Não adianta chorar depois do acontecido. Por falta de aviso não foi. O PSDB errou em não montar esquema de apurações paralelas ao do sistema do SERPRO. Se houve fraude, está registrado no "back up" do SERPRO. Basta refazer as totalizações dos resultados. Mas, também, demostrado erro não vai servir para nada porque já decorreu o prazo de contestações.
O fato é que o PSDB pagou pelo erro em ter confiado no TSE e sobretudo nos TRE de cada estado. O segredo não está nas urnas, mas nas totalizações. Águas passadas não movem moinhos, mas reproduzo a matéria escrita por mim em 6/3/2014, sob o título: "Urnas eletrônicas são fraudáveis!"
O resultado de eleições no Brasil é fraudável? Após muitas conversas e ouvindo depoimentos de pessoas do ramo de TI, conclui que o resultado das eleições no Brasil não é tão confiável. Isto derruba por terra, que as "URNAS ELETRÔNICAS", denominação dada ao sistema de votação e apuração das eleições, são seguras. Esta afirmação é uma bomba! E assumo pelo que afirmo!
O sistema de votação e apuração, aparentemente, é inviolável e impossível de alterar resultado das eleições. Mas, não é. São várias alternativas para fraudar o resultado das eleições. Não é apenas uma alternativa. São várias alternativas! Algumas alternativas mais complexas e outras muito simples. Vou colocar abaixo, apenas as duas prováveis e possíveis, para tentar manter no foco.
Algumas fraudes de pequena monta pode ser feito via urnas (máquinas) eletrônicas, através dos mesários de seções. Mas, isto não é definitivamente o foco, da nossa análise, até porque há muita dificuldade em praticar tais crimes, diante dos fiscais dos partidos no recinto de votação. Esta fraude é como roubo de punguista, seria como roubo de galinha do quintal. Mas é o foco de atenção das autoridades eleitorais e da própria população.
O buraco é mais para baixo!
Basicamente, há 2 maneiras de fraudar o resultado das eleições. Uma por via "operador" do SERPRO, responsável pelo Sistema de Apurações das Eleições. O responsável pelo sistema de apurações, poderá ser um funcionário exemplar, honesto, mas pode ser também um funcionário com "Cargo de Confiança" da atual administração federal, que esteja ligado ao Palácio da Papuda. E não adianta colocar Polícia Federal vigiando os passos de cada funcionário encarregado, não será detectado.
O sistema de apuração é um programa de computador. Ele foi desenvolvido por algum profissional, com competência, para evitar fraudes. Isto é certo. Dizer que o programa é inviolável (sic) é como negar o sistema de inteligência criado pelo Serviço de Inteligência dos EEUU, que resultou no escândalo de espionagem. isto é outro fato!
A fraude é de uma singeleza tão elementar, que é como tirar pirulito da boca de criança! Vamos usar linguagem popular, para leigo entender. O operador do sistema de apurações do SERPRO, se for alguém "comprado", poderá colocar um "app" que funcionaria exatamente a partir do início de apurações até o término. Seria um "app" auto-destrutível, ao término das eleições.
Esse "app" funcionaria mais ou menos da seguinte forma. Digamos, por exemplo, de que o app está programado para cada 5 votos dados ao candidato 45, 1 iria para o candidato 13. Assim como para cada 5 votos dados ao candidato 40, 1 iria para o candidato 13. Os números fracionários seriam desprezados. O resultado, neste exemplo, os candidatos da oposição perderia 20% e o candidato da situação seria favorecido em 20%. Sendo assim, a diferença do que seria e do que será, é de 40%. Logicamente os números são hipotéticos.
Isto é muito simples, fazê-lo! Qualquer menino que sabe a linguagem do sistema, TI, do SERPRO, faria. Digamos que qualquer R$ 10 mil, um menino qualquer do TI, desenvolveria. Bastaria o funcionário "comprado", apenas e tão somente, introduzir o "app" no sistema de apurações. Estou dando gargalhada sozinho, aqui. Como o Brasil é comandado pelo Palácio de Papuda, tudo isto pode acontecer.
Vamos deixar claro, aqui. Não estou a afirmar que "há fraude". Também, não estou a afirmar que há funcionário do SERPRO "comprado". Estou apenas a demonstrar, em tese, de que o sistema de apurações não é tão INVIOLÁVEL e nem tão SEGURO. O computador, em tese, é uma máquina a serviço do homem. O computador obedece ao sistema desenvolvido pelo homem. Assim, como depende do "homem comprado" introduzir ou não um "app" no sistema principal. Não existe sistema inviolável, porque ele foi desenvolvido pelo homem.
Vocês me perguntarão, se é possível detectar a fraude. Sim, é possível detectar a fraude. Tudo ficará registrado no "back up" do computador do SERPRO, a não ser que ocorra incêndio que destrua os computadores do SEPRO. Para apurar se houve fraude ou não, levará no mínimo 6 meses, isto torna, na prática, inviável a apuração se houve ou não a fraude. Ficaremos na eterna dúvida, qualquer que seja o resultado.
Ainda existe outra forma de fraudar o resultado das eleições. Isto é uma outra alternativa. Nesta fórmula, contando com o serviço de hacker. O hacker, pode entrar no sistema de totalizações nos TREs e instalar um "app" no sistema de apuração do resultado, antes de envio para a totalização no computador central do SERPRO, em Brasília. Digamos que a fraude pode ocorrer no meio do caminho alterando resultados reginais, em querendo. Para influir decisivamente no resultado das eleições nacionais, poderia, digamos contratar hacker com o "app" mequetrefe, de R$ 10 mil, invadir as totalizações nos TREs de São Paulo, Minas e Rio, os maiores colégios eleitorais.
O povo está desconfiado da maquineta chamada URNA ELETRÔNICA, mas o problema não é aí. Se o sistema é impresso ou não é um detalhe menor. O problema está, basicamente, no sistema de apurações do SERPRO. Não é alterar o resultado, depois das apurações. É alterar, no decurso do processamento. Pior de tudo, o mais triste, que não há como EVITAR a fraude!
Pronto! De hoje, em diante, ninguém dorme! No Brasil, comandado pelo Palácio da Papuda, tudo pode acontecer! O Brasil não é país sério! Estamos à caminho da Venezuela!
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