Cid Gomes, o mentiroso autoritário e burro, com “Paulinho”, que ele “não conhece”. Fonte: GLOBO
A juíza Maria Marleide Maciel Queiroz, de Fortaleza, determinou no fim de semana que a edição desta semana da Revista Istoé seja impedida de circular em todo o país ou, caso já tenha sido distribuída, que seja imediatamente recolhida das bancas de jornais. Segundo informações do site “Consultor Jurídico”, a magistrada tomou a decisão após o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), ir à Justiça relatando ter recebido e-mail da reportagem da revista citando o seu nome como um dos delatados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
O processo corre em segredo de Justiça. Segundo o “Consultor Jurídico”, caso desobedeça a ordem, a revista pagará multa de R$ 5 milhões.
“Entendo que a veiculação de seu nome com os fatos ligados à operação Lava Jato poderá lhe causar (ao governador) dano irreparável ou de difícil reparação, vez que exerce um cargo público da mais alta relevância, governador do estado do Ceará”, escreveu a magistrada, na liminar concedida.
Na ação, Cid Gomes acusa a publicação de “calúnia, difamação e dano moral”. Ele ainda diz que são falsas as informações prestadas por Paulo Roberto Costa à Polícia Federal (PF), e acrescenta que a investigação sobre a estatal ainda está em curso.
Trata-se de uma censura explícita, nos moldes do que a família Sarney fez no Maranhão. Como podemos ver, o nordeste ainda sofre do velho coronelismo. O Brasil inteiro tem acesso aos nomes citados por Paulo Roberto Costa em sua delação premiada, e é direito do eleitor saber quem o poderoso ex-diretor da Petrobras apontou como participante do esquema.
Se ficará ou não provada tal participação, isso é outra coisa. Mas a liberdade de expressão preserva – ou deveria preservar – o direito de expor a lista dos nomes citados. Os cearenses estão impedidos de tal liberdade, pois Cid Gomes apelou à censura togada.
Como disse Ricardo Noblat, Cid Gomes tem vocação a ditador. Mas não só isso: seu ato autoritário saiu pela culatra. Faltou inteligência também, como diz o jornalista: “Cid Gomes, governador do Ceará, tem vocação de burro. Sua ofensiva contra a ISTOÉ é responsável pela corrida atrás de exemplares da revista. Esgotou-se, no Ceará, a edição da ISTOÉ. Em breve quando outra instância da Justiça revogar a decisão da juíza, a venda da revista se esgotará outra vez”.
Para piorar, Cid Gomes apelou para uma mentira ridícula ao afirmar que nem conhecia Paulo Roberto Costa. Como novamente mostra Ricardo Noblat, Cid Gomes e “Paulinho” posaram até para fotos juntos na cerimônia de lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium II, no Ceará, que nunca saiu do papel.
É realmente um espanto como esses projetos de tiranete continuam mandando tanto pelo nordeste. Cid Gomes é irmão de Ciro Gomes, aquele que cospe no PT, acusa o PMDB de “quadrilha”, e faz campanha para a chapa de Dilma (PT) e Michel Temer (PMDB). O Brasil precisa se livrar dessas pragas políticas…
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