E com ele foi derrotada parcela significativa de brasileiros que sonhava em dar chance ao futuro, iniciando-o agora.
Brasileiros que não compactuam com o mar de lama em que o PT transformou o país.
Brasileiros que não distinguem classe social, cor ou raça e constroem a Nação de hoje, que é o alicerce da de amanhã, com a força do seu trabalho.
Esses brasileiros terão que amargar mais quatro anos sob o comando de Lula, Dilma e o PT. Terão que ouvir suas gafes, xingamentos e arroubos megalomaníacos. E padecer as consequência de um governo que tirou o país do trilho do desenvolvimento e o contaminou com seu ímpeto criminoso. Sim, se corrupção é crime, quem o pratica é criminoso. O PT, além de corrupto, transforma em heróis os companheiros surpreendidos praticando este crime.
Esses brasileiros perderam a eleição. Mas ganharam um líder, o líder que lhes faltava desde que Fernando Henrique Cardoso passou a faixa presidencial a Lula, no pressago 1º de janeiro de 2003.
Aécio Neves sai engrandecido da disputa. E tem, a partir de agora, a missão de liderar dezenas de milhões que esperam dele a combatividade que mostrou nesta disputa, chegando onde chegou depois de tantos percalços, superando os pessimistas e se impondo com altivez ao adversário vil.
Esperamos dele, no exercício de seu mandato de senador e na liderança do Brasil que não tem medo do PT, a firmeza que demonstrou nesta campanha. Campanha que “termina em pé”, como afirmou no debate derradeiro da Globo, apesar da virulência dos ataques do adversário à sua reputação pessoal e qualidades de homem público.
Está nas mãos de Aécio a missão de comandar a fiscalização, agora mais rigorosa do que nunca, desse governo inepto, corrupto e inescrupuloso. E de manter vivas as esperanças de nos livrarmos, daqui a quatro anos, daqueles que se prostituíram no poder e tentam fazer da Nação um imenso bordel.
Aécio Neves: não nos abandone!
Dilma Rousseff se reelegeu e deu quatro anos de sobrevida ao PT e a Lula – que se manterá como a eminência parda do governo, livre e solto para fazer “palestras” mundo afora regiamente pagas por empreiteirasmuy amigas, conspirar contra os adversários doe seu projeto de poder eterno.
O Brasil desperdiçou hoje uma chance histórica de retomar o caminho da civilidade política, da eficiência administrativa – que tivemos, apesar dos percalços, no governo de FHC (limitamos a comparação ao atual ciclo democrático) e do desenvolvimento.
O Brasil desperdiçou, acima de tudo, a oportunidade de expurgar do topo, dos escaninhos e do submundo do poder um partido que fez da corrupção, da mentira e da agressão o seu modo de ser e agir. E que se esmerará nessa prática nos próximos quatro anos, temeroso de que, depois do racha nacional verificado nessas eleições, chegue ao fim as sinecuras de que desfruta.
Dilma venceu. Mas sai desta campanha ainda menor do que era quatro anos atrás, quando se elegeu graças ao apadrinhamento de Lula e ao uso despudorado da máquina pública – ampliado nesta disputa, registre-se. Dilma desnudou à Nação sua incrível limitação intelectual e sua dependência extrema do marketing político. Continua ainda mais dependente de Lula e, tal como ele e seu partido, se sujou da lama que atirou contra o adversário.
Idem para Lula, que, já pequeno após tantos episódios de corrupção que camuflou, comandou o mais sórdido espetáculo eleitoral de que o Brasil tem notícia em toda a sua vida republicana, tornou-se um anão moral nesta eleição.
Idem para o PT, que escancarou sua índole malévola, sua falta de escrúpulos, sua virulência. Emporcalhou as redes sociais com sua perfídia, que levou aos nossos lares por meio da propagada eleitoral sob a batuta de seu líder Lula da Silva.
Inicia-se um novo governo petista, agora mais do que nunca sob suspeição. Se o dinheiro surrupiado da Petrobras foi usado na campanha que elegeu Dilma, conforme denúncia do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef agora acusa Dilma e Lula de serem os mentores do fabuloso esquema de corrupção montado naquela empresa.
Dilma revelou-se um desastre administrativo, sua política abalou os fundamentos da economia e lançou o país à recessão técnica. Não há luz no fim do túnel nesta área, e escuridão se torna ainda mais densa porque as denúncias de Costa e Youssef, se comprovadas, podem levar ao impeachment de Dilma.
A maioria dos brasileiros, por menor que tenha sido essa maioria, preferiu as trevas à luz.
Choro por ti, Brasil.
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