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domingo, março 09, 2014

PERITO.MED: FUGA DE CUBANOS AUMENTA E ASSUSTA GOVERNO BRASILEIRO

Direto do Blog Perito.Med

MEDO DO BRASIL FAZ HAVER PROCURA EM MASSA DE VISTO AMERICANO. PADILHA E CHIORO, POR QUE ELES FOGEM?

Já são pelo menos mais 20 cubanos "desaparecidos" do Programa Mais Médicos desde o último levantamento do mês passado. Pelo menos em 03 casos existe o reconhecimento oficial das "faltas" e os outros 17 ainda não são classificados como tal.

O governo brasileiro não faz a menor idéia de onde esses cubanos andam e, para a sorte deles, o governo de Cuba também não.

Com medo de ficarem no Brasil e serem sequestrados e deportados, como fizeram com os boxeadores cubanos do Pan Rio 2007, os cubanos estão procurando intensivamente ajuda de ONGs para visto e transporte aos Estados Unidos.

O trabalho análogo à escravidão ao qual são submetidos, o roubo de seu salário pelos governos brasileiro e cubano e o medo da violência são as causas apontadas como determinantes na decisão da fuga.

Só não há uma fuga maciça pelo medo de represálias a parentes mantidos presos em Cuba, sem poderem viajar ao Brasil. Os que podem ou superam esse medo, já estão arrumando as malas.

Sem nenhum impacto positivo na saúde pública, pois sem remédios e sem estrutura, só lhes restam prescrever sintomáticos (como os brasileiros), o governo já enterrou um bilhão de dólares nessa brincadeira de mau gosto.

E é com esse lixo de política baseada em programa escravagista que Padilha e Dilma querem se eleger... Este blog prevê um descolamento gradual e progressivo da imagem deles em relação a esse programa para muito breve.

Rodrigo Constantino e Vargas Llosa: fascista é o chavismo! Ou: É o fascismo bolivariano que o PT defende


RODRIGO CONSTANTINO: Em artigo publicado hoje no Estadão, o escritor peruano Mario Vargas Llosa coloca os pingos nos is e detona o fascismo de Maduro e dos bolivarianos latino-americanos.
A Venezuela desperdiçou US$ 800 bilhões em petrodólares nos 15 anos de poder chavista, esbanjando essa montanha de recursos, em boa parte preveniente dos “exploradores” ianques, com a exportação do bolivarianismo no continente. O resultado está aí: falência econômica, caos social e autoritarismo.
Mas os bolivianos ainda têm a cara de pau de acusar os outros de fascistas! Vargas Llosa toca na ferida:

A liberdade nas ruas

Mario Vargas Llosa

Há quatro semanas, os estudantes venezuelanos começaram a protestar nas ruas das principais cidades do país contra o governo de Nicolás Maduro. Apesar da dura repressão - 20 mortos, mais de 300 feridos reconhecidos até agora pelo regime e cerca de mil presos, entre eles Leopoldo López, um dos principais líderes da oposição -, a mobilização popular continua firme.
Ela semeou pela Venezuela "Trincheiras da Liberdade" nas quais, além de universitários e escolares, há também operários, donas de casa, funcionários de escritório e profissionais liberais, em uma onda popular que parece ter superado a Mesa da Unidade Democrática (MUD), a organização que abrange todos os partidos e grupos políticos de oposição, graças aos quais a Venezuela não se transformou ainda numa segunda Cuba.
No entanto, é evidente que essas são as intenções do sucessor do comandante Hugo Chávez. Todos os passos que ele deu desde que assumiu o poder que lhe foi ungido, no ano passado, são inequívocos. O mais notório deles, a asfixia sistemática da liberdade de expressão. O único canal de TV independente que sobrevivia - a Globovisión - foi submetido a uma perseguição tal pelo governo, que seus donos tiveram de vendê-lo a empresários favoráveis à situação, que agora o alinharam ao chavismo.
O controle das estações de rádio é praticamente absoluto e as que ainda se atrevem a dizer a verdade sobre a catastrófica situação econômica e social do país têm os dias contados. A mesma coisa ocorre com a imprensa independente que o governo está eliminando aos poucos pela privação de papel-jornal.
Entretanto, embora o povo venezuelano quase não possa ver, ouvir nem ler uma informação livre, experimenta na carne a brutal e trágica situação para a qual os desvarios ideológicos do regime - as estatizações, o intervencionismo sistemático na vida econômica, a perseguição às empresas privadas, a burocratização cancerosa - levaram a Venezuela e essa realidade não pode ser ocultada com demagogia. A inflação é a mais elevada da América Latina e a criminalidade, uma das mais altas do mundo.
A carestia e o desabastecimento esvaziaram as prateleiras das lojas e a imposição do tabelamento dos preços para todos os produtos básicos criou um mercado negro que multiplica a corrupção a extremos vertiginosos. Somente a nomenclatura conserva os elevados níveis de vida, enquanto a classe média encolhe cada vez mais e os setores populares são golpeados de uma maneira cruel que o regime trata de amenizar com medidas populistas - estatismo, coletivismo, distribuição de doações e muita propaganda acusando a "direita", o "fascismo" e o "imperialismo americano" pela desordem e pela queda livre do nível de vida do povo venezuelano.
O historiador mexicano Enrique Krauze lembrava há alguns dias o fantástico desperdício do regime chavista, nos seus 15 anos no poder, dos US$ 800 bilhões que ingressaram no país neste período, graças ao petróleo. Boa parte desse esbanjamento serviu para garantir a sobrevivência econômica de Cuba e para subvencionar ou subornar governos que, como o nicaraguense do comandante Daniel Ortega, o argentino de Cristina Kirchner ou o boliviano de Evo Morales, apressaram-se nos últimos dias em solidarizar-se com Maduro e em condenar os protestos dos estudantes "fascistas" venezuelanos.
A prostituição das palavras, como assinalou George Orwell, é a primeira façanha de todo governo de vocação totalitária. Nicolás Maduro não é um homem de ideias, como percebe de imediato quem o ouve falar. Os lugares comuns tornam seus discursos confusos e ele os pronuncia sempre rugindo, como se o barulho pudesse suprir a falta de argumentos. Sua palavra favorita é "fascista", com a qual ele se dirige sem o menor motivo a todos os que o criticam e se opõem ao regime que levou um dos países potencialmente mais ricos do mundo à pavorosa situação em que se encontra.
Sabe, senhor Maduro, o que significa fascismo? Não o ensinaram nas escolas cubanas? Fascismo significa um regime vertical e caudilhista, que elimina toda forma de oposição e, mediante a violência, anula ou extermina as vozes dissidentes. Um regime que invade todos os aspectos da vida dos cidadãos, do econômico ao cultural e, principalmente, é claro, o político. Um regime em que pistoleiros e capangas asseguram, mediante o terror, a unanimidade do medo, do silêncio e uma frenética demagogia por meio de todos os veículos de comunicação na tentativa de convencer o povo, dia e noite, de que vive no melhor dos mundos.
Ou seja, o que está vivendo cada dia mais o infeliz povo venezuelano é o fascismo, que representa o chavismo em sua essência, esse fundo ideológico no qual, como explicou tão bem Jean-François Revel, todos os totalitarismos - fascismo, leninismo, stalinismo, castrismo, maoismo e chavismo - se fundem e se confundem.
É contra essa trágica decadência e a ameaça de um endurecimento ainda maior do regime - uma segunda Cuba - que se levantaram os estudantes venezuelanos, arrastando com eles setores muito diferentes da sociedade. Sua luta é para impedir que a noite totalitária caia totalmente sobre a terra de Simón Bolívar e não haja volta.
Acabei de ler um artigo de Joaquín Villalobos (Como enfrentar o chavismo)no jornal El País, desaconselhando a oposição venezuelana a adotar a ação direta que empreendeu e recomendando que, ao contrário, espere se fortalecer para poder ganhar as próximas eleições. Surpreende a ingenuidade do ex-guerrilheiro convertido à cultura democrática.
Quem garante que haverá futuras eleições dignas desse nome na Venezuela? Por acaso foram as últimas, nas condições de desvantagem da oposição em que transcorreram, com um poder eleitoral submisso ao regime, uma imprensa sufocada e um controle obsceno da recontagem dos votos pelos testas de ferro do governo?
Evidentemente, a oposição pacífica é o ideal na democracia. A Venezuela, porém, não é mais um país democrático e está muito mais próximo de uma ditadura como a cubana do que são, hoje, países como México, Chile ou Peru. A grande mobilização popular que a Venezuela vive ocorre precisamente para que, no futuro, haja ainda eleições de verdade e essas operações não se tornem rituais circenses como eram as da ex-União Soviética ou são as de Cuba, onde os eleitores votam em candidatos únicos, que ganham com 99% dos votos.
O que é triste, embora não surpreendente, é a solidão em que os valentes venezuelanos que ocupam as Trincheiras da Liberdade estão lutando para salvar seu país e toda a América Latina de uma nova satrapia comunista, sem receber o apoio que merecem dos países democráticos ou desta inútil e carcomida Organização dos Estados Americanos (OEA), que, segundo sua declaração de princípios, que vergonha, deveria zelar pela legalidade e pela liberdade dos países que a integram.
Naturalmente, que outra coisa pode se esperar de governos cujos presidentes compareceram, praticamente todos, em Havana, para a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e para prestar homenagem a Fidel Castro, múmia viva e símbolo animado da ditadura mais longeva da história da América Latina.
Entretanto, o lamentável espetáculo não deve tirar as esperanças dos que acreditam que, apesar de tantos indícios contrários, a cultura da liberdade lançou raízes no continente latino-americano e não voltará a ser erradicada no futuro imediato, como tantas vezes no passado.
Os povos dos nossos países costumam ser melhores do que seus governos. Ali, estão para demonstrar isso os venezuelanos, assim como os ucranianos, arriscando suas próprias vidas em nome de todos nós para impedir que na terra da qual saíram os libertadores da América do Sul desapareçam os últimos resquícios de liberdade que ainda restam. Mais cedo ou mais tarde, eles triunfarão. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
Rodrigo Constantino: O que podemos resumir de tudo isso? Simples: os petistas, que adoram acusar todos os opositores de “fascistas”, agem como sócios do regime mais fascista da América Latina, a Venezuela chavista.

SOFÁ DE POBRE: Saiba porque Dilma já perdeu as Eleições

Direto do Blog Sofá de Pobre:

No passado o PSDB, a 8 anos no Poder, se deparou com os percalços de longo período no Poder.

- Partido Técnico. Encarou Administrar de forma prática. Bom para o País, faça e não se preocupe com Populismos.
- Precisava derrubar Inflação de 360% ao ano e voltar a crescer. Processo dolorido, mas fundamental, posto com êxito em prática. perpetuou imagem de não se preocupar com o Povo, quando tudo o que fazia beneficiava no Geral.
- País sob inflação, prejudicial a todos.
- Não existem Governo Perfeitos. Oposição se concentra em mostrar as falhas e cria a imagem de necessidade de mudanças. Desgaste Natural.
PT, hábil na Oposição, vendeu Imagem de ser a Voz do Povo, por ser Povo. Ingênuos compraram.
Complicador inesperado deu o xeque mate nos Tucanos. Morte de Covas. Partido descobriu-se sem sucessor de FHC e sem tempo hábil para preparar outro.

Lula assume rodeado de esperanças, se traveste de demagogia. Dissemina PopulismoColhe frutos do fim da Inflação. Intitula-se o grande Pai do crescimento econômico. Cria Bolsas Assistenciais. Entrega Legislativo ao PMDB e o País vê sua história de total Inversão de valores.
Social esquecido. Saúde, Educação, Segurança e Logística colocados de lado. Promessas Faraônicas que jamais saem do papel, despejadas. Extrativismo criminoso garante gráficos positivos. Juros altos estancam a produção, mas garante Dólares especulativos.

O pouco realizado, cercado de Holofotes. Mundo entra em crise. Brasileiro delira. Sente-se importante. Bolha de otimismo toma conta.

Lula mantém discurso de ser Operário no Poder. O Povo no Comando. Quando não passava de Politico Profissional enriquecendo de forma assustadora, levando consigo os agregados. Passou a ser bom negócio.

Banqueiros felizes com lucros absurdos. Corrupção blindada por Leis criadas por quem se beneficiava delas. Empresários Felizes ganhando tudo que é licitação e loteando o País e o Povo se sentindo na "Crassi Média".

Oito anos voam. Lula tenta manobra para conseguir nova reeleição. Não consegue. Cria Candidata Biônica, calçada num PAC que pouco ou nada aconteceu. Manobra de Marketing supre efeito. Enquanto Dilma lançava pedra Fundamental, Povo vendia como obra já realizada. Dilma assume com a missão de esquentar a cadeira para a volta do Chefe, a Vida se incumbe de mudar Planos.

Igual ao PSDB de 12 anos atrás, longo período no Poder desgastou o PT. Partido não percebeu diferenças impostas pelos passar do Tempo. Não é mais um pobre Partido de Oposição, que só tinha a criticar. Continua com discurso velho e cômico. Critica Burguesia, quando eles mesmos são  os "Riquinhos".

Economia começou a mostrar sequelas da falta de investimento. Não há Industria. Produção incapaz de suprir demanda, inclusive do crescimento natural da População.

Lula envelhece física e Politicamente. (12 anos não são 12 dias). Comete erros graves. Não consegue mais explicar enriquecimento pessoal, seu e de familiares. Falhas no gerir. Envolvimento em processos de Corrupção.
Oposição, em silêncio, reúne provas. Lula sabe.

- Se tentar se destacar na Campanha de Dilma ou pensar em candidatura própria, podres virão à tona.

Aliados tornam-se cada vez mais sedentos de exigências. Dilma tenta criar novos Ministérios, vagas para colocar ambições. Não consegue. Bloco se racha. Perda de PSB e Eduardo Campos já constitui em hemorragia de sérias proporções. Outras tantas virão.

Semanas de longas negociações com PMDB. Não há mais como dar ao grande aliado, o que ele pede. Falta dinheiro e cargos. Corda esticada.
Inflação por estourar. Gasolina e luz prestes a aumentar de preço. Dólar em alta e discurso sem força de persuasão.

Em condições normais o fim de um Ciclo. Hora do Petista entender. partido teve sua chance. Não foram semanas. Mais de uma década e o resultado não foi o esperado. Hora de se desapegarem do Poder. Pensarem no País e deixarem a História fluir.

A continuar com essa luta insana de se perpetuar, página triste na história será escrita

A única dúvida gira em torno da Famigeradas Urnas Eletrônicas. Não há como conferir votos. Irão ou não manipular resultados? Tempo dirá. Coisas de um País que virou uma coisa.

E Assim o Mundo Gira e o Brasil se Afunda !!!

Partido da Causa Operária acusa Alto escalão das Forças Armadas de estar envolvido em conspiração!

Direto da Revista Sociedade Militar (Sex, 07 de Março de 2014 20:59)




Robson A.K.S. http://sociedademilitar.com.br

As acusações postadas no site do Partido da Causa Operária são levianas e gravíssimas. Uma coisa é dizer que oficiais da reserva eventualmente publicam textos que criticam duramente o governo atual, ou que estes incentivam a sociedade a manifestar-se publicamente. Outra coisa, bem diferente, é dizer que ha uma conspiração em andamento. O jornal do partido chega ao absurdo de sugerir que se crie uma “FRENTE ÚNICA” da esquerda para enfrentar a situação, que para eles é caótica. 
O jornaleco esquerdista diz que a marcha da família, marcada para o dia 22 desse mês, é uma tática para o fortalecimento de grupos de “extrema-direita”. Para o autor, o movimento seria uma articulação pré-golpe. A publicação diz ainda que a marcha é parte de um grande plano perpetrado por um “amplo setor das forças armadas”, ele não diz que amplo setor seria esse.
A notícia é apenas mais uma mostra do despreparo, covardia e desespero da esquerda. Esse mês de março traz amargas lembranças para muita gente. Basta que alguém diga que militares ou sociedade conservadora estarao reunidos para um café que a esquerdalhada aciona seus alarmes nos comitês partidários e ONGS que orbitam em torno do governo. 
A acusação do jornal é ridícula. Por causa de textos como esses é que a boataria tem corrido solta pela rede. O texto diz ainda que o General Heleno será candidato à presidência do país, um dos sinais mais claros desse “golpe”. Ora, pelo que se sabe o general em questão não é filiado à nenhum partido político. Mesmo que fosse, e se candidatasse, isso seria algo perfeitamente democrático. Por acaso Militares estão impedidos de se candidatar a cargos políticos? 
O PCO diz também que os militares tentarão intervir nas eleições de 2014, por meio do Partido militar... Ora, como assim, INTERVIR? Então mais uma vez estão dizendo que um militar, ou um partido que tem militares em sua organização não tem o direito de participar do processo político? Isso pra eles é intervenção militar. Em matéria de representatividade, o partido militar, que nem foi totalmente regularizado ainda, já seria bem mais legítimo que o PCO, pois já tem mais de 300 mil apoios. Somando seus filiados de RJ e SP, o PCO pouco ultrapassa mil pessoas. Mas, por força da legislação brasileira, goza dos mesmos privilégios de um partido grande.
A mente prodigiosa que elaborou o texto não para por aí, ele extrapola o ridículo quando diz que o alto escalão das Forças Armadas usa as esposas de militares para por em prática suas opiniões. Desafiamos qualquer um que lê jornal ou acessa a internet a mostrar uma esposa de militar que fala em nome do alto comando, as únicas que atualmente aparecem no cenário são a senhoras Kelma e Ivone Luzardo, e pelo que sabemos suas palavras tem sido sempre relacionadas à questões sociais dos militares, como salário e carreira.
Parece que para a esquerda brasileira a cidadania de todos os militares deveria ser cassada. Militares não podem se candidatar, militares não podem participar de um partido político. Talvez para eles os militares não devessem nem votar, e quanto menor força política tiverem, melhor. Qual o motivo disso? Na sociedade de ignorantes que a esquerda pretende criar não ha lugar para pessoas sensatas e que têm uma visão racional e estratégica do país. Ainda que permaneçam calados ex oficio, os militares sabem muito bem o que está acontecendo no país. São o inimigo que mora ao lado, são a pedra no sapato, são a carta que pode virar o jogo.

Veja o texto publicado no site do PCO, que pelo menos nos dá uma ideia do baixíssimo nível dos inúmeros micro-organismos vermelhos que infestam nosso país:

A movimentação pró-golpe vem crescendo e a realização da segunda edição da “Marcha da Família” e o fortalecimento de grupos de extrema-direita são exemplos claros disso. No entanto, não é apenas entre os civis que esta política pró-golpe vem se desenvolvendo. Ela vem sendo executada e colocada em prática por um amplo setor das Forças Armadas.
Um dos aspectos mais importantes se manifesta na defesa da candidatura à presidente da República do general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, militar da reserva que esteve à frente da Minustah (missão militar da ONU no Haiti) e ex-comandante militar da Amazônia. Como os militares (assim como os juízes) podem se filiar a partidos seis meses antes do pleito, a data limite para a decisão de Heleno é o dia 5 de abril.
Esta não foi a única iniciativa de militares para intervir nas eleições de 2014. No ano passado, o Partido Militar Brasileiro (PMB) tentou, mas não consegui obter o registro necessário junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As iniciativas que vêm da caserna tampouco (como é natural) ficam restritas às eleições.
Em julho do ano passado, o coronel do Exército (atualmente na reserva), Gélio Fregapani, afirmou que o Brasil está a três passos de uma guerra civil. Em seu artigo, “Os rumos que seguimos apontam para a possibilidade de guerra intestina”, Fregapani afirma: “O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançadas de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isso que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável”.    
No texto fica explícita a crítica ao MST e o pedido de mais repressão. A crítica ao governo do PT está implícita quando ele diz que as “invasões são toleradas”. Embora não conste no texto é impossível não imaginar o desfecho proposto. “Governo conivente com ações subversivas” e “ameaça de guerra civil” foram dois dos pretextos para o golpe de 1964.
Outro general da reserva, Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-secretário geral do Exército, foi mais claro em suas pretensões.  No início de fevereiro ele publicou o artigo “Questão de Consciência”, onde contesta o que é ensinado nas escolas sobre o golpe de 1964 e pede abertamente uma nova intervenção das Forças Armadas quando diz que “o tempo para os militares reagirem ao governo da esquerda totalitária está se esgotando”.  
É importante notar que a declaração parte do alto escalão das Forças Armadas e que este setor, via de regra, usa militares da reserva ou suas esposas para expressarem suas opiniões, uma vez que evitam quebrar a hierarquia da corporação. Uma declaração destas dada por um atual comandante das Forças Armadas, por exemplo, poderia acarretar em penalidades.
Neste sentido, as opiniões que citamos nesta matéria não podem ser vistas como algo isolado. Esta postura pró-golpe deve vir à tona no próximo período quando os Clubes Militares devem marcar comemorações em razão do aniversário de 50 anos do golpe de 1964.
Todas estas manifestações mostram que é preciso desde já iniciar uma ampla campanha contra a política golpista da direita. Algo que para o movimento operário deve ser feito com a realização de uma Frente Única de todas as organizações de esquerda (partidos, sindicatos, movimentos sociais etc.) para barrar as iniciativas golpistas por meio da luta, ou seja, com a mobilização revolucionária de todos que se opõe a direita.”


DESABAFO DE UM CUBANO: Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui, já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua

Antônio Rafael Costa publicou na Tribuna da Internet (março 9, 2014 12:03 pm):


PRIMEIRA REPORTAGEM:

O JORNALISTA JUREMIR MACHADO SILVA FEZ PARTE DA COMITIVA DO GOVERNADOR TARSO GENRO A CUBA, NO MÊS DE OUTUBRO DE 2013, PARA OFERECER MÁQUINAS AGRÍCOLAS FABRICADAS NO RIO GRANDE DO SUL, FINANCIADAS PELO BNDES.
JUREMIR É COLUNISTA DO JORNAL CORREIO DO POVO, DE PORTO ALEGRE, E ESCRITOR.
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CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO.
Juremir Machado da Silva
Correio do Povo, Porto Alegre (RS)


Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao Comunismo. Usei todos os chavões que conhecia, para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei, de novo, os pontos. O problema do socialismo é, sempre, o real. Está certo que as utopias são virtuais; o lugar, não. Mas, tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão.

Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.

Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos.

Em Cuba, até, os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É, ainda, pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar, até, quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares, mensais.

José, professor de História e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros, chega a trinta). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos.

José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui, já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados, em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’.

José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos, pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar, sozinhos, nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar.

O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida, para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.

José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa.

Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares, não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’.

Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo.

‘Para ter um emprego num hotel, é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.

Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que quando visito um país problemático, o regime cai, logo depois da minha saída. Respondem em uníssono:

‘Vamos te expulsar daqui agora mesmo’.

Pergunto: por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina.

Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha, por uma minha, se eu assassinar Fidel para eles.

Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações. ‘Aqui, não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é um fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso, em praça pública para criticar o governo, seríamos presos, na hora’.

Ricardo Alarcón aparece, na televisão, para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’.

Mas, e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização, para todos; não, educação. Somos formados, para ler a versão oficial; não, para a liberdade. A educação só existe, para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’.

José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena: ’Estão ajudando as famílias a sobreviver’. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares.

-Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’.

Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas, como alento. Fidel já nos tirou tudo. Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’.

Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’.


E ainda existem brasileiros que defendem isso, que desejam isso para o Brasil!
SEGUNDA REPORTAGEM:
terça-feira, março 04, 2014
REPORTAGEM-BOMBA DE TV AMERICANA REVELA AS NEGOCIATAS INTERNACIONAIS DE LULA EM ASSOCIAÇÃO COM OS MEGA EMPRESÁRIOS BRASILEIROS. SOCIALISMO PARA O
POVO E MUITO DINHEIRO PARA OS MANDARINS DO PT.

A emissora de televisão America TeVé, de Miami, Estados Unidos, que transmite em espanhol apresentou uma extensa reportagem sobre as articulações de Lula, que estaria nesses últimos dias, em Cuba, onde manteve reuniões fechadas com o ditador cubano Raúl Castro.
Segundo esta matéria da América TeVé, conforme se pode acompanhar pelo vídeo acima, Lula promove grandes negociatas nas quais estão envolvidos os maiores empresários brasileiros. Com a morte de Hugo Chávez, ocorrida há um ano e com o chavismo assediado pelas revoltas populares na Venezuela, evidenciando um irremediável desgaste do tiranete Nicolás Maduro, ao que parece Lula tenta ocupar o espaço deixado pelo defunTo caudilho.
A reportagem inclusive alude ao fato de que Lula e seu filho Lulinha, já estaríam milionários. Trata-se de uma reportagem ampla com a participação de analistas. Portanto, a reportagem é imperdível. Coisa que jamais é passada pelas redes de televisão brasileiras e comprova o que tenho afirmado de forma recorrente aqui no blog.
Os fatos explicam de forma muito clara que o petismo continua no poder porque tem o apoio do núcleo duro da economia brasileira, ou seja, os mega empresários, inclusive do agronegócio. A reportagem cita o senador Blairo Maggi, ex-governador do Mato Grosso, que é considerado um dos políticos mais poderosos do Brasil.
A reportagem mostra cenas de Lula com Maggi acariciando os pés de soja numa das mega plantações da empresa desse político do Mato Grosso. Vale a pena ver:


TRIBUNA DA INTERNET: E SE JOAQUIM BARBOSA FOR CANDIDATO E VENCER?

!!! Brilhante artigo publicado por Francisco Bendl no Tribuna da Internet !!!

Francisco Bendl
Em artigo publicado aqui no blog da Tribuna da Internet, Dr. Jorge Béja usou a partícula condicional “se”, no início do texto, para se referir à candidatura do ministro Joaquim Barbosa. Ou seja, “se” ele se lançar, disputar a Presidência e for eleito!
A distância de uma condição à outra é imensurável, inclusive a primeira, de o presidente do Supremo Tribunal Federal concretizar sua candidatura. Dois longos e árduos caminhos a serem percorridos.
Barbosa tem pouco a perder se derrotado; tem muito a ganhar se eleito. O PT tem muito mais a perder se derrotado; não tem quase nada a ganhar se eleito, haja vista já ter absorvido o que poderia do povo e do País. Levar mais ainda seria a ganância se mostrando explicitamente e comprometendo mais um governo petista pela ânsia do poder e desejo irreprimível de enriquecimento de seus dirigentes.
Dificilmente o PT  poderá continuar neste caminho de a presidente Dilma, se reeleita, ser uma governante honorária cubana, investindo dinheiro brasileiro que é extraído do erário publico e que deveria ser canalizado para nossas carências e necessidades, mas está sendo enviado à ilha caribenha sem previsão de esta verba fabulosa ser devolvida para nossos cofres!
MUITAS DIFICULDADES
Barbosa, se eleito, terá muitas dificuldades. Acredito que ele saiba disso, que não se aventurará tão somente para sentar-se na cadeira presidencial sem tentar qualquer reforma. Todavia, tem conhecimento do quanto deverá ser hábil para negociar com um Congresso fisiológico, que funciona à base do toma lá dá cá, pouco se importando se imoral e antiético em suas transações com o governo em busca de cargos, ministérios, diretorias e secretarias.
Mesmo assim, Barbosa é dúvida sobre como irá se comportar nesses momentos. Se com impetuosidade e explosão de raiva, até chutar o balde e pedir o boné para voltar para casa, agravando uma situação política de difícil prognóstico, pois quem seria o seu vice-presidente?! E quem votar no ministro vai querê-lo à testa do País.
Sem falar na oposição carnívora que lhe destinará o PT, movido por um ódio doentio e visceral pela perda dos cargos e demais posições de conforto e gordos proventos, que impulsionarão os petistas a impedirem que Barbosa possa governar o Brasil. E se ele renunciar, não suportando a desonestidade e a corrupção dos parlamentares e das negociatas que descobrir?
PT DESGASTADO
Portanto, as eleições deste ano fogem ao cotidiano das anteriores. O PT está desgastado, desacreditado, a economia não cresce, nossos problemas sem solução, muitos se agravaram como a segurança, a educação e o aumento do analfabetismo, a depreciação da infraestrutura nacional sem um metro de trilho construído para desafogar o trânsito e facilitar o transporte público, enfim, um País que necessita de um governo que se entregue ao desenvolvimento, e não trabalhe exclusivamente para o crescimento do partido e enaltecimento de uma ideologia retrógrada.

Barbosa, se candidato e se eleito, terá de se basear nos Doze Trabalhos de Hércules, a célebre figura mitológica pela sua força, coragem e inteligência. Mas Barbosa se mostra apenas um ser humano, daí…



“Investimento em educação vai quebrar o Brasil”, declara Guido Mantega

Direto do Blog Debates Culturais

Por  em 19/07/2012

A Câmara Federal aprovou, em 26/06/2012, por unanimidade – e agora a matéria está sendo analisada no Senado – o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê, entre outras metas educacionais, investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos. O texto aprovado determina que sejam ampliados os atuais recursos de 05,1% do PIB para 07% no prazo de cinco anos até atingir os 10% ao fim da vigência do plano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto acima), criticou, dia 04, as medidas aprovadas pelo Congresso. “Isso coloca em risco as contas públicas. Isso vai quebrar o Estado brasileiro”, disse durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, em São Paulo. Explicou o ministro que o país caminha em 2012 para um dos menores déficits fiscais de toda a série histórica, em torno de 1,4% do PIB, bem como que “É com solidez fiscal que se abre espaço para reduzir os juros. Nossa dívida líquida em 35% do PIB é a menor de todos os tempos. Nossa situação fiscal é bastante sólida”.

Causa perplexidade a forma como o ministro Guido Mantega trata a educação no Brasil, quando deveria ser a primeira preocupação dos governos. Investimento em educação não se mede como gastos, senhor ministro. A preocupação com a educação deveria ser um projeto de curto, médio e longo prazo de qualquer governo nacional e a principal prioridade das plataformas governamentais. E o Congresso Nacional está muito certo em aprovar medidas positivas direcionadas ao fortalecimento de nossa educação.

Não se constrói nem se reedifica uma nação sem investimento maciço na educação e cultura de seu povo. O Brasil tem uma dívida com a sua educação que precisa ser purgada não com retóricas ou tergiversações, mas com medidas efetivas que possam responsabilizar qualquer governo.
Ora bolas, que risco poderá comprometer a nossa solidez fiscal com a canalização de recursos para o fortalecimento da escola que irá produzir os alicerces de nossa estrutura social, financeira, econômica etc.? O país poderá quebrar por outras razões, mas não por investimentos educacionais.

Quanto se gasta inutilmente com a manutenção ostentosa dos Três Poderes, em Brasília: salários fabulosos, mordomias, privilégios e tudo o mais? Não se vê do governo federal uma prestação de contas à sociedade do que é arrecadado e onde o dinheiro está sendo aplicado. Por exemplo, não existe no plano federal um índice único de reajuste salarial nos Três Poderes. Por quê? A Constituição Federal no Art.37-X determina uniformidade de índice de reajuste salarial. Agora mesmo os servidores sem concurso dos gabinetes de deputados federais foram reajustados em 30%.

Se o Congresso, acossado pelas críticas sociais, não fizer a sua parte tornando o Plano Nacional de Educação mais consentâneo com as necessidades educacionais, quando o governo tomaria medidas realistas, se ele está mais preocupado em vender a imagem de um Brasil robusto, de solidez fiscal, etc., enquanto graves problemas sociais e educacionais não são combatidos com a competência devida? Não adianta apresentar o doente todo maquiado de cor saudável se o seu organismo não está funcionando bem.

*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado e mora em Balneário Camboriú – SC – juliocmcardoso@hotmail.com

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