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quinta-feira, abril 10, 2014

Azar pouco é bobagem: Joaquim Barbosa deverá analisar denúncias contra André Vargas



ALEXANDRE PADILHA intimamente relacionado com ANDRÉ VARGAS!
Veja o vídeo que o PT tenta censurar:

UCHO.INFO: PT cria estratégia para tumultuar julgamento de assessor pedófilo de Gleisi e testemunha sofre ameaças

Alta voltagem – Depois de melar a CPI da Petrobras, que por causa de manobra sórdida deve ser ampla, o PT parece disposto a tumultuar o julgamento do ex-assessor pedófilo de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Eduardo Gaievski. Um funcionário da prefeitura de Realeza, que testemunhou o ex-prefeito Gaievski assediando meninas menores e usando recursos da prefeitura para cometer seus estupros, foi ameaçado e pode desistir de depor.

Os advogados “padrão FIFA” contratados para defender o monstro da Casa Civil (acusado de 28 estupros de menores, 17 cometidos contra vulneráveis) e bancados pelo PT tentam tumultuar o processo alegando falhas processuais que supostamente poderiam anular o julgamento. Gleisi, que receia ter de passar boa parte da campanha para o governo do Paraná explicando as razões que a levaram a eleger um pedófilo perigosíssimo para cuidar das políticas federais para menores, avalia que atrapalhar o julgamento de Gaievski é mais importante do que enterrar a CPI da Petrobras.

Fora isso, a senadora tem outros casos cabeludos para explicar aos eleitores do Paraná. O coordenador de sua campanha é o deputado federal André Vargas, atolado em negócios nebulosos com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal no rastro da Operação Lava-Jato. Para complicar, Gleisi sequer pode alegar que não tinha conhecimento das ligações criminosas de Vargas com o doleiro.

Em 1999, o marido de Gleisi, Paulo Bernardo da Silva (atual ministro das Comunicações) era candidato a deputado federal pelo PT em Londrina. O coordenador de sua campanha era André Vargas, que ao final do trabalho tornou-se réu em processo por lavagem de dinheiro. Os recursos de caixa dois haviam sido obtidos junto a um conhecido doleiro de Londrina chamado Alberto Youssef, o mesmo que agora vem abalando as estruturas do desgoverno petista.

As relações próximas de Gleisi com André Vargas prosseguiram, sem interrupção. Na campanha de 2010, em que Vargas se elegeu deputado federal pelo PT, uma das doadoras de sua campanha foi a própria Gleisi Hoffmann, que desembolsou R$ 9 mil.

Fonte: Ucho.info

PETRALHAS: Assessor de deputada do PT agride o Ministro Joaquim Barbosa

BOA VIDA – Rodrigo Grassi, assessor parlamentar de deputada do PT e líder de baderneiros em Brasília (Facebook)

Na Veja.com

Assessor de deputada do PT hostiliza Barbosa

Ao lado de duas amigas petistas, Rodrigo Grassi perseguiu o presidente do STF, filmou e publicou nas redes sociais para insuflar militantes

Um vídeo publicado na internet mostra um assessor parlamentar da deputada Érika Kokay (PT-DF) hostilizando o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, na última sexta-feira, em Brasília. 

Ao lado dele, outras duas militantes petistas ressentidas com as condenações do mensalão insultam o ministro. "Autoritário", "projeto de ditador" e "tucano" são alguma das palavras utilizadas pelo pequeno grupo, em meio a loas ao ex-ministro-presidiário José Dirceu.

As imagens foram feitas pelos próprios petistas quando o ministro saía de um bar.

O vídeo foi gravado e protagonizado pelo conhecido baderneiro Rodrigo Grassi Cademartori, autointitulado "Rodrigo Pilha". Uma espécie de petista-playboy, ele se ocupa principalmente de duas tarefas: uma é repetir chavões para intimidar, inclusive fisicamente, qualquer um que avalie ser adversário do PT. A outra é divulgar suas fotos em momentos de lazer – pilotando uma lancha, por exemplo.

Defensor da ditadura cubana, Grassi comandou a tropa que hostilizou a blogueira Yoani Sánchez quando ela visitou o Congresso Nacional, iniciou uma confusão após provocar o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e ajudou a organizar "protestos" contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Também fez questão de passar o dia na porta da Superintendência da Polícia Federal quando os mensaleiros se entregaram no ano passado.

Uma de suas estratégias é insuflar manifestantes em protestos, sem que fique evidente a ligação dos atos com o PT e o gabinete de Érika Kokay. As duas mulheres que também hostilizam Barbosa no vídeo são Andreza Xavier e Maria Luiza Rodrigues, amigas do assessor parlamentar.

Na descrição do vídeo que publicou com a perseguição a Barbosa, Grassi define o presidente do STF como "fascista" e, orgulhosamente, anuncia que o colocou "para correr". No vídeo, em português sofrível, ataca: "Ele precisa (sic) de andar com muitos seguranças".

Grassi recebe da Câmara dos Deputados cerca de 4.800 reais por mês. Porque o militante-profissional continua sendo bancado pelo dinheiro público é uma pergunta que a deputada Érika Kokay deveria responder.

 

 Fonte: Veja.com

 

 EM OUTRO VÍDEO O PETRALHA Rodrigo Grassi MANDA UM RECADO PARA O MINISTRO JOAQUIM BARBOSA

 

Na Folha de São Paulo: Joaquim Barbosa é hostilizado por petistas em bar
O presidente do STF e relator do mensalão, Joaquim Barbosa, foi hostilizado por militantes do PT quando deixava um bar em Brasília na sexta-feira passada. 

Aos gritos de "tucano" e "projeto de ditador", os petistas seguiram o ministro momento em que ele saía do bar Frederic Chopin, na região central da capital federal, e era escoltado por seguranças até o carro.

Os manifestantes colocaram na internet pelo menos três vídeos em que eles aparecem hostilizando Barbosa. Eles também gritam "Dirceu, guerreiro do povo brasileiro", em referência ao ex-ministro José Dirceu, condenado pelo STF no processo do mensalão.

A assessoria de Joaquim Barbosa diz que ele se encontrou com amigos no bar, mas afirmou que ele não iria comentar o episódio. Naquele dia, Barbosa apenas reagiu quando foi chamado de corrupto pelos manifestantes. "Corrupto, eu?", limitou-se a dizer aos manifestantes. 

A Folha falou com três dos petistas que estavam no bar, que classificaram o ato como "escracho".

Andreza Xavier, 25, e Maria Luiza Rodrigues, 29, se identificam como militantes da juventude do PT à procura de emprego, e Rodrigo "Pilha" Grassi, 36, é assessor parlamentar da deputada federal Érica Kokay (PT-DF).

Os três são filiados ao PT e já participaram de outros atos contra o próprio ministro. "A gente fez um desagravo contra a postura dele [no julgamento do mensalão]", disse Maria Luiza. Para Rodrigo, Barbosa é "grosseiro, autoritário e arrogante".

 Eles dizem que o protesto foi improvisado porque encontraram o ministro por acaso no bar, mas não quiseram deixar a "oportunidade passar".

Andreza conta que quando o ministro chegou, não o reconheceu. Mas depois ela postou no Facebook um comentário chamando os amigos para o bar: "Que desprazer! Joaquim Barbosa no mesmo bar que eu agora, na mesa ao lado. Vou gritar viva a Dirceu, Genoino, Delubio e João Paulo na lata dele! Quem puder venha para a 406 sul. Ele não passará!", escreveu.

No dia seguinte, ela postou com outro comentário, explicando como o protesto foi organizado. "Ontem, despretensiosamente, eu, João Marcos Melo, e Ana Paula fomos ao Chopin na 406 sul. Apenas jogar conversa fora depois de uma semana corrida. Eis que nos aparece o ministro do STF, Joaquim Barbosa e, para piorar, ele senta na mesa ao nosso lado. Por óbvio, não deixamos a oportunidade passar, ligamos para uma galera e quem pôde ir, de pronto chegou. Estou de alma lavada."

João Marcos Melo citado pela petista no post é funcionário da Secretaria Nacional da Juventude, órgão ligado à Presidência da República. Os manifestantes dizem que ele "apenas estava lá" e que não foi atrás do ministro.

Apesar de dizer que não viu o vídeo, a secretária nacional da juventude, Severine Macedo, afirma que não concorda com esse tipo de postura e que o órgão não incentiva atos como o feito contra o ministro. Ela prometeu averiguar a participação de João Marcos no episódio.

Fonte: Folha

RODRIGO CONSTANTINO: Ipea agora diz que errou: Marcelo Neri deveria pedir demissão!


Então fica assim: o país todo mergulha em uma celeuma sobre estupro por conta de uma estranha pesquisa do Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, até a presidente Dilma se mete no assunto, e agora era tudo simplesmente um erro?

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo federal, informou nesta sexta-feira (4) que errou ao divulgar na semana passada pesquisa segundo a qual 65,1% dos brasileiros concordam inteiramente ou parcialmente com a frase “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. De acordo com o instituto, o percentual correto é 26%.

O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osório, pediu exoneração assim que o erro foi constatado, informou o instituto.
[...]

Em nota divulgada nesta sexta, o instituto pede desculpas e informa que “o erro relevante” foi motivado por uma troca de gráficos que inverteu resultados de duas das questões – “Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar” e “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

“Com a inversão de resultados entre as duas questões, relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias”, diz o texto da nota.

Apesar do erro, a nota do Ipea afirma que as conclusões gerais da pesquisa “continuam válidas”. “Pedimos desculpas novamente pelos transtornos causados e registramos nossa solidariedade a todos os que se sensibilizaram contra a violência e o preconceito e em defesa da liberdade e da segurança das mulheres”, afirmou o instituto.

Como assim, continuam válidas? Um “pequeno” erro que multiplicou por quase três a quantidade de brasileiros que acham que o estupro pode ser “merecido”! São esses os competentes pesquisadores do Ipea? A responsabilidade ficará apenas no segundo escalão? E o presidente, não merece ser exonerado também?

Marcelo Neri, não custa lembrar, é aquele que “criou” uma imensa classe média quase da noite para o dia, classe média esta que ainda vive em favelas e ganha uma miséria.

Eu achava que ninguém seria capaz de prejudicar mais a imagem do Ipea do que o petista Márcio Pochmann. Ledo engano! Tudo isso é muito embaraçoso, suspeito e patético. Um simples pedido de desculpas com uma demissão não vai resolver nada. A credibilidade do Ipea está claramente em xeque. Mais uma instituição que o PT consegue aparelhar e destruir…

PS: Quando escrevi meu comentário sobre a pesquisa, acrescentei justamente minha suspeita: “por que diabos um instituto de ‘pesquisa econômica aplicada’ precisa fazer este tipo de pesquisa social, altamente subjetiva, cuja resposta pode variar muito dependendo da forma com a qual é feita a pergunta? Parece algo indutor de conflito social, típico do governo do PT mesmo, que adota a máxima ‘dividir para conquistar’.”

Rodrigo Constantino

CETICISMO POLÍTICO: Presidente do IPEA ajuda a jogar o instituto no lixo e diz que os outros é que tentam fazê-lo


Conforme já se sabe, a pesquisa do IPEA afirmando que 65% das pessoas diziam que mulheres com o corpo à mostra mereciam ser atacadas não apenas se baseou em uma fraude intelectual, como também inclui um suposto erro. Eu digo “suposto” pois existe também a tese de mais uma fraude.

Pois bem. Na verdade, apenas 26% das pessoas disseram achar que “mulheres com o corpo à mostra mereciam ser atacadas”. A desculpinha é que a planilha do IPEA teria sido trocada por engano. Então tá.

Vejam os dois pontos grotescos da pesquisa:
  1. Inicialmente a pesquisa confundiu “atacadas” com “estupradas”, conforme já denunciou muito bem Felipe Moura Brasil. Essa foi com certeza uma fraude intelectual.
  2. Depois vimos que as planilhas foram “trocadas”, e o número não era 65%, mas 26%. A turma do IPEA diz que é erro, mas também pode ser um caso de fraude intelectual.
Diante do reconhecimento dessa vergonha, o presidente do IPEA lançou um discurso com mais duas fraudes intelectuais tentando justificar o injustificável. Leia, conforme texto do Brasil247:
Marcelo Neri, presidente do Ipea, sai em defesa da instituição após erro de polêmica pesquisa que relaciona roupas que mulheres usam com casos de estupro.
Um levantamento que chocou o País ao mostrar que 65,1% dos brasileiros apoiavam que mulheres que usam roupa curta sejam violentadas foi corrigido posteriormente pelo Ipea. Em nota, o instituto esclareceu que o apoio vem, na verdade, de 26% dos brasileiros, enquanto 70% discordam total ou parcialmente e 3,4% se dizem neutros.
Neri justifica dizendo que foram erros de planilha e não de processamento. Segundo ele, a troca não muda as conclusões sobre o assunto. Ele ressalta que havia uma questão especifica sobre estupro (”Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupro”) que teve 58,5% de concordância total ou parcial. “Há pessoas tentando jogar essa instituição no lixo”, disse em entrevista ao Globo.
“Estamos no auge da turbulência, mas não acho que houve erro permanente”, acrescenta.
Como pode Marcelo Neri dizer que a troca não muda as “conclusões sobre o assunto”? Para endossar sua tese, ele pratica a seguinte fraude intelectual: fingir que a afirmação “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupro” significa um endosso ao estupro. Nada mais falso.

Se alguém escrevesse que “se as crianças não aceitassem balas de estranhos, haveria menos risco delas usarem drogas indevidamente”, então, na lógica desse infeliz, estaria endossando o uso de drogas. Pelo mesmo raciocínio, se alguém dizer que “se as pessoas não clicarem em e-mails de phishing, reduz-se o risco de contaminação de seu computador com spywares e malwares”, estaria endossando a invasão do computador.

Enfim, é claro que apontar um risco causado pelo comportamento não implica em endosso à materialização do risco, e, portanto, a tentativa de usar a expressão “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupro” como um endosso ao estupro é uma fraude intelectual das mais patéticas.

Na minha conta, então, já temos três fraudes intelectuais. Epa, esperem… são quatro.

Isso por que ele diz que sua fraude tomando a expressão “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupro” como um endosso ao estupro serve para manter a pesquisa errada/fraudulenta como válida. Assim, na ótica de Neri, “a troca não muda as conclusões sobre o assunto”.

Fico imaginando um auditor de TI divulgando um relatório de incidentes dizendo que 65% dos incidentes foram atendidos fora do SLA. Em seguida, após o lançamento de multas em fornecedores, o auditor pede desculpas e diz “que foram só 26%”. Você consegue realizar o que aconteceria com um auditor dizendo que “a troca não muda as conclusões sobre o assunto” diante de um erro tão grotesco? Demissão ou cancelamento de contrato de auditoria na certa.

É fato que Neri toma a fraude intelectual como um método. Ele simplesmente não pára de fazer isso. Se lhe apresentarem essas refutações, esperem novas fraudes surgirem, em um continuum.

É esse tipo de caráter que ajudou a jogar o IPEA no lixo. O problema não são apenas os erros e fraudes do instituto na famosa “pesquisa do estupro”, como também as declarações de seu presidente, cometendo novas fraudes para defender o indefensável.

Diz-se que cada organização é a cara de seu presidente. Assim, fica claro que podemos confiar tanto no IPEA como no seu presidente. Ou seja, qualquer camelô paraguaio é mais confiável, com certeza.

Este é o IPEA hoje em dia. Mais uma instituição que perdeu toda sua credibilidade por causa do aparelhamento petista.

FOLHA: Filial do Ipea na Venezuela ignora crise e elogia governo

Única representação internacional do órgão não trata de temas econômicos

País sofre com alta taxa de inflação e problemas cambiais; coordenador critica publicamente oposição a Maduro
 
FABIANO MAISONNAVE na Folha

Única representação internacional do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a filial do órgão na Venezuela prioriza análises favoráveis ao chavismo e projetos de integração com o Brasil ao estudo dos graves problemas macroeconômicos do país.

Desde a criação da filial venezuelana, em 2010, nenhum estudo sobre a economia venezuelana, que apresenta alta inflação e disparidade cambial crescente, foi feito.

A ausência desses temas contradiz a justificativa oficial dada pelo próprio instituto para a missão no seu início, pela qual "os grandes temas" seriam "macroeconomia e financiamento de investimento, acompanhamento e monitoramento de políticas públicas".

Nestes quatro anos, a Venezuela tem sofrido uma deterioração contínua de sua economia. A inflação fechou o ano passado em 56%, há desabastecimento de produtos básicos e um mercado de câmbio descontrolado.

Apesar da conjuntura, nos estudos produzidos sobre a Venezuela no período e enviados pelo Ipea à Folha via Lei de Acesso à Informação, os assuntos predominantes são cooperação da Venezuela com o norte do Brasil e o modelo político venezuelano.

Os tom varia entre neutro e elogioso ao chavismo. Nos estudos sobre cooperação, problemas como insegurança jurídica ficam praticamente de fora, apesar do recente histórico de nacionalizações e do relativamente baixo investimento estrangeiro.

Há também relatórios mais políticos, como o "Federalismo, Democratização e Construção Institucional no Governo Hugo Chávez", de três autores, onde se lê:

"O modelo bolivariano afasta-se, sem dúvidas, da democracia representativa despolitizadora que predomina ainda hoje no mundo. Supera o modelo idealizado pelos pais fundadores da república norte-americana".

A missão é chefiada pelo economista brasileiro Pedro Silva Barros, autor de textos no qual defende os governos de Chávez e o de seu sucessor, Nicolás Maduro, e critica a oposição venezuelana.

Segundo o Ipea, os gastos com estrutura são baixos. Barros tem salário de US$ 12.291 e ocupa uma sala na representação da Caixa Econômica Federal em Caracas. Trabalha com pesquisadores e bolsistas que permanecem curtos períodos no país.

Colaborador da publicação de esquerda "Carta Maior", ele escreveu, na visita recente a Brasília da deputada oposicionista radical cassada, María Corina Machado:

"[O senador tucano] Aécio Neves a saudou como representante da voz das barricadas, legitimando a violência que levou a morte de quase 40 venezuelanos."
A filial do instituto em Caracas foi criada por um acordo entre Lula e Chávez.

Na época, o Ipea era chefiado pelo petista Marcio Pochmann, criticado por ter politizado o instituto.

"Ele [Barros] está lá pra chancelar um governo estrangeiro, pra dar um ar de democracia, de legitimidade a um governo ditatorial", disse à Folha o economista Adolfo Sachsida, desde 1996 no Ipea.

Ele ressalva que a responsabilidade por isso é de Pochmann, e não do atual presidente, Marcelo Neri. 

PT e a destruição do IPEA

Excelente artigo do Reinaldo Azevedo



O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que já chegou a ser um centro de excelência no Brasil, não demonstra hoje a sua vagabundice teórica e prática apenas produzindo pesquisas imprestáveis e erradas. Vai muito além disso. Dedica-se também ao proselitismo esquerdopata mais asqueroso, à defesa da ditadura, ao achincalhamento da democracia e, acreditem!, a ataques às oposições da Venezuela e do Brasil. Sim, eu estou me referindo àquele instituto que acusou, na prática, os brasileiros — inclusive as mulheres — de simpatizantes do estupro ou, quem sabe?, de potenciais estupradores. Depois veio a público para dizer que seus números estavam errados, mas que suas conclusões estavam certas. De chorar!

Poderia ter havido um lado positivo até: teve início um movimento das peladas, que resolveram escrever no corpo “Eu não mereço ser estuprada”. Muita pelada por nada! Os números reais evidenciavam, ao contrário do que se disse, que a esmagadora maioria dos brasileiros rejeitava frases machistas e sexistas sobre agressões às mulheres. Felizmente! Quanto ao peladismo, dizer o quê? Nesse caso, não foi diferente — sempre é assim quando se fica nu por razões políticas: quem vale a pena não tira a roupa, quem tira não vale a pena… Ainda está para surgir o casamento perfeito entre a causa de quem se despe e a causa de quem só olha. Em suma: o Ipea nos acusou de um bando de potenciais estupradores, e a gente, felizmente, não era. Que bom! Mas por que isso agora?

Na Folha de hoje, há uma reportagem de Fabiano Maisonnave com informações verdadeiramente estarrecedoras. O Ipea tem uma filial na Venezuela desde 2010 — vocês sabem: um acordo entre Luiz Inácio Apedeuta da Silva e Hugo Chávez. É a única representação internacional do instituto. Como se sabe, o país está mergulhado numa crise econômica e política sem precedentes; a economia está quebrada; a violência literalmente corrói o tecido social. Falta de tudo: de comida a papel higiênico. O chavismo inferniza a vida dos venezuelanos em toda a sua, digamos, cadeia existencial… O Ipea, cuja vocação é fazer estudos macroeconômicos, deve estar cuidando disso, certo? Errado. Leiam o que informa a Folha:
 
“Nestes quatro anos, a Venezuela tem sofrido uma deterioração contínua de sua economia. A inflação fechou o ano passado em 56%, há desabastecimento de produtos básicos e um mercado de câmbio descontrolado. Apesar da conjuntura, nos estudos produzidos sobre a Venezuela no período e enviados pelo Ipea à Folha via Lei de Acesso à Informação, os assuntos predominantes são cooperação da Venezuela com o norte do Brasil e o modelo político venezuelano. Os tom varia entre neutro e elogioso ao chavismo. Nos estudos sobre cooperação, problemas como insegurança jurídica ficam praticamente de fora, apesar do recente histórico de nacionalizações e do relativamente baixo investimento estrangeiro.”

Informa ainda a reportagem: “A missão é chefiada pelo economista brasileiro Pedro Silva Barros, autor de textos no qual defende os governos de Chávez e o de seu sucessor, Nicolás Maduro, e critica a oposição venezuelana.” O tal Barros é um colaborador do site esquerdista “Carta Maior”. Vale dizer: não é um economista, mas um militante do PT. Vive bem por lá: tem um salário de US$ 12.291, superior ao de qualquer professor universitário no Brasil.

O Ipea da Venezuela é capaz de escrever coisas como esta:  
“O modelo bolivariano afasta-se, sem dúvidas, da democracia representativa despolitizadora que predomina ainda hoje no mundo. Supera o modelo idealizado pelos pais fundadores da república norte-americana”.

Entenderam? Temos no Ipea da Venezuela gente que odeia a “democracia despolitizadora”. O instituto gosta mesmo é do bolivarianismo politizador, que persegue a imprensa, que confere ao governo o monopólio do acesso à radiodifusão, que põe milícias armadas nas ruas para enfrentar os opositores a bala, que frauda eleições.

Em suma, o que se tem lá é um pouco do lixo mental brasileiro. Na sexta, conversava com amigos aqui em casa. Um deles me disse que discordava de certa abordagem que eu fazia porque, às vezes, ficava parecendo que os petistas eram Pol Pot. Ponderei que não são, claro! Mas não porque não queiram ou não quisessem, mas porque não podem. E quem não permite que sejam somos nós.

O Ipea da Venezuela é a prova disso. Onde eles podem defender um governo de força, que elimina os adversários na base da bala e da porrada, eles o fazem sem pestanejar.

Sobre a recente visita da deputada oposicionista María Corina Machado ao Brasil, escreveu o tal Barros: “[O senador tucano] Aécio Neves a saudou como representante da voz das barricadas, legitimando a violência que levou a morte de quase 40 venezuelanos.” Trata-se de mais uma delinquência política. A esmagadora maioria dos mortos é constituída de opositores, assassinados pelas milícias chavistas armadas, defendidas pelo Ipea.

Quem botou o rapaz lá foi Márcio Pochmann, o petista que transformou o instituto no braço mais burro do partido — sim, há profissionais competentes que ainda estão no instituto. O atual presidente é Marcelo Neri. Ainda não acabou com aquela sem-vergonhice por quê? Das duas uma: ou concorda ou, não concordando, não tem poder para fechar aquela porcaria ou substituir os quadros. Nesse caso, se não pede a conta, então é conivente.
 
Por Reinaldo Azevedo

Agora a censura é explícita, já somos uma venezuela!

Da coluna da PeTista Mônica Bergamo


PRIMEIRO ANDAR
A conversa da presidente Dilma Rousseff com João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, anteontem, em Brasília, teve como um dos temas centrais o leilão de 4G (telefonia celular de quarta geração). O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, também participou do encontro.
RUÍDO
As emissoras estão preocupadas porque a frequência que será cedida à exploração do 4G pode interferir na transmissão das TVs.
RUÍDO 2
Na conversa, teria ficado claro também que o governo Dilma tem a "percepção" de que a TV Globo tem carregado nas tintas do noticiário contrário ao governo, com cerca de dez minutos, em média, de informações negativas para a presidente e o PT. Anteontem, reportagens de obras inacabadas da Copa, baixo crescimento e escândalo da Petrobras ocuparam cerca de 16 minutos do "Jornal Nacional" -ou quase a metade do telejornal, de 37 minutos com intervalos.
SILÊNCIO
O governo não comenta.
-
A Globo afirma que a conversa com Dilma se limitou a assuntos técnicos.

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