Albert Frère: Vice presidente da Suez Global - maior produtora privada de energia do mundo. Tem negócios com a Petrobrás.
Seu principal negócio no Brasil é a TRACTEBEL ENERGIA, dona das usinas de Estreito, Girau, Machadinho, Itá e dezenas de Hidrelétricas,termelétricas e eólicas. Tractebel, pertence à GDF Suez.
O Sr Albert é um dos donos da Astra Transcor Energy, que está enrolada na venda para a Petrobrás, por 1,2 BILHÔES da refinaria Pasadena.
Agora o principal:
Doou R$ 300.000,00 para a campanha do Lula em 2006.
Foi uma das patrocinadoras do filme “Lula filho do Brasil.
Em 2010,doou quase R$ 900.000,00 para a campanha da Dilma.
RECORDAR É VIVER
Olha a TRACTEBEL aí gente!
NA FOLHA EM 06/12/2006
Tribunal concede prazo de 72 horas para PT apresentar explicações; diplomação do dia 14 só ocorre com contas aprovadas
Segundo os técnicos, oito empresas doadoras têm ligação com
concessionárias de serviços públicos, o que seria vedado pela legislação
SILVIO NAVARRO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Parecer final dos técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)
recomendou a rejeição das contas da campanha do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e do seu comitê financeiro. O tribunal deu um prazo de 72
horas para o PT se justificar.
O laudo conclusivo dos analistas do TSE aponta irregularidades em
repasses feitos por oito empresas que somam um montante de R$ 10
milhões. Segundo os técnicos, tais empresas têm vínculos com
concessionárias de serviços públicos e, portanto, seriam "doações
vedadas" pela Lei Eleitoral.
Apesar da opinião dos técnicos, a palavra final sobre as contas cabe ao
plenário do TSE, que pode aprová-las, reprová-las ou aprová-las com
ressalvas. Se rejeitadas as contas -algo politicamente improvável-, a
posse é impedida, e dez dias depois o cargo é declarado vago -levando a
novas eleições.
Os ministros do tribunal não se manifestaram sobre o caso ontem sob o
argumento de que isso seria antecipação do voto. As contas de Geraldo
Alckmin (PSDB), derrotado por Lula no segundo turno, não começaram ainda
a ser analisadas.
A data da diplomação de Lula foi mantida para o dia 14. Ela só irá
ocorrer se as contas não forem rejeitadas no julgamento que acontecerá
no dia 12.
O TSE havia feito 22 questionamentos à campanha petista sobre doações em
seu parecer preliminar, mas em oito casos a resposta foi considerada
insuficiente. O tribunal também não aceitou os moldes do termo assinado
pelo PT para assumir o prejuízo da campanha, conhecido como "novação".
"Considerando que as falhas apontadas comprometem a regularidade das
contas, opina esta unidade técnica pela desaprovação", diz o laudo.
Diante disso, o relator da prestação, ministro Gerardo Grossi, abriu
prazo de 72 horas para a campanha se manifestar, o que adiou a votação
prevista para a noite de ontem. Em nota, o tesoureiro da campanha, José
de Filippi Jr., se comprometeu a "sanar todas as divergências". A
Procuradoria Geral da República também emitirá parecer.
Os peritos do tribunal listaram oito empresas que, avaliaram, recaem nos moldes de "doações vedadas":
1) MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), do grupo Vale do Rio Doce,
detém 32% do capital da MRS Logística, concessionária de ferrovias. A
MBR doou R$ 2,2 milhões.
2) Deicmar, doadora de R$ 10 mil, consta como administradora do Porto Seco/Santos.
3) CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), financiadora de R$ 1,9 milhão,
ligada a Companhia Ferroviária do Nordeste, concessionária de ferrovias.
4) IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), que desembolsou R$ 2,2
milhões, cujo estatuto social diz que representará todas as siderúrgicas
do país.
5) Caemi, do grupo Vale, contribuiu com R$ 1,8 milhão, também tem participação no capital da MRS Logística.
6) Tractebel Energia, que contribuiu com R$ 300 mil, identificada como
integrante do Grupo Suez, concessionária de exploração de energia
elétrica da usina de Estreito (TO).
7) Carioca Christiani Nielsen Engenharia, doadora de R$ 1 milhão, é ligada a concessionárias de rodovias.
8) Construtora OAS, que repassou R$ 1,7 milhão, é ligada a concessionárias de rodovias.
Na conta do candidato, os técnicos do TSE também reprovaram a doação de
R$ 9,9 milhões feita pelo PT à campanha para cobrir dívidas com
fornecedores.
Esse valor integra um montante de R$ 10,9 milhões que, segundo o
tribunal, foi arrecadado sem detalhamento adequado. A soma restante
corresponde a doações de "estimáveis em dinheiro" ou cuja nota fiscal
não confere com os número lançado na contabilidade.
No caso das despesas, os técnicos do tribunal entendem que a campanha
deve explicações sobre gastos que somam R$ 10,1 milhões e dos quais não
constam recibos.
NA FOLHA EM 12/12/2006
GABRIELA GUERREIROda
Folha Online, em Brasília
O
ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Gerardo Grossi, relator
do processo que analisa as contas do comitê de campanha do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerou legais as doações de cinco
das sete empresas doadoras que foram apontadas pelo parecer técnico do
tribunal como ligadas a concessionárias do governo federal --o que é
vedado pela Justiça Eleitoral.
Segundo o ministro, MBR
(Minerações Brasileiras Reunidas), Caemi Mineração, CSN, Construtora OAS
e Tractebel Siderúrgica não são acionistas controladoras de empresas
concessionárias do governo, o que não compromete as contas pela lei
eleitoral.
"As empresas participam do capital de outras, mas não
são controladoras. Por isso, tomo essas doações como regulares", afirmou
Grossi.
O presidente do TSE, Marco Aurélio Melo, acompanhou o
voto do relator, mas o ministro Cezar Peluso considerou que há motivos
suficientes para o tribunal rejeitar as contas do comitê de Lula.
"É um vício insanável. Não posso conceber que um partido não haja atinado na possibilidade de violação da lei", afirmou Peluso.
O
TSE decidiu desmembrar o julgamento. Neste primeiro momento, o tribunal
analisa as doações das cinco empresas acima mencionadas. As doações das
outras duas --Deicmar e IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia)--
serão julgadas em seguida.