a convocação de Humberto Mesquita e Márcio Lewkowicz, genros do ex-diretor. A CPI pode aprovar a convocação dos ex-diretores da Petrobras Renato de Souza Duque, Guilherme Estrella e Ildo Sauer, além do representante dos empregados no Conselho de Administração, Silvio Sinedino. Os parlamentares governistas esvaziaram a sessão para impedir a aprovação.

Fonte: Alerta Total

PETRALHAS: PT apresenta a segunda parte do GOLPE para o BOLIVARIANISMO


Governo quer fundo para bancar conselhos


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou ontem que o governo discute a publicação de um novo decreto presidencial para criar um fundo que vai custear o funcionamento dos conselhos populares. A medida está sendo analisada após o polêmico decreto da presidente Dilma Rousseff que estabelece a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social.

“Estamos trabalhando na ideia de um Fundo Financeiro da Participação Social. Vamos fazer também por decreto, a presidente Dilma pode fazer isso”, disse Carvalho, que se reuniu com representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde.

Editado em 23 de maio, o decreto 8.243, de 22 artigos, orienta a instituição no governo de um complexo sistema de consulta à sociedade civil na elaboração de políticas públicas. O texto diz que a meta é “consolidar a participação social como método de governo”.

A determinação gerou críticas entre juristas, na oposição e até entre representantes da base aliada ao governo federal. Houve reação no Congresso. A Câmara aprovou anteontem, com 294 votos a favor e 54 votos contra, o regime de urgência para o decreto legislativo que susta o decreto presidencial.

Projeto de lei
Na reunião com representantes do CNS, o ministro também defendeu a elaboração de um projeto de lei, a ser enviado para discussão no Congresso, no qual seriam inseridos tópicos que não puderam inicialmente ser tratados por meio do decreto presidencial.

“Esse projeto de lei deverá abordar questões que o decreto não tem como abordar. Por exemplo, o papel deliberativo ou consultivo dos conselhos… bela discussão para se fazer em um projeto de lei porque num decreto não podia mudar isso”, afirmou Carvalho. Outro tema que pode entrar na proposta é a definição dos critérios de escolha dos conselheiros.

Após o encontro, o ministro, porém, não deu detalhes sobre o projeto de lei nem como o fundo seria financiado. Segundo ele, ainda não há data definida para as propostas saírem do papel. A divulgação estaria dependendo da votação no Congresso do decreto legislativo.

“Isso vai depender, naturalmente, do destino do decreto no parlamento. Temos agora que esperar um pouco. Fundamentalmente, (o fundo) custearia passagens e infraestrutura mínima”, disse o ministro.

O Estado pediu mais esclarecimentos à Secretaria-Geral da Presidência sobre as propostas, mas não obteve resposta ao pedido de entrevista.

Mobilização
Na reunião com representantes do CNS, Carvalho aproveitou para pedir uma “mobilização” dos integrantes do conselho contra o decreto legislativo que tramita no Congresso. A aprovação do regime de urgência contou com o apoio da maioria dos partidos da base aliada, com exceção do PT e do PC do B.

Integrantes da bancada do PT, no entanto, recorreram a artifícios regimentais e impediram o avanço da discussão.

“É provável que no dia 5 de agosto volte à pauta o debate do decreto no Congresso Nacional. Se fosse votado ontem (anteontem) teríamos uma fragorosa derrota, portanto, queria deixar para vocês o desafio de uma ação porque o governo sozinho não vai conseguir segurar isso, ficou provado ontem. Fica esse desafio para que vocês pensem em forma de mobilização”, afirmou o ministro.

Presente na reunião, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, não comentou a criação de um Fundo da Participação Social, mas também cobrou um posicionamento público a favor do decreto por parte do CNS e defendeu o decreto da Política Nacional de Participação Social. “Talvez para nós da Saúde não fosse tão decisivo, mas será fundamental na medida que terá o comitê governamental que vai permitir para a gente articular políticas intersetoriais”, disse.

A discussão da iniciativa do Palácio do Planalto de institucionalizar a consulta popular à sociedade civil também traz à baila o debate sobre estruturas semelhantes já existentes.

Atualmente, o governo federal conta com 35 conselhos que, muita vezes, enfrentam uma realidade de falta de transparência, reuniões pouco produtivas e critérios questionáveis na escolha de seus representantes. Esses 35 conselhos são bancados pelos ministérios aos quais estão vinculados.

Do total de conselhos em atividade, quase a metade (14) foi criado durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outros sete foram criados na gestão Fernando Henrique Cardoso e nenhum no governo Dilma.

Fonte: Estadão

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