Por Milton Pires no Ataque Aberto
O último hangout entre o Professor Olavo de Carvalho e o músico Lobão foi, na minha opinião, o mais claro aviso daquilo que se aproxima dos brasileiros depois das eleições de outubro. As eleições, que inevitavelmente se encaminham para um segundo turno entre Dilma e Marina, são ilegais. Vou repetir: ilegais. A razão é simples: serão disputadas entre dois candidatos que fazem parte da maior organização criminosa da História da América Latina: O Foro de São Paulo.
O Foro de São Paulo foi criado em 1990 em função do queda do Muro de Berlim, do fim da URSS, e da necessidade daquele projeto de poder encontrar um lugar para continuidade do seu delírio. Não cabe aqui entrar em detalhes sobre a constituição e funcionamento dele. Olavo de Carvalho, Graça Salgueiro, Heitor de Paola..enfim tantos que vem escrevendo muito antes e melhor do que eu já o fizeram de maneira perfeita – não há mais o que dizer. Cabe apenas ficar perplexo com o “silêncio ensurdecedor” da grande mídia amestrada pelo PT quanto a sua própria existência.
Meus amigos, não pode haver eleições! Elas serão simplesmente uma disputa interna dentro do próprio Foro. Sai o submundo do sindicalismo e do crime organizado para entrar a ecoteologia...a escatologia fanática de uma pessoa que esteve 23 anos dentro do próprio PT e comunga até hoje com a maioria dos seus princípios.
Nada mais resta do que, uma vez mais, apelar inutilmente para isso que ainda chamamos de Forças Armadas (FFAA)...para essa Marinha envolvida com escândalos de enriquecimento do seu comandante, para essa Força Aérea que transporta amantes de presidentes e políticos que fazem implante de cabelo e para esse Exército que, nas fronteiras do Brasil, não tem munição para uma hora de guerra e precisa pescar nos rios da Amazônia para ter o que comer. A intervenção constitucional da parte deles não é um direito nem uma possibilidade; é uma obrigação e um ato de sobrevivência. Eu já escrevi antes que as FFAA vão passar fome...que vão ser, pouco a pouco, dizimadas pelo governo revolucionário e que elas não tem outra escolha a não ser a intervenção. Não se trata, portanto, de ser ou não a favor de um regime militar...de “derrubar a democracia” ou voltar no tempo. Nós não estamos mais numa democracia e quanto mais tempo levarmos para nos dar conta disso mais perigosas e difíceis serão as soluções. O partido que nos governa é, ele mesmo, golpista pois provado ficou que tentou por duas vezes a derrubada total do Estado de Direito com a compra de todo Congresso..de ministros, de governadores, senadores..enfim – de todo governo da nação – seu plano deu certo: levaram o Brasil a uma eleição geral em que o governo concorre consigo mesmo. Ninguém vê que a esquerda tem dois candidatos? Ninguém vê que eles vencerão de qualquer maneira ? Que não há necessidade, sequer, de fraudar urnas eletrônicas ?? Com Dilma ou com Marina eles vão vencer: não há escolha!
Lembrem-se todos vocês que alto preço haveremos de pagar pela intervenção das FFAA. O mundo inteiro olhará para o Brasil de cara feia mas isso não é nada perto das consequências de deixar as coisas seguirem seu próprio rumo...Nós caminhamos em direção à Venezuela..Nós seremos, meus amigos, uma mistura de Venezuela com Argentina comandada por ONGS e rezando para o New York Times, George Soros e Angelina Jolie. Nosso novo hino será escrito pelo U2!
Circula pelas redes sociais a notícia de que dia 15 de setembro encerra o prazo dado por militares através de um ofício encaminhado ao Ministério Público Federal na Procuradoria Regional de Campo Grande (MS) sob número 00015868/2014 para que seja reconhecida, constitucionalmente, a posse do General de Exército Enzo Martins Peri na Presidência da República. Tudo indica que o protocolo é verdadeiro (na verdade pouco interessa se é verdadeiro ou não) e que talvez seja essa a última chance de derrubada do Governo Civil.
Porto Alegre, 10 de setembro de 2014.
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