Presidente Dilma Rousseff foi diplomada, ontem, no TSE como presidente da República. No noticiário divulgado nas redes de televisão, mostrou Dilma fragilizada. No meio de tantas denúncias sobre a Petrobras e instauração de processos penais contra integrantes dos diretores da Companhia resultado da Operação Lava Jato e o rastro da investigação chegando ao seu nome, imagino que o seu nervo esteja à flor da pele.
O discurso lido no teleprompter, certamente, preparado pelo marqueteiro João Santana, Dilma afirmou que Brasil e Petrobras são maiores que qualquer crise. Disse também com dose de emoção de que terá que fechar todas as portas para a corrupção. Disse ainda que deve punir as pessoas, não destruir as empresas. Foi discurso elaborado pelo marqueteiro João Saldanha para o povo escutar.
O Estadão de hoje traz notícia de que na relação de denunciados pelo Paulo Roberto Costa conta consta nome do ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci e 27 outros políticos, sendo 10 nomes do PP, 8 do PT, 1 do PSB e 1 do PSDB. Os nomes do PSB e do PSDB já divulgados anteriormente, é do Eduardo Campos e do Sérgio Guerra, respectivamente. Curiosamente, ambos nomes da oposição não tem como fazer suas defesas porque faleceram recentemente.
Se a Dilma pode enganar o povo culpando os outros pela corrupção que ocorreu na Petrobras, não engana a este blogueiro e os leitores deste. Nem tão pouco vai enganar o SEC e Departamento da Justiça americana. A verdade aparecerá, inexoravelmente.
Dilma Rousseff é chefe da corrupção na Petrobras. Desde 2003 Dilma foi e é responsável direta ou indiretamente pela administração da Petrobras, não respondendo apenas atos praticados entre abril e dezembro de 2010, quando ela se afastou da presidência do Conselho de Administração para se candidatar ao cargo de presidente da República. Dilma foi ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil do governo Lula. Dilma foi presidente do Conselho de Administração que autorizou a compra superfaturada da refinaria do Pasadena, já apontado pelo TCU e CGU.
Dilma culpa os diretores da Petrobras e dos políticos que davam e dão sustentação ao governo na sua primeira gestão como presidente da República pelos malfeitos. Todos os diretores da Petrobras envolvidos passou pelo crivo da Dilma como ministra de Minas e Energia ou como chefe da Casa Civil do governo Lula para serem nomeados. Todos os nomes envolvidos, Antonio Palocci e 27 outros políticos denunciados pela Operação Lava jato deram sustentação ao primeiro mandato entre 2011 e 2014.
A realidade é que uma "facção criminosa" tomou conta do Palácio do Planalto para ladroagem do dinheiro público nos diversos órgãos públicos e empresas estatais, entre os quais a Petrobras. Dilma é responsável direta ou indiretamente com a ladroagem que ela abominou em discurso da diplomação. Isto faz parte da manobra, já conhecida, aplicada pelo seu antecessor Luís Inácio Lula da Silva, a de negar até debaixo d'água de que "não sabia de nada".
A estratégia da Dilma, orientada por seu antecessor Lula e pelo marqueteiro João Saldanha, de se excluir da responsabilidade das ladroagens não pega mais. Se o Judiciário brasileiro não incluir Dilma na condição de réu, certamente o Departamento de Justiça americana a condenará como responsável pela corrupção. Não adianta, Dilma fazer fita na televisão com vozes embargadas pregando prisão para os corruptos e corruptores.
Todos os rastros da ladroagem leva à porta do Palácio do Planalto. Os ratos que estão mendigando os ministérios, os parlamentares da base aliada, vão abandoná-la no primeiro momento quando verem os seus nomes denunciados no STF. A saída para nós vai ser o pedido de "impeachment" no decorrer do ano de 2015, conforme o andamento dos processos da Operação Lava Jato. A situação política da Dilma é insustentável.
Dilma, lágrima de crocodilo! Eu, éin?
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