Eu poderia ficar quieto e não escrever este post. Mas é tão nojento ver o que está acontecendo nesta eleição que não consigo ficar quieto e, mais uma vez tentarei simplificar a notícia para que milhões de pessoas que não leem jornais e revistas – até porque os veículos sérios de imprensa não chegam a atingir nem 2% da população – possam ter acesso às informações que irão mudar o Brasil. Para o bem e para o mal, porque do jeito que está não pode ficar. Bom, aí nós nos orgulhamos de ter só no Facebook mais de 80 milhões de brasileiros conectados e antenados. Ora, o Facebook é o retrato do Brasil! A maioria usa esta rede social para postar fotos de familiares, churrascos, festinhas, orações e tudo mais. Mas seu uso para ficar a par e entender sobre assuntos ligados à política e economia é coisa de uma minoria. Basta ver os poucos “compartilhamentos” de notícias importantes a respeito de coisas que poderiam colocar o Brasil no rumo certo.
Feita esta introdução (acredito serem poucos que chegarão até aqui), eu – pretensiosamente – me vejo na obrigação de fazer um julgamento sobre o eleitor brasileiro, o “campo de futebol” e seus jogadores que disputam o campeonato do “futuro do Brasil”.
Começo dizendo que dado o perfil dos brasileiros, o “campeonato do futuro do Brasil” está sendo jogado num campo de várzea. Campo de várzea não tem juiz, não tem regras e o alvo é a canela. É neste campo de várzea que o melhor candidato – o jogador profissional – da oposição, acostumado a jogar em campos onde a verdade, regras claras de civilidade, boa visão de futuro, se vê hoje hoje com dificuldade de jogar. Não porque não saberia jogar, mas porque o povo – que só entende de churrasco, festinhas e tudo mais – resolveu escalar para o jogo os dois candidatos que passaram a vida longe de um campo de respeito às melhores práticas de honestidade e transparência.
O povo está indicando que quer assistir à final do campeonato com os craques da várzea: Dilma e Marina. Ou seja, os brasileiros, acostumados a sentar em arquibancadas podres, nem se dão conta que estão contribuindo para a completa destruição do Brasil. E os jogadores (poucos brasileiros) que gostariam de jogar num campo profissional (aqui eu me incluo)? O que de fato estamos fazendo para competir com os outros dois candidatos – que já nasceram profissionais da várzea – que jogam até sem chuteira e do umbigo para baixo vale tudo? O IMPOSSÍVEL! Mas não o suficiente.
É triste a situação, mas é um cenário onde é mais fácil ensinar uma tartaruga falar do que ensinar o brasileiro a enxergar a ladroagem e mentiras que se instalaram no Brasil.
O povo está acostumado a ouvir as MENTIRAS dos jogadores da várzea e vê-lo “acreditando” é algo até compreensível, afinal de contas, o que esperar desta população que nos últimos 12 anos foram catequizados com fartura de cargos públicos; Bolsa Família; educação na escola para formar analfabetos funcionais; pedintes de “favores” do governo; felizes por poder comprar um carro velho em 60 parcelas; felizes por fazer parte dos empregados que limpam o chão da fábrica; alegres por orar todos os dias pedindo a bênção de Jesus; acostumados a acordar cedo e ficar – na ida e na volta – dentro de ônibus e trens como”sardinha enlatada”; orgulhosos de ver um líder messiânico fumando charuto e comendo caviar e, por aí afora…
Faltando 3 semanas para as eleições, o jogador profissional (do time do PSDB) precisa tirar a chuteira e entrar no campo da várzea e jogar o “jogo” que o povo gosta. Os torcedores do time do PSDB precisam sentar na arquibancada deste campinho que já não tem mais grama. Caso contrário, irão roubar o “campo” também!
Fonte: Blog do Douglas Duran
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