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quinta-feira, novembro 20, 2014

MORRE UM PETRALHA, MENOS UM VERME NA FACE DA TERRA

Morre o advogado Márcio Thomaz Bastos, dono de um currículo fantástico


Foi Ministro da Justiça de Lula, advogado de mensaleiros, contestou judicialmente a atuação de Joaquim Barbosa no STF, defendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira, que responde a processo por suspeita de participação em esquema de jogos ilegais, e o médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por 48 ataques sexuais a 37 vítimas.


Também foi ele quem defendeu os estudantes da USP acusados de afogar um calouro de medicina e os jovens de Brasília que atearam fogo e assassinaram um índio pataxó.




OU SEJA

POR DINHEIRO ESTE VERME DEFENDIA ATÉ O DIABO!





Defensor de causas tão nobres, vai deixar saudades... nos petralhas!



Fonte: Blog Toma Mais Uma





Morte de calouro da USP completa 15 anos; acusados foram inocentados

Em 22/02/2014 no Terra.com.br



Há exatos 15 anos, no dia 22 de fevereiro de 1999, a Universidade de São Paulo (USP) vivia um dos dias mais tristes de sua história. Durante o início de mais um ano estudantil, o calouro do curso de Medicina Edison Tsung Chi Hsueh, de apenas 22 anos, foi encontrado morto em uma piscina após ter sido jogado na água. Mesmo após ter dito que não sabia nadar.

O caso ganhou repercussão nacional e reacendeu a discussão sobre os trotes violentos. Mas, infelizmente, nada mudou com a morte de Edison e o que continuamos a ver pelas universidades de todo o Brasil são “brincadeiras” estúpidas e humilhantes que, vez ou outra, terminam em tragédia.

Os acusados de terem jogado o jovem na piscina responderam o processo em liberdade e hoje são médicos formados. Após uma intensa batalha jurídica, uma sequência de recursos, finalmente - em junho do ano passado – foi dado um veredicto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e ele foi favorável aos réus.

É importante lembrar que a decisão do STF abre precedentes para outros casos semelhantes, que deverão receber o mesmo tipo de tratamento.

A inocência dos réus Frederico Carlos Jaña Neto (Ortopedista), Ari de Azevedo Marques Neto (Cirurgião Plástico), Guilherme Novita Garcia (Ginecologista) e Luís Eduardo Passarelli Tirico (Traumatologista) começou a ser construída em 2006, quando o STJ decidiu pelo trancamento da ação por falta de provas. Mais tarde, o Ministério Público conseguiu recorrer da decisão, mas o STF manteve a mesma decisão do julgamento anterior.

Na decisão, os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Gilmar Mendes e Celso de Mello votaram pelo arquivamento. Já os ministros Marco Aurélio, Teori Zavascki e Joaquim Barbosa votaram pela continuidade do processo. 

“O tribunal se esquece do que é fundamental: a vítima. Não se fala da vítima, um jovem que acabara de entrar na universidade. Estamos chancelando a impossibilidade de punição a quem cometeu um crime bárbaro. O Supremo Tribunal Federal está impedindo que esta triste história seja esclarecida”, disse Joaquim Barbosa durante o seu voto.

O mais triste, em toda essa história, é que após 15 anos o que vemos ao olhar para trás é que a morte de Edison Tsung Chi Hsueh foi em vão.

Edison teve ceifada por um trote a não só a vida, mas a possibilidade de cursar a faculdade para qual passou anos estudando. Ele não teve a chance de ver o novo milênio, não viu o Brasil ser pentacampeão, não viu a mudança tecnológica provocada pela internet e suas redes sociais e, por fim, não teve a oportunidade de construir a sua família. 

A última coisa que ele viu foi seus colegas de faculdade lhe atirando no fundo de uma piscina. Onde não viu mais nada, onde foi morto.




Morte de índio queimado vivo em Brasília completa 15 anos


Em 20/04/2012 no Correio Braziliense




Velório do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, queimado no dia 20/4/1997 em Brasília


A morte do índio Galdino Jesus dos Santos completa nesta sexta-feira (20/4) 15 anos. O crime bárbaro que chocou Brasília e todo o país ocorreu em uma parada de ônibus da W3 Sul, um dia após a comemoração do dia do Índio. O cidadão foi queimado vivo por jovens de classe média. Apesar da repercussão do crime, ainda hoje, atos de crueldade semelhantes ao que matou Galdino continuam acontecendo na capital. Condenados a 14 anos de prisão, os vândalos acusados pela morte do indígena cumpriram apenas oito anos, durante os quais tiveram acesso a várias regalias.

Galdino havia chegado na capital no dia 18 de abril de 1997 para debater com autoridades do poder público sobre a situação da terra do seu povo, a área de Caramuru/Paraguassu, localizada no sul da Bahia. No dia seguinte, ele participou de um evento organizado pela Funai para comemorar o Dia do Índio. Na volta para a pensão onde estava hospedado, Galdino se perdeu e acabou dormindo em um ponto de ônibus na Asa Sul.

Por volta das 5h, quatro jovens e um menor que passavam pelo local resolveram atear fogo contra o índio, alegando que queriam apenas brincar pois imaginavam que ele seria um mendigo. Galdino teve 95% do corpo queimado e morreu logo após chegar ao hospital.


OS BANDIDOS CHORAM A MORTE DO ADVOGADO DO DIABO!

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